Mostrar mensagens com a etiqueta Medina Carreira. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Medina Carreira. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, abril 14, 2017

José Gomes Ferreira convidou João César das Neves e Medina Carreira
E eu pergunto:
Para a tripeça não ficar desconjuntada e lá termos também a
Teodora Cardoso, teremos que instituir a lei das quotas de género no comentário económico-marreta?
Pergunto.


Post começado a escrever quando a noite ia alta e, na altura, deixado inconcluso por manifesta incapacidade da autora.
Ou seja, o que aqui agora se verá foi despachado em duas tomas.

____________

Enquanto há bocado dissertava sobre a perversa cabecinha do algoritmo da Google que traz aqui para o UJM, este verdadeiro local de culto e santidade, tudo o que é gente com comportamentos desviantes e que me subverte o espírito altamente intelectual do espaço -- nomeadamente colocando no top das estatísticas das palavras-chaves coisas tão reveladoras como 'cátia palhinha sem cuecas' -- estava a dar na televisão um programa fabuloso. Só por, na altura, estar a dormir um sono profundo é que não prestei a devida atenção. E, como me mantenho ferrada, continuo incapaz de dar uma para a caixa.

Enfim. Conto.

Ou tive um pesadelo ou a coisa passou-se mesmo: três cromos num único programa.


José Gomes Ferreira, tentando arranjar quem desvalorizasse os dados sabidos sobre o défice, coisa tão baixa que há décadas não se via nada assim, abriu a gaiola e trouxe dois passarões cujas capacidades cognitivas são questionáveis, tudo com o objectivo de lançar um manto de descrédito sobre as políticas de Mário Centeno.


Ou seja, lá estava o par de jarretas: o quarto irmão Marx, de seu nome César das Neves, e a cassandra Medina Carreira.


Ora, está bom de ver que o quadro estava incompleto. Ou seja, para a coisa ficar composta, devia lá ter estado uma mulher. No mínimo uma. Por estas e por outras é que eu sou a favor das quotas. Não havendo, é isto: três estarolas juntam-se à volta da mesa e falam, falam, falam e não dizem nada, só bolsam conversas já cheias de bolores, aqui e ali condimentadas com pitadas de bolas de naftalina. Uma azia.
No entanto, a bem da verdade uma coisa devo eu dizer. Pode ser maluco mas completamente parvo o César das Neves não é. 
Portanto, cheio de senãozinhos e de uma mal disfarçada acidez no estômago, quiçá até um certo refluxo,  lá disse ele que ter um défice baixo é bom. O pior mesmo são os mas. E há-os de toda a espécie, enumerou-os ele -- e, conhecendo-se-lhe as tendências marianas, tenho para mim que, na santa cabeça da quase eclesiástica figura, só mesmo com uma nova aparição é que isto lá ia.
Ora bem, dizia eu que faltava ali uma visão feminina. Mas não de uma qualquer.

O que faltava ali mesmo era a visão imparcial e moderna da grande banqueira do povo, a presciente vendedora do Borda d'Água em formato Cozinho dívidas para o Povo: a grande e celebérrima Teodora Cardoso.

Ah, a falta que ela ali fez...!

Milagres...? Havia de ser Dona Teodora e inteligente Das Neves, à vez, a ver quem invocava mais milagres. Défices...? Aí juntar-se-iam os marretas todos, numa desgarrada, a ver quem invocava mais desgraças e cataclismos.

Aliás, antevejo tal animação que até proponho que, em volta deste círculo quadrificado, se instalassem, em plateia, comentadores dos comentadores. Aí poderia estar um círculo invertido: Helena Matos, Raquel Varela, Carla Hilário Quevedo e João Miguel Tavares. Seria o delírio.

Claro que poderíamos ainda pensar num 1º e 2º Balcões, cheios de comentadores dos comentadores dos comentadores. Todos a anunciarem calamidades, pestes bubónicas, pragas de gafanhotos, hecatombes, erisipela nos dias ímpares, ataques de espirros nos dias pares, erros de ortografia em barda, o fim dos tempos. Em suma: uma festa.

No final, tal a excitação, fariam todos um moche ao Gomes Ferreira e, nesse instante, a produção faria cair confetis, e serpentinas voariam pelos ares. Se ainda fosse moda, até imagino que se fizesse ouvir um coro de vuvuzelas. Tudo a bem da qualidade da televisão em Portugal.

(E não me pronuncio sobre a tristeza que é aquela malta defecar de alto para a verdade dos factos ou para a racionalidade da análise da realidade porque começo a convencer-me que eu é que ando com o passo trocado. Às tantas isso não interessa mesmo para nada, isso é coisa datada, fora de moda.)

___________________

E queiram agora aceitar o meu convite e descer até ao post que se segue no qual exprimo a minha admiração pelas palavras que trazem os leitores até mim, nomeadamente, 'Cátia Palhinha sem cuecas'.

