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terça-feira, outubro 15, 2024

O primeiro cogumelo, um pesadelo, o stress de domingo de manhã.
E, para um momento simpático, a bela casa de Daniela Mercury e Malu Verçosa

 

Já vi um primeiro cogumelo grande e, por sinal, já um pouco danificado. Antes já tinha visto alguns pequeninos, surgidos com as primeiras chuvas. Mas este prenuncia que muitos mais estão para vir. Isso enche-me sempre de felicidade pois vejo como esta terra se fez mulher, parideira, fértil, generosa, dando vida a muitos seres.

E choveu muito. Estávamos na rua quando desabou uma carga de água. O cão chegou a casa feito um pinto. E depois foi a tourada do costume primeiro que me deixasse limpá-lo: tenta arrancar-me a toalha, salta, rodopia, põe-se de pé com ela na boca. Uma festa.

Mas, tirando esse momento de super energia, como em todas as segundas-feiras em que, no domingo, temos a casa cheia, o cão só quer dormir. Assim estou eu. É que, ainda por cima, acordei muito cedo com um pesadelo e depois não voltei a adormecer. Foi outra vez aquela cena em que desespero com o que tenho para fazer temendo não me despachar a tempo. Desta vez estava fora, tinha ido em serviço. No dia de vir embora, uma carrinha ia buscar-nos para nos levar ao aeroporto. E eu não dava a mala feita. As coisas não cabiam na mala. E encontrava camisolas e casacos do meu marido e não percebia como era possível, achava que tinha trazido, por engano, uma mala dele. Por isso, as minhas coisas não cabiam. Depois, para me maquilhar, ia a uma casa de banho no corredor pois tinha espelhos e luz. Mas estava cheia, tinha que desistir. Depois não tinha tempo para tomar o pequeno almoço e tinha visto uma mesa que devia ter sido de pequeno-almoço descentralizado, no hall junto aos elevadores, mas já só tinha pastéis de nata. Eu ao pequeno almoço só como fruta e iogurte mas não tinha outro remédio senão comer um pastel de nata. E já estava na hora da carrinha partir e eu ainda tinha a mala por fechar, queria lavar os dentes, arranjar-me minimamente e não conseguia. Quando acordei ainda estava nesta azáfama e a tentar perceber como é que tinha tanta roupa do meu marido na minha mala.

Enfim. isto deve ter sido porque no domingo, precisando eu do forno para os meus cozinhados, o meu marido, que tinha resolvido fazer uns bolos que viu no programa da Joana Barrios no 24 Kitchen, ainda estava de roda deles quando fui para a cozinha e mobilizou o forno para ele, fazendo com que os meus tabuleiros só fossem para o forno quase uma hora depois da hora que eu queria. Gosto de fazer tudo antes da hora para, quando o pessoal chega, estar tudo pronto, pratos, acompanhamentos, molhos, saladas, frutas, etc. E, portanto, fiquei em stress com os meus planos atrapalhados. E gosto de estar sozinha, a mexer-me de um lado para o outro e não tê-lo a lavar louça quando preciso de lavar legumes. Portanto, deve ter sido isso que me deu a volta ao miolo e, de noite, deu naquela confusão.

A ver se amanhã ou outro dia conto como fiz os rolos de carnes, um recheado com maçã e farinheira e outro com mozzarella fresca e transparências de bacon. E também os doces que o meu marido fez. Hoje estou cheia de sono...

Mas, antes de desligar o computador, deixo-vos com a simpática casa do simpático casal Daniela Mercury e Malu Verçosa. É sempre bom visitarmos uma casa bonita.

Tour pela casa repleta de afeto de Daniela Mercury e Malu Verçosa | CASA VOGUE


terça-feira, novembro 05, 2013

A actriz brasileira Maria Zilda casou-se com a arquitecta e cenógrafa Ana Kalil. Há pouco tempo tinha sido a Daniela Mercury a casar-se com Malu Verçosa. Em ambos os casos, depois de terem tido casamentos heterossexuais completamente normais. E eu pergunto: mas o que é isto, minha gente? Os homens brasileiros não estão a cumprir? Ou não tem nada a ver? ... Alguém me explica, se faz favor?


