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terça-feira, dezembro 31, 2024

Olha, afinal o Três Cabelos não está afim de ir fazer não sei o quê. Esteve o Mentenegro e os seus espertos a fazerem uma lei toda xpto para acomodar o seu ordenadão e, afinal, agora ainda mais esta... Tudo trabalhinho bem feitinho...

 

Durante larga temporada a Rosa Linda, aka Três Cabelos, teve assento aqui no UJM. Nos aúreos tempos do macho alfa, Láparo de seu nome, no Governo e do zero à esquerda, Carlos Costa de seu nome, no Banco de Portugal, o Rosalino era um ilustre representante do grupo dos mais inspiradores personagens.

Saudosista como tem revelado ser, o Mentenegro, não podendo contratar nem o Láparo nem o Carlos Costa, resolveu ir desenterrar os Três Cabelos para uma função curiosa cujos contornos não se conseguem percebe bem. À pressa, às vésperas da nomeação ser conhecida, soube-se de uma lei mal parida às pressas para garantir que lhe conseguiriam pagar os confortáveis milhares de que a Rosa Linda se alimenta. A essa lei, se vingar, proponho que, doravante, se chame Lei Rosa Linda (isto por decoro, senão era mesmo a Lei dos 3 Cabelos).

E ainda hoje vi uma notícia maravilhosa, certamente daquelas coisas que saem do Governo directamente para os títulos dos noticiários, em que se dizia que, com o ordenado do Rosalino, até se ia ficar a poupar. Deu-me cá uma vontade de rir... Fez-me até lembrar uns colegas que tive, uns vivaços, que, quando tinham que gastar 1 milhão, apareciam na Administração a dizer que era coisa para valer 4 ou 5 milhões e que, graças às suas árduas negociações, tinham conseguido a pechincha de 1 milhão. Diziam eles que, no calor da barafunda e da argumentação, a malta ficava era toda contente por poupar uns quantos milhões, até se esquecendo de questionar se era mesmo preciso gastar aquilo ou se, em vez de 1 milhão, não se conseguiria fazer a festa por meia dúzia de euros. Assim esta brincadeira dos Três Cabelos. Ia Ia-se poupar, diziam eles. Ia-se, ia-se...

E eis que agora vejo que a Rosa Linda arrepiou caminho, parece que já não lhe assiste ir trabalhar para o Mentenegro com toda a gente a questionar os 15.000 de ordenado. Não está para isso.

Chatice. E eu que já me preparava para andar em cima dele, curiosa que estava para ver o que tão esperta criatura iria fazer... 

Enfim. É apenas mais uma. Barracas atrás de barracas.

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E isto há coisas. Logo que se conheceu a composição do Governo escrevi aqui que algumas pessoas que me são próximas conhecem alguns dos indigitados e que, em todos os casos, afiançavam que a competência, a experiência e, em alguns casos, as próprias características dos ditos permitiam ter a certeza que iriam fazer zero ou menos que isso.

Pois bem. Assim tem sido. E há pouco, nas notícias, vi uma dessas pessoas. Estava numa reunião e indubitavelmente estava aos papéis. Não vai fazer nada e, se calhar, é bom que nada faça pois, se fizer, será certamente pior do que se nada fizer.

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E um disclaimer: hoje também não vou responder a mails -- e já são vários, e a todos os meus queridos Leitores que me têm escrito, o meu agradecimento -- pois agora estou constipada, super encasacada, meio mole. Durante não sei quantos dias a levar com os micróbios do meu marido (que, em especial de noite, se farta de tossir) foi a minha vez de também ficar com pingo, a cabeça a modos que não sei quê (que também pode ser efeito do anti-histamínico) e só a apetecer-me dormir. Acho que não tenho febre nem me dói o corpo e tenho a sensação que, se dormir umas dez horas de seguida, acordarei fresca. Mas hoje estou a modos que KO.

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Peace and love. E saúde.

sexta-feira, setembro 05, 2014

François Hollande e as suas belas três mulheres - daqui lanço outra vez o mesmo apelo: alguém me explica qual o segredo do homem? E não me refiro apenas agora à Valérie Rottweiler que, roída de ciúmes, não descansa enquanto não fizer sangue. Não, refiro-me mesmo a elas todas.








Ora bem. Queria falar ontem, não falei, falo hoje. Valérie, 49 anos, mais conhecida por a Rottweiler, fez aquilo que se temia: começou a vingar-se. 