_____________

terça-feira, abril 22, 2014

Judite de Sousa já mal consegue aguentar estar de Olhos nos Olhos com o chato do Medina Carreira. Hoje a coisa esteve quase a pegar fogo, com Carlos Fiolhais a agudizar o mau feitio do 'Ó-doutor-medina...' /// [E queria falar da Revista Estante, a nova revista sobre livros, uma edição da FNAC - mas apenas falo um pouco até porque, a abri-la, dei logo com o Valtinho]


No post abaixo já aqui deixei uma pergunta ao nosso irrevogável-vice-primeiro-ministro e, antevendo que ele não se dará ao trabalho de me responder, respondi eu, aproveitando para aqui lhe deixar um sincero conselho. É que, se ele não o seguir, temo bem que o vejamos a chegar ao último dia do Governo de Passos Coelho aparentando ter mais idade que o Mestre Manoel de Oliveira.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra. Aqui falo do que vi enquanto jantava.


Fado Cravo



____


Jantei tardíssimo. Estava cheia de fome e, para variar, também já com sono. Devo ter começado a jantar já muito perto das 10 da noite (e, portanto, estava há cerca de 9 horas sem comer) e, como podem imaginar, a minha disposição não estava famosa.

Judite de Sousa está não apenas mais bonita
mas, também, mais simpática, mais empática
e melhor moderadora e entrevistadora

Mas eis senão quando, ao ligarmos a televisão da copa, demos com os Olhos nos Olhos e com o insuportável Medina Carreira todo enxofrado com o impagável Dr. Carlos Fiolhais, pessoa por quem nutro admiração, e com a bela Judite de Sousa em palpos de aranha para pôr alguma ordem naquela mesa.


Discutia-se, penso eu, o orçamento relativo ao ensino (como apanhei o programa perto do fim, não sei bem se terá sido apenas sobre o ensino superior).

O chato - e um verdadeiro cata-vento - Medina Carreira dizia que, sendo o País um país de pelintras, não há dinheiro para pagar cursos que não servem para nada.

Vistas curtas, verbo afiado, Medina Carreira é um daqueles que, com poder na mão, também daria cabo do País em três tempos.

Simpático e com uma notável bonomia,
Carlos Fiolhais não é, no entanto, uma mosca morta.
 Pelo contrário é bem um homem do seu tempo.

Carlos Fiolhais explicou-lhe - com a graça, bonomia e brilho que se lhe conhecem - que os pelintras podem não ter dinheiro mas, se tiverem conhecimentos, podem vir a criar muita riqueza. Deu o seu próprio exemplo que é Físico e que tem ajudado a formar Físicos e deu outros exemplos notáveis: foi pedagógico, paciente e convincente. Explicou que as invenções surgem no decurso de experimentações, tantas vezes acidentalmente e, para as quais, apenas anos depois se descobre a utilização. É apenas um dos casos que deu. Acabe-se com os cursos de Física, que não servem para nada?, perguntava ele a Medina.

Servem para formar cientistas que depois se vão encaixotar e que o País não pode pagar!!!, retruca-truca o exaltado Medina, o olhar cada vez mais de viés.

No entanto, antes do desnorte no final em que já nem conseguia disfarçar a raiva de que foi tomado, de cada vez que Carlos Fiolhais dizia uma coisa lógica e irrebatível, o intragável Dr. Medina, para ver se passava, dizia que estavam a dizer a mesma coisa. Mas a bela da Judite (que, de facto, está bem mais bonita) não estava para dar mole e, portanto, não perdoava, 'não estão nada a dizer a mesma coisa, ó Dr. Medina, estão é em rota de colisão' e o Medina, fulo, fulo da vida, espingardava com ela, com o outro, mostrando que é mesmo uma daquelas criaturas com um mau feitio que não se aguenta.

Vejam bem o arzinho de fúria da criatura

Carlos Fiolhais não perdeu a tramontana mas não deixou uma por dizer. Deu uma lição de cultura, de civismo e de cidadania, mostrando como o caminho que está a ser seguido é o oposto do que devia ser. E a Judite de Sousa lá foi dizendo que o Dr. Medina diz mal de tudo e, apesar de ir sorrindo, não lhas perdoou.


Via-se que, perante o ar furibundo do Medina Carreira que por vezes quase roçava a má criação, ela estava desertinha por acabar o programa e, quando isso aconteceu, talvez nem se lembrando que continuava a ser filmada, agarrou o cabelo, estendeu-se na cadeira, esticou-se e, devo dizer, que acho que muito pouco fez ela. Não me admiraria nada se a ouvisse dizer 'fónix! que estava a ver que não aguentava isto até ao fim...'


Judite de Sousa relaxa depois de tentar moderar os ímpetos furiosos do Dr. Medina

Se fosse eu, não sei se me aguentava sem virar uma garrafa de água na cabeça daquela criatura maledicente e intratável que parece que destila ódio e que para ali ainda ficou a pregar enquanto o pacholas do Fiolhais, sorridente, tentava acalmar aquele bicho horroroso.

Não sei se a Judite tem pachorra para aguentar por muito mais tempo aquele sujeito. Nem sei se os telespectadores o aguentam.

Um programa deste género é útil e interessante mas com uma outra pessoa. Aquele Medina é uma autêntica megera.


*

O fado lá em cima é o Fado Cravo interpretado por Alfredo Marceneiro. 

Vá lá explicar isto, quando pensei numa música para acompanhar o derrotismo, o pessimismo doentio do Medina, lembrei-me logo de um daqueles fados desgraçados do Marceneiro (de raiva desfiz o cravo).

