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sexta-feira, abril 11, 2014

Prince George de visita à Nova Zelândia: um Príncipe rechonchudo, brincalhão e fofo, simpático como os pais - talvez seja um dia Sua Majestade o Rei Inglês mas agora é apenas o menino lindo de William e de Kate (que teve o seu momento Marilyn Monroe ao descer do avião). E, já agora, recordo William, há 31 anos, entre Diana e Charles, então um casal aparentemente apaixonado


Abaixo deste poderão ver como pode ser pequenino, imaturo e grotescamente primário um governante em Portugal nestes tempos - tempos a que Pacheco Pereira chama tempos de lixo . A seguir tenho o relato de uma conversa minha sobre pénis e, como não podia deixar de ser, se a conversa é sobre pénis, vêm à baila os tamanhos e, finalmente, mais abaixo, falo de uma experiência levada a cabo para demonstrar como é difícil a uma pessoa manter-se diferente de uma maioria mesmo que essa maioria só faça asneiras.

Bom, mas tudo isto é a seguir a este. Aqui, agora, a conversa é completamente diferente. Poderia dizer que está na altura da fazermos uma vénia mas não digo. Ainda não é o caso e, além do mais, não sou moça de fazer vénias.


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Hush Little Baby 



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O bebé real a dar um xi-coração à mãe Kate
que mostra o sorriso confiante de quem tem o bem amado maridão por perto,
o belo Prince William


As revistas e os jornais de todo o mundo estão cheios das imagens radiantes de uma Kate Middleton alegre, bonita, longa cabeleira, corpo elegante, toilettes simples e perfeitamente ajustados à sua silhueta, de um William gentil, low profile, simpático, e, sobretudo, de um baby George que dá gosto ver. Estão em visita oficial a New Zeland e Australia.


Por enquanto ninguém faz cerimónia com o pequeno Prince nem ele percebe aquilo para que está guardado. Por enquanto é feliz e tem a felicidade de nem saber que o é.



E já gatinha e é todo desinibido, o Príncipe George


Depois de ter sido criado a bom recato, longe dos holofotes, eis que agora aparece ao mundo, bem nutrido, risonho, todo ágil, todo bem disposto.

Não teria nada por aí além: bebés há muitos. Mas este, queiramos ou não, é um bebé especial. Se o regime britânico se mantiver e não se vê jeitos de não se manter, daqui por uns anos George será rei.

Ao vê-lo sinto uma certa pena por Diana, que tanto gostava de crianças, não poder andar com o neto ao colo. Parvoíce minha, eu sei.

Lembro-me de uma vez ter tido um almoço de negócios pouco depois da morte de Diana. Para aí uns dez ou doze, eu a única mulher. O almoço perdurou, por fim já éramos só nós no restaurante e já não era de negócios que se falava. Conhecíamo-nos todos muito bem e a conversa foi fluindo, boa. Eu estava entre o presidente e um colega, meu grande amigo. Nessa altura, já o meu amigo estava um bocado bebido e então, como de costume, deu-lhe para o sentimento. Começou a contar-nos que, aquando do funeral da Princesa, tinha passado o dia em frente da televisão e que a morte de Diana lhe tinha custado como se fosse da família. O presidente, pessoa usualmente seca, perguntou-lhe, irónico: 'Mas quê, meu Caro? Chegou mesmo a chorar?' e ele, já comovido, 'Sim, sim, não ria. Quase'. Passado um bocado confidenciou-me, 'Chiça que a casa de banho é longe. Tenho que ir mas não sei se sou capaz de ir a direito'. 

Há tantos anos que isto foi. Agora já William tem pouco cabelo e o seu filho faz lembrar quando ele próprio foi de visita a Austrália, bebé sorridente, Charles ainda a parecer apaixonado por Diana.

