O meu segundo blogue a nascer foi o Ginjal e Lisboa, a love affair. Faz hoje um ano.
Nasceu do meu grande amor por Lisboa, pelo Tejo, pela fotografia, pela poesia, por escrever. É um local mais recatado que o Um Jeito Manso. No Ginjal eu recolho-me para escolher poemas, mas escrever pequenos textos que os poemas me suscitam, para vos dar a ouvir músicas de que gosto, para vos mostrar as fotografias que faço junto ao Tejo, seja do lado do Ginjal, seja de Lisboa.
Quando passeio junto ao Tejo, de um ou outro lado do rio, mas especialmente do lado do Ginjal que é de onde se vê melhor Lisboa, a Magnífica, sinto-me sempre invadida por uma leveza que dificilmente poderei transmitir em palavras. Talvez seja da frescura que vem do rio, talvez seja da grandeza do espaço, talvez seja da beleza extraordinária que posso testemunhar. Mas, apesar de saber que o meu testemunho será sempre fraco face à imensa beleza a que assisto, é quase uma tentativa de vos passar esse estado de espírito que me leva a alimentar com desvelo o meu segundo e-filho, o Ginjal e Lisboa, a love affair.
É também para vós. Ou melhor, é sobretudo para vocês, meus queridos Leitores, meus Amigos.
Lisboa, o Tejo, veleiros, o azul, o branco, a luz, a beleza superlativa vistos do Ginjal ontem de manhã |
É com What a wonderful world que vos convido a festejar. Sing with me.
(Nota: A vela acesa na mão a balouçar de um lado para o outro não é necessária, pleeeeeeease....)
PS: Já agora cheguem-se também à volta da fotografia de hoje do meu Street Photo and Co.. Logo perceberão porquê. Ah, que bom, la joie de vivre.
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29 comentários:
Cantar eu canto. A afinação é que é duvidosa. Mas face ao prazer que dá...cantemos!
Helena, que bom tê-la por aqui a fazer coro comigo, neste domingo de sol.
Cantemos aos sete ventos que este é um mundo maravilhoso (pode ser que ele se resolva a sê-lo...)!
LOL!
Wow, temos técnica nova, no aniversário...
;)
ó lindeza, há bolo? É que sem bolo, não há festa, para mim!
Gosto de os fazer e de os comer!
"Eu é mais bolos...!" é a minha frase de vida (copiada do Herman num dos programas dos saudosíssimos anos oitenta), LOL!
Parabéns pelo aninho e pela beleza e por transmitir assim, de forma tão especial, a leveza de ser feliz.
É um estado que também se aprende, Mesdames...
;)
Sem velas, porque o sol brilha estupendamente, a brisa corre, o sal inunda os sentidos e a esperança, mais do que nunca, é o nosso farol!
Viva!
Margarida,
Que bom que tenha vindo para os festejos.
E já viu que habilidosa que sou...? Mas sabe, mérito não é meu. Humildemente reconheço que é fruto de se ter bons professores. Gracias so much, teacher!
(Ainda estive para agraceder no próprio post mas depois ninguém iria perceber)
E agradeço as suas palavras; recebo-as como um gostoso presente.
Be happy!
Esqueci-me de acrescentar, Margarida, que hoje não temos bolos porque gulosa como sou, se os tivesse por perto, não lhes resistia e ando (há anos) a ver se perco aqui uns quilinhos a mais.
Sabe que eu também sou mais bolos? Desde a frase do Herman, também fiquei fã e faço derivações a torto e a direito. Eu sou mais bolos, eu sou mais cores, eu sou mais isto e mais aquilo. às vezes parece que é a única forma de dizer.
Mas, ok, fica registado que, para a próxima, quando o tema for festa, terei pastéis de nata com canela, queijadinhas de Sintra quentinhas, coisinhas assim nessa base. E, se já não estiver este calor, talvez um chá a preceito. Pode ser?
Pode ser, pois!
Mas, sendo aniversário, seja do que for, tem de haver também BOLO!
Sabe o que quer dizer?
Daqueles grandes, com chantilly e coisinhas a decorar, bem schlép-schlép, de comer em pratinho, com garfo e tudo!