Não sou muito de dar conselhos mas se há um que sempre dou é que há que ter cuidado de uma mulher que seja possessiva e ciumenta. Mulheres assim são um perigo.


Conheço de perto vários casos em que mulheres normais viraram temíveis feras quando se viram trocadas por outra. Temíveis!

Admito que um homem experiente ou com algum savoir faire saiba lidar com a tormenta que pode vir dos lados da mulher enganada mas, mesmo assim, acho melhor não arriscar. Uma mulher que seja focada, que seja de criar dependências emocionais em relação a um homem, torna-se destemidamente perigosa quando se vê abandonada e trocada por outra. Só não fará a vida do homem e da nova mulher num calvário se, pelo meio, se for abaixo.

Valerie Trierweiler é um desses casos. 

Vivia o maravilhoso e irresistível Hollande (agora com 60 anos), ainda com a mãe dos seus quatros filhos, Ségolène Royale (agora também com 60 anos), quando Valérie, jornalista, fazia um trabalho sobre Ségolène. No decurso do seu trabalho conheceu a fera e não resistiu: tamanho era o encanto que ele emanava que a bela Valérie lhe caiu nas malhas. 


França acordou incrédula quando soube que François, o totó Hollande, andava a enganar a bela Ségolène com uma flamboyante femme

Perante a espada ao peito de Valérie e perante a opinião pública, François não teve como não assumir o romance. Ségolène passou à historia (com grande dignidade, diga-se) e a nova Primeira Dama francesa, a que viria a ocupar o Eliseu, foi a sexy Valérie.

Controladora, possessiva, apaixonada pela beldade Hollande, Valérie parecia viver em permanente estado de alerta. As mulheres ciumentas são assim, nunca baixam a guarda e, portanto, nunca estão em paz. A opinião pública nunca foi muito à bola com ela. Mas progressivamente a opinião pública já estava era também enjoada de François Hollande. Um banana, um zé ninguém nas mãos de Merkel, uma desilusão para a esquerda, um pequeno e inútil badameco.

Eis então que a França volta a acordar estremunhada, quase em estado de estupor catatónico: Hollande andava de novo a aprontar. Desta vez com uma artista de cinema, Julie Gayet, agora com 42 anos, gira todos os dias, bem mais nova e, qual adolescente disparatado, aparecem fotografias com ele de capacete, a andar de lambreta, e que o segurança ia levar croissants quentinhos aos pombinhos que, pela manhã, ainda estavam no quentinho do seu ninho de amor.

Tal como toda a França, Valérie soube nesse dia, pelas notícias, que o seu Romeu andava a mijar fora do penico. Com os nervos, tenta enfrascar-se em drunfos, o namoradinho impede-a, ela cai de madura, um piripaque, é internada. E, quando sai do hospício, sai também do palácio presidencial. Disse depois que parecia que um comboio lhe tinha passado em cima. Hollande, a fera, tinha voltado a atacar.

Despeitada e amargurada, Valérie foi curar-se para outro lado.

Curar-se...?

Qual quê? Mulheres possuídas pelo ciúme e pela raiva não fazem por curar-se: tentam por todos os meios, isso sim, fazer a vida negra a quem as faz sofrer.

Trezentas e tal páginas de vingança aí estão, Merci por ce moment: que ele a assediava a torto e a direito, entre uma conversa com Obama e outra com Putin enviava-lhe sms de forma desvairada, queria tê-la de volta, só falava em reconquista, enviava-lhe flores. Chegaram a ser 29 sms por dia, um perfeito assédio. 


Andaria, então, com a sua nova namoradinha e a enviar sms apaixonados à ex. E, em suma, que é um parvo, que é uma criatura que não sabe o que quer. Duplamente parvo: não apenas a ser parvo como a ser parvo por escrito, deixando provas. E que, segundo ela conta, trata os pobres por desdentados. E que mais não sei o quê.

Esta quinta feira as imagens mostravam na cimeira um Hollande acabrunhado, enfiado, pequenino, ao telefone. Imagino, nem devia saber onde se meter. Se fosse outro, ainda alguém poderia achá-lo o galã da UE, agora, com ele, só o podemos achar o totó da UE.

De uma só cajadada, Valérie, a Rottweiler, deixa-o mal perante a Julie, que agora não mais poderá confiar no seu belo Apolo, perante os pares dele que, de cada vez que o virem ao telefone, vão pensar que não é nada a ver com assuntos de Estado, que deve ser assunto é de braguilha, e deixa-o mal perante todos os franceses que ficam a saber, preto no branco, que têm à frente do seu País uma anedota.

