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quarta-feira, outubro 02, 2019

Rui Rio sabia ou não sabia que o PSD usou assinaturas sem autorização dos seus proprietários?
O líder da Bancada Parlamentar do PSD informou ou não informou o líder do partido de que tinha feito isso?
É que que sabia é gravissimo e, se não sabia, também é muiiito grave,


Usar a assinatura de uma pessoa sem que a pessoa saiba é legal? É legítimo? É ético? É bem educado? Não é grave? Melhor: gravíssimo? 

E os senhores jornalistas que andam a dar palco ao justiceiro Rui Rio não sabem perguntar-lhe isto? Não sabem perguntar-lhe se ele sabia? E não é caso para Ferro Rodrigues chamar Fernando Negrão à Assembleia da República para ele se justificar? E se o acto de usar assinaturas sem que os próprios tenham autorizado for crime não seria caso de mandar uma participação ao Ministério Público?

Estou a falar de um escândalo dos valentes.

Transcrevo:

Casa do Douro. Deputados do PSD dizem não ter autorizado assinaturas e pedem explicações a Fernando Negrão


(...) Em causa está um documento sobre a lei que altera o estatuto de associação pública da Casa do Douro. 
De acordo com a TSF, o CDS, com 18 deputados, precisava de 23 assinaturas para avançar com este pedido tendo, por isso, pedido ajuda ao PSD. O documento contém mais 20 assinaturas de deputados do PSD (e não apenas mais cinco, como as que seriam necessárias para avançar), totalizando 38 assinaturas. Desta forma, CDS e PSD conseguiram entregar o pedido ao Tribunal Constitucional, uma vez que cumpriam com o requisito do número de assinaturas.
No entanto, há deputados do PSD que dizem não terem dado autorização para que a sua assinatura fosse digitalizada e utilizada neste documento. Foi o caso da deputada Andreia Neto que, contactada pelo Observador, garantiu não ter tido conhecimento da entrada do pedido: “Não assinei, nem dei consentimento para tal. Não conhecia o documento, porque só mo enviaram há pouco”, diz.(,,,)
Grave. Gravíssimo.

E Rui Rio não diz nada?  No PSD andam a fazer destas coisas e ele não diz nada?!

quarta-feira, outubro 31, 2018

Diz que o conteúdo, os modos e os termos de Negrão na discussão do OE2019 foram de ....
[E não digo de quê porque não quero cá émeses no meu sítio]


Não vi, não ouvi. Cheguei a casa quase às nove da noite, mais saturada que sei lá o quê. Pelo caminho, não apenas vim a fazer os meus telefonemas diários como a ouvir música. Foi o meu marido que me contou. Sendo pessoa que, com facilidade usa o vernáculo quando em ambiente informal, estava incomodado com a falta de decoro do líder parlamentar do PSD bem como com as intervenções de outros elementos da bancada laranja. Depois, ao passar de raspão pelo Santana Lopes, vi-o, todo ele frescuras a mostrar agastamento pelas maneiras do seu antigo correlegionário. Fui agora espreitar as notícias e, de facto, pelo que leio confirmo que o PSD está mesmo a desaderir do seu eleitorado e a cavar um fosso entre eles e os portugueses bem formados e bem educados.

Poderia aqui contar umas coisinhas, vividas na primeira pessoa, com uma das personagens referidas nas notícias e até, mais recentemente, de uma cartinha dele. Ainda me lembro do meu cunhado que, nesse dia cá estava e com quem comentei a epístola, a ter lido e ter dito que às vezes de reencontros assim nasce um grande amor. Mas não aconteceu porque obviamente jamais aconteceria e porque não houve o reencontro ali sugerido. Mas isso também não é para aqui chamado até porque na altura a minha ideia dele não era exactamente a mesma que é hoje e porque de episódios pessoais não se constroem histórias colectivas.

O que sei é que, ao mesmo tempo, é uma pena e uma preocupação que não haja uma oposição decente e consistente. Embora eu seja apoiante deste Governo, considero que um regime democrático se fortalece com uma oposição inteligente e sensata. A sua ausência abre portas a movimentos populistas cujas consequências estão bem patentes por todo o lado e de que a vitória de Bolsonaro é apenas o último e caricato exemplo.

