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quinta-feira, junho 28, 2018

O que diz uma assinatura?


Uma assinatura provocadora, irreverente, diferente, ascendente, solar, bem disposta.
Pablo Picasso, uma pessoa ímpar.


Quando estudei grafologia no Centro Nacional de Cultura com o Mestre Alberto Vaz da Silva aprendi a 'ler' o que dizem as assinaturas. Mas não são apenas as assinaturas em si que falam dos seus autores mas, sim, como se comparam com o texto, onde se localizam na página, etc. Contudo, mesmo não tendo aprendido a teoria e a prática da coisa, se prestarmos atenção, qualquer pessoa pode verificar que grande parte das assinaturas fala por si.

Uma assinatura que é uma coisa em forma de assim, a bold, agressiva, esquinada, toda ela a impôr um forte 'quero, posso e mando', um impostor

De vez em quando, alguém que muito bem conhece este meu interesse, sem me dizer de quem é, mostra-me uma assinatura e pergunta: 'O que tem a dizer-me desta pessoa?'  E eu disparo: um infantilóide ou alguém que não é de fiar ou um farsante de primeira ou uma pessoa séria ou uma pessoa solar. Geralmente ele confirma: também me parece.

Uma assinatura que, a bem dizer, não é nada: um faz de conta, uma tentativa de qualquer coisa mas hesitante, meio espalhafatosa, meio parva

Mas, diga-se, geralmente, só me sinto à vontade para responder assim às cegas, descontextualizando a assinatura do resto, quando não sei de quem é pois, se souber, receando deixar-me influenciar pelo que já conheço da pessoa, prefiro abster-me.

Uma assinatura sem disfarces, simples, aberta, humilde mas não subserviente. Gandhi.

O que vos mostro aqui são as assinaturas de algumas pessoas que todos conhecemos. Cada um que ajuíze por si mas arrisco-me a dizer o que, sem rede, me ocorre. Mas, note-se, não é uma análise como deve ser, são meros palpites. 


No artigo de onde as retirei dizia que a mais estranha (que confundia quem a via) era a Angelina Jolie. Confirmo que é estranha. Dir-se-ia que uma pessoa emocionalmente escorreita e segura do seu valor não faria uma assinatura tão desacertada.


Uma que sempre me surpreendeu foi a de Marilyn Monroe. Pela imagem que mais se lhe colou à pele, eu seria levada a esperar uma assinatura com letras quase infantis, desenhadas para querer parecer 'adulta' ou com alguma hesitação ou pontinhos ou qualquer coisa que denotasse alguma insegurança interior, disfarçando através de uma manobra de diversão. Mas, pelo contrário, é toda ela um statement, afirmativa, forte, revelando um forte querer e uma assunção de si própria. E... no entanto... como sabemos, qualquer coisa nela se perdeu, se quebrou.


Ainda no outro dia falei de Johnny Depp. A assinatura mostra bem a disparidade que existe entre as suas personas. Muita coisa e nenhuma. Alguma leviandade. E no sentido descendente.


Uma assinatura que revela um esteta, um elegante depurado, um criativo com gosto de se lançar em altos voos. David Bowie, um ser notoriamente alado.


A assinatura de uma pessoa que se quer afirmar por si, apenas por si, por si em ponto grande -- mas com um nó a prender-lhe a vontade. Amy Winehouse.


A sinistra assinatura de Der Füher. Uma lâmina sempre a meio, um sentido mais do que descendente, quase a enterrar, uma maldade pequenina aplicada com muita força. Hitler, o bandido-mor.

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Bem. Não vou continuar senão isto fica um lençol imperdoável. Mas isto da grafologia é um tema que me entusiasma. Curiosamente, como creio que já aqui o confessei, não consigo analisar nem a minha assinatura nem a minha escrita. Nada. Não consigo. Nem quero.

terça-feira, janeiro 03, 2012

A Jerónimo Martins, do patriota Alexandre Soares Santos, levantou arraiais e foi pagar impostos para a Holanda? A sério? E a Elma Aveiro, uma das manas do CR7 despiu-se e aparece quase nua, em lingerie, numas poses pretensamente sensuais, na Hot Magazine? Mas o que é isto? Obscenidade atrás de obscenidade?


O ano começa envolto num clima vagamente obsceno. Dado o adiantado da hora vou ser sintética.

A primeira notícia deixou-me sem saber se havia de desatar a rir à gargalhada, se quê. Fiquei foi especada em frente das imagens.



Eis que vejo Elma Aveiro - a mana da Cátia (ou Ronalda, de seu nome artístico) e do Cristiano Ronaldo, filha da D. Dolores - quase desnuda, posando em lingerie para a revista Hot Magazine.

