Ouça, não conheço os movimentos de qualquer espécie da Isabel dos Santos, muito menos os financeiros, não conheço relatórios de auditorias, nada. Apenas intuo.
E o que intuo é que dinheiro de Angola (nomeadamente o da Sonangol), a ter sido desviado, foi para contas a bom recato em lugares onde ninguém lhe chega. Ou seja, assunto que respeita a Angola.
As empresas portuguesas que ela comprou, cá para mim, foram compradas com dinheiro dos bancos que operam em Portugal. Portanto, minha Cara, a haver atenção, e é bom que haja, deve ser junto dos bancos que financiaram as operações. Se a coisa não se resolve como deve ser, nomeadamente no caso mais preocupante da Efacec, tomara que não descambe num buracão que tenha que ser pago por todos nós. Nós, portugueses.
E vamos ver se um capital de conhecimento que não deveria ser alienado, como é o da Efacec, uma grande empresa de engenharia portuguesa, não vai parar a mãos a que jamais deveria ir parar. Se há coisa que deveríamos manter nas mãos do País deveria ser esse capital de conhecimento. Atenção, pois, também, à operação que foi desencadeada com a decisão dela de sair também desta empresa.
Eu, por exemplo, Cara Catarina, preocupar-me-ia, e bastante, se uma empresa como a Efacec passasse a ser detida por chineses -- numa operação talvez alavancada por um banco que se calhar também vai passar a ser detido por chineses (porque também são chineses os prováveis compradores do EuroBic, certo?).
Isso, numa perspectiva estratégica, preocupar-me-ia e muito, Catarina.
Mas isto sou eu, claro.
Caramba,ao menos uma voz com bom senso !
ResponderEliminarLe populisme à gauche, c'est aussi dangereux...
ResponderEliminarSabemos qual a solução da Mme. Chaterrine: Nacionalizar e "ponto final pára-agrafo", como diria João César Monteiro.
Um rico fim-de-semana.
Era mais "pará'gráfo" que o senhor dizia.
EliminarA Catarina Martins não conhece Angola e deveria aprender a ser politica e deixar de ser má figurante de teatro de outros.
ResponderEliminarAos donos das televisões os portugueses deveriam exigir
a proveniência das suas fortunas antes de chamarem - ou darem
guarida a quem chama - ladrões a outros.
Ao José Eduardo dos Santos e outros agora tão enxovalhados pelos
colonialistas portugueses os angolanos deveriam dar um poço
de petróleo embrulhado com diamantes cada um até ao final da sua vida
pelo que fizeram e lutaram nas matas pela sua Angola.
De bons colonialistas passámos a colonialistas bondosos.
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