E tudo isto poderia ser romanesco, ter um toque de trovadoresco, haver nisto qualquer coisa de glamouroso. 

Mas eu olho para isto e só vejo uma série cómica. Um fenómeno, um coiseco perante quem mulheres fascinantes tombam apaixonadas.


E olho para três mulheres belas, de personalidades fortes, e interrogo-me: caraças, mas o que é que o Hollande tem?

É que o pior é que quem convive com ele diz que o tipo não tem préstimo, que não resolve nada, quer agradar mas que nem se percebe o que diz ou pensa porque se especializou em dizer coisas que não o comprometem.

O ministro da Economia que recentemente se demitiu e ia provocando uma crise, Arnaud Montebourg, disse dele as piores coisas. Nada que causasse espanto.

Ora, mesmo que, por absurdo, o segredo da coisa estivesse num inesperado tesouro guardado por trás da braguilha, mulheres inteligentes costumam apreciar homens inteligentes, com carisma, ideias fortes, capacidade de decisão, não apanhados em verde como o Hollande..

Não é estranho? Se fisicamente é o que se vê, se em termos de carácter é o palerma que toda a gente descreve, então, caraças, o que é que estas três mulheres vêem nele? 

A Ségolène continua a defendê-lo, a Valérie por aí anda possuída e a Julie parece que continua apaixonada e namoradinha.


Alguém me explica este fenómeno?


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Hollande, le ridicule



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A música lá em cima é J'ai deux amours numa interpretação de Madeleine Peyroux porque, enfim, assim como assim, admito que, apesar da robustez, Hollande não costume ter mais do que dois amores de cada vez. mas já não digo nada.


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Por vezes sou traída por mim própria: tinha fotografias de casais e de barcos e de uma marinheira de se lhe tirar o chapéu, já para não falar da vida de Sebastião Salgado que anda pendente há dias, mas chegámos tarde do centro, os restaurantes cheios, cheios, com fila para entrar, não dá para acreditar, e depois pus-me a ver a Quadratura do Círculo e atrasei-me, comecei isto muito tarde e, depois, escolher fotografias e vídeos e mais não sei quê para isto que acabaram de ver e agora dou por mim e já passa bem da uma e meia. Ora como a alvorada aqui no quarto é cedo e, logo depois do pequeno almoço, há caminhada a fazer (esta quinta-feira foram 6 km de manhã e depois mais 3 à tarde), não posso apresentar-me na formatura a dormir em pé. Por isso, com vossa licença, hoje fico-me por aqui mesmo.


Claro que fico com pena de também não comentar as boas notícias que nos chegam dos lado do Super-Mario Draghi. Parece ser o único homem que não tem medo de Merkel. No meio de uma Europa conduzida por um cherne sem neurónios nem coluna vertebral, no meio da maior burocratização, no meio de gente com interesses contrários e sem liderança, ele lá vai tentando fazer qualquer coisa. As medidas anunciadas são boas, visam o estímulo económico e tomara que os anormais todos que por aí andam a destruir a Europa e, em particular, alguns países, não venham arranjar maneira de tentar neutralizar o que ele está a tentar fazer. Mas, enfim, isso levar-me-ia para outras profundidades e eu, por estes dias, estou mais dada à superficialidade.

Helder Rosalino, o grande Banqueiro Central


(conforme notícia do Expresso)


Ah é verdade, e queria ainda dizer que agora é que vou, finalmente, ficar mais descansada em relação ao Banco de Portugal. Sabido que é que o Charles da Costa Butterfly não dá uma para a caixa, conforme o seu amigo Aníbal fez questão de reforçar publicamente, e sabido que o Pedro Passos Láparo anda a fazer de conta que a embrulhada da Nova Butterfly é coisa só do pai, o dito Charles, era notória a necessidade de reforçar competências, especialmente alguém muito experiente e com tarimba à altura de Teodora Cardoso que está de saída. Ora bem: problema resolvido. O meu grande amigo três cabelos, o Helder Rosalino, vai agora ser a Rosa Linda que lá faltava. Agora a Butterfly já tem onde pousar. Daqui, pois, me manifesto toda cheiinha de júbilo: viva o Rosalino, banqueiro central, viva!


Mas hoje já não dá. Logo organizo uma partyzinha à altura dele um dia destes.


