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segunda-feira, agosto 02, 2021

Ela era a melhor e, no entanto, por ter vergonha do seu corpo, desistiu.
Katelyn Ohashi - não há muito um 10 absoluto

 


Quando começaram os Jogos Olímpicos fui ver se Katelyn Ohashi lá estava. Não estava. Fiquei muito admirada. O que lhe teria acontecido?

Quando aconteceu isto de Simone Biles ter desistido, afirmando-se atormentada e sem vontade anímica para se atirar para o ar pois receava que o corpo agisse descomandado face à mente, voltei a tentar saber de Katelyn. 

Sendo jovem e superlativamente brilhante, alguma coisa deveria ter acontecido. Lesão? Paixão ou ocupação incompatível com a carreira desportiva? Algum drama pessoal?

Várias vezes aqui presente no Um Jeito Manso, não conseguia perceber porque é que a menina voadora, divertida e de borracha tinha ficado de fora.

Fui ver algumas das suas brilhantes actuações para me certificar de que hoje a minha opinião ainda seria equivalente à de quando a tinha visto há uns dois anos. 

E é.

Enquanto Simone Biles é uma máquina programada para a perfeição, um corpo pequeno e poderoso que executa os mais arriscados movimentos com mestria e coragem, parece até que com um certo sentimento de dever, Katelyn é de outra cepa, mais intuitiva e brincalhona. Tudo nela é alegria e desafio, arrojo e prazer.

Mas eis que fico a saber que também ela foi vencida pela insegurança, pela falta de autoestima. Gozavam com ela: era a sua baixa estatura, era o seu corpo com curvas generosas, era bicho não destinado a altos voos, pássaro anafado, insucesso anunciado. 

Poder-se-ia pensar que uma pessoa com o talento dela faria ouvidos de mercador a quem não via o seu valor, prendendo-se, antes, a preconceitos. Mas não. Katelyn, afinal, foi mais outro ser que revelou ser humano. Katelyn é de borracha, não de ferro. 

Habituamo-nos a ver estas jovens que avançam destemidamente para os aparelhos, que se elevam dando saltos pelos ares como se confiantes no poder impulsionador das suas asas, e não nos ocorre a pressão a que estão sujeitas e que pode desprogramá-las. Nem nos ocorre a inconsciência do risco que correm, pondo em causa a sua integridade física para se superarem aos olhos de quem delas exige tudo. Sobretudo, não nos ocorre que, se alguma coisa falha, por milimétrica que seja a falha, a queda pode ser fatal. Ou, se não fatal, pelo menos muito dolorosa, porventura incapacitante.

A pressão a que estas ginastas são sujeitas é permanente, brutal e, de facto, não estou certa de que o espírito olímpico seja isto. 

O que aconteceu a Kerri Strug em 1996 é exemplo da superação que se espera (que se exige) aos desportistas de eleição: aguentou a dor até conseguir o salto perfeito que lhe valeu a medalha de ouro. 

Mas faz isso sentido? Faz sentido que se exija a dor, física e mental?

Não estou certa disso.

Até não há muito, quem mostrava as suas falhas anímicas era alvo de troça. Miolo mole. Cabeça fraca. Maricas. Fracote. Por isso, quem sofria -- dor física ou dor de alma -- sofria para dentro, nada revelando. Deuses em forma de máquina, corpos amestrados para serem mais do que corpos humanos, corpos habituados ao esforço supremo e à dor. A elegância e a leveza que revelam é, sobretudo, uma construção. Uma longa e dolorosa construção.

As ginastas, e agora apenas falo delas, sorriem, avançam determinadas, saltam, praticam, correm e, ao mesmo tempo, estão disponíveis para entrevistas, palestras e sessões fotográficas. Se têm dúvidas ou dores, prudentemente disfarçam-nas.

