quinta-feira, janeiro 22, 2015

Benedict Cumberbatch...? Que raio de nome é este? Quem é que dá um nome destes a um filho? ---- Ou será que uma pessoa como Benedict Cumberbatch só poderia mesmo chamar-se Benedict Cumberbatch?


É raro o dia em que não me aparece nas estatísticas, como frase escrita nos motores de busca e através da qual algumas pessoas aqui entraram, o seguinte: 'Quem é a autora de Um Jeito Manso?' Deve ter sido, desde o início, a questão mais frequente.

E, no entanto, que interessa isso? Sou quem sou mas podia ser qualquer pessoa desde que escrevesse o que aqui escrevo. O que interessa é o blogue, não eu.

De resto, quando me chamam UJM parece-me bem. Ou Jeitinho. Mas não sinto isso como o meu nome, apenas um petit non e poderiam chamar-me isso ou outra coisa. Já aqui o contei. Quando era pequena, um dos livros que gostava de ler chamava-se Princesa da Lua e, por isso, o meu pai às vezes chamava-me Princesa da Lua, e eu gostava. O meu signo é caranguejo e dizem que o planeta deste signo é a Lua. Também me poderiam chamar Lua. 

Por vezes penso que satisfazia a curiosidade dos Leitores se inventasse um nome para mim. Ponho-me a pensar: que outra poderia eu ser?

Dou-me nomes e penso-os em voz alta a ver se me reconheceria se me chamassem por esses outros nomes. Maria João. Não. Maria Madalena. Não. Maria Ana. Também não. Talvez Eva. Mas não, acho que não poderia escrever o que escrevo sendo Eva. Talvez Eva Lua, a prima da outra. Rio, Penso, então, que poderia chamar-me iniciais e apenas um nome por extenso. P. L. Monteluz. Teria a sua graça. P. L. iniciais de Patinha Lua. Patinha Lua Monteluz. Parece-me bem.

Mas não. Eu sou eu como sou, com o meu cabelo indómito, a minha vontade de rir quando menos devia, o meu vício por livros, o meu gosto por fotografar, a minha necessidade de espaço, os meus mistérios, o meu nome.
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Benedict Cumberbach, talvez o actor mais talentoso da actualidade mas com um nome que não lembra ao careca, foi desafiado por Jimmy Kimmel a imaginar-se com outros nomes, talvez nomes mais normais - e não se fez rogado. O resultado mostra bem o seu sentido de humor (e a sua arte!) e que, com os seus gravitas e carisma (como Jimmy Kimmel refere), só poderia mesmo ser Benedict Cumberbach.




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O que eu gosto deste rapaz. 

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2 comentários:

André disse...

Hummm... Deve andar algum espiãozito de segunda a tentar identificar-te. Eu, para lhes poupar trabalho, tenho todos os nomes por extenso no blog; o civil e o meu :-) Bjs.

Anónimo disse...

“Eu sou como eu sou, com o meu cabelo indómito, a minha vontade de rir quando menos devia, o meu vício por livros, o meu gosto por fotografar, a minha necessidade por espaço, os meus mistérios, o meu nome”.
A partir deste parágrafo do seu Post e do que vams "conhecendo de si", recorrendo a algumas pesquisas rápidas na Net e alguma imaginação, em tom de brincadeira, naturalmente, concebi, digamos assim, uma espécie de “retrato” da UJM. Assim, como fruto, associá-la-ia, talvez, à framboesa. A um astro, talvez, a Saturno com aqueles seus satélites, por causa cabelo indómito, que refere. A côr, bom, aqui não custou muito…a tal “marsala”. Um quadro, ou pintura, ocorreu-me uma de Jim Warren (excelente artista), com a face de uma mulher, de lábios vermelhos, estes no fundo do oceano e os olhos em terra, com uns golfinhos a saltar (um belo quadro), por causa dos mistérios. Mas, também, uma outra pintura, de Anthony A. González, “Reading a Poem”, pelos livros, pela poesia que tanto aprecia, com a mulher deitada no campo, a ler. Como rosto, talvez um misto de Michelle Pfeiffer e Kim Basinger (também pelos cabelos rebeldes). Mas, se estiver entre a irmã Lúcia e a Madre Teresa de Calcutá, continuarei a lê-la com idêntico gosto! Eh, eh! Desculpe-me esta tirada! O rir, de que fala, fez lembrar-me uma pintura abstracta de Paul Klee, artista que aprecia. E quanto à personalidade que revela, um misto de boa disposição, cultura e carácter forte (e tantos outros aspectos e atributos que ficam por dizer), ocorreu-me associa-la a um tinto do Douro, pelas características que os melhores deles possuem. Todavia, também conjugaria esta escolha com um excelente branco seco alentejano, pela boa disposição que manifesta. Se fosse uma cidade, associava-a talvez a Florença. Ou Praga. Por fim, uma música. Talvez Debussy. Mas, também com a alegria de Verdi. E enfim, aqui fica uma “imagem” do que poderá ser a autora do Blogue, UJM. Um nome? Sei lá! Leonor? Bom, é indiferente!
P.Rufino