*

Já agora, caso queiram ver o Professor Fiolhais a falar de ciência, deixo-vos aqui um vídeo.
É sempre um gosto ver e ouvir uma pessoa inteligente e com sentido de humor.

Pipocas com Telemóvel e outras histórias de falsa ciência

de Carlos Fiolhais e David Marçal





__

E assim, uma vez mais, deixo para trás aquilo de que vinha com vontade de falar. Comecei aqui tarde demais e já cansada e, em vez de ir direitinha ao ponto, cedi ao impulso e desatei a falar do que tinha acabado de ver. Quando começo, penso sempre que vou despachar-me e que, em três tempos, estarei pronta para o que quero. Mas qual quê? Ponho-me à procura de músicas, no caso deste post tirei fotografias à televisão, depois passei-as para o computador, depois converti-as para não ficarem pesadas, e depois gosto de compor minimamente o visual da coisa e assim sucessivamente. Ou seja, o tempo vai passando e as minhas anteriores intenções vão sendo postergados. Qualquer dia ainda arranjo um ghost writer para me ajudar: é que não consigo dar vazão a tantas coisas que aqui quero trazer.


*

Entrevista a José Tolentino Mendonça
no Número 1 da Revista Estante

Também queria falar da nova revista literária, a Estante, uma edição da FNAC. De tarde já um Leitor me tinha enviado um excerto da entrevista do Pde Tolentino Mendonça e, quando abri a caixa de correio (física), lá tinha a revista. O primeiro número foi oferta mas, a partir daí custará 1,5€, ou seja, um preço imbatível. 


A nível gráfico é agradável, o papel é simpático, deve ser reciclado, mas tem partes significativas escritas com uma letra miseravelmente pequena. Eu, que não uso óculos para ler, vi-me grega para ler aquilo. Um disparate, quase que só com lupa. Depois é quase mais um catálogo do que uma revista literária. Mas, em contrapartida, tem alguns aspectos úteis.

A ver se amanhã falo dela com mais vagar pois, para já, preciso de pegar nela com, justamente, mais vagar. Uma coisa me deixou logo de pé atrás. Ou melhor, com os dois pés atrás: o Editorial foi escrito pelo Valter Hugo Mãe, o bom do Valtinho. Se isto é para valer ou se foi só este 1º número, uma experiência a ver como é que ele se porta, não sei. O que sei é que o naco de prosa não engana: é mesmo coisa do Valtinho, credo.

_______


Para verem o desgaste que este governo está a ser para todas a gente, incluindo para aquele que tanto parece ambicionar lá estar, Paulo Portas, é descer, por favor, até ao post já a seguir.

________

E, por hoje, fico por aqui. Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa terça feira.


terça-feira, março 04, 2014

Judite de Sousa e o seu novo amor, o jovem informático Nuno Albuquerque, é que não foram. De resto, Jane Fonda, Jon Hamm, Harrison Ford e Calista Flockhart, Candice Bergen e tutti quanti marcaram presença: depois da Cerimónia dos Oscares, a festa é a organizada pela Vanity Fair. Celebridades, companhias, toilettes.


Já sabem: se estou cansada, adoentada, chateada, furiosa, preocupada, e por aí vai, o que me ocorre não é carpir, invectivar, ou outras coisas acabadas em ir ou ar, quiçá até acabadas em er. Nada disso. Só me apetece falar de ligeirezas, parvoíces e outras irrelevâncias.

Por isso, para que não digam que vieram ao engano, vou já avisando: por aqui, hoje, não vai sair nada que tenha muito sumo.

Enfim. Pode ser que alguns cavalheiros achem que, bem espremidas as coisas, alguma suculência encontrariam. E vou esforçar-me por que as senhoras tenham também motivo para encontrarem alguma substância.

Vamos ver.

No post abaixo já vos mostrei os 4 melhores vestidos da Noite dos Oscares 2014. Aqui, agora, prossigo com a festa.


Música, que festas a seco não dá: que entre outra das canções nomeadas

Do filme Her - Karen O and Spike Jonze interpretam "The Moon Song" 



*

A verdadeira festa acontece depois da cerimónia. São célebres as festas organizadas pela Vanity Fair. Não são para qualquer um e todos sabem que é lá que se encontram os felizes e os que disfarçam as suas frustrações, mais os bem dispostos e os que já não precisam de fazer à foto em revistinhas de tipo Ana ou Maria.

Na Vanity Fair encontram-se os que têm alguma patine, algum chic, os que têm alguma coisa de especial.

Gosto de espreitar a Vanity Fair. Há ali um bom gosto que me agrada, uma ligação à arte, uma irreverência desempoeirada que traz uma certa modernidade. Vendo bem as coisas o que eu escrevi está cheio de redundâncias mas não me apetece coar a escrita. 

As fotografias dos que compareceram são muitas mas não vos ia maçar para além da conta, não é?

