E para o Hélder Rosalino não vai nada, nada, nada?! - Vai, sim senhor: no mínimo um tratamento à base de ansiolíticos para ver se deixa de andar sempre de cabelos em pé.

O Governo de Passos Coelho não tem solução. Ninguém tem jeito para aquilo. Não sabem. Não sabem nada. Nem sabem que não sabem. Nem sabem disfarçar que não sabem.

Não satisfazem qualquer requisito. Mas é que nem os mínimos.

Vejam-me bem este.

Helder Rosalino, Secretário de Estado da Administração Pública -
para ele o prémio do despenteado do ano

Ouço