Estou quase a entrar de férias e já me apetece pensar em tardes tranquilas, à sombra, a ler.
Não sei se por isso se por outra coisa qualquer, apeteceu-me tirar a pele anterior, partir para outra.
Assim, fica para trás a pele caliente em tons laranja e lilás, que agora é substituida por outra em tons mais frescos, os tons da azulejaria portuguesa, que nos conduz a jardins, recantos à sombra, pequenos lagos, água a correr, um livro entre as mãos. Como de costume, tendo partido com a ideia de me ficar pelos azuis, à última hora não resisti e coloquei-os sobre um fundo rosa vivo (preciso mesmo de ter sempre um apontamento cromático mais vibrante) o que distorce um pouco a ideia inicial mas que é mais eu (passe o lugar comum da expressão).
A imagem abaixo do título é a fotografia de um painel de azulejos com imagem de Matisse que se encontra num pequeno muro, com bancos de pedra, in heaven, entre cedros e pinheiros.
E, deste modo, aqui me despeço do realismo de Gustave Courbet e da mulher que, descansadamente, lia à sombra.
A young woman reading - Gustave Courbet |
Espero que se sintam bem por aqui, que eu gosto de vos ter por cá.
Carpe Diem. Tempus fugit. Vita brevis. |
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