sexta-feira, outubro 06, 2017

Luís Montenegro não vai a jogo e Jerónimo atribui a culpa das perdas a incertos.
E eu lanço quatro candidaturas a ver se vingam no PSD:
João Miguel Tavares, a dupla Rui Ramos & Henrique Raposo, Helena Matos e José Gomes Ferreira


Em dia importante, só fiz coisas pouco importantes. A vida é cheia disto. Miudezas. Queríamos uma escada mas a que queríamos não cabe no carro. Não veio. Atrasámo-nos. Paciência. Fomos almoçar ao cantonês, na esplanada. Menos mal. Aliás, nada mal. 

Depois, a casa aqui para limpar depois da nova canalização. E nem tudo bem. Nunca nada fica bem à primeira. Uma coisa ainda a pingar. Toalhas que estavam no armário para lavar. Depois roupa para estender. 

Mandei fotografia ao meu filho para ele ver como ficou, já que foi contra a solução adoptada. Mandou-me três carinhas a chorar. A mim não me dá para chorar. Já não estou para me ralar com coisas destas. Não será a melhor solução mas foi a solução mais rápida e mais económica. Se o meu filho reagiu assim, fará a minha filha. Deve ficar passada. Mas olha, azarinho, nada a fazer. 

Depois mails e mais mails e mais mails (de trabalho, imagine-se). E sei lá que mais. A bem dizer nem dei bem por ser dia feriado, muito menos da República. Passa da meia-noite e só agora aterrei no blog. E só agora vejo, de raspão, o que passa na televisão. Mas não se passou nada de mais, parece-me.

Ouvi o Jerónimo, todo cavaco, todo láparo, ressabiado, a reescrever a história para se vitimizar. Não lhe fica bem. Ao Jerónimo fica-lhe bem a sensatez, a honradez da voz do povo, alguma elevação. Esta conversa de atribuir a perda de autarquias a incertos que foram mauzões menoriza-o. Pode agradar a alguns azedos que ainda estejam com o pé preso à 'longa noite fascista' mas a conversa é disparatada e patética aos olhos de quem já vive com os dois pés no tempo presente. O PCP tem que perceber qual a sua razão de ser nos dias de hoje. E os dias de hoje têm que ser olhados com olhos de gente que vive no presente, em Portugal. Não no passado, não no Alentejo do tempo pré-reforma agrária, não no Barreiro pré 25 de Abril, não na Cuba Castrista, não na Venezuela, não na Coreia do Norte. Em Portugal, na Europa, hoje. Enquanto o PCP não fizer essa reflexão, nada feito, será sempre a descer. 


E agora ouvi que o joker-face Montenegro não vai a votos para suceder ao láparo. Não é grave. Nem agudo. Nem ninguém deve ficar triste. Acho que só o cãozinho que estava na missa fez uns olhinhos de snif-snif


Eu, cá para mim, continuo agnóstica em relação a estes temas laranjas. A bem do País era bom que aparecesse alguém de jeito. Mas, confesso, para minha diversão é bom que a coisa se mantenha na base da tropa fandanga em permanente cavalhada. Como é sabido, gosto de números de burlesco.

E o que, numa perspectiva construtiva, posso adiantar é que, na falta de gente que se chegue à frente, tenho, eu, quatro candidaturas a lançar. E só espero que os meus Leitores alinhem comigo e lancem uma volumosa onda de fundo. Não sei se estes meus candidatos já são militantes; mas não faz mal. Vão mais do que a tempo.

Mas vamos com música, para criar ambiente


1ª - João Miguel Tavares

Escuso de justificar. Dava um belo líder e não vejo a hora de poder contar com ele como putativo primeiro-ministro. Coerente, inteligente, nada sectário, lúcido. 

Poderia ter a Sofia Vala Rocha como porta-voz.