Olho para as imagens e, sinceramente, não sei o que me choca mais:
  • se é o facto dela se chamar Elma;
  • se é o facto de estar com uma lingerie com as iniciais do irmão (e nem vou aqui dizer que a coisa pode parecer vagamente incestuosa, que isso daria um toque despropositadamente literário à 'peça');
  • se é o piroso das iniciais CR7 serem brilhantinhos sobre uma sainha preta transparente com umas cuequinhas encarnadas por debaixo, tudo demasiado vulgar e previsível, uma coisa saloia;
  • se é o sorriso supostamente sexy mas que nada tem de malícia, tem mais um ar de uma dona de casa a fazer pirraça à cunhadinha que tem a mania de se armar em top model, aquela Irina Shayk 'metida a besta';
  • se é das unhas cor de laranja;
  • se é dos penduricalhos disparatados no fio e nas orelhas, uma coisa do além.
Não sei. Digam-me vocês o que acham. E não me venham dizer que sou preconceituosa, que Elma é um nome normal, que unhas cor de laranja é o que vem mais a calhar com casaco de peles, cuecas encarnadas e sinos nas orelhas.



Y-Y-Y-Y-Y


Mas isto da D. Elma é uma obscenidade de brincadeirinha. Nada que se compare com o que me pareceu ouvir na TSF ao vir para casa. Vou colocar tudo como perguntas para não correr o risco de cometer uma injustiça das imperdoáveis pois a notícia foi minimalista e posso ter percebido mal.

Mas então, digam-me lá vocês se estou enganada ou se o Patriota-Mor Alexandre Soares dos Santos, o grande pregador da moral e dos bons costumes que desancou no Sócrates como não há memória, pegou na Jerónimo Martins, a sociedade que detém os supermercados Pingo Doce e Recheio, e vendeu-a a uma sociedade sedeada na Holanda...?! Foi isto que aconteceu? Uma operação de optimização fiscal? A sério? Pegou na trouxa e foi pagar impostos para a Holanda onde a carga fiscal é inferior a Portugal?

É esta a nata do empresariado português, é este o patriotismo dos nossos liberais empresários? Numa altura em que pede um esforço absurdo que vai desgraçar muitas famílias, numa altura em que os portugueses são espoliados de tudo, o grande empresário Soares dos Santos marimba-se para a questão nacional e vai pagar impostos à Holanda...? E o Zé Povinho pode fazer o mesmo? Podemos todos escolher o país onde se paga menos?

Quem me dera estar enganada porque se isto é verdade só posso dizer que é imoral, um atentado à ética, um atentado ao respeito pelos seus concidadãos.


[NB: Não, meus amigos, não pertenço ao mal-afamado clube das virgens ofendidas - que isto é prática corrente, que gerir apenas na perspectiva da criação de valor para o accionista é coisa que se ensina nas universidades, que isto faz quem pode e acha que  é apenas um acto de boa gestão, que nem sei se até o Belmiro não está também já por aí, que até a CGD estava no offshore da Madeira (e que agora, face à redução dos benefícios fiscais é bem capaz de se mudar para as Ilhas Caimão) e que tudo isto é uma coisa de bradar aos céus para os pobres que não têm como fugir, é obscenidade sabida e ressabida. Mas, haja paciência para uma pessoa que andava pelas televisões falando em prol de uma política de verdade, a bater com a mão no peito, a apelar já nem sei bem a quê e que, na hora de fazer sacrifícios, levanta arraiais e vai pôr o dinheiro que tanta falta faz a Portugal na Holanda... Bem prega frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz, é ou não é?

Que aprendam a lição os aprendizes de feiticeiro que por aí andam a brincar com a vida das pessoas. Uma política assente na expropriação agressiva através dos impostos dá nisto. Fuga de capitais para quem pode, empobrecimento até à miséria de quem tem que amargar até à última gota. O país ganha o quê com isto? Zero. Ou melhor, o País perde e perde muito com tudo isto.]



'Venha a mim, venha a mim', parece ele dizer, não é?


Contudo, estou aqui a mostrar-me chocada mas nem devia. A ser verdade aquilo que percebi da notícia, qual a novidade? Não é sabido que o capital não tem pátria? Não é sabido que, quando o navio se está a fundar, os ratos são os primeiros a saltar?

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Como não gosto de terminar com assuntos desagradáveis, refiro-me agora à terceira obscenidade, desta vez uma coisa quase beata, ou a atirar para o fofinho, ou nem isso, nem sei e não é cá.