Por isso, escolhi aqueles que acho giros, que têm pinta, de quem gosto, aqueles com quem me sentaria à mesa ou quem talvez conseguisse conversar sem esforço - bem, estou a exagerar. Com os três últimos talvez me limitasse a trocar uns leros sobre trapinhos e assim


A chamada ménage à trois mas esta é das inofensivas:

Bono e o casal  Portia de Rossi e a mulher, a apresentadora,
Ellen Degeneres




De propósito para a leitora JV

a intemporal e bela Jane Fonda e o viril Jon Hamm


Um casal com muita pinta:

O destemido Harrison Ford
e a elegantésima e extraordinaireCalista Flockhart



O soma e segue e que, pelos vistos, por onde passa

vai fazendo filhos: Bruce Willis aqui com Emma Heming 



Quando eu for grande quero ser como ela, giraça, classuda, bem humorada:

Candice Bergen com Marshall Rose



Bela e elegante, a quase intimidadora

Evan Rachel Wood


Tivesse eu a idade dela
e tivesse sido convidada para a festa
a ver se eu não ia assim vestida:

Karlie Kloss, a menina marota



Não faz o meu género
 que sou mais dada a morenos com ar mal comportado
mas, enfim, reconheço que tem um certo charme:

Simon Baker com uma companhia bem gira mas de quem não sei o nome


****


Judite, a cougar,
que se viu livre, em boa hora, do Seara
Pois é: acabo de ler por aí que outra que soma e segue é a colunável, diabolizada (ela assim se disse) e putativa Pipi das Botas Altas, a Judite Dartacão de Sousa. 

Com 53 anos e saída de um divórcio que a arrasou, eis que leio que Judite de Sousa está de novo apaixonada, agora por um consultor informático de 36 anos, Nuno Albuquerque de seu nome. Nada de mais uma mulher apaixonar-se por um homem quase 20 anos mais novo. Tem alma de cougar e faz ela muito bem. Um homem com 36 anos já tem alguma sabedoria e ainda deve ter pedalada que se veja pelo que é bem capaz de estar quase no ponto. Faz bem a Judite. 


Aliás, percebo-a bem. Depois de aturar o catavento mediático que já cansa de tanta fungadela inconsequente e, ainda pior, o Mas-ó-Dr. Medina (Carreira), essa bolorenta múmia que lhe atenta o juízo, só lhe deve apetecer sacudir o sarro e a baba que eles deitam e, foge!, respirar ar puro. 

Daqui lhe desejo as maiores felicidades. Uma mulher apaixonada fica mais bonita e tem mais motivação e os espectadores agradecer-lhe-ão essa atenção. E, de resto, toda a gente merece a felicidade e eu, verdade seja dita, até nutro por ela um bocadinho de simpatia.


**

Como é bom de ver não é hoje que tenho disposição para escrever sobre ressuscitadas criaturas que são patetas todos os dias e que atribuem aos outros patetices que são apenas suas, ó patéticas e relvosas criaturas.

**

Relembro: Para os quatro melhores vestidos da Cerimónia dos Oscares é favor descerem até o post seguinte.

**

E, por hoje, por aqui me despeço. Amanhã tenho cá os meus meninos mais cedo ainda do que quando vou trabalhar. Eu não trabalho mas os pais das crianças sim. Por isso, amanhã é outra vez dia de festa cá em casa.

E com o mau tempo que está, nem deve dar para irmos com eles para o jardim. A ver vamos. Já aqui tenho uns livros de actividades que eles adoram. E têm, claro, os brinquedos. Mas, vá lá perceber-se porquê, só querem brincar comigo.

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça feira!


terça-feira, fevereiro 11, 2014

Olhos nos Olhos com Judite de Sousa, Medina Carreira e Henrique Neto. Eu não vi mas houve quem visse. Lovely Lídia, a temível guerrilheira, passou por aqui a toda a velocidade, armada até aos dentes, e deixou à minha guarda um conjunto de munições (como esta que aqui vos mostro)


No post abaixo mostro-vos umas misteriosas portas que se abrem sobre a Europa e, vendo-as, percebemos como poderia ser maravilhoso o projecto europeu. Não deixem de ver porque aquilo é mesmo uma fantástica ideia tornada realidade.

Depois, a seguir, há um cartoon cheio de humor. Paulo Portas e as PPP. 

Aqui, agora, continuo a dar a palavra aos Leitores (os anteriores resultaram também de 'material' que me foi enviado e que muito agradeço).

*

Lovely Lídia não descansa. Como se andasse a galope pelas ruas onde acontecem as coisas, ela passa a grande velocidade e vai recolhendo informações sobre o Gaspar que aí vem de novo pela mão da Maria João Avillez, sobre o Relvas, essa inefável e impoluta criatura, sobre a refinada maldosa Albuquerca, sobre o Portas que desperta o seu ímpeto viperino, sobre essa figurinha deprimente que dá pelo nome de Coelho e sei lá quem mais. Por onde passa Lídia, a Blondie, vai lançando desafios e as suas desabaladas provocações.


Depois passa por aqui como se viesse tomar o seu bem merecido chá e trocar uns dedos de prosa. E, por simpatia, oferece-me revelações e opiniões.

Com o meu tempo tão escasso não consigo digerir tudo o que por aqui me deixa mas fica tudo bem guardado para que, se for o caso, na altura certa, sejam usadas.

Entretanto, hoje não são revelações escaldantes o que aqui vos mostro mas, sim, a sua opinião a quente acompanhada por uma das suas extraordinárias obras de arte, uma colagem a propósito.

