Cruzei-me ontem com um jovem, pouco mais que um rapazito, que sorria enquanto atravessava a rua. Do lado de lá, na paragem, uma jovem, pouco mais que uma rapariguita(*), sorria também, aguardando por ele.
Quando se aproximaram sorriam abertamente, de felicidade, e foi o apertado e sentido abraço que se vê na fotografia. Estiveram assim que tempos, num apertado abraço. Uma ternura.
A vida pela frente, tanta esperança, tantos projectos, uma felicidade ainda tão ingénua, tão sem mácula. É isto o amor na juventude.
O que vai acontecendo ao longo da vida irá temperando a forma como se sente, como se pensa, mas a entrega, a disponibilidade, a aceitação, serão sempre ingredientes fundamentais no amor.
(Tanto amor)
E, como forma de homenagear estes dois jovens abraçados, e todas as pessoas apaixonadas, aqui deixo o vídeo desta fantástica jovem cantora (23 anos, apenas) que eu desconhecia - recebi o CD de presente no Natal - e que tem uma voz poderosa, sensual, um requebro, um soul (e country), que nos ficam no ouvido, que nos apetece descobrir melhor: Aurea. Ok, alright.
Aurea - Okay Alright - Official Video
there's a long and open road
i don't need to stop and think about it
'cause my heart will guide me through
you don't need to promise me the moon
just sit with me and watch the moonlight
i got good fellings on my mind
(Extracto da letra - Palavras que deveremos todos ser capazes de dizer vida fora)
[(*)- Explicação aos leitores do Brasil: rapariga, aqui deste lado do Atlântico, é sinónimo de jovem mulher, apenas isso]
there's a long and open road
i don't need to stop and think about it
'cause my heart will guide me through
you don't need to promise me the moon
just sit with me and watch the moonlight
i got good fellings on my mind
(Extracto da letra - Palavras que deveremos todos ser capazes de dizer vida fora)
[(*)- Explicação aos leitores do Brasil: rapariga, aqui deste lado do Atlântico, é sinónimo de jovem mulher, apenas isso]
1 comentário:
Muita assertiva a explicação final para os leitores do Brasil. O vocábulo 'rapariga', no nordeste do Brasil, tem uma conotação completamente diversa. E é também com bastante naturalidade que todo o brasileiro diz 'estou a morrer de tesão com este novo trabalho!', ou 'comprei um broche fenomenal para oferecer à minha mulher'.
Enfim, a intercontinentalidade polissémica da língua portuguesa no seu melhor.
* Um comentário para maiores de 18 anos?
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