Até ao dia em que não aguentam mais. E aí todos nós ficamos espantados. Não tínhamos dado por nada, só víamos a perfeição, os sorrisos abertos, a destreza. Não víamos a insegurança, as dúvidas ou as dores que sentiam.

Aconteceu com muitos desportistas de alta competição, desde o nosso Mamede até ao fabuloso Phelps. Os JO do Japão vão ser os jogos em que Simone falou dos problemas que tem por a mente não conseguir comandar o corpo e ter atingido um ponto de saturação, levando-a à desistência.

Mas, como podemos ver abaixo, algo de idêntico tinha acontecido a Katelyn Ohashi. É pena.  


Pode ser que com estes casos a virem a público, aos poucos volte a ser possível que os desportistas sejam também seres humanos. 

E os humanos, nós todos, se formos espertos, poremos a mão na consciência. Pode ser que se aprenda alguma coisa com isto. Mas não sei, não...


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Desejo-vos uma bela semana a começar já por esta segunda-feira.
Estamos em Agosto e desejo que, para todos os que aí estão desse lado, seja um querido mês.

quinta-feira, abril 11, 2019

Caneco... que esta reboludinha pequenina parece mesmo feita de borracha.
Não dá para acreditar.
Não pode ser da mesma raça que eu...!


Katelyn Ohashi  está quase a fazer anos. Tem 21 anos mas por pouco tempo. Leio que mede 1,51m e que pesa 40 kg. Pensei que pesasse mais mas a ser verdade o que a wikipedia diz é só isso. Tanto faz. A verdade é que não tem ar de quem passe fome, de quem faça dietas atrofiantes, de quem sofra horrores em treinos de pesadelo.

Pelo contrário, toda ela saltita de alegria, toda ela se ri, divertida com a elasticidade do seu corpo, com a força que as suas pernocas têm.

Vê-la é, para mim, sempre um prazer. Parece coisa do além. Tomara que tenha muitos sucessos, que tenha um futuro feliz, que nunca o esforço lhe pese, que o seu corpo saiba acompanhar a sua vontade.

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terça-feira, março 19, 2019

Mais um 10 para uma maravilhosa e alegre saltitona


Não me canso de ver esta miúda. Nunca vi coisa assim. Esta é outra das que aparece uma vez em cada cem anos. Temos visto, ao longo dos tempos, muita miúda ultra ginasticada, mecanizada, miúdas que saltam, que se equilibram, que surpreendem pela elasticidade. Mas como esta nunca vi. É que esta é isso e muito mais. Esta é alegria em estado puro, é a alegria personificada. É dança, é salto,  triplo salto, salto para a frente, salto para trás, é espargata, é roda, é riso, é equilíbrio, é força, é leveza, é felicidade.


Vejam, por favor, este último vídeo. Depois de encantar e alegrar toda a gente e arrancar mais um dez -- um 10 perfeito, redondo, absoluto, total --ela agradece, ela dança e, por fim, até conduz uma banda. Nunca vi coisa assim. E tinha estado doente na semana anterior. É de loucos.

Katelyn Ohashi (UCLA) Perfect Ten Floor vs Utah State 2019


quarta-feira, março 06, 2019

Potpourri com a cataplana do Costa na casa da Cristina Ferreira, com bochechas e queixadas à mistura e com a saltitona Katelyn Ohashi a mostrar o que é a alegria absoluta





Gostava de contar todas as minudências do meu dia mas acredito que seja fastidioso para quem me lê.  Tudo muito mais do mesmo e, como sempre, nada de relevante.