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Desejo-vos, meus Caros Leitores uma bela sexta-feira. 
E, por favor, que ninguém me recorde que já é sexta-feira. Não quero...


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quinta-feira, dezembro 19, 2013

Tribunal Constitucional chumba a convergência das pensões por UNANIMIDADE. Se o Governo tivesse vergonha na cara, percebia que foi ele próprio que foi chumbado. Demitiam-se todos, escondiam-se, enfiavam o rabo entre as pernas. Mas qual quê...? Para aí andam a jurar vingança como se Cavaco Silva e o Tribunal lhes tivessem estragado o torpe festim. Bem... há o meu amigo Três-Cabelos-Rosalino que pediu a demissão, diz que descurtiu, que se não pode fazer mais sangue, então vai de férias para o BdP. E sai também Fernando Santo, o engenheiro civil que é Secretário de Estado da Justiça, mas isso deve ser porque deve ter percebido que estava ali enganado.


Mas não é o nosso Tribunal Constitucional que é formado por perigosos comunistas, gente alienada que quer transformar Portugal num estado marxista-leninista. Não: o nosso Tribunal é formado por gente equilibrada, que se informa, que ajuíza, que zela pela legalidade à luz dos grandes princípios que devem orientar qualquer Estado de Direito.

Mas não está sozinho. Há outro Tribunais Constitucionais de outros países que zelam igualmente pela legalidade, pela justiça, pelo respeito pela dignidade dos cidadãos. 

Vejamos. Transcrevo do iOnline:

O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelo que os governos não podem alterá-las retroactivamente. 


A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade. A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. 


Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.


Nem mais.

A decisão, no caso português, não foi sequer uma questão política ou de orientação partidária (ainda que implícita): não, a decisão do Tribunal Constitucional foi tomada por unanimidade.

A reacção não se fez esperar. Agora já aí estão os cães com pulgas do costume, sem perceberem bem o que se passa, sem qualquer compreensão pelas origens da crise, sem conseguirem avaliar o impacto das medidas que tomam, a pregar contra a decisão do Tribunal.

Esquecem-se estas luminárias que quem suscitou a questão constitucional, usando palavras como medidas sacrificialistas e outras igualmente críticas, foi Cavaco Silva. E esquecem-se que um Governo que age à margem da lei não merece ser governo. E vêm afirmar que o Governo já se tinha comprometido com credores e que agora é uma chatice. E, dizendo isto, não percebem que isto revela uma vergonhosa falta de decoro: querem roubar os concidadãos para desviar o seu dinheiro para credores agiotas (tão agiotas que há uma hemorragia permanente de juros, o dinheiro é só para juros, não chega para pagar nem um pouco a dívida já que a dívida não pára de subir) e vêm acusar o Tribunal de não os deixar perpetrar o roubo.

Aqui tenho a entrar-me na sala, com o meu marido desaustinado a mandá-la calar tamanhas as burrices que ela diz, aquela que anda sempre de écharpes enroladas ao pescoço. E eu própria - que a quero ouvir para perceber a dimensão do descalabro que é ter gente desta como deputada - fico siderada com a ignorância, o sectarismo, a peixeirice que revela.

Uma das coisas que repete excitadíssima - como se isso fosse o comprovativo cabal de que a culpa de todos os males que acontecem à superfície da terra fosse de Sócrates - é um sounbite qualquer que o Daniel Bessa disse há algum tempo: que no tempo de Sócrates se gastava a cada hora que passava não sei quantos milhões.

Esta gente não percebe que o país não é uma casa particular, que num país as verbas são da ordem dos milhões e que o gastar-se, por si, não é mal, se houver uma relação equilibrada com o que se recebe. Se na empresa onde trabalho se gastarem dois milhões de euros por dia ou por hora ou o que for e se recebermos 3 milhões, está tudo bem. Mas também pode acontecer que, num período determinado, se gastem 3 para apenas receber 2 e isso também não ser mau (posso estar numa fase de investimento, a plantar para colher mais tarde). Ou seja, uma pessoa que agita bandeiras relativas a uma parte da equação, desconhecendo a existência das restantes parcelas devia era estar caladinha para ver se ninguém dava pela sua ignorância. 

E depois há a estupidez de acharem que o chumbo é mau. Até dá pena tanta estupidez. É que esta gente ainda não percebeu que, se querem que a economia dê alguns sinais de vida, é bom que o Tribunal tenha chumbado o roubo que queriam levar a cabo, pois assim haverá alguma liquidez circulante e, dessa forma, talvez o consumo interno espevite.

