Já uma vez aqui apelei a que alguém lá na AR dê umas aulas aos nossos digníssimos representantes quando ocupam o seu lugar como deputados, umas aulinhas de etiqueta (incluindo as obrigatórias referências ao dress code). Alguém lhes deveria explicar que a Assembleia é uma nobre instituição, que estão ali para representar o Povo, que devem honrar a função e o local com um mínimo de boa apresentação. Não peço muito, reparem, apenas um mínimo.
O Miguel Tiago é um belo rapaz, lá isso é verdade. Mas será que isto é maneira de se apresentar na Assembleia da República? Aquilo é lá deputado que se apresente? Assim estaria bem para curtir a night no Bairro Alto, para ir dar uma passeata até à Festa do Avante, uma coisa nessa base.
Ok? Estamos conversados?
Miguel Tiago, a caminho do Bairro Alto? |
Claro que não é só ele. A pouco verdejante Heloísa Apolónia tem dias em que parece que vai fazer jogging, se não mesmo fazer uma faxina das valentes lá em casa. Vejo-a no 'excitex' do costume, toda enervada - mas, então, como prestar atenção àquela verborreia toda, quando se olha para ela e a vemos naqueles preparos?
Heloísa Apolónia, a caminho do jogging? |
Please, façam lá um esforcinho, está bem? Não que eu seja muito elitista, juro que não mas, ó Senhores Deputados, há mínimos.
Mas também reparei na figurinha do Senhor Secretário de Estado João Casanova de Almeida. Claro que é mesmo dele, não ajuda muito. Mas as gravatas, senhores. Aqueles nós sempre da largura quase do pescoço. Também não está com nada, vamos lá a mudar de gravatas e a aprender a fazer outro tipo de nós, certo?
João Casanova de Almeida, como levar a sério a cara de mau com uma gravata destas? |
Mas quando se pensa que não se pode piorar, piora, ai se piora.
Depois disto dos prémios para os miúdos, como é que eu posso continuar a dar-lhe o benefício da dúvida? |
É que ainda pior que tudo isso foi a maldade, o disparate, a tolice, o absurdo, a indignidade, o ridículo de Nuno Crato ao autorizar que os prémios para os melhores alunos do Secundário fossem, à última hora, anulados.
Shame on you, Nuno Crato, shame on you.
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[Mas, meus amigos, não desanimem com a falta de jeito - a todos os níveis - que estes nossos ilustres políticos demonstram... Nada disso, vamos lá mas é arejar essas ideias.
Desçam para saber uma fofoca do Karl Marx, depois rumem a sul para saber dos meus carrinhos de Cuba e, finalmente, terão a recompensa: Música no Ginjal]
7 comentários:
Ai! Jeito Manso como concordo consigo.
A minha querida Maria, de casa dos meus avós, mesmo de avental e carrapito dava um baile a estes representantes do povo. Ó se dava...
Então não é, Helena?
Tem dias que se olha para os senhores deputados e não percebemos se por ali foi decretado o casual day ou se se eles passaram por ali a caminho de algum picnic.
Uma coisa, Helena: Tenho colocado alguns comentários no seu Fio de Prumo e que depois não os vejo publicados. Li hoje a Teté queixar-se da mesma coisa.
Será que foram parar à pasta de Spam?
A mim tem-me acontecido isso. Agora alguns comentários que aqui me colocam vão para o Spam e eu só dou com eles mais tardo, se me lembro de lá ir espreitar.
Continuo a vir aqui e cada dia gosto mais.
BfdS
Jeitinho
Nem mais, foi isso mesmo. Hoje tinha 9 comentários no spam.
O Google endoidou e parece satisfeito com isso!
Se fosse do Porto desabafava. Como sou de Lisboa, vou praguejando baixinho.
Olá Rosa Amarela,
Fico feliz que goste de estar nesta sua casa. Venha sempre.
E obrigada pelas suas gentis palavras.
Helena,
Pois a mim para além de me pôr no pré-lixo comentários de amigos, ontem fez-me uma que me deixou passada.
Sem mais nem ontem, tirou-me do meu blogue com o aviso que o UJM tinha sido removido por movimentações estranhas e que, se o quisesse reaver tinha que enviar o meu número de telefone para me mandearem um código.
Resolvi não mandar telefone coisa nenhuma e fui-me deitar a pensarq ue o blogue tinha ido ao ar, sem que eu percebesse porquê (e ainda por cima nunca faço cópia de nada, escrevo directamente).
Hoje andei a ler tudo o que consegui arranjar para ver se conseguia reavê-lo (é que não era eu não poder mexer-lhe; não, tiraram-no deste mundo, ninguém o podia ver) até que vi que não tinha outro remédio. Lá mandei o meu nº de telemóvel para a google, lá me enviaram um código e depois das manobras de reanimação, lá ressuscitou.
Mas ainda estou possessa!
Eu ando danada com o Google. Suponho que foi depois de uma série de "aquisições" de monta que o bicho capotou.
Enfim depois de tudo o que se vê, só umas maluquinhas como nós é que se irritam. Que droga!
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