Conto apenas por alto que desbastei uma árvore grande que está num dos lados do caminho que vem do portão grande. Não sei que árvore é aquela, não é azinheira nem é aroeira. É uma árvore muito linda e tem uma madeira amarela que, quando cortada, cheira muito bem. No fim, estava no chão um mega monte de ramos que arrastei com esforço lá para baixo. Quem veja e não saiba, nem vai perceber o grau de desrame que a árvore sofreu: continua armada e sombrejante como se não tivesse passado por toda aquela amputação. Também continuei com ancinho e vassoura a apanhar bolotas, folhas, terra, musgos e restinhos de cenas que, tudo junto, voltou a dar mais um montão de carrinhos de mão. Também varri, lavei e limpei a casa por dentro. E, para além de peixe cozido para o almoço, cozinhei queixadas de porco no forno com orégãos, alecrim e mel e bochechas, também de porco, estufadas. Para acompanhar, arroz de cenoura feito com o caldo do estufado. E isto trouxe para jantarmos em casa da minha filha. Rever os meus amores, estar na conversa, é das coisas boas da minha vida. Estão grandes os meninos, brincalhões, felizes da vida. Viemos de lá relativamente cedo porque o meu marido anda com dores no pescoço e, às tantas, fica impaciente e, além do mais, tínhamos coisas para arrumar e, segundo decretou, 'estamos a precisar de descansar'.


E é verdade. Foram uns belos dias in heaven mas em que trabalhámos de sol a sol. Intercalei apenas por volta do meio dia para ver o António Costa com a mulher, os filhos e a nora no programa da Cristina Ferreira. Muito bem todos, uma família simpatiquíssima, tudo gente boa onda. Todos bem... excepto a Cristina Ferreira. E o excepto tem a ver com aquele excesso, aqueles gritos, aquela gargalhada insuportável, aquela maneira histriónica de ser e de se vestir, aquela maneira absurda de se pôr de perna aberta quando está de pé a falar com alguém, aquela parvoíce que aparece a todo o momento como, por exemplo, ao tirar os sapatos e pôr-se de chinelos, supostamente para ir almoçar. Não há dúvida que bate a concorrência aos pontos mas, como nunca vejo televisão de manhã, não consigo estabelecer paralelismos. Provavelmente os outros, nos outros canais, são mais sóbrios e a malta gosta é de chinfrim, de baderna e de fofoca. Do que percebo, a grande aposta da Cristina Ferreira é devassar a vida privada das figuras públicas. Ora isso apela ao voyeurismo de que toda a gente padece um bocadinho. No fundo, no fundo, é a decadência.


Confesso que, na véspera, ao ouvir que o Costa lá ia, temi o pior. Pensei: não me digam que vai sujeitar-se àquelas perguntas que apelam ao sentimentalismo, à lágrima. Se ceder a essa piroseira vai ter-me à perna, ah vai, vai. Mas não senhor, manteve-se no seu registo de boa onda e depois concentrou-se na cataplana, foi respondendo com a leveza típica de quem vai conversando enquanto faz a comida e deixou a Cristina a fazer a festa com o resto da família. Gostei de vê-lo, na boa, com a sua alegre Fernanda, com o filho que é outro simpático e as duas meninas, bonitas e sorridentes. Portanto, por esta passa. E se aquilo chega a casa de um milhão de pessoas pois, muito bem. Manteve a dignidade, não disse nada que envergonhasse aqueles que o apoiam. Portanto, adiante. 


Tirando isso, só sei que daqui a nada estou de volta ao trabalho e que nem tão cedo volta a haver feriados e isso não é ideia especialmente inspiradora. Também sei que tenho alguns assuntos de que gostava de falar aqui (e um foi-me agora enviado pelo P, a quem muito agradeço) mas requerem alguma concentração e, a esta hora, não tenho neurónios acordados em número suficiente. Também sei que, neste momento chove que deus a dá, sopra o vento com intensidade, atirando fortes bátegas de água contra a janela -- e esse som é outro que me agrada. 


Como sempre faço, abro o Youtube, preguiçosa de ir à procura, passiva, curiosa de ver o que o safado do algoritmo resolveu escolher para me mostrar. E, uma vez mais, ele acertou. Tinha, logo em primeiro lugar, mais um extraordinário desempenho da mocinha reboludinha, pequeninha, elástica, risonha: Katelyn Ohashi. É humana, mulher e, no entanto, parece uma boneca saltitona, um pássaro maroto, alguém muito diferente dos outros humanos. Vê-se e pasma-se. Como é possível?



