No post abaixo mostro-vos uma maravilhosa Minnie que, por deferência, não comemos e, depois de ter falado da festa de uma menina muito linda, mostro-vos mais algumas mulheres muito belas, de belezas muito díspares. É um trabalho de Karl Lagerfeld para a Harper's Bazaar.
Como isto da internet são palavras que andam pelos ares, por cabos, sei lá, não vos posso oferecer uma fatia de um bolo que até dava pena comer de tão espectacular que era mas que, no fim, esquecemos as penas e quase não sobrou nada dele. (Acho que esta frase não está lá muito bem escrita mas agora não tenho tempo nem cabeça para pensar noutra redacção, vocês desculpem-me lá).
Mas, enfim, para bolos e para mulheres bonitas é a seguir.
Agora aqui a conversa é outra.
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No meio de desculpas infantis, queixinhas, invenções, ao que parece obrigado a ir porta fora pelo parceiro de coligação, o sempre amigo CDS, lá se foi o Mr. SWAP & PP. Ainda ontem referia eu aqui aquela máxima do Malcolm Tucker do The thick of it: 'se um secretário ou ministro sai ao fim de meses ou anos a culpa é dele; mas, se sai poucos dias depois de ter sido nomeado, a culpa é de quem o nomeou'. E assim é. A responsabilidade de todo este regabofe a que assistimos é da ministra que o convidou.
Ou seja, em boa verdade o que se deve dizer deste episódio caricato é que a fada madrinha pinokia por aí anda a espalhar atritos e confusão por onde passa.
Saíu um psicopata social e entrou outra que parece que também tem um problema qualquer naquela cabeça |
É que, ainda por cima, a criatura tem uma característica: de cada vez que quer sacudir a água do capote, a pinokia vai à rua apanhar cocó de cão e atira para cima do primeiro que lhe passa ao pé. E, sonsa como é, apesar de ser apanhada com o cocó na mão a preparar-se para outra, se confrontada com tão feio acto, é capaz de culpar o cão, o dono do cão, o polícia que não prendeu o dono do cão. Todos menos ela, a santinha do pau oco.
E, como isto de defender os lugarzinhos é o que os move, quando algum do grupo se vê em apuros, o PSD profundo toca a reunir. Neste caso, à pinokia juntou-se logo o cabeludo de serviço, um que tem uma cabeleira que é maior que ele todo por inteiro, o Marco António ou lá como se chama aquele que veio do norte para ver se anima a baderna aqui por baixo, que o ânimo pela Buenos Aires andava meio apagado.
E, então, armado em ventríloquo da outra, veio dizer, armado em importante, que a culpa é da vizinha que, estando à janela, e tendo visto o cão a fazer cocó na rua, não telefonou à polícia para prenderem o dono do cão.
Entretanto, começam a chegar as notícias hilariantes: afinal o dono do cão é o chefe da pinokia. Esta é a última... A melhor...! A esta hora devem o lombinha, a poiazinha e os ideólogos do regime, responsáveis pela comunicação, todo esse pequeno mundinho e mais os seus jovens e inteligentes assessores andar de cabeça perdida. Mas como foi isto possível? Quem é a garganta funda? Quem? Quem é que na residência do primeiro ministro poderia fazer uma destas?, devem eles interrogar-se, andando para a frente e para trás, mãos erguidas aos céus, olhos tortos, cabelos no ar, pêlos da barba eriçados.
E Paulo Portas...? O que dirá? Agora que está no papel de primeiro-ministro (nem sei se ainda instalado na dita residência), não diz nada perante o desenrolar de tamanha ópera bufa?
E a gente, que assiste a isto, interroga-se: mas aquela pinokia e o seu pequeno artolas e mais o cabeludo de serviço estão todos doidos? E o gerente daquela casa mais doido ainda? E o padrinho-mor de todo este bando que parece ter saído de um episódio dos Monty Python nada diz? Ou está ainda mais doido e acha que é a estabilidade de que o País precisa?