Disse-me ela e passo a transcrever:



Hoje, en passant, parei na TVI 24. 

Estava a dar OLHOS NOS OLHOS com outro VELHO IDIOTA que se diz Engenheiro, mas foi aluno do LOUCO na Escola Comercial, segundo o próprio.

Discussão tremenda, o IDIOTA HENRIQUE NETO apresentou os seus 8 itens para salvar o País.

Portos de mar  para aqui, portos para acolá,  não queremos mais portos. 

O Portas foi a Madrid dizer que vai fazer o SIMPLEX 2.


Ladraram, ladraram, não chegaram a nenhuma conclusão e a pobre Judite ficou NESTE ESTADO. 

A vida de uma comentadeira é dura. 

Ainda vai ficar como o Crespo.



***

Relembro: desçam por favor que há mais dois posts abaixo ainda quentinhos.


(E já sabem: se quiserem dizer de vossa justiça, no presente caso o tiroteio partiu todo da guerrilheira Lídia, será a ela que se deverão dirigir).


sábado, fevereiro 01, 2014

Atenção! Atenção! A Lovely Lídia chegou! Vem armada até aos dentes! Onde chega põe a boca no trombone. Aos abrigos! Aos abrigos!


Meus Caros, cheguei a casa tarde e más horas. A bem dizer cheguei foi cedo, já sábado dava os seus primeiros passos. Fui lendo os vossos comentários, li-os agora de novo mas, uma vez mais, não vou responder pois, senão, daí tinha que seguir directinha para a cama, sem aqui escrever mais nada. Daqui a nada tenho que pôr o almoço ao lume, que é demorado, e à uma ou antes tenho a casa cheia. Esta é a história da minha vida.

Há bocado, quando vínhamos a entrar em casa, ambos com sono, o meu marido desafiava: sempre quero ver se, cansada como estás, te vens já deitar... Pois, devia, eu sei que sim. Mas aqui estou.

No entanto, arredada que estou da realidade destas últimas 24 horas (e neste período que parece prenunciar o fim dos tempos, tantas as enormidades desta gente, que raro é o dia em que não se saíram com mais uma alarvidade ou manipulação), vou antes dar a palavra a uma Leitora de quem tenho recebido fantásticos comentários e mails. 

Tal a sua verve apaixonada, tal a avalanche de opiniões e revelações que produz que acho que merece destaque de primeira página.

Claro que, sendo ela maior e vacinada, o que ela diz a ela apenas responsabiliza.

Mas é com todo o gosto que aqui lhe abro alas. 

Quem quiser comentar ou rebater, sinta-se à vontade mas tenha presente que a partir de agora o que vai ser lido é um best of do que tenho recebido: a palavra de Lídia Drummond, mais conhecida na blogosfera por Lídia Santos, a Lovely Blondie.


I

Já deixei de comprar há muito o EXPRESSO, mas um vizinho compra e coloca-o no contentor do papel. Retirei-o e li por alto.


Eis senão quando vejo a crónica da pernóstica-possidónia Filomena Mónica a dissertar sobre o Hollande e as 3 mulheres. E diz ela que merecem ir para o panteão francês por terem ido para a cama com um homem com cara de periquito. 


Como desconheço o endereço dela, enviei um mail ao obstruso director Ricardo Costa, para lho entregar e disse: 

Diga à Senhora Dona pernóstica Filomena Mónica que merece ir para o panteão por dormir na mesma cama com um homem com cara e barbicha de chibo e que ainda por cima leva horas a falar sem dizer nada e que a sua única função é ser "his master voice"

A propósito nesse mesmo Expresso vem o que me parece ser a história verdadeira da perversa Valérie que já se tinha vingado da Ségolène com um ardil de grande maldade, e agora já se prepara para ir à India como primeira dama, pois os seus objectivos foram alcançadas e já meteu o periquito tonto na gaiola. A falta de homens está a perverter cada vez mais as fêmeas.


[Comentário enviado pela Lovely Lídia para o blogue O António Maria e do qual me deu conhecimento]


II

Todos os regimes têm os seus artistas, Salazar tinha o António Ferro, o Alforreca e o Manequim da Rua dos Fanqueiros têm a Joana Vasconcelos, a quem a pirosa Primeira Dama deu 300.000 Euros do seu orçamento para ela levar um cacilheiro ornamentado a Veneza. 


O marido tem o Ronaldo a quem condecorou recentemente. 

Estou a pensar comprar um batel muito velho, pintar umas coisas, colocar sapatos velhos do Velho e da Velha para ver se tenho um subsidio. 

Quando a Joana apresentou uma colecção no Casino Estoril telefonou-me a convidar pata ir à inauguração. Apareceu lá a Dona Maria, que tinha estado em poisio mais o Aníbal pelo menos 45 dias, tempo para lá ir o quirófano pôr-lhes botox a ela nas bochechas. a ele nos vincos da boca. A Maria parecia ter dois tomates na cara. 

Aproximou-se de mim, como se fosse uma Lady: Olá, já nos conhecemos? 

- Sim, sim Dona Maria, tomámos chá em casa da sua filha Patricia, quando casou e os Padrinhos de casamento José e Yolanda,(Oliveira e Costa) lhe ofereceram como prenda de casamento o andar na Rua Ferreira Lapa. 