Um dia que se alcandorasse ao ambicionado lugar de chefe de Governo, poderia nomear a mana Vidal como Ministra da Justiça, o Super-Judge-Alex como Ministro da Administração Interna, o saudoso Lombinha dos Briefings na Economia, o 007 da política, Sérgio Monteiro de seu nome, na Arca do Tesouro, a Pipoca mais Doce no Ministério dos Cupões, o Pipoco mais Salgado no Ministério dos Machos-Alphas, a Cocó na Fralda na Economia Doméstica e a Dias de uma Princesa nas Dietas da Moda. Poderia ainda propor uma alteração legislativa que lhe permitisse ir ele, em pessoa, -- e dispensando julgamentos na Justiça (que só servem para atrapalhar) -- apanhar o Sócrates à mão e levá-lo para uma masmorra em S. Bento para, pessoalmente, o manter a pão e água e lhe aplicar as merecidas vergastadas, quiçá, até, arrancar-lhe todos os dias um bocadinho do escalpe e polvilhá-lo com pulgas.


2ª - Rui Ramos & Henrique Raposo

Uma liderança bicéfala que também não carece de justificação. 

Falariam ora em uníssono ou a
duas vozes, consoante a profundidade de campo que pretendessem alcançar.

Poderiam ter a Manuela Moura Guedes como porta-voz. 

Um dia que capitaneassem o Governo poderiam ter a Madre Paula como ministra dos Affaires, a sexy Felícia Cabrita como ministra das Notícias & Esquadras de Polícia, a enfermeira Cavaco na Saúde (das Finanças da Ordem), o inspector Rosarinho na Caça ao Tesouro, o marido da Pinókia Albuquerca na Administração Interna, o Hugalex nas Tiradas Parlamentares, o Vai-Estudar-ó-Relvas no Ensino Superior, a Srª Dª. Maria Cavaca nas árvores de Natal, o saudoso alemão Bruno Maçães nos Negócios Estrangeiros e o incontornável Catroga no ministério dos Pêlos Púbicos.



3ª - Helena Matos

Já é tempo do PSD ter uma mulher à sua frente e esta é das tesas. Depois de anos a defender o Láparo, é de bom tom que as hostes laranjas lhe estendam a passadeira laranja.

Poderia ir buscar o colega Dâmaso do Correio da Manhã para porta-voz. Solidariedade entre iguais.

Um dia que chegasse a 1ª ministra poderia ir buscar o mano Costa para ministro do Boato, o João Vieira Pereira para ministro das Vacuidades fora de Prazo, o Pedro Santos Guerreiro para ministro do Apelo ao Sentimento,  o Balsemão para ministro da Impresa Empenhada, o Nóia M. Mendes para o Ministério das Gargantas Fundas, o Baldaia para ministro Rolha, o  Rangel para ministro das Limpezas de Salão e a Parrachita para ministra das Bocas no Facebook.


4ª - José Gomes Ferreira

A mais que justa e óbvia candidatura. Longa caminhada tem o Zé Gomes percorrido. Merece lá chegar, ó lá se merece.


Poderia ter a Cristina Ferreira (a do Goucha) como porta-voz. 

Um dia que se visse em Primeiro-Ministro quase que podia fazer a festa sozinho pois melhor que ele não há. Mas, enfim, noblesse oblige.

E, portanto, vamos lá. Poderia ter o João Rendeiro como ministro das ex- Fortunas & Falências, Zeinal Bava como ministro das Finanças e das Condecorações, o João Duque como ministro do Não Acerta Uma, o Granadeiro como ministro dos Vinhos & Duvidosas Parcerias, o Mexia da EDP como ministro da Coltura e da Cagança, a Judite de Sousa como ministra das Finanças (porque tem obrigação de ter mais do que aprendido a lição do Ó-Dr. Medina), a Drª Teodora como ministra da Inovação, o Carlos Costa (o do BdP) como ministro das Decisões Rápidas e Boas e, para dar mostras de modernidade e de inclusão, o Carlos Costa, o outro, como ministro das Coisinhas mais Sexys.


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Só boas ideias e, já viram?, a malta do PSD nem precisa de gastar dinheiro com opinion makers.
Aqui a Sta UJM dá-lhas de mão beijada, é tudo pro bono.

E que comece a engrossar a onda. Qualquer um dos meus putativos & alegados é bom. Força aí.

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