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Como continuo tomada pela indolência, em vez de ir escolher fotografias feitas por mim e para fazer jus ao potpourri do título, fui buscar a companhia de uma malta dada ao surrealismo, a saber, respectivamente, Roberto Matta, Wolfgang Lettl, Paul Klee, Salvador Dali, Wolfgang Lettl e Jindřich Štyrský. Para companhia musical: Malena de Ennio Morricone. Tá-se bem.

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E agora já ia desejar uma boa semana a começar por ... quando dei por mim a acordar a tempo de ver que onde é que já lá vai a segunda-feira. Thanks god já é quarta-feira. Mas que seja tudo bom na mesma, ora essa.

quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Eu e a minha vulva.
[Ou deveria dizer: eu e a minha vagina?]




coisas de que uma pessoa bem comportada supostamente não deve falar em sociedade. Nem sequer as donas dessas coisas. Faz de conta que têm em casa um bicho mal comportado, um bicho que lá foi parar nem se sabe como. Não se fala nele não vá os outros acharem mal. 

Coisas. Digo eu. Coisas. Não sei como melhor dizer. Bicho, bicho não será. Flor acho que também não é. Apesar de haver flores que se lhe aparentam, pelo menos algumas flores inventadas por pintores. Mas flor não e bicho, se calhar, também não. Coisa, pois. Coisinha, para uns. Coisona para outros; ou às vezes. Não, coisona não, não me soa bem. As coisas têm que soar bem. Em especial, coisas assim, que foram feitas para o carinho.

Já uma vez aqui falei dela: yoni, a peónia desabrochada, o portão celestial, a origem do mundo. Já falei outras vezes, em especial do miraculoso botãoO meu é maior que o teu...?


Mas não sei muito dela. 

Costumo dizer que quem vê caras, vê pilas. Isto nos homens, bem entendido. Não há duas iguais, digo eu. Basta ver a cara dos donos, digo eu. Melhor: intuo. Sou amiga do rigor científico: para fazer uma afirmação com rigor devo tê-la previamente submetido a experimentação para me certificar da sua veracidade. Ora não costumo mandar despir os cavalheiros com que me cruzo para me certificar da boa qualidade da minha teoria.

Mas isto sobre pilas.

Porque das coisas que aqui falo não tenho teoria, não tenho intuição. Nunca tinha, sequer, pensado no tema. 

Afinal fico agora a saber que é a mesma coisa: não haverá duas iguais. E, na volta, olha-se para a pinta da dona e adivinha-se a pinta da bicha.

Li o artigo no Guardian. Fiquei espantada com a variedade. Maior do que com as rosas. Rosa chá, rosa púrpura, rosa dobrada, rosa singela, rosa brava, rosa branca, rosa perfumada, rosa carnuda. 

Laura Dodsworth fotografou e entrevistou 100 vulvas e respectivas donas. Isto depois de se ter desforrado com 100 pénis e seus dôninhos. Pénis de novinhos, pénis de velhinhos, de robustos, de franzinos, de saudáveis, de doentes, pénis magrinhos, pénis reboludinhos, branquelas, pretões. De tudo. A normalidade é a diversidade. Nada de mais. Novidade mesmo é ser assim também com as vulvinhas. De novinhas, de velhinhas, de branquinhas, de pretinhas, de pétalas perfeitas, desfolhadas, fechadinhas, desenhadinhas, descaradas. De tudo.


Mostrando que ninguém deve esconder com vergonha de ser feio, a autora explica que normal é tudo. Não há feio nem bonito. Há diferente. Diferente uns dos outros, umas das outras. Uma das fotografias é a da autora mas não faz diferença. É de uma mulher que é mulher como todas as mulheres.


