O que levou o Ronaldo a separar-se da Irina descobriu-o Marcelo Rebelo de Sousa - esse extraordinário e multifacetado comentador, eterno putativo candidato a qualquer coisa - e o vídeo em que a revelação acontece está no post a seguir.
Aqui agora, embora seja sexta-feira e à sextas-feiras não costume dar-me para as coisas sérias, tenho que falar do maravilhoso resultado atingido pelas contas públicas. Sempre que hoje andei de carro - e as horas que hoje andei metida no carro! - ouvi tecer loas às maravilhas das contas, ao défice que foi menos mau do que o expectável, ao bom que isso vai ser para o futuro.
Chego agora aqui e, ao dar uma volta pelos jornais online, logo vejo também OE 2014: Défice cai para 7.075 milhões, melhor que o antecipado pelo governo
E, no entanto, não apenas muito disto foi à custa do esbulho fiscal e do empobrecimento geral junto de quem paga impostos como o investimento público foi ignorado, a saúde está no caos, há professores sem receber ordenado, foram cortados milhares de abonos de família e sei lá que mais.
Gerir assim qualquer burro sabe fazer. Difícil é gerir bem, sem roubar gente honesta e sem dar cabo da vida de ninguém.
Leio no Observador que: Serviço Nacional de Saúde fecha ano com saldo positivo e menos dívidas aos fornecedores
Mas poderá alguém alegrar-se com isto? Para que houvesse esse saldo positivo quanta coisa foi sacrificada, quantas pessoas sofreram?
Por exemplo (a propósito de uma reportagem da TVI):
São imagens exclusivas filmadas nos últimos dias nos corredores de cinco hospitais da Grande Lisboa - Amadora-Sintra, Garcia de Orta, São José, São Francisco Xavier e Santa Maria - que mostram macas alinhadas nos corredores e doentes espalhados por toda a urgência. Nestes hospitais, os tempos de espera em alguns casos chegam a ultrapassar as 30 horas.
Testemunhos recolhidos por uma equipa da TVI dão conta de um cenário de «campo de batalha» em pleno hospital Amadora-Sintra «semelhante ao que é visto nos filmes» e enfermeiros e médicos admitem que «não é possível dar assistência a todos os doentes».
Paulo Macedo liga ao Papa Francisco - do blog Raim |
«Chegam-nos a passar em oito horas de turno centenas de doentes», revela outra profissional, acrescentando: «As macas estão lotadas, chegamos a ter de pôr macas dos bombeiros que estão à espera, porque já não há macas no serviço de urgência».
(...)
E uma reportagem da SIC quando o número de mortos nas urgências já ia em sete
No final de Dezembro havia 306.062 pessoas a receber prestações de desemprego, menos 70.860 do que no ano anterior e menos 663 pessoas do que em Novembro. Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto de Segurança Social e mostram que mais de 57% dos 713,7 mil desempregados apurados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) não têm acesso a estas prestações.
(...)
E poderia ainda falar no investimento público que está parado, comprometendo a economia e o futuro. Ou da notícia do Expresso deste sábado de que num ano cerca de 40.000 crianças perderam o abono de família. Ou perguntar: não há investimento novo há quanto tempo?
Como pode haver recuperação económica e criação de emprego sem investimento nem privado nem público?
Não há uma única aposta deste governo a não ser na destruição. Não construíram nada, apenas destruíram.
Que demência esta forma de gerir um país! Que indigência moral a destes ignorantes que, a troco de nada, tem vindo a fazer sofrer tanta gente!
E poderia ainda falar no investimento público que está parado, comprometendo a economia e o futuro. Ou da notícia do Expresso deste sábado de que num ano cerca de 40.000 crianças perderam o abono de família. Ou perguntar: não há investimento novo há quanto tempo?
Como pode haver recuperação económica e criação de emprego sem investimento nem privado nem público?
Não há uma única aposta deste governo a não ser na destruição. Não construíram nada, apenas destruíram.
Que demência esta forma de gerir um país! Que indigência moral a destes ignorantes que, a troco de nada, tem vindo a fazer sofrer tanta gente!
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Para distrair, não se esqueçam: o vídeo abaixo é muito revelador sobre o que levou Irina a dizer bye-bye ao CR7 (ou vice-versa).
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