Portanto, não me apetecendo alongar-me mais sobre mais esta desastrosa performance do partido de Rui Rio e Fernando Negrão, passo a Mr. Bean. Não está no Parlamento mas, sim, num avião. E tem graça e é educado e simpático. Mas há ali qualquer coisa que me faz relacionar o vídeo com o comportamento da bancada laranja, a começar pelo seu inconveniente líder.

sábado, julho 14, 2018

Santana Lopes again? Please.... Poupem-me.
Mas não é só ele que estava bem era no museu. São também quase todos os outros.
Contra isso: inovar, inovar, inovar.





As empresas e demais organizações gastam rios de dinheiro com formações e consultores, já para não falar em horas de trabalho consumidas em sessões disto e daquilo, tudo a bem da inovação. E vem um e explica a diferença entre criatividade e inovação e vem outro e fala de exemplos conhecidos de empresas que se reinventaram e de outras que pereceram por não terem sabido fazê-lo e vêm outros e falam de casos inspiradores e vêm mais alguns que são figuras conhecidas -- uns historadores, outros treinadores, outros maestros, outros alpinistas -- e contam as suas experiências e toda a gente bate muitas palmas. Tudo e mais um par de botas para que a malta desate a ter ideias que façam a diferença, que criem novos negócios, novas maneiras de ver a vida.




E toda a gente se esquece de tudo mal vira as costas. E, assim que chegam aos seus locais de trabalho, todos continuam a fazer igual ao que sempre antes fizeram.

E eu, que ando há anos a ouvir a mesma conversa dita de muitas maneiras diferentes, penso que se fosse eu a organizar estas coisas, estes eventos em que se tenta estimular uma nova atitude que leve à inovação, não fazia nada disto. Colocava era vídeos como estes, que mostram como é possível que do clássico se crie o inesperado ou como do nada se pode fazer o que antes nunca se tinha visto e que pelos tempos afora para sempre ficará como inexplicável e belo.

Mas, quando proponho isto, dizem-me que não, que ideia, que não tem nada a ver, que ninguém ia perceber. É verdade. Quando alguém aponta as estrelas, os idiotas ficam sempre a olhar para a ponta do dedo, incapazes de ver para além dele. Por isso, não insisto. Nem estou certa de que a razão esteja comigo. Cada vez sei menos. Vejo que a qualidade vai rareando e que o mundo parece estar em trajectória descendente -- mas, se me reportar a dados conhecidos da história, talvez tenha que concluir que desde sempre se está a andar a caminho do nada. E, se calhar, é mesmo assim e nada a fazer.

Seja como for, talvez ingenuamente, penso que, enquanto não se perceber que é mesmo do incompreensível que nasce o que é novo, não se conseguirá ver para além do óbvio -- e que só o que está para além do esperado e do óbvio é que rasga caminhos. E novos caminhos são precisos antes que se chegue ao fim deste que estamos a percorrer e que, do que se vê, parece ser um beco sem saída.




Leio percentagens a propósito de crentes em Santana Lopes e pasmo por, nestes tempos incréus, haver ainda quem seja tão crente. Mas é verdade. No outro dia, numa outra cidade, vi um amontoado de gente, os passeios a deitar por fora. Não percebi. Depois olhei com atenção e vi que estavam junto a uma moradia onde vi uma cruz e o nome de uma qualquer igreja. Isso ou as dietas milagrosas que proliferam. Eu própria também, volta e meia, jogo no euromilhões acreditando que um dia pode acontecer comigo. Portanto, está certo. Toda a gente precisa de acreditar em qualquer coisa, mesmo no jogo branco ou nas cartas furadas. Haja lugar para todos, até para os malucos que ainda acreditam que alguma solução governativa de jeito pode sair do maluco do Santana Lopes. 

A seguir, olho para a televisão e vejo a cinzenta bancada do PSD. O líder da bancada descolorida laranja dá-me pena.  A sério. Pena. A criatura está notoriamente infeliz naquele seu triste papel. Um tremendo erro de casting. E está rodeado de outros que tais. Olha-se e vê-se ali, ao vivo e a cores, o reino da estupidez. Não atinam. Mas não admira. O PSD não é nada. A cola que os une é o oportunismo. Talvez tenha começado com gente bem intencionada mas logo esses barões se foram perdendo e o que ficou foram uns quantos nostálgicos que não riscam nada (nem o Marcelo, enquanto líder partidário, alguma vez riscou) e uma malta que anda à babugem do poder. Quando longe disso, ficam como as galinhas sem cabeça.