Ela embasbacou e eu perguntei: Então a Senhora Dona Yolanda encontra-se bem? 

- Não sei de quem está a falar - e fugiu de mim como se tivesse peste. 

Foi uma risota com as tias, mas não com a Vasconcelos, que ficou fula, era o seu mealheiro a voar.


III


Ontem mais uma edição de OLHOS NOS OLHOS.

O Convidado era o habitual Avelino de Jesus, a quem o Ogre de vez em quando chamava de Adelino Faria. Mais uma vez lamentava a dureza dos direitos laborais, a Judite fez umas perguntas pertinentes, os patrões dizem que não, que as leis laborais estão certas e o Tonto Avelino dizia isso são os grandes empresários a quem estas leis beneficiam.


O Ogre não gostava da intromissão da loura assanhada e plastificada até que depois de uma grande zaragata, o Avelino desbobinou, o perdão da divida fiscal que o Governo fez foi uma grande fraude, aqui d´el Rei a Judite assanhou-se ninguém diz isso, antes o contrário. O Tonto Avelino insistiu e disse foi um grande erro porque demonstra aos investidores estrangeiros que dizem que aqui o crime compensa.

O Ogre saltou-lhe em cima, não o deixou explicar mais nada, foi despedido como persona não grata. 

Por um lado é bom porque não me suja os olhos. Por outro revela a censura que grassa por aí em que um Neo-Liberal já não pode criticar uma medida infame que prejudica todos os que se sacrificam para cumprir com o fisco.

Mandei-lhe uma colagem que fui fazendo à medida que se desenrolava a comédia e enviei para a TVI e para a Media Capital e para si, meu alter ego, obviamente.


Mas sobre o Medina Carreira ocorre-me o seguinte:


Para a filha não ter problemas quando ele morrer com a sua enorme fortuna em cash e propriedades (Medina tem 3 reformas e pensões e ainda recebe muita massa pois é vogal pago de muitas empresas entre elas a Fundação Oriente), pôs tudo em nome da filha e mora agora numa habitação/escritório que juridicamente é da filha. 


Quando se desbobinou o processo MONTEBRANCO, que envolve uma poderosa Advogada Ana Bruno e muitos banqueiros ( ameaça! vou mandar-lhe uma colagem cómica) um Suiço Canals e um portuga muito PSD dono de uma antiga casa de câmbio chamada MONTENEGRO (daí a gracinha da PJ chamar Montebranco). Este PSD Francisco Canas é conhecido pelo Zé das Medalhas. Nas buscas aos armazéns do Zé das Medalhas foram encontrados fortes indícios que que o Medina Carreira estava envolvido em branqueamento de capitais e dinheiro em off shores. O Procurador Rosário Teixeira, face aos fortes indícios, pediu ao Juiz Carlos Alexandre licença para fazer buscas à casa/Escritório de Medina Carreira. Mais uma fuga de informação, quando lá chegaram já lá estava a SIC do impoluto Balsemão que é unha com carne com a Justiça. Terminadas as buscas o Ogre foi a correr dar uma entrevista à Judite. A Joaninha que foi lá posta pelo Pai, o hediondo José Marques Vidal, pois o filho João (o desejado) não podia ser pelas irregularidades cometidas no processo Face Oculta que não ata nem desata, tratou de repreender o Procurador que agora está inerte. Foi posta a circular uma boutade que Medina Carreira era nome de código. Vitória! Vitória!, acabou-se a história ou não.


NB: Avelino de Jesus é professor de economia do ISEG, é neo liberal e seria seu desejo que os trabalhadores não tivessem nenhuns direitos. Ao ouvir este homúnculo fico arrepiada. Como não tenho nenhum retrato da besta, mas acho-o parecido com o Marcello Caetano para pior, só o vi sentado, utilizei uma foto deste. Não posso dizer nada sobre a sua postura corporal. Sentado, fica todo encolhido e atemorizado com o Medina Carreira que é feio de fugir. 


A minha produção é repentina e nasce da raiva que aquelas pessoas momentaneamente me provocam. A sua fisionomia é inexistente. Não tem traços fisionómicos e ainda por cima usa uns óculos no estilo do tio Marcello.

Já tenho saudades do Gaspar que conheci jovem. É sobredotado e um pouco autista. É de uma familia de Manteigas, o tio era industrial de lanificios e escritor. Chamava-se António Alçada Batista. A mãe é alentejana, irmã da mãe do Sinistro Louçã que, tal como o Alforrreca, tem um rictus satânico, mas é um bom professor.



****

E, pronto, por hoje ficam por aqui as espadeiradas da muito bem informada Lovely Lídia. Devo dizer que, entretanto, já recebi mais informações mas algumas tão cabeludas que provavelmente não as darei à estampa. Ou darei? Tenho que pensar bem.

Seja como for, mantém-se o aviso. Cuidado com ela. Não venham depois dizer que eu não avisei. É que a Lovely Lídia é também conhecida por La Pasionaria. Leva tudo à frente. Nem sei até se em vez de a tratar por Lovely Lídia não deveria antes dizer Crazy Lídia. Aos abrigos, portanto! Ela anda aí... 