O casal modelo Bradd Pitt e Angelina Jolie, todos ecológicos, solidários e bem comportados (e estou a falar a sério), não querem que ninguém diga asneiras lá em casa. Se forem os filhos a dizer, serão multados com trabalhos domésticos. Se os prevaricadores forem convidados, terão que pagar até mil dólares.

Mas, senhores, pasme-se, entre as coisas proibidas estão coisas como 'odeio-te' ou 'estúpido'. As crianças vão ficar umas santinhas de dar dó.


WWWWW


Resumindo, meus Caros: se alguma das duas primeiras notícias vos tiver desencadeado uma irreprimível vontade de dizer 'ai que estupidazinha, credo...!' ou, então, 'não me apareças mais na frente a pregar moralidades porque, se tiveres mesmo feito essa habilidade, quase que te odeio, oh meu grande estúpido', tenham muito cuidado. Olhem bem à vossa volta não vá o Brad ou a Angelina estarem por perto e ainda têm que desembolsar mil dólares - olha o prejuízo...!

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Bom. Fico-me por aqui. Até amanhã e averiguem bem isso da Jerónimo Martins e digam-me porque, a ser verdade, acho que nunca mais ponho os pés no Pingo Doce. Quanto à mana Ronalda, olhem, agora sou eu que nem sei que vos diga.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Voluntariado sempre mas, ainda mais, em tempos de crise. Angelina Jolie, Isabel Jonet.

Era bom que só houvesse pessoas boas, generosas. Era bom que só houvesse justiça à superfície da terra. Era bom que houvesse trabalho para todos e que todos quisessem trabalhar, era bom que não houvesse pobreza, nem doença, nem roubos, nem abandono escolar. Era bom que houvesse equilíbrio entre o que se quer comprar e o que há para vender para que os preços fossem justos e equilibrados. Era bom que nascessem tantas crianças que compensassem o acréscimo de esperança de vida das pessoas. Tudo isso seria maravilhoso e já nem falo de outras coisas que também seriam boas (como, por exemplo, que só houvesse pessoas educadas, respeitadoras, inteligentes, etc).

E era bom que em cada canto estivessem, entre canteiros floridos visitados por borboletas e pássaros multicores, pessoas que, discretamente, tocassem, ao violino, suaves melodias. E que dos céus caíssem confettis brilhantes, coloridos, prlim, pim, pim, tudo na maior harmonia, paz e amor.


Mas um mundo idílico assim não há, nem nunca houve.

Gerir recursos finitos, gerir imperfeições, gerir expectativas, gerir sensibilidades, gerir imprevistos, gerir o impacto de influências externas, tudo isso é, de facto, a difícil atribuição de quem anda nesta vida. Seja qual for o papel de cada um na sociedade, ninguém pode fugir a isso, seja a nível doméstico, social, profissional, político.

Podemos também olhar apenas para dentro de nós próprios e ignorar os problemas ou, então, dizer que, se os há, sejam de que natureza forem, os outros que os resolvam, ou que o Estado que os resolva.

E o Estado seria constituído por batalhões de assalariados, governados por forças políticas, pagos com os impostos dos ‘outros’ que dariam resposta a todo o tipo de necessidades. Desde logo as usuais, educação, saúde, segurança pública, etc, mas também as outras necessidades. Quais?

Por exemplo: se há pessoas que, por uso de drogas ou por alcoolismo ou outros desnortes das vida, caem na rua, haveria funcionários públicos para lhes levar cobertores à noite, distribuir comida quente (de notar que, em grande percentagem dos casos, os sem-abrigo não querem abandonar a rua); se há crianças que se têm que tratar hospitalarmente por períodos prolongados longe da sua residência e a família não tem recursos, então haveria residências do Estado, geridas por funcionários públicos para acolher e dar apoio às famílias; se há pessoas hospitalizadas longe de casa e que não recebem visitas, haveria uma legião de funcionários públicos para visitar doentes sós; se, nas zonas carenciadas, há muitas adolescentes grávidas que são abandonadas pela família, ter-se-iam residências do Estado, em que zelosos funcionários públicos apoiariam, dariam carinho e formação às futuras meninas-mães e acolheriam depois do nascimento, as recém-mamãs com os seus bebés, garantido-lhes a subsistência e o apoio emocional.

Talvez isso fosse possível… mas seria muito complicado. Às tantas tudo seria estatal e não haveria impostos suficientes para acudir a tanta solicitação (já para não falar na ineficiência, pois quem é que geriria todos essa imensa legião de funcionários públicos? Directores-gerais, dependentes de secretários de estado escolhidos de entre o partido do poder….? […e onde é que eu já vi isto….?]).