O tempo passa. Parece que foi há pouco tempo que numa noite de verão, um calorão, eu com a casa cheia de gente, tínhamos tido festa, e o jantar já estava convertido em ceia, as janelas da sala abertas, tudo na maior descontração.

E então, não faço ideia porquê, alguém ligou a televisão e de repente fez-se silêncio naquela sala onde graúdos e miúdos falavam na maior animação, o chinfrim do costume: um acidente em Paris, o namorado árabe da Princesa morto, ela muito mal, levada para o hospital. Depois, talvez já de madrugada, a notícia: Diana tinha morrido. E nós, depois de uma noitada de festa, todos comovidos.

Mas, enfim, agora os actores da história da monarquia britânica já são outros e Diana é uma estrela (pop) que passou em tempos pelos soturnos corredores da monarquia britânica. E são bem simpáticos, os actuais protagonistas, e sabem preservar-se, coisa que Diana não soube.


Kate, uma mãe entre outras mães: crianças e sorrisos




Catherine (Duchess of Cambridge's)  - no seu momento Marilyn Monroe


"William, Kate and baby George begin tour of New Zealand, Australia"





Diana & Charles com o  Prince William, chegam a Alice Springs em 20.3.83


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A música lá em cima é uma maravilha, Hush Little Baby interpretado por Marlene Dietrich, a versão de que mais gosto. A outra de que também gosto é a de Joan Baez e seria mais apropriada por ser cantada em língua inglesa. Mas aquela voz grossa da Marlene levou a melhor. 

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Relembro: vão descendo que vale bem a pena. Este é o 4º post da noite e, embora já nem me lembre bem, acho que os outros são diversificados  e para todos os gostos.

Não vou conseguir rever o que já escrevi hoje já que, pedradíssima pelo efeito do comprimido de ontem, tenho que me ir já deitar antes que caia da cadeira e nem dê por isso.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma belíssima 6ª feira.


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quinta-feira, outubro 24, 2013

As fotografias do batizado do bebé real inglês, o Príncipe George of Cambridge, que talvez um dia venha a ser Rei do Reino Unido. [E, porque me recordei, falo do baptizado de dois dos meus pimentinhas.]


Não sou nada dada a baptizados. É coisa que para mim não tem significado. Lavar os pecados das crianças por terem nascido de um pecado? Disparate. Ritual iniciático? Não sou de rituais de qualquer espécie.

Por isso, não baptizei os meus filhos. Nem sei se o poderia ter feito já que não sou casada por igreja.

No entanto, tenho uma afilhada. Quando eu tinha 13 anos ainda achava graça a ir à missa já que isso me dava a oportunidade de, aos domingos de manhã, sair com as minhas amigas, ir até à igreja, sentar-me nas últimas filas, estar na risota, etc. Os meus pais não iam mas não se importavam nada de se verem livres de mim durante uma parte do dia. Nessa altura nasceu-me uma prima e eu disse que gostava de ser madrinha dela - coisa de pré-adolescente. Fizeram-me a vontade. Achei um piadão. E acho que essa deve ter sido a minha última manifestação litúrgica deliberada. As que se seguiram têm acontecido por força das circunstâncias.

Quando os meus sobrinhos nasceram, os pais gostavam que eu e o meu marido fossemos os padrinhos. Por uma questão de coerência, não aceitei. Se achava despropositado aquele cerimonial a ponto de não baptizar os meus filhos, não ia ser madrinha de outras crianças. Um bocado aborrecidos - mas, enfim, que remédio - aceitaram.

Quando a minha filha se casou, dado que o namorado e a família dele são muito ligados à igreja, ela não se importou de lhes fazer a vontade. Mas, não sendo baptizada, a figura que encontraram foi que ele se casava pela igreja e ela na igreja. À vista desarmada, um casamento igual a todos os outros só que, se bem me lembro, o dela não ficou registado (não sei onde). Já aqui, no UJM, descrevi, em capítulos e com reportagem fotográfica, esse casamento tão bonito. Se quiserem ver podem clicar aqui. Irão parar ao último de 4 posts mas tenho ideia que, em cada um, se faz referência ao anterior.