****

E, assim sendo, por agora por aqui me fico. Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo fim de semana.
A vida é bela, o que é preciso é que a gente não dê cabo dela. 
(Eu, por mim, aproveito qualquer coisinha para me divertir.)

domingo, janeiro 26, 2014

A palavra aos Leitores de Um Jeito Manso: um desabafo que contém um vídeo de Medina Carreira que, na linha da sua habitual filosofia de cassandra, arrasa o Cartão de Cidadão, o Magalhães, e tudo o que mexia no tempo de Sócrates


E agora, depois dos dois posts que poderão ver mais abaixo, um sobre o charme suave de Julie quase a chegar ao Palácio e outro sobre um dos horrendos temas que a realidade vem pondo a nu, o das praxes que mais parecem exercícios de tortura, cedo o espaço aos Leitores. 

Num comentário mais abaixo, o Leitor 'Cavaco Cavaquices' deixou o que a seguir transcrevo. Tem razão o Leitor. Há velhos do Restelo, cassandras profissionais, cuja única actividade parece ser destruir tudo o que se faça mesmo quando se estão a dar passos disruptivos no sentido da simplificação da máquina de Estado e/ou do desenvolvimento. Medina Carreira, tal como tantos outros, tinha um ódio visceral a Sócrates e, revelando uma notória falta de inteligência, apoiou a sua substituição por essa sinistra criatura que dá pelo nome de Passos Coelho que, em menos de 3 anos já destruíu parte significativa do que vinha sendo construído ao longo de anos.

(Que o terreno esteja aberto para que alguns palermas de serviço até já defendam o recuo nos anos de escolaridade, demonstra bem o ponto a que o retrocesso está a chegar).

Mas agora calo-me eu e passo a palavra ao Leitor.

(...)

Deixo (...) um video do Medina Carreira do tempo da outra senhora. Não é muito picante, é certo, mas é bom recordar o que diziam estes comentadores que tudo sabem, mas que quando lá estiveram, nada fizeram.





Ele é o Magalhães, ele é o cartão do cidadão, ele é o simplex, ele é tudo o que pode significar um empurrãozinho ao desenvolvimento cultural e social do país e um desemperrar da burocratização da Administração! Viva o bota-abaixismo! A autora do blog não imagina (ou talvez imagine e tenha conhecimento de causa, não sei) as pragas que me rogariam na FDL por utilizar esta expressão, verdadeiro grito de guerra contra o inconformismo, perante o o qual os portugueses preferiram tapar os ouvidos.

Pergunto à autora do blog: acha que se viesse o rei salomão dizer que nos vinha governar, nós não dávamos cabo dele, como quem dá cabo de um Sócrates cheio de ideias - que ofensa à moral neo-liberal anti-progressista - a Guterres bem intencionado, mas demasiado bonzinho - ele está bem a cuidar dos refugiados - a um Santana Lopes amalucado, mas que ainda assim, não tem comparação com a perfeita nulidade do Passos Coelho?


Resposta da Autora do Blog

Talvez déssemos cabo do Rei Salomão, sim. As televisões e os jornais contratam os mesmos de sempre, um grupo que papagueia teorias velhas e relhas, roga pragas, faz e de desfaz reputações. E a opinião pública, os que votam, forma-se muito em volta do que a comunicação social difunde. Um karma. Parece que a populaça só se compraz quando se vê governada por gente que está ao nível dos habitantes da Casa dos Segredos.

terça-feira, novembro 19, 2013

Prof. Valadares Tavares, na TVI 24, no Olhos nos Olhos com Judite de Sousa e Medina Carreira, revela que, segundo estatísticas oficias do Ministério das Finanças, em aquisição de Bens e Serviços em 2012 se gastou mais de dois mil milhões de euros do que em 2011 (essencialmente em Institutos Públicos) - isto enquanto se reduziu a verba gasta com Custos com Pessoal. Porque é que nunca ninguém antes denunciou este escândalo?, pergunto. . . // . . . E, a ver se serve de exemplo, aqui deixo um filme com um macaco e dois tigres.


Com actividades extra-curriculares a meio do dia (como refiro num comentário mais abaixo, no post em que falo do roubo que sofremos in heaven - roubo de pequena monta mas que assusta na mesma), cheguei mais tarde ao trabalho, depois tive que trabalhar até cerca das 8 da noite e, portanto, quando estávamos a jantar, já deveriam ser umas 10 ou mais, nem sei, tivemos como companhia alguém que, por si só, é motivo de indigestão. Claro está que o meu marido decretou logo 'este gajo é que não!' mas eu, como toda a gente já deve ter percebido, não sou propriamente uma esposa submissa. Também não tenho pachorra para a as palavras sempre azedas e derrotistas de Medina Carreira mas estava lá o Prof. Valadares Tavares e eu quis ver o que tinha ele a dizer da gestão da máquina de Estado por parte do inteligente Passos Coelho.

Pois ainda bem que fiz finca-pé.

Palavra de honra que não sei que raio andam os totós do PS a fazer que parece que não há uma alminha que se dê ao trabalho de olhar para números e tirar conclusões. 