Mesmo as outras bancadas. Falta ali rasgo e inteligência, falta golpe de asa. 

O PS é António Costa e mais uns quantos capazes e depois um bando de líricos, mais uns quantos saudosistas e uns outros que tentam perceber qual o caminho que estão a pisar e mais uma mão cheia de oportunistas.

O PC já era. Gente que tenta agarrar-se a cordas presas ao passado, um passado idealizado. Gente bem intencionada mas geneticamente traumatizada. Podem ser sérios mas a seriedade deles é cinzenta, baça, longe do futuro. A primeira e a segunda derivada da tendência que percorrem traçam-lhe o caminho: o lento mas inexorável fim.

O BE. Gente que quer ser moderna e ousada mas sem capacidade para sê-lo. Zangam-se, fazem cara de maus, acham-se os donos da verdade. Mas são uns maçadores de primeira. E gente maçadora não vai a lado nenhum.

Resta quem? O CDS? Nem falo desses. Não existem. 

O País precisa de outra gente na política. Mas como irá gente capaz para a política sabendo que, por coisas de nada, podem ser perseguidos pelo Correio da Manhã, pela tropa fandanga da SIC ou do Expresso, pelas tias e pelas beatas do Facebook?

Uma coisa triste, isto.




Solução? 

Inovar de verdade. Ousar. Arriscar.
Procurar a beleza e a simplicidade.
Olhar o futuro e, mesmo sem perceber o que se vê, caminhar nessa direcção.

sexta-feira, março 02, 2018

Rui Rio, o pobre Negrão e os deputéticos do PSD fizeram as pazes, juraram amor eterno e deram beijinhos na boca.
Mas eu prefiro ver o Hamlet no psiquiatra.


Como é bom de ver, o clima político entrou num ciclo de saudável acalmia. Saíram de cena algumas ervas daninhas e o ambiente desanuviou. Não foi tanto o termo-nos visto livres do Cavaco e do Láparo:  foi, sobretudo, ter saído de cena tudo o que eles representavam. Criaturas negativas, ressabiadas, bafientas, possidónias, mal-encaradas, ultrapassadas e o mais que agora nem me apetece enunciar -- foram respirar para longe de nós e o ar ficou inegavelmente mais limpo.

O que ainda não entrou nos eixos foi a justiça em Portugal. Aí a coisa continua terceiro-mundista. As rábulas joana-vidalistas, saloio-maçoianos, correio-damasianas e etc. com tudo o que envolvem de promiscuidade, calhandrice e espírito vingativo sucedem-se e não podem deixar tranquilos o vulgar cidadão.

Acresce que os tugas continuam a colocar o diz-que-diz-que ao nível da verdade comprovada e continuam a pensar apenas com a metade do cérebro associada à sua paixão clubista -- sejam os clubes de futebol, sejam os clubes pró e contra o Sócrates, sejam os a favor e os contra a medicina chinesa, sejam os que se babam com os textos do Luís Miguel Rosa, sejam os que o acham um bocadinho too much. Por isso, os tugas tendem a condenar quem ainda não foi julgado e tomam de ponta quem apenas quer que o Estado de Direito democrático funcione, ou, até, em especial os que têm mau feitio, desatam a espadeirar quem gosta de espanejar just for the fun of it

Claro que isso me cansa.

E eu não sei se é por tudo isso, se é porque tenho tido que madrugar e ando com sono, se é por umas coisecas cá minhas, se é porque tudo o que é déjà-vu me maça até à medula, mas a verdade é que me falta pica para falar das banalidades quotidianas. Nem mesmo a pirosice do Negrão ter ido pedir desculpa aos deputados por lhes ter dito que havia ali um problema de ética me estimula a verve. Tudo muito brega naquela bancada, tudo muito pífio. 