No mundo imperfeito que temos – em que, infelizmente, temos crianças com cancro a precisar de longos e penosos tratamentos, em que infelizmente, temos gente que cai na rua e aí fica desamparada, em que infelizmente, temos mulheres maltratadas que têm que se esconder dos agressores, em que temos pessoas em casa com fome e vergonha de pedir ajuda, em que temos famílias sem dinheiro para comprar roupa e livros para os filhos, em que infelizmente temos jovens que pertencem a famílias carenciadas ou desagregadas sem um adulto que os apoie no processo de crescimento, em que infelizmente há reclusos renegados pela família que nunca recebem uma visita – há também pessoas abnegadas que se dão a si próprias, que dão parte do seu tempo, de forma desinteressada. São os Voluntários.

Há Voluntários de várias actividades: para ajudarem jovens, para ajudarem famílias, para ajudarem crianças, para ajudarem doentes, para recolherem alimentos, para redistribuírem alimentos, ou vestuário, ou livros, para fazerem visitas, para levarem uma comida quente, uma palavra amiga, para dar formação, para dar apoio administrativo, para transportar, enfim, para quase tudo o que for preciso.

E já nem falo nas missões fora do País, em campanhas de vacinação, alfabetização, etc.
Vidé o filme Beyond Borders ou Amor sem Fronteiras, com a Angelina Jolie (ela própria uma Voluntária, uma lutadora por nobres causas) e o Clive Owen, cujo trailer coloquei no post abaixo.


A quem quer ser Voluntário, que eu saiba, ninguém pergunta qual a religião que professa (eu, por exemplo, conheço católicos, budistas, agnósticos e, da maioria, não faço a mínima ideia), qual o partido em que vota, qual o clube de futebol. Que eu saiba, quem vier por bem, é bem vindo.

Apenas fiz uma pequena actividade de voluntariado e é recente o meu contacto com este outro mundo, pelo que ainda não me considero uma voluntária. O que sei é ainda muito pouco; por isso, frequentei uma acção de formação para me preparar para actividades futuras e tenho lido, tenho-me informado.

Sei que é uma realidade dura, difícil. Abdica-se de estar confortável em casa, com os amigos, com a família, para ir lidar com uma realidade difícil, dolorosa.

Por isso que ninguém desdenhe do trabalho dos voluntários. É uma sociedade civil silenciosa, organizada, generosa, que se movimenta geralmente na sombra, para ajudar quem precisa de ajuda.

Seria bom que todos nós percebessemos isso e nos dispuséssemos também a dar um pouco de nós para bem dos outros.


A Isabel Jonet, à frente do Banco Alimentar contra a Fome, é uma das caras mais conhecidas do voluntariado mas há milhares de outras pessoas que, com a mesma dedicação, se entregam, na medida das suas possibilidades, à ajuda desinteressada a quem, seja quem for, dela esteja a precisar (Acreditar, Ajuda de Berço, Entreajuda, Comunidade Vida e Paz, etc, são algumas instituições conhecidas mas há muitas outras).

São pessoas que dedicam parte da sua vida aos outros, que fazem de tudo para conseguir disponibilidade, recursos, para os entregar a quem mais deles necessita. E são pessoas que sabem acompanhar o seu tempo. Isabel Jonet, uma vez mais, é um exemplo: tem sabido tirar partido das novas tecnologias e assim vemos a instituição que gere já inserida no Facebook, vemos o perfil da própria Isabel Jonet no LinkedIn pretendendo com isso estimular os contactos por esta via - porque todos os meios servem; aliás não nos esqueçamos que felizmente há muitos, mas mesmo muitos, jovens voluntários que, com o conhecimento que têm das novas formas de contacto social, contribuem dessa forma para a divulgação da causa e para angariar mais voluntários, mais meios, mais donativos.

E todos nós, mesmo que felizmente ainda não tenhamos precisado ou mesmo que ainda não tenhamos a abertura de espírito ou a experiência de vida para perceber esta outra realidade, deveremos estar muito gratos a estas pessoas.

Um fime sobre voluntariado em missão: Beyond Borders com Angelina Jolie e Clive Owen ('Amor sem Fronteiras' na versão portuguesa)

Um filme sobre Voluntariado. Claro que, para dar cor e romance, foca também a história de amor que surge entre a bela Angelina e o fantástico Clive Owen.

Não obstante, retrata o ambiente de missão que se vive nas zonas mais carenciadas do planeta em que miséria e guerra se misturam perigosamente. Um filme que se recomenda.