domingo, junho 15, 2014

Um bikini cor-de-rosa às bolinhas amarelas, um calor de ananases e campismo na sala


Dia de calor, muito calor. Dia de aniversário na família, com um bolo de anos delicioso e com um sentido de humor fantástico.

A partir de um pedido que não era suposto ser levado a sério, de uma senhora na praia com um biquini cor de rosa às bolinhas amarelas, a artista-doceira fez uma obra de arte. 

Claro que, no fim, ninguém conseguiu comer a veraneante que apesar de, toda ela, ser comestível, era tão real que pareceria quase canibalismo dar-lhe uma trinca. 

Na fotografia que aqui vos mostro, não apenas já falta um bocado ao bolo como a madame já está sem óculos de sol. Se repararem não apenas há areia e uma toalha de praia como, de cada lado, há o protector solar e o telemóvel. Uma graça. Ah, é verdade, e por graça, a beldade está com uma unha pintada de cada cor. Pormenores que fazem a diferença, ora não.

A seguir houve ainda passeio a uma casa em obras, depois, à noite, ida aos santos (quase todos já um bocado cheios de sono, excepto o bebé que, por ser o que dormiu a sesta, dançava e trauteava como um folgazão) e, para acabar o dia, todos já perdidos de sono, claro, campismo aqui em casa.

A táctica agora é deitar os pimentinhas ao lado uns dos outros, em colchões no chão. Assim não há risco de caírem e, se houver fandoliro, é numa única divisão da casa, os demais podem dormir descansados. 

Mas primeiro que adormecessem, ó senhores. Para aí uma hora de saltos, corridas e brincadeira, negociação para ver quem dorme ao lado de quem... até que, finalmente, caíram de maduros. 

Vamos ver o que vai ser a noite. Pelo sim, pelo não, vou ficar a dormir aqui num sofá. Apenas para um just in case. Claro que, como poderão imaginar, com um programa de festas destes, que se estende por domingo, com pic-nic e não sei se praia, e com um calor de ananases como esteve hoje (e como, a esta hora, ainda está: que calor...!), estou mais para lá do que para cá.

O texto está curto, o assunto talvez seja pouco estimulante para vocês, meus Caros Leitores que se deram ao trabalho de aqui vir mas, acreditem, não dá para mais. Sei que ando a prometer um texto sobre vigilância remota sobre o que pela internet se passa mas a verdade é que não tive um minuto disponível para acabar de o traduzir e a esta hora já não dou uma para a caixa. E tenho que fechar a loja que daqui por um bocado os galinhos são bem capazes de começar a cantar.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo domingo.

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