Não vejo ali criança terrível, não vejo pequeno génio, não vejo dama de ferro, padeira de aljubarrota, guru encartado, artista de variedades -- nada. Só funcionários, burocratas, desengraçados. Não vão longe. São muito maçadores. Ainda se algum seguisse o exemplo do Adolfo e saísse do armário... isso ainda poderia inspirar alguma converseta a la Guerreiro. O Amorim, por exemplo (se é que o Amorim ainda é deputado; parece que não o tenho visto por lá). Ou a loura ex-minister. Uma cena de coming out para fazer a do Adolfo parecer uma irrelevância. Mas nem isso. 


Por isso, chego aqui à noite e não consigo comentar as vacuidades do dia-a-dia.

Claro que poderia enaltecer o baixo desemprego, as altas exportações, a boa economia, as favoráveis notícias do que o governo vai lançando. Claro. Mas a esta hora eu estou mais para o disparate do que para o louvor. Um dia que aqui chegue a horas decentes talvez me dê para falar na muita coisa boa que, paulatinamente, se vai construindo.

Mas hoje não. Hoje estou mais para dizer que não sei se aqueles ali que nunca abrem a boca e que não sei se têm miolos (porque nunca dali vi sair ideia que se apresente, passarinho ou rosa florida)  me fazem lembrar os psiquiatras do Hamlet. Não que, entre eles, falem das mulheres que se põem deitadas de pernas para o ar. Isso eu não sei. O que sei é que mais me parecem deputados a fingir, coisa que alguém há-de aparecer para desmascarar: saia daqui, representar o povo é que você não representa -- chispa daqui.



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E queiram descer caso queiram ver uma reunião de Board lá no céu, com Deus, Director de RH e demais executivos.  É a rapaziada da Porta dos Fundos em grande estilo.

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quinta-feira, maio 21, 2015

Negrão desmente Teresa Leal Coelho e dá-lhe uma desanda como não há memória: "A pior coisa que há na vida é desmentir a realidade", atirou-lhe ele - e eu, para que, de futuro, o clima não azede ainda mais, sugiro que lá tenham em permanência um grupo pago para rir e aplaudir como nos programas de televisão. A rapaziada da Porta dos Fundos exemplifica. E, em adenda, aqui deixo também uma lingerie para que Teresa Leal Coelho, que gosta de se armar em sexy, vestindo-a, se sinta verdadeiramente arrasadora.


No post abaixo, a propósito da escolha do João Tiago Silveira para apresentar a proposta de programa eleitoral do PS (um betinho com um penteado daqueles que nem a minha mãe usa, uma espécie de mise que parece feita à força de rolos, secador e muita laca), já dei mais um ou outro conselho ao António Costa.
Tudo pro bono e na melhor das boas intenções -- é que, não apenas estou à espera que me provem que tenho boas razões para votar no PS, como quero ter a esperança de que o PS consiga maioria absoluta e que a maltosa do PSD/CDS leve uma corrida em osso que lhes sirva de lição. 
A questão é que, com a falta de jeito e sentido prático que os socialistas têm andado a demonstrar, começo a recear. E, por isso, daqui lhes lançarei lancinantes apelos até que os dedos me doam.

Bem, adiante, que isso é no post a seguir.

Agora, aqui, a conversa roda para outro quadrante. Com vossa licença.




Depois de mais um dia levado da breca, cansada, a ver que nem para fazer a minha caminhada teria tempo, metida no trânsito de regresso a casa, eis que um diálogo entre a sexy Teresa Leal Coelho e o judicioso Fernando Negrão me faz acordar de imediato.

O tom do Fernando Negrão era o de alguém que já não suporta a colega nem com molho de tomate: irado, fora de si. Pensei: coitado, como o compreendo.

Se eu, que apenas vejo a peixeira-mor na televisão de vez em quando e já fico passada, imagino o que o pobre sofre, a ter que aturá-la durante rores de tempo... Nem o Bava, esse descarado, o conseguiu irritar desta maneira.

Transcrevo do DN:

A votação na especialidade estava agendada e o presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão (PSD), pediu à deputada do PSD Teresa Leal Coelho as conclusões do grupo de trabalho criado para tentar conciliar posições entre os diferentes grupos parlamentares acerca da criminalização do enriquecimento ilícito e começou aí uma discussão longa e dura.