Neste momento ouço Manuela Ferreira Leite a tentar explicar isto mesmo que eu acabei de dizer: ou seja que este chumbo é muito bom para ver se há algum estímulo ao crescimento. E está a dar uma lição de economia aos seus correlegionários que são burros como portas (portas, neste caso, com minúscula). E a dizer que acha bem que o Helder Rosalino se demita, já que foi chumbada a medida que ele tanto defendia. Para bom entendedor...



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NB: A quem entrou directamente por aqui, informo que, posterior a este texto, acima portanto, há um post também relativo ao mesmo assunto mas com questões da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades específicas para o Passos e para o Crato (que devem sujeitar-se a esta prova, depois de pagarem 20 euros, para ver se passam e se, dessa forma, poderão manter-se em funções)

domingo, dezembro 08, 2013

Santa UJM is coming to town. E já cá estão os primeiros presentinhos. Começo com umas lembrancinhas para alguns Secretários de Estado do fantástico governo de Passos Coelho, a saber: Bruno Maçães, Pedro Lomba, Adolfo Mesquita Nunes, Barreto Xavier e Helder Rosalino. Espero que gostem! Ho ho ho...!


Depois de no post abaixo vos ter revelado a minha receita de enfarta-brutos e de vos ter mostrado dois dos meus pimentinhas a lambararem-se com dois pedaços de entrecosto, volto-me agora para a época natalícia.

Santa UJM is coming to town...!





O contexto é o seguinte: este ano, tantos os afazeres profissionais que se avizinham que, ao contrário do que é costume, resolvi começar a fazer compras de Natal mais cedo do que o costume. 

E, vai daí, imbuída que já estou de espírito consumista-natalício, resolvi ir já adiantando os presentinhos para algumas criaturinhas. Como já revelei no título, começo por alguns dos extraordinários Secretários de Estado do não menos extraordinário Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

Assim, com os meus natalícios cumprimentos, aqui lhes deixo nos sapatinhos:


Para o Bruno Maçães, Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, também conhecido por Bruninho, o Alemão: 


  • Umas cuecas sexy para se apresentar a preceito naqueles eventos em que se perfila de forma a impressionar o mulherio, tão macho man se mostra.




Para o Pedro Lomba, Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional: 


  • Um voucher para um cabeleireiro, para sair de lá com um look à maneira a ver se, quando o deixarem voltar a ser o lombinha dos briefings, não nos aparece outra vez com ar mal amanhado. O look que lhe ofereço respeita os requisitos, barba esparsa e cabelo franjado (não prometo é que nele a coisa resulte tão bem).



Para o Adolfo Mesquita Nunes, Secretário de estado do Turismo, o Fô-Fô, o fofinho, o putinho : 


  • Um triciclo para se deslocar, já que até ficaria mal se não se apresentasse com um meio de transporte à sua altura.








Para o Secretário de Estado da Cultura, o Jorge Barreto Xavier: 



Outro par de óculos para o caso dos que hoje usa algum dia se partirem.





Para o incendiário Helder Rosalino, Secretário de Estado da Administração Pública, aqui com os cabelinhos penteados e não em pé como sempre se apresenta: 


  • Uma soulmate, ou melhor, uma assessora com alguma maturidade, alguém para o aconselhar, para o ajudar a ter mais tino. No entanto, até já estou com pena dela: com as coisas que ele faz a toda a hora, acho que ela, coitada, vai andar sempre estarrecida, nem vai conseguir fechar a boca.



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Fotografias dos contemplados com presentes obtidas no site do Governo.
As restantes na internet, sem conseguir perceber qual a proveniência original,

Relembro: se não souberem o que hão-de fazer para o almoço, já aqui abaixo poderão ver uma receita apropriada para dias frios (e onde podem ver como à minha mesa imperam as melhores maneiras).