Quando o primeiro bebé nasceu, o marido e a família paterna fizeram questão que a criança fosse baptizada. Ela não teve nada a opor mas quis que o irmão fosse o padrinho. Ora o irmão, como referi, também não é baptizado, o que inviabilizava a propósito. Então o padre sugeriu que, para efeitos formais, se arranjasse um padrinho encartado e que o meu filho seria o padrinho de verdade mas não oficial. Lá avançou, portanto, o meu marido que, não sendo praticante, é, tal como eu, baptizado. Foi muito engraçado. Na igreja, lá estavam o meu marido e o meu filho, lado a lado, como padrinhos do bebé (o meu filho, com um sorriso vagamente irónico - ou vagamente derretido, não percebi bem - de vela na mão, uma vela com uma fita de cetim que a minha mãe arranjou). No entanto, quando foi a altura das assinaturas, o padre, que era um porreirão, um 'a la Francisco' avant la lettre, teve um rebate de consciência e disse ao meu filho para assinar também já que a irmã gostava que fosse ele o padrinho. E ele, embora também seja avesso a estas coisas, assinou de boa vontade e acho que até com algum orgulho.

O bebé, que na altura tinha 3 meses, sempre foi um grandalhão. Ora a avó paterna fez questão que o neto levasse um vestido de rendas que já tinha sido usado por várias gerações de princepezinhos. O vestido era o vestido e uma capinha. Tenho ideia que havia também uma touquinha de rendas. A capinha foi logo abolida pela minha filha, a touquinha, se havia, levou logo sumiço: ficou só o vestido. Mas para o bebezão caber naquele vestido de boneca foi o bom e o bonito, a minha mãe teve que engendrar umas fitas atrás (para o vestido, pela frente, parecer bem mas atrás estar aberto). Nem sei o que o rapaz parecia, calmeirão e vestido de rendinhas. Quando, depois da cerimónia religiosa, chegámos a casa, a minha filha tirou-lhe logo as paramentas e vestiu-o com uns calçõezinhos azuis claros com peitilho e uma camisinha branca, um rapazinho.

Pouco tempo depois nasceu o bebé seguinte, a quem eu aqui no blogue chamo ex-bebé (porque, quando era o mais novo e tratado por bebé, nasceu o primo que passou a ser o novo bebé). Claro que se repetiu a cena do vestidinho de rendinhas só que já tinha 6 meses e foi impossível enfiá-lo no vestido de boneca, não houve atilhos que resolvessem a situação. Foi com um fatinho branco de tipo macaquinho a modos que tufado, com uns machinhos à frente, de pernoca gorda ao léu (era verão), uma toilette que uma prima brasileira ofereceu. E claro que se repetiu a cena da escolha dos padrinhos. Desta vez, a minha filha fez questão que a madrinha fosse a sobrinha, poucos meses mais velha que o primo. Claro que, dada a inimputabilidade, teve que avançar uma madrinha oficial: eu.

E, assim, eis que eu, completamente alheia a estas coisas, me vi há uns dois anos a ser madrinha de um bebé grandalhão, pesado como um texugo e vestido como um princepezinho. Ao meu lado, sem perceber bem o que é que se estava ali a passar, estava a verdadeira madrinha, a madrinha do coração, que teria pouco mais de um anoe que estava bonita como um princesinha. E estava também a mãe da princesa, outra herege. Ou seja, num batizado com um aspecto o mais tradicional que se possa imaginar, ali estava no altar um compenetrado grupo do qual apenas um levava a cerimónia religiosa a sério: o pai da criança. O resto, desde a mãe, às duas madrinhas e à mãe da madrinha do coração, tudo um bando de hereges. Não, corrijo: estava o padrinho, um outro tio do bebé, do lado paterno, mas esse, se bem percebo, não é nem deixa de ser. O que vale é que, mais abaixo, nos bancos da igreja, estava a restante família paterna que é tudo gente bem comportada. Do lado materno é o que se sabe (salvo as bisavós maternas, também atiladas e crentes, embora não praticantes).