No post abaixo mostro dois vídeos emocionantes. Poderia dizer-se, caso se vá pela linha redutora, que são dois exemplos de minorias mas eu prefiro dizer que são dois momentos particularmente tocantes.

Mas isso é a seguir. Aqui, a conversa é outra. No entanto, este, caso concordem, começa também com música.

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Grito de Alerta



(Queria ter aqui colocado o 'Começar de novo' da Simone
mas está interdita para publicação dentro dos blogues
pelo que tive que optar por outra. Calhou esta)

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Até me assustei. Não é por nada, é mesmo só surpresa. Dupla surpresa. Surpresa porque não podia imaginar tal coisa. Surpresa porque qualquer dia começo a acreditar que o número de homossexuais é bem maior do que supunha.

Já quando foi da Daniela Mercury com Malu Verçosa fiquei perplexa. Parecia-me uma alegre namoradeira, feliz da vida, sedutora e bem disposta. Lembro-me que ela dizia que no Carnaval no Rio tantos são os beijos que se dão que às tantas nem se sabe de quem é a língua que se tem na boca. E ria-se, malandreca. Mas, tudo isto, pensava eu, em relação ao sexo oposto. Afinal foi o que se viu.


A gente está muito habituada a estereótipos. O meu filho tinha, na escola primária ou na secundária já nem me lembro, uma colega que era uma rapazona. Rapazona de modos, de aspecto, de maneira de se arranjar e de ser. Quando já era mais crescida e a coisa era por demais evidente, comentei isso com o meu filho. Arreliou-se todo comigo, que eu era preconceituosa e mais não sei o quê, que lá por ela andar vestida mais à vontade já eu estava com parvoíces. Pois. Por essa altura a rapariga fazia parte do grupo dele, rapazolas que gostavam de futebol. Lembro-me que ela rapou o cabelo à escovinha e que ia para o futebol com eles, cachecol e penso que pinturas na cara (deve ter sido por altura de algum campeonato que metia selecção). Nada de mais mas, de facto, ela era tão rapaz quanto os outros. Mais tarde, ou na universidade ou depois de se ter formado, não sei, assumiu-se como homossexual, arranjou namorada e acho que até se casou. De aspecto é um autêntico homem.

Uma outra amiga da minha filha fez o mesmo mas nessa a coisa não era tão evidente, nem de perto. Apenas não se arranjava nem ligava para as coisas de moda das outras. A minha e as outras sabiam de tudo o que era moda, arrebicavam-se todas, brinquinhos, blusinhas, sempre todas cheias de triquitriqui e ela andava simplesmente de jeans, tshirts largas, cabelos escorridos. Alinhava com as outras em tudo mas era muito sóbria. Mais tarde assumiu-se e casou com a namorada.

A minha filha tinha também um colega, rapaz, que era uma autêntica estrelinha, sempre num excitex, sempre com birras, sempre com nervosinhos, e todo muito coisinho, muito estrilicadinho. Eu sempre achei que era um mariquinhas pé de salsa e a minha filha dizia que achava que não mas, de facto, assumiu-o mais tarde: é. Penso até que é figura destacada do jornalismo cultural. Ou é esse ou outro que também foi colega deles. Ou são os dois, não sei. Ainda no outro dia, ela me falava dum, eu pensava que era o outro e ela corrigiu ‘Já expliquei que não é esse; esse também é, mas não é desse que estou a falar’.

Começo a pensar que, se calhar, nos casos em que exteriormente é muito visível, há aquilo do sexo indefinido ou de uma pessoa nascer com o sexo errado. Isto nos homens e nas mulheres.

Mas, se calhar, a homossexualidade comum, aquela que do exterior nem se dá por ela, não é uma pessoa nascer com um sexo que não corresponde à sua orientação, mas haver simplesmente uma outra orientação.