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E, por agora, nada mais. 
Aqueçam-se, meus Caros Leitores, e abifem-se e abafem-se que o tempo não está para outra coisa. 
Um bom domingo!

terça-feira, outubro 15, 2013

A ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque e o seu empregado Rosalino sentaram-se à mesa com mais uns quantos e disseram que iam falar do OE 2014. Faz de conta que foi uma conferência de imprensa. Resumindo aqui o que eles nos contaram: disseram eles "estávamos com diarreia. O Passos Coelho, o vice Paulo Portas e nós também achamos que a coisa se trata com laxante. Começámos a tomar e não resultou. Aumentámos a dose e ainda resultou menos. Estamos quase desfeitos. Toda a gente nos diz que o laxante não faz bem à diarreia mas a gente é que sabe. Estamos a chegar ao fim de 2013 e vamos pedir mais receitas de laxantes. E para 2014 queremos tomar laxante do mesmo mas em doses cavalares. Não temos feito outra coisa senão m... mas achamos que ainda é pouca. Por isso, a receita é carregar na dose.". Que, segundo um relatório da Unicef, mais de 25% das crianças portuguesas vivam em privação material é pormenor para esta cambada. Que revoltante!





Face a tudo isto o que é que eu me apetece dizer àqueles fulanos? Querem mesmo que eu diga? Então eu digo: 

Que vão à m...!

E vocês, meus Caros Leitores, desculpem-me este meu linguajar mas é que, muito sinceramente, uma coisa destas já não dá para aguentar. Ou estão a gozar connosco ou são atrasados mentais ou são bandidos encartados. Não vejo outra alternativa. 

Não sei o que hei-de dizer mais e vou, para já, ficar-me por aqui.

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Mas antes ainda aqui deixo uma perguntinha ao irrevogável Paulo Portas: é para isto que está no Governo? Não sente vergonha pelo que tem dito, sendo desmentido pelos factos no momento seguinte? Em consciência acha que o País está melhor desde que vocês lhe deitaram a mão? Em consciência acha que está a fazer bem aos portugueses? Não sente vergonha pela destruição de todo o tipo que está a causar na vida das pessoas? Não sente vergonha pelo que está a acontecer ao País?


Se não sente, irrevogável vice primeiro ministro Paulo Portas, devia sentir!

Faça um favor ao País, vice primeiro ministro Paulo Portas: demita-se.

terça-feira, agosto 13, 2013

Uma pergunta: esta gracinha das cartas enviadas às pessoas para as convencer a irem para o desemprego a bem antes que sejam corridas a pontapé está a acontecer sob a supervisão do putativo conde do Farrobo, Paulo Portas, neste momento a substituir o primeiro ministro, certo...?


Miguel Macedo disse que não sabia destas cartas, que as que tinham chegado a pessoas da sua área, não lhe tinham sido comunicado, que não sabia de nada, a UGT diz que se sente apunhalada pelas costas com estas cartas, por toda o lado se sente a perplexidade face a esta forma de actuação. Ainda agora ouvi a Ana Lourenço, na SIC N, referir-se a isto como um sinal de falta de lisura do Governo.


Entretanto o coisinho maduro veio dizer que isto, naturalmente, é uma coisa feita com toda a naturalidade porque é uma coisa natural, era o que faltava que não se pudessem fazer coisas naturais. Naturalmente.

A coisinha madura deve ter aprendido que a coisa entra melhor se for repetida muitas vezes (já quando foi mordido pela mosca do consenso foi isto). Mas o que sempre ouvi dizer é que depende da coisa e depende do sítio onde se quer que ela entre.

E pergunto eu: uma vez mais andam todos em roda livre, cada um a dar tiros para onde calha, sem qualquer coordenação?

Mas não é o vice-rei do farrobodó (digo, vice-PM do Farrobo) que está a tomar conta do pedaço? 

Ou ainda está a decorar o palácio e a poiazinha e demais lombinhas e rosalinos continuam a fazer o que lhes dá na gana sem as medir...!?



Paulo Portas,
que gosta tanto de se aperaltar conforme as circunstâncias (o que não tem mal nenhum, diga-se),
 não tarda vai aparecer-nos nestes preparos,
tal e qual o genuíno Joaquim Pedro Quintela, 1.º Conde de Farrobo.


A minha pergunta, agora que se instalou no Palácio das Laranjeiras,
é se já será nestas poses e com estas toilettes que está a despachar as cartinhas do lá vai um?

*

Já cá volto que isto hoje há muito que se lhe diga.

quarta-feira, maio 15, 2013

Acabei de ver o Pedro Lomba na TVI 24 com o Paulo Magalhães e até me deu pena. Coitado. Titubeante, contraditório, vago, desnorteado. Mas para que é que esta gente se mete nisto, senhores?!?! E então o que dizer do Hélder Rosalino, esse rapaz de cabelinhos em pé, que por aí anda, em roda livre, a lançar confusão por todo o lado? Só erros de casting, senhores. É como aquela senhora que não sabe tomar conta dos filhos e lhes chama socialistas, a Inês Teotónio Pereira, que vá lá saber-se como chegou a deputada (do CDS...). Fui ver a cara dela para perceber. Percebi. Estamos bem entregues, estamos - volto eu a dizer-vos...