Tenho aqui à minha frente uma fotografia da minha filha sentada, lá na igreja, com o mais velho ao colo. Ela estava aflita das costas, mas estava toda gira e sorridente, e ele pesava que se fartava. Então, está ele todo refastelado ao colo dela, todo esbodegado, no meio de rendas e mais rendas.

Lembrei-me disto ao ver as fotografias do baptizado (eu sei: o p é para deixar cair, eu sei, mas parece que a coisa até perde o ar de cerimonial sem o amparo do p)  de George Alexander Louis, o Príncipe George de Cambridge, nascido a 22 de Julho, filho do Príncipe William, Duque de Cambridge, e de Catherine, Duquesa de Cambridge. 


Parece que foi uma cerimónia simples e que foram quebradas várias tradições, nomeadamente no reduzido número de convidados (pouco mais de 20) e na escolha dos padrinhos (apenas um era membro da Casa Real). William e Kate pretendem manter uma vida normal, longe de asfixiantes tradições e imposições vindas do Palácio Real. E fazem muito bem. São simpáticos estes jovens.



George, ao colo de William (que herdou o sorriso de Diana, sua mãe),
olha a sua bisavó, a rainha Isabel
Kate tem um sorriso sempre muito bem disposto

Kate Middleton
estava muito elegante e feliz
(Ai que invejinha tenho dos
chapéus delas.
Adoro chapéus)








George, talvez o futuro Rei George, com o seu vestidinho de rendas e folhinhos,
gordinho e bonito,
penso que alimentado a peito já que Kate parece ser apologista
da amamentação materna



A mãe de Kate, Carole Elizabeth,
sempre com uma grande pinta



Pippa Middleton, uma mana levada da breca,
uma safadinha de primeira 






William, elegante e sempre sorridente,
Kate com o seu petit prince,
e o Bispo que realizou o baptizado



A Rainha Isabel e o marido, o rei das gaffes.
Até quando reinará Isabel?

(Li uma vez que,
porque padece de dores nos pés,
só se sente bem com sapatos usados, já meio cambados.
A mim o que me admira é como pessoas desta idade
ainda têm vitalidade para andarem sempre graciosas
 e disponíveis para estar tanto tempo de pé,
mesmo que com sapatos já feitos aos pés)





Carlos e Camila
Será que serão Reis algum dia?
Provavelmente não.
Que sentido faria coroá-los
já com este ar de quem passou o prazo de validade?


O Dirty Harry pelos vistos apareceu sozinho.
Tem mesmo ar de safadão, o rapaz.
Não se sabe a quem é que ele saíu assim.
*

Muito bem. 

*

Tinha escrito isto mais por graça mas tinha outra em mente para escrever a seguir, aliás uma coisa que anda aqui para ser escrita e, para a qual, parece que nunca tenho tempo, bolas. Contudo, chove a cântaros, uma coisa torrencial, um autêntico dilúvio, (aliás hoje, durante a minha caminhada nocturna, apanhei uma molha monumental, cheguei a casa a parecer a miss tshirt molhada; tshirt, calças e tudo o resto, a crazy sexy girl- salvo seja, claro) e a internet não faz outra coisa senão ir-se abaixo. Face a isso, já não tenho paciência para mais nada, isto cai de dois em dois minutos, uma maçada, um desespero, não consigo escrever duas linhas de seguida. 

E amanhã devo chegar a casa ainda mais tarde, nem sei bem, por isso a ver se dá para escrever alguma coisa. 

Enfim, não está fácil. 

*

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quinta feira. 
Chova ou faça sol há sempre algum motivo para a gente gostar de estar viva.