:)
Pronto, eu faço e levo!
;)
Parabéns! Este seu blog "Gingal e Lisboa, a love affair" é girísssimo e merece todos os festejos. Se me deixar juntar à festa, eu levo umas profiteroles de chocolate, que na opinião avalizada dos amigos dos meus filhos, são as melhores do país e arredores. Ah... Também posso levar um bolo de massa folhada, com chantilly, ovos moles e framboesa, yummi yummi, que só de olhar se engorda 500 gramas.
Deixe lá, hoje é festa e... diet begins tomorrow.
Bem haja! Continue a regalar-nos com os seus blogs.
Um xi-coração.
Ah Margarida, bolos a sério com chantilly a escorregar e tal e coisa...?
Ainda bem que apareceu, Tita, talvez os seus doces convençam a Margarida... Parece ser bom, profiteroles ou bolinho de massa folhada com framboesa... mas tudo isso engorda tanto...
Mas pronto, concordo, começo a dieta no dia a seguir.
Eu, que gosto de cozinhar e que gosto de dizer 'eu é mais bolos', de facto, odeio fazer doces. Melhor: não faço doces.
A última vez que fiz um bolo, não sei como, a colherzinha que tinha usado para raspar a tigela onde tinha feito a massa, escorregou sem ninguém dar por ela e, quando se abriu o bolo, surprise, srprise, tinha uma colher lá dentro.
Foi traumatizante.
Ainda hoje, quando se fala em fazer doces, os meus filhos vêm com isso, 'é melhor a mãe não fazer nada senão deixa lá ficar uma colher...'.
Também não me importo nada porque nunca gostei de fazer bolos, não dá para improvisos. Eu gosto mesmo é de fazer salgados, improvisar, inventar, arriscar (deixando toda a gente numa aflição , 'vê lá o que é que vais misturar...').
Por isso, já que as meninas são doceiras, avancem as duas sem medo que eu sirvo o cházinho, ok...?
E, Tita, agradeço as suas palavras tão simpáticas.
Lindo o seu
o nosso Tejo
mas hoje almocei
olhando o Sado
o meu Sado
e fui ficando preguiçosamente
neste Outubro
que recusa ser cinzento
e o rio ali
tão presente, tão azul
que lembrei um poeta da cidade
que escreveu (e cantou) assim:
(aqui na margem sul)
"Onde é que existe um mar azul igual ao meu?
quem em certos dias espelha mesmo a cor do céu..."
Acho que hoje foi um dia desses, saudoso "Chico da Cana"!!!
São ambos magníficos.Os rios.
Quem falou em lixo?
Parabéns Jeito Manso!!!
Era uma Vez,
O Sado é lindo (e muito eu passei e namorei à beira do Sado, muito eu nadei onde as águas do Sado se misturam com as do Oceano).
E muitas vezes olhei a Serra estando em Tróia, ou a Tróia estando nas praias rente à Serra.
Gosto da forma como se exprime, gosto da forma como as suas palavras se entretecem umas nas outras.
(Nunca tinha ouvido falar do Chico da Cana. Quem era? Um poeta popular como o João Vaz?).
E obrigada pelos parabéns, pelas suas palavras.
Venha sempre.
DE súbito apeteceu-me ver ali uma fragata
à vela!
Destas
http://www.youtube.com/watch?v=SxtBzdDf6D
Pirata,
Não consegui ver, diz-me que o endereço não está bem. Terá ficado alguma letrinha pelo caminho?
De facto faltava; desculpe.
http://www.youtube.com/watch?v=SxtBzdDf6D8
Ah, há festa por aqui! Muitos parabéns.
Um xoxo na face de parabéns
Helena,
A minha Amiga é que está de parabéns. Bela performance na sua Troika de Ideias. (Nem sei onde é que faz mais sentido esta conversa, se é aqui, se é no seu Fio de Prumo - mas ir lá dizer isto ao pé do Senhor Bastonário também não me parece que tenha grande jeito. Vai aqui, pronto).