No post abaixo falo do que por aí começa a especular-se a propósito das humilhações a que Paulo Portas aceita sujeitar-se. Mário Soares disse-o publicamente e a comunicação social e a internet propaga-o. Não sei. Mas, seja o que for, não é bom nem para Paulo Portas, nem para o CDS, nem para o País. Toda esta governação, toda ela, começa a ser, para mim, um mistério.

Se não fosse a desgraça que estão a causar ao país, podia ser um motivo de diversão com todos os condimentos: traição, ameaças, deslealdades, momentos de absurdo, momentos de pura alarvidade, de ridículo, de dó. Assim, é uma preocupação e uma tristeza.

Mas adiante, que isso é no post a seguir a este.

Aqui a conversa é outra.

""""

1. Sobre o Pedro Lomba


Enquanto escrevo tenho, à minha frente, a televisão ligada. A umas nem ouço, a outras deito o olho. 

Há bocado apareceu-me um triste, palavra que era mesmo um triste, casaco muito grande, mal jeitoso, coitado que não tem culpa, mas é que dá ideia que aquela roupa não é dele, não lhe assenta bem, credo. 



Pedro Lomba, adjunto do adjunto
(fotografia pertencente ao blogue Salvo Conduto)


Olhei para ter a certeza que não me estava a equivocar, se era o casaco que era grande ou se era apenas o nariz do rapaz ou, até, se não seria o cabelo que era grande e despenteado. Não, era mesmo tudo. Pedro Lomba: um erro de casting ali à minha frente. 

O Paulo Magalhães, na TVI 24 apertava com ele e ele, tadinho, verdinho, verdinho, sem atinar, invocando estudos, casos, coisas, uma tristeza, dançava, patinava, espalhava-se. Uma dor de alma, é o que vos digo.

Pode ter sido um professor à maneira, não digo que não, podia escrever umas coisas para o jornal e haver quem gostasse, há sempre quem goste, mas, senhores, Secretário de Estado? 

O meu marido já estava a deitar-se e apareceu aqui para ver quem era, olhou de relance. Perguntou-me se era o Poiares Maduro. Disse-lhe que não, que era o puto Lomba. Respondeu que era parecido com o outro. Depois perguntou-me de que é que ele é Secretário de Estado. Respondi-lhe que não sei bem, já não me lembro, se calhar é da Administração Interna. Ele disse que disso não era e foi-se embora, já não consegue ter paciência para os ver e ouvir. Tanta imaturidade, tanto amadorismo, tanta parvoíce é demais para ele, revolta-se, desata a dizer palavrões. 

Depois é que me lembrei que claro que não é da Administração Interna, onde fui eu buscar isso? É adjunto do adjunto e mais outra coisa qualquer - mas isso não interessa porque, seja o que for, ele não percebe nada. Podia até ser adjunto do adjunto com a incumbência de tratar do Mar, que faria a mesma coisa que faz aqui (e, com certeza, a mesma coisa que a ITP abaixo referida).

Assim está este Governo, entregue a quem não sabe a quantas anda, em roda livre, cada um dizendo o que lhe vem à cabeça.


2. Sobre o Hélder Rosalino


A história dos despedimentos da função pública, então, seria hilariante se não estivessem em causa pessoas, vítimas destes indígenas.



Helder Rosalino,
o Secretário de Estado também não sei de quê - nem de que Ministro depende,
acho até que não depende de ministro nenhum,
deve andar em roda livre como andam todos naquele desGoverno


O Helder Rosalino, esse rapaz que por aí anda a espalhar confusão, dizendo o que pensa (acho, aliás, que é o único que diz o que pensa), hoje confirmou - e eu ouvi-o na televisão - que, com certeza, sim senhora, é realismo dizer que vai haver despedimentos e que até já está a tratar de haver subsídio de despedimento, que até foi sensível a isso de as pessoas irem para casa com um pontapé no rabo e ficarem a viver do ar.

Claro que a Avoila lhe deu logo uma nega com grande estilo: não quis discutir isso, que para esse peditório já deu.

Agora ouço que o desGoverno emitiu um comunicado a dizer que o que o Helder Rosalino disse não era nada daquilo. Qual despedimentos?!?! Não vai haver despedimentos nenhuns, ora essa!