Nesta fotografia, Judite de Sousa, com ar sonhador,
 queixa-se de, por vezes,
lhe faltar inteligência emocional.
Hoje, tal como eu, fez um esforço para se controlar
e não ficar em transe ao ouvir
os desmandos que este desGoverno tem andado a fazer
Até Judite de Sousa estava passada 'Mas porque é que nunca ninguém disse isto?', perguntava ela tão espantada como eu.

O Prof. Valadares Tavares mostrou gráficos comparativos de 2012 face a 2011 e eu só me apetecia ligar um megafone à minha televisão e pôr-me a emitir aquilo em decibéis no limite do admissível para toda a cidade acordar e ouvir.


Mostrava ele em números que, a seguir aos ordenados, a segunda despesa maior dos gastos públicos é com a aquisição de bens e serviços. A isso os ignorantes do PSD na campanha eleitoral chamavam as gorduras de estado. Ora nem todos os bens e serviços são gastos desnecessários. Não. Aí caem as despesas de limpeza, de segurança, as rendas e a manutenção de edifícios e de equipamento, o licenciamento de software, a compra de livros, as despesas com viaturas, com deslocações, em assessorias, em comunicação, em pareceres, etc. Tudo isso, na dose certa, faz falta - e mal estaríamos se não houvesse gastos nessas naturezas de despesa.


O drama não está aí. O drama está em que, ao contrário do que aconteceu na rubrica de despesas com Pessoal, que diminuiu, aqui aumentou. Aumentou!!!!! Aumentou mais de dois mil milhões de euros!!!!

Ou seja, numa altura em que tantos esforços se pedem às pessoas, em que arrebanham dinheiro de toda a maneira possível e imaginária (cortando ordenados e pensões de reforma, aumentando impostos de forma escandalosa, reduzindo os subsídios de desemprego, de abono de família, etc), aqui não apenas não foram capazes de fazer poupanças como, pelo contrário, as aumentaram de uma forma inacreditável. 

Quando se analisa onde se deu este aumento, vê-se que, essencialmente, isso aconteceu nos Institutos e coisas do género (que, do que me pareceu perceber, têm gestão autónoma e em relação aos quais o controlo é incipiente). 

Porra! Passo-me com isto. Não era para gerir capazmente a máquina de Estado que aqueles imbecis iam fazer a Reforma de Estado? 

É que não fizeram nada, senhores, nada. 

Estou a escrever isto e só me apetece abrir a janela e chamar estúpidos, mil vezes estúpidos a estes palermas que nos desgovernam, mas chamar tão alto que fossem capazes de me ouvir a quilómetros de distância. Não apenas não foram capazes de reestruturar a administração pública, eliminando todos aqueles Institutos que diziam que estavam a mais (ou, no mínimo, geri-los), como, em 2012, os deixaram gastar mais 2.000.000 de euros que em 2011 (e isto já com os valores colocados numa base de 2012 para serem comparáveis).


Raios os partam, caraças!

Prof. Valadares Tavares
(aqui numa fotografia com ar de anos 30 - mas é só ar
porque o senhor ainda não tem idade para ser meu avô)
Dizia o Prof. Valadares Tavares que seria tão simples conseguir-se poupanças da ordem dos 10% nas compras já que há plataformas electrónicas (do tempo do Sócrates!) para fazer compras a valores negociados. E, digo-vos eu (read my lips) que, conseguir reduções de 10% ao comprar em catálogo negociado centralmente por forma a ter descontos de quantidade, é de caras.

Uma vez que se está a falar de um montante da ordem dos 15.000.000€ em Bens e Serviços, se tivéssemos uma poupança de 10%, teríamos menos mil e quinhentos milhões de euros em vez de mais de dois mil e tal milhões: ou seja, estaria a gastar-se quase menos quatro mil milhões de euros do que hoje. Ou seja, não seria preciso mexer nas reformas, nem nos ordenados da função pública, nem esbulhar a população inteira através de impostos.


Cambada de incompetentes! 

E cambada de incompetentes os anjinhos do PS que não são capazes de denunciar este escândalo! E cambada de anjinhos marretas também os Sindicatos da Função Pública que ainda não perceberam que é a denunciar escândalos destes que conseguirão desmontar as patranhas deste Governo e não a repetirem mil vezes os mesmos slogans. Caraças, que nervos que isto me dá.

Ai...!

///\\\

Para me animar, estive a ver umas coisas que não lembrariam ao careca (e isto não é piada para ninguém em particular) e que, se me permitem, aqui partilho convosco.

Dois tigres dão cabo de um macaco num ápice...?

É o dás.

Macaco que é macaco pode com todos os tigres, todos os tubarões deste mundo. Com determinação, engenho, agilidade e sentido de humor a ver se não se dá uma corrida em osso a uns pretensos valentaços que por aí andam. A ver se eles não metem o rabo entre as pernas e batem em retirada...

Bora lá...?

Pode ser que sirva de inspiração

(A qualidade do filme não é fantástica mas não faz mal)


*

Muito gostaria ainda de vos convidar a virem dar um passeio comigo no meu Ginjal e Lisboa. Hoje continuo com Jorge Palma, desta vez acompanhado pelo João Gil. E o poeta é o Pde. José Tolentino Mendonça que me leva pela noite como se me levasse para casa.

*

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça feira.