É que, já agora, permita que refira que me pareceu estar com penteado e maquilhagem diferentes e gostei muito, estava muito bem, toda jovenzinha. E a toilette, oh oh, toda finesse, muito elegante.
E bem preparada, com o trabalhinho de casa todo feitinho, tudo muito bem. Bem disposta, segura, documentada. Só me custou foi aquela do Saramago. Estou capaz de ainda ir escrever sobre ele só por causa disso.
Um beijinho para si, Helena.
Pirata,
Gostei tanto do vídeo, das imagens, que bonitas, que belo passeio nas fragatas.
Muito obrigada.
Olá, Ivone,
Ainda bem que apareceu. Mas olhe, a Margarida já comeu os bolos quase todos...
Mas ainda há aqui uma profiterole da Tita, que está uma maravilha, sirva-se, deixe-se ficar.
Obrigada pela visita!
Correcção:
Chico da Cana cantava " onde é que existe um rio azul igual ao meu" e não "um mar azul"
Quanto à mesa dos doces vou levar umas tortinhas de Azeitão, tá?
Ah, Era uma Vez,
Tortas de Azeitão...adoro... Pode ser daquela lojinha naquela rua de trás (não me lembro o nome)... Adoro, macias, húmidas, com aquele saborzinho a ovos moles e canela...
Traga, traga...
Ainda bem que gostou das profiteroles. Agora com a chegada das tortas de Azeitão, essa que sobrou - que é a da cerimónia, ninguém a vai comer. Assim, se concordar, vou oferecê-la à Histórias de Nós, que me tem desafiado para lhe deixar um mote... Já que ela hoje está numa nostalgia de Paris, se achar bem, aqui vai ela.
Ah Tita, acho uma óptima ideia...!
Ela anda lá com tristeza pela doença da amiga e, tem razão, também com nostalgia de França, leve, leve que ela deve estar a precisar de um docinho para se animar...!
Ainda a desafiei a passar por cá mas anda sempre a mil, não teve tempo. Ou, então, espreitou, viu alguma coisa que a inspirou e lá seguiu a caminho de mais uma história.
A história do Saramago conta-se num instante. Conheci-o no Diário de Notícias onde saneou 25 colegas que de um dia para o outro ficaram sem subsistência.
Viveu 19 anos com a escritora Isabel da Nobrega, a quem dedicou quatro dos seus livros, e que lhe deu mundo e amor.
E quando casa com Pilar del Rio, reedita as suas obras e elimina as dedicatórias feitas à Isabel.
Pode ser um Nobel da Literatura. Mas jamais levaria tal prémio pela grandeza da sua alma.
Não consigo deixar de ser sensível ao caracter, à qualidade como ser humano.
Nunca mais depois disto o li do mesmo modo!
E muito obrigada pelo resto...
Helena,
Vou responder ao seu comentário sobre o Saramago lá mais em cima, no post dos homens mais velhos com mulheres mais novas, pois, dado o que escrevi sobre ele acho que, para os leitores, será uma oportuniddade para conhecerem o outro lado dele, através das suas palavras.
Vou fazer copy past do seu, está bem?
Pois venho então juntar-me à festa, ainda que atrasada, mas o relógio nestes tempos não tem ajudado!
Pena que só tenha sobrado uma profiterole e eu que sou tão gulosa~! Pois que vou pegar nesse que sobrou e inventar uma história com mais 20, que o que é bom, nunca é de mais!
Depois passem para ver...
bjs a todos e parabéns à UJM!
Ah Historinha, sempre conseguiu cá passar, que bom.
Coma lá o profiterole que está uma delícia, que já vai a seguir fazer a sua história.
Mas depois venha cá lê-la em voz alta que eu organizo aqui um chá literário. O que acha?
Obrigada pela visita.
Um beijinho.
Queridas amigas da Tertúlia Mansiana: já têm no historiasdenos.blogspot.com a hist+oria do profiterole, a que tive a ousadia de juntar o «mote» da Maria: LA Boheme do Aznavour.
Espero que apreciem!
bjos
Tertúlia Mansiana... essa é boa...! Tem graça.
E já lá vou, Srª Dona Historinha, agora fiquei curiosa.
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