Na resposta, Teresa Leal Coelho disse que não tinha sido criado nenhum grupo de trabalho porque PSD e CDS-PP se tinham oposto e que tinha ficado apenas estabelecido que seriam efetuados "contactos informais".

Fernando Negrão dirigiu-se a Teresa Leal Coelho num tom particularmente duro, afirmando que "a pior coisa que há na vida é desmentir a realidade", sublinhando que um "grupo de trabalho informal" tinha sido criado há duas semanas, envolvendo a indicação de elementos pelos grupos parlamentares e uma coordenadora, precisamente Teresa Leal Coelho.


"A deputada Teresa Leal Coelho disse que estava muito honrada por coordenar o grupo de trabalho e agora veio negar a realidade, o que me deixa muito preocupado porque temos trabalhado nesta comissão com grande seriedade", afirmou.



Lindo. Grande Fernando Negrão. Não teve papas na língua.

Mas imagine-se o que ele, mais que tarimbado para ouvir toda a sorte de despautérios sem se alterar, teve que aturar àquela irritante criatura para chegar ao ponto de exaustão emocional a que chegou. Deve ter estado a aguentar, a aguentar, a ver se conseguia ir acumulando a pressão sem se manifestar, até que não aguentou mais: saltou-lhe a tampa cá com uma força...!
Sempre nutri simpatia por Fernando Negrão: é um homem bem formado, honesto, rigoroso. Em boa verdade vos digo que é assim desde pequeno. Gente boa. Tem este defeito de estar ligado ao PSD mas, enfim, ninguém é perfeito e tenho para mim que um dia ainda vai cair em si e perceber que estaria melhor se saísse daquele saco de gatos, tantos deles tão desqualificados. 
Ora bem. Imaginando o clima tenso daquelas comissões, pensei que, a bem do bom ambiente, seria boa ideia que houvesse qualquer coisa que desanuviasse os ares. Por exemplo, quando alguém chamasse mentirosa à colega, que logo uma plateia desatasse a rir e a bater palmas. Ou que, quando ela, a sexy Coelha, traçasse a sua sexy perna, logo se ouvisse um assobio, suspiros e, depois, um entusiasmado aplauso.

Claro que o conceito também seria útil nas discussões entre o Passos Coelho e a Catarina Martins ou o Ferro Rodrigues. Ou mesmo nas empresas, naquelas reuniões em que o ambiente é de cortar à faca.

Para exemplificar o conceito, tenho aqui a turminha da Porta dos Fundos, rapaziada cá muito de casa.

Apresentam eles assim o vídeo (mas é sabido que a apresentação também não é para ser levada a sério):
Já reparou como todo programa de humor meio merda acaba em risada? É a claque. Rir de uma piada ruim é quase como um viciado que desce a ladeira e se engana no dia-a-dia. Não importa quão ruim seja o produto, quantas vezes você já passou por aquilo ou se os envolvidos são indecentes ou não. Você pode acabar jogado no sofá, quase em transe e rindo sem saber de quê.

Claque


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Com uma cena destas, tudo passaria a ser levado na descontra e o próprio Negrão, apesar de furibundo com a Leal ao Coelho, rebolaria a rir à gargalhada depois de a ter enquadrado a varapau.

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Entretanto, para que a sexy Leal Coelha se sinta sexy todos os dias e para que esse sentimento lhe venha dos interiores, deixo-lhe já em cima a sugestão de um modelito à maneira. Não vem que não tem. Se é para cultivar a imagem da peixeirona sexy, então que o seja a preceito e a coisa comece logo na lingerie. Um bustier em demi-balconette, por exemplo, é coisa que resulta sempre bem.

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E, por hoje, aqui me fico que já estou cansada de dar tantos conselhos.

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Permitam que relembre: descendo até ao post seguinte, poderão ver a minha opinião a propósito da vozinha sorridente e, sobretudo, do penteado artístico de João Tiago Silveira.

E, para que a vossa visita não seja em vão, tenho a seguir o último vídeo do Cine Povero, a maravilha do costume.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quinta-feira. 
Que seja um grande dia, com abraços e boas notícias ou, pelo menos, com boas perspectivas (seja lá do que for).

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