Conheço uma mulher que é homossexual (se calhar conheço mais, só que isso já não sei) mas que não é assumida publicamente. Mas tem um aspecto feminino, cuidado, e, antes da relação homossexual que me surpreendeu, teve mais do que uma relação heterossexual. Esta nitidamente está bem com o seu corpo de mulher.

Agora, ao dar um giro pela internet, nem queria acreditar. A Maria Zilda?




Esse símbolo sexual feminino? Aquela voz rouca e sensual? Aquela malícia toda?

Estive e ver se encontrava mais alguma notícia, não fosse isto ser trote (como dizem os brasileiros) mas vi a confirmação por todo o lado. Já casada anteriormente (com um homem), com filhos e uma neta, eis que, aos 62 anos e depois de uma relação de 5 anos, Maria Zilda resolve casar com Ana Kalil, uma arquitecta. E, ao ler isto, eu fico a olhar de boca aberta para as fotografias da sexy-Maria Zilda. Alguma coisa no seu aspecto ou no seu comportamento faria prever isto? Acho que não mas lá está, se calhar o aspecto e o comportamento não tem nada a ver.


Já uma vez um amigo meu, ao relatar-me que uma figura pública muito conhecida, quase diria um galã, é homossexual consumado e não podendo eu acreditar em tal, e referindo eu que macho mais macho não podia haver, me explicou que uma coisa são as bichas, os seja os gays espaventosos, histéricozinhos, e outra são as pessoas normalíssimas que apenas têm orientação sexual diferente. Tendo ele alguns amigos homossexuais, acho que sabia do que estava a falar.

Mas pronto. A Maria Zilda é homossexual e casou com outra mulher. Tudo bem. 


Que sejam muito felizes, claro. Louvo a sua coragem.

[Há vários livros que versam o amor no feminino. Um dos primeiros que li (depois da Bastarda da Violette leduc) e de que gostei bastante foi ‘Outras mulheres’ de Lisa Alther. Não que a temática fosse especificamente essa mas o facto de a personagem principal ser homossexual tornava o livro ainda mais interessante.]

Mas, voltando à Maria Zilda e à Daniela Mercury. Já foram casadas com pessoas do sexo oposto e na meia idade assumem relações homossexuais - e isto deixa-me surpreendida. Será que já antes se sentiam atraídas por pessoas do mesmo sexo ou é tarde e más horas que mudam de gostos? Intriga-me isto. Ainda há bocado estava a formular esta mesma questão ao meu marido. Como de costume não me respondeu. Se calhar também não sabe. Apenas me respondeu com uma pergunta: 'Mas porquê? Estás com medo?', e fez aquele seu ar indecente de quem talvez até achasse uma certa graça.

Seja como for: como se vê, não é preciso as mulheres terem ar de sapatonas para serem lésbicas. Mas tanto faz. Lésbicas ou não lésbicas, femininas ou nem por isso, são pessoas normais, normalíssimas, e qualquer discriminação é absurda. Que todas as pessoas consigam viver em liberdade e exprimindo naturalmente as suas tendências e os seus afectos é o que importa. O resto é conversa.

E vivam as noivas!

*

Recordo que no post a seguir há duas fabulosas interpretações. Se puderem, não deixem de ver pois são emocionantes. Eu, pelo menos, acho.

Permito-me ainda convidar-vos a visitarem o meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa. Hoje um poema de Armando Silva Carvalho leva-me por esta Europa que só nos anda a dar desgostos. Para aquecer a nossa alma, tenho por lá a Mayra Andrade (a quem estou, neste momento, a ver no 5 para a Meia-Noite).