O pinokio júnior tem um passado de andar a vender carros de origem duvidosa, a pinokia não tem feito outra coisa senão deixar encher a garagem dos ditos carros de origem duvidosa, avolumando compromissos para depois, sem se perceber porquê, os ir pagar aos bancos (em vez de tentar a via judicial quando era caso disso e em vez de ter atalhado cerce quando a avisaram mil vezes), vindo depois a armar baderna contra toda a gente e mais alguém, ensarilhando-se ambos nas suas próprias contradições (de cada vez que abrem a boca caem-lhes em cima mil denúncias e comprovativos de que faltam à verdade)... e o chefe dela, em vez de pôr ordem no pedaço, deixa-se estar a nadar de costas (olha aqui, ó laurinha, olha eu a fazer de homem morto) e a brincar aos pobrezinhos com uma manta rota...?
Pergunto eu: e a gente tem que continuar a aturar estes dementes??!?!
Pergunto eu: e a gente tem que continuar a aturar estes dementes??!?!
E pergunta-se o zé povo:
É isto a estabilidade?
Dá para entender? Vocês percebem? Eu não.
- mas, com o país no estado em que está, não seria suposto ter-se um governo capaz, competente, impoluto? Dá ideia que sim, que isso deveria ser indispensável.
- Não seria suposto haver uma equipa idónea a tratar do orçamento, do tão apregoado corte das gorduras, da renegociação da dívida, etc e tal...? Não é para isso que a gente lhes anda a pagar? Dá ideia que sim.
- Toda a cegada que o Paulo Portas armou não foi anulada e transformada numa coisa muito boa, num refreshment do governo, em nome de um novo ciclo, de uma estabilidade que os mercados exigem e o escambau? E afinal é isto que acontece...?
É isto a estabilidade?
Dá para entender? Vocês percebem? Eu não.
É que o que eu vejo é que, em vez disso, a bela adormecida de belém - que, de vez em quando acorda para fazer coisas bizarras e contraditórias - dá cobertura a este bando de amigos do bpn e citi e o que mais calhar, artolas, gabirus, palermas, chico-espertos, lombinhas, poiazitas, supositórios e outras coisas do género.
E nós vamos pagando, nós vamos sendo roubados. Isto faz algum sentido?
E assim andamos.
Há vinte e tal por cento de pessoas que, nas sondagens, aparecem ainda a defender este governo (e a bela adormecida de belém é uma dessas pessoas) mas, ó senhores, em que governo é que acreditam eles se o governo se desmancha a toda a hora, sozinho, sem ninguém lhe tocar? Dá ideia que este governo é uma daquelas construções feitas por bebés que ainda não sabem encaixar as peças, que se limitam a pôr a eito algumas peças encostadas umas às outra, pseudo-construção essa que, de minuto a minuto, se desfaz completamente.
A decadência é uma coisa triste e é à decadência de um ciclo que estamos a assistir.
A decadência é uma coisa triste e é à decadência de um ciclo que estamos a assistir.
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Bem, já passa outra vez das 2 da manhã, estou perdida de sono. A minha filha dá-me sempre na cabeça ('sempre a conversa do sono...') mas é a verdade.
A alternativa, em dias como o de hoje, era ter ido para a cama mal cá vieram buscar os pimentinhas (que, em vez de estarem a dormir, estavam com as pilhas todas), e não vir para aqui. Mas, enfim, fico a pensar que vocês amanhã estranhariam. E não é só por vocês, é também por mim, gosto de escrever.
A alternativa, em dias como o de hoje, era ter ido para a cama mal cá vieram buscar os pimentinhas (que, em vez de estarem a dormir, estavam com as pilhas todas), e não vir para aqui. Mas, enfim, fico a pensar que vocês amanhã estranhariam. E não é só por vocês, é também por mim, gosto de escrever.
Mas agora despeço-me por aqui mas não sem antes vos convidar a descerem até ao post seguinte. Não podem comer o bolo mas podem ver a parte de cima.
Tenham, meus Caros leitores, uma quinta feira mesmo muito boa!
1 comentário:
E se por detrás de tudo isto não estivesse uma operação toda ele montada, por este governo, leia-se PSD, aqui exclui-se o CDS, para atingir o anterior governo de José Sócrates (em bora não seja nenhum anjo) e limpar a imagem, ou pelo menos, limitar os estragos da péssima imagem que o governo/PSD tem, actualmente?
Olhando para as notícias (semanários, etc) uma pessoa fica a pensar no que significa tudo isto afinal? E porquê agora? “sacrificcando" alguns, como o Pais Jorge, etc. E com gente a aparecer, todos os dias, a “esclarecer" a situação.
Há algo de estranho, em tudo isto.
Ou talvez seja eu com sono.
P.Rufino
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