Tem razão a Isabel: não se deve generalizar. As mulheres não são todas iguais e ser diferente não é ser bom ou ser mau: é, apenas, ser o que é. Ponto.

As vulvas também não. E contam histórias. Embora geralmente sejam silenciosas, misteriosas, não gostam que se saiba dos seus segredos.


Mas eis senão quando o The Guardian volta à carga com: Why it matters to call external female genitalia ‘vulva’ not ‘vagina’

É que parece que um qualquer veio chamar a atenção para que não se deve dizer vulva mas, sim, vagina. Ora toda a gente lhe caíu em cima e bem: vagina é a interioridade, o canal que vai do exterior ao interior, ao passo que vulva é o rosto da dita boca do corpo, incluindo lábios, botão de rosa e as aberturas propriamente ditas.

Portanto, é de vulvas que a autora do livro de Laura trata. Tal como é de vulvas que Hilde Atalanta também se ocupa, pintando-as sem parar. Ou seja, não faz pinturas em cima de vulvas de verdade. Quero eu dizer que faz desenhos delas, pintando-as como se de florzinhas se tratassem. Uma graça.

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E, apesar de pouco ter dito, por hoje pouco mais tenho a dizer a não ser que quero acabar este post com o vídeo de uma exibição de uma ginasta excepcional a todos os níveis: não é levezinha, não é magrinha, não tem o típico corpo das atletas. Mas, apesar disso, é única. Já aqui falei dela: foi das melhores, foi-se abaixo, e, quando menos se podia esperar, ressurgiu.

Por estes dias voltou a arrancar um 10. Voa, salta, dança, ri. Um corpo elástico e jubiloso.

Dedico estas imagens de graça, energia e superação a algumas das minhas Leitoras ou autoras de blogs que sigo: à JV, à Gina, à Isabel, à Bea, à Leonor, à Célia, à Isabel, à Ms Tree Lover, à Ana Vasconcelos, à Luísa B, à ~CC~, à Lucília, à Alice, à Teresa, à Olinda, à Penélope, à Yvette, à Helena, à Anabela, à Luísa, à Elvira, à Ana, à Graça, à Maria, à Eugénia, à Maria Sofia, à Mãe Preocupada, à Miss Smile, à Matéria dos Livros, à Flor, à Estela, à Ana de Amsterdão que espero que esteja bem, e a todas as outras de que, por sono, imperdoavelmente agora me esqueci.

Dedico também a todos os Leitores homens que gostam de mulheres. Os que gostam de homens ficam para outro dia que isto aqui hoje é mesmo na base do gineceu e dos que gostam de dele se acercar.

Katelyn Ohashi (UCLA) 2019 Floor vs Washington 10.0



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Um dia feliz a todos quantos por aqui passam.

quarta-feira, janeiro 16, 2019

Não devendo nem podendo nem conseguindo falar, falo de Katelyn que era a melhor até que deixou de ser.
E até que voltou a ser.
O pássaro conseguiu voar.


Ainda estou sem vontade de escrever.  Tudo muito violento, muito estranho, muito incompreensível. É o que toda a gente mostra: incompreensão. Todos querendo perceber, todos contando como não dá para perceber.

Como não quero nem consigo falar, não sei como dizer não dizendo. E teria mil coisas para dizer, mil. Mil dúvidas. Mil inquietações. Mil medos. Mil penas. 

Estive lá, cheguei tarde. Mil coisas para dizer. Como não quero nem posso nem devo, não digo mais nada. Tudo triste demais.

Por isso, falo de um pássaro que todos diziam que era uma pena que não conseguisse voar. Até que voou.


Vejam, por favor. Mais do que um pássaro: um pássaro muito voador e de borracha. E alegre.

Katelyn Ohashi (21 anos) - 10.0 Floor



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Dias felizes.
Bora curtir a vida, ok?