sábado, janeiro 25, 2020

Alô, alô Catarina Martins! Acha que o dinheiro com que a Isabel dos Santos pagou as empresas veio de Angola...?


Ouça, não conheço os movimentos de qualquer espécie da Isabel dos Santos, muito menos os financeiros, não conheço relatórios de auditorias, nada. Apenas intuo. 

E o que intuo é que dinheiro de Angola (nomeadamente o da Sonangol), a ter sido desviado, foi para contas a bom recato em lugares onde ninguém lhe chega. Ou seja, assunto que respeita a Angola.

As empresas portuguesas que ela comprou, cá para mim, foram compradas com dinheiro dos bancos que operam em Portugal. Portanto, minha Cara, a haver atenção, e é bom que haja, deve ser junto dos bancos que financiaram as operações. Se a coisa não se resolve como deve ser, nomeadamente no caso mais preocupante da Efacec, tomara que não descambe num buracão que tenha que ser pago por todos nós. Nós, portugueses.

E vamos ver se um capital de conhecimento que não deveria ser alienado, como é o da Efacec, uma grande empresa de engenharia portuguesa, não vai parar a mãos a que jamais deveria ir parar. Se há coisa que deveríamos manter nas mãos do País deveria ser esse capital de conhecimento. Atenção, pois, também, à operação que foi desencadeada com a decisão dela de sair também desta empresa.
Eu, por exemplo, Cara Catarina, preocupar-me-ia, e bastante, se uma empresa como a Efacec passasse a ser detida por chineses -- numa operação talvez alavancada por um banco que se calhar também vai passar a ser detido por chineses (porque também são chineses os prováveis compradores do EuroBic, certo?).  
Isso, numa perspectiva estratégica, preocupar-me-ia e muito, Catarina.
Mas isto sou eu, claro.

5 comentários:

Abraham Chevrolet disse...

Caramba,ao menos uma voz com bom senso !

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Le populisme à gauche, c'est aussi dangereux...

Sabemos qual a solução da Mme. Chaterrine: Nacionalizar e "ponto final pára-agrafo", como diria João César Monteiro.

Um rico fim-de-semana.

Anónimo disse...

A Catarina Martins não conhece Angola e deveria aprender a ser politica e deixar de ser má figurante de teatro de outros.
Aos donos das televisões os portugueses deveriam exigir
a proveniência das suas fortunas antes de chamarem - ou darem
guarida a quem chama - ladrões a outros.
Ao José Eduardo dos Santos e outros agora tão enxovalhados pelos
colonialistas portugueses os angolanos deveriam dar um poço
de petróleo embrulhado com diamantes cada um até ao final da sua vida
pelo que fizeram e lutaram nas matas pela sua Angola.

Anónimo disse...

De bons colonialistas passámos a colonialistas bondosos.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Era mais "pará'gráfo" que o senhor dizia.