Aliás, nem sei até se não disseram que não tinha sido o Rosalino a falar mas sim o seu irmão gémeo, um inimputável qualquer que para aí anda.



O gémeo separado à nascença do Rosalino
(a carinha pode não ser completamente igual... mas e o cabelinho..?.
não são mesmo iguaizinhos, os cabelinhos, tadinhos...?)


Ou seja, cá para mim, deve ser este gémeo do Rosalino que por aí anda a dar tangas aos sindicatos (hoje até disse a um deles que ia deixar que sejam os trabalhadores a gerir a ADSE. Hilariante!) ou a trocar as voltas aos desgovernados ministros.

Adiante.


3. Sobre a Deputada Inês Teotónio Pereira


São tantos os acontecimentos diários que não dou vazão. Foi já há uns dias que uma senhora de quem nunca tinha ouvido falar, uma deputada do CDS, Inês Teotónio Pereira (ITP) de seu nome, escreveu um artigo no i e tão parvo foi o artigo que deu nas vistas - e não foi pelas melhores razões. Mas tem acontecido tanta coisa que eu, só agora, estando o assunto já quase morto e enterrado, é que consigo chegar a ele. Mas o que ela escreveu é tão parvo que eu vou dizer pouca coisa.

Primeiro: a dita ITP é deputada, como disse, e fui ver quais as habilitações da dita. Do site da Assembleia da República, retiro:

Habilitações Literárias 

1.º Ciclo 
2.º Ciclo 
3.º Ciclo 
Ensino Secundário
Dois anos da Licenciatura em Ciência Política
Dois anos da Licenciatura de Direito

Não é fantástico? 1º ciclo? 2º ciclo? ... ? Porque é que ela não pôs lá também o infantário...? À falta de melhor, encher por encher...

Não transcrevo a sua experiência profissional para não encher aqui o espaço com palha, palha essa que até inclui que é autora de um blogue. Escrever um blogue já serve para encher os curriculum vitae dos deputados! Pasme-se! De resto, quando ainda tinha menos experiência do que hoje, foi (imagine-se!):

   Adjunta da Ministro de Estado e da Defesa Nacional do XV Governo Constitucional
   Adjunta do Ministro de Estado da Defesa Nacional e do Mar do XVI Governo Constitucional

Ou seja, foi adjunta de Paulo Portas nas outras vezes em que ele foi ministro. Devia ter vinte e poucos anos, se calhar na altura ainda se ficava pelo 2º ciclo, e - vá lá saber-se como - já era adjunta de um ministro. Ganda pinta! Como é que este país, com gente destas nos órgãos de soberania pode ir a algum lado, senhores...?!

Bom, mas a dita senhora escreve que não tem mão nos filhos, que não sabe educá-los, um falhanço que até dói e, vai daí, compara-os a socialistas. Inteligente a moçoila. Culta.

Com tanto curriculum e tanta esperteza fui ver a cara dela para lhe tirar a pinta. E tirei.


Cá está ela.


Inês Teotónio Pereira, a deputada do CDS que não sabe educar os filhos
e que demonstra graves lacunas a nível cultural
(nomeadamente confundindo falta de educação infantil com socialismo)



Assim vamos, meus Caros, assim vamos. É que nem a Nossa Senhora da Troika, santinha da devoção do casal Mariani, nos salva.

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Bom, hoje vinha com ideia de falar do relatório da OCDE encomendado pelo desGoverno e apresentado em Paris. Mas, a esta hora, já não consigo deitar-lhe a mão. A ver se amanhã não me aparecem mais artistas pela frente para não me dispersar.

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Hoje vou ser um pouco insistente e peço-vos desculpa por isso. Mas sabem o que é? Gostei muito do poema da Margarida Vale de Gato que escolhi para o meu Ginjal e Lisboa e, levada por ela e pelas palavras de dois Leitores especialíssimos, dois ilustres bloggers, escrevi um texto que me deu um gozo enorme. Gostava de partilhar isso convosco. A música é também muito especial, uma missa celestial de Pierluigi da Palestrina.

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Relembro que abaixo falo das palavras de Mário Soares sobre o que se está a passar com Paulo Portas.

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E nada mais por agora. 
Apenas desejar-vos, meus Caros leitores, uma quarta feira excelentíssima. 
O sol e o calor estão a fazer-se caros mas não faz mal. O dia pode ser bom na mesma.