*

E, por hoje, nada mais. tenham, meus Caros Leitores, uma terça feira muito boa. 
Não deixem de ser felizes à vossa maneira, está bem?

quinta-feira, abril 04, 2013

Tozé Seguro e as cartas à troika; Gaspar, as miragens e o desplante do costume; Paulo Portas e a habitual pose de Estado; 10 % das farmácias e as penhoras e as insolvências; 45.5 % de desempregados e a sobrevivência sem subsídio de desemprego: Jérôme Cahuzac e os 600.000 euros na Suiça; Cate Blanchett e o contrato milionário com Armani para a campanha do novo perfume; os anéis de fadas em África e as térmitas... nada me admira, nada. Mas Daniela Mercury tem uma namorada...? Malu Verçosa é agora a 'sua esposa'...?! ...Essa não...




Que o António José Seguro escreva cartas à troika de dois em dois meses não me admira por aí além, faz parte do estilo. Tem ar de sobrinho bem comportado, li no Expresso que jogava bem à bola quando era miúdo mas que chegava ao fim dos jogos com o equipamento muito limpinho. Deve ter os dossiers todos muito bem organizados, a secretária deve estar sempre arrumadinha. O estilo epistolar diz bem com ele.

Não me admira nada.




Que o Gaspar continue alienado, perdido, a navegar na maionese (uma maionese toda deslassada), dizendo que se não for isto é um dilúvio ainda maior do que o do último fim de semana, e que ainda se ria e goze com o pagode, também não me admira dana. Para além de não saber fazer contas, nem as mais elementares, de não conhecer a vida, de ser um fulano com uma grande pancada na cabeça, está no meio de um grupinho de ignorantes de tal monta que até o acham inteligente - ... porque não haveria de continuar a ser como é e ainda se ficar a rir? 

Não me admira nada.




Que o Paulo Portas continue a percorrer o caminho da expiação por todos os pecados que cometeu quando entrou na idade adulta, nos endiabrados tempos do Indy, e que agora em vez de pais-nossos e avés-marias ande a aturar o Passos, o Gaspar e o Relvas, portando-se como se o cérebro lhe tivesse mirrado, também não me admira nada. Além disso gosta de representar, é eximío nisso, e agora deu para se armar em atilado para além do que o bom senso aconselharia. Por isso, age como se fosse um grande estadista e, em privado, imagino eu, deve festejar as belas performances que vai fazendo aqui e ali. Ainda hoje, na discussão da moção de censura do PS, desempenhou com denodo o papel do senador precoce.

Não me admira nada.




Que até as farmácias já estejam com a corda na garganta, cerca de 10% já em processos de penhora ou insolvência também não me admira nada. As pessoas começam a não ter dinheiro para comprar medicamentos, uma coisa aflitiva. As farmácias, antes um negócio próspero, começam, pois, a fraquejar. 

Não me admira.




Que apenas 45.5% dos desempregados recebam subsídio de desemprego e se mantenham vivos também já não me admira. Aprendemos com o rico banqueiro que aguentamos, ai aguentamos.

Que este mês, devido a novas regras, cerca de 66.000 pessoas tenham perdido o rendimento social de inserção e que se aguentem vivos não me admira. Enquanto houver quem lhes vá dando um pratinho de sopa eles aguentam, então não aguentam...? 

Por isso, não me admiro nada.




Que Jérôme Cahuzac, ex-ministro do Orçamento francês de François Hollande, conhecido pelo seu pulso firme no combate aos ricos, apanhado nas escutas e sempre negando, afinal tenha agora confessado que mentiu, que tinha mesmo 600.000 euros a salvo do fisco, na Suiça, também não me admira nada. Desde sempre se soube que quanto mais fundamentalistas mais prevaricadores. Gente sã porta-se normalmente, é tolerante e sensata.

Por isso, não me admira nada.




Que Cate Blanchett tenha sido escolhida como o rosto Armani para os perfumes, não me admira nada. Cate Blanchett é cá das minhas e Armani também é cá dos meus. 

(Tenho um fato de calças e blaser antracite com fio vertical suavemente mais claro e é intemporal, tem um cair sem igual. Um fato Armani não é só griffe: é tecido, é corte, é o conjunto. Tivesse eu ocasião para os usar (e dinheiro para os comprar) e todas as noites eu me vestiria com longos vestidos de noite Armani). 

