Últimos livros. A ver se hoje começo a ler as entrevistas a Roberto Bolaño, gosto de ouvir (e ler...) na primeira pessoa escritores, pintores, arquitectos. Às vezes são um pouco malucos mas prefiro isso a gente maçadora, armada em boa.
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Haja alguma coqueterie na vida: aqui os meus livros estão dispostos sobre écharpe com motivos florais, absolutamente saison
Os literatos que perdoem o que devem achar a futilidade de uma leitora que, ao fotografar os livros, não sabe mantê-los numa redoma, devidamente envoltos não numa écharpe perfumada e macia mas em sofrimento, em pessimismo, em angústia.
Mas mais: tenho frequentemente uma tendência para composições que oscilam entre o barroco e o surrealismo e, neste caso, achei que o décor ficava mais composto se lhe juntasse uma pequena caixinha 'Porcelain Royal' que, na tampa, tem um coração e a palavra 'ocupado'. Abre-se e lá dentro tem outro coração, este inclinado e, por baixo, a seguinte inscrição 'o meu coração inclina-se para ti'. Ternurento.
Moral da história: livros, imaginação, boa disposição, ternura, e outras coisas, tudo ingredientes essenciais na minha vida.
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