E Cate Blanchett tem pinta, tem classe, tem simplicidade, tem beleza, tem versatilidade, tem tudo. Que ela seja o rosto dos perfumes dele não me admira nada. 

(Por acaso não sou fã dos perfumes dele, são muito invasivos, excessivamente quentes. Talvez o Sensi ainda vá que não vá mas desisti, ao fim de umas horas já não gostava. Perfume, para mim, é Chanel (ou, vá lá, Dquared2, Wood))

Mas Cate Blanchett como a cara dos perfumes Armani não me admira nada.




Que os círculos na vegetação nos solos de África, conhecidos por anéis de fadas, que, ao longo dos tempos têm despertado a curiosidade de tanta gente, sendo atribuídos a entidades divinas, afinal sejam obra das térmitas, também não me admira nada. É sabido o poder devorador que aquelas danadas têm. 

Não me admira nada.

Podia continuar referindo-me às notícias mais frescas, às de ontem, às de hoje, que nada me admiraria, nada. Percorri agora a net à procura de notícias que me surpreendessem e nada.

&

Mas houve uma que me deixou de boca aberta, queixo caída. Confesso. E não sou conservadora. Nada, zero, não sou. Isto foi mesmo só espanto.

Com dois casamentos no activo, filhos grandes e filhos pequenos, tinha para mim que Daniela Mercury era uma namoradeira, casamentos felizes, uma energia extraordinária, muito amor e paixão.



Daniela Mercury com o primeiro marido, o Eng. Zalther Portela Laborda Póvoas
e com uma das filhas de ambos,   Giovanna


Daniela Mercury com o segundo marido, nove anos mais novo, o publicitário italiano Marco Scabia  


Pois bem, o Brasil e os admiradores ficaram em estado de estupor catatónico com as notícias - e para não pensarem que estou a inventar, transcrevo do Diário Digital:



Daniela Mercury e a 'sua esposa' Malu Verçosa



A cantora brasileira publicou várias fotos com Malu, escrevendo «Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração para cantar».

(...)

A revelação surge numa altura em que a cantora se encontra em Portugal para dois concertos, esta quarta e quinta-feira.

Daniela, mãe de cinco filhos, separou-se há pouco tempo de Marco Scabia. 

Malu Verçosa é ex-namorada de Fabiana Crato, antiga assessora de imprensa de Mercury.

No Carnaval, Fabiana terá apanhado a cantora, de 47 anos, a beijar Malu, o que levou ao final da relação profissional com Daniela Mercury.


Confesso: por esta é que eu não estava à espera...! Dá para perceber? Alguém me explica? É bi? Mudou? Lésbica, a Daniela Mercury? Depois de uma vida hetero agora é homo? 

Não pensem que acho mal. Nem bem, nem mal. É o que é e não teço juízes de valor. Mas fico mesmo admirada. Vocês não ficam?

Mas, enfim, seja como for, é um poço de energia e eu gosto de a ouvir cantar e da a ver a actuar. A minha filha ouvia-a até já não se aguentar. Esta aqui abaixo, Nobre Vagabundo, nem sei quantas vezes tocou cá em casa.




E desejo que o casal de pombinhas seja muito feliz.

*

Gostaria muito que dessem hoje uma espreitadela lá ao meu Ginjal e Lisboa. Levada pela mão por um pequeno e belo poema de Maria Andresen, as minhas palavras desenham a história de uma mulher e de uma casa agora apenas habitada pelo vento. Gostei muito de a escrever. A música é um tango, uma grande interpretação de Jo Brunenberg que, no acordeão, interpreta Volver de Carlos Gardel.

*

E é isto por agora. Desejo-vos, meus Caros Leitores uma quinta feira muito feliz e, quer se sintam admirados ou não, tentem aproveitar ao máximo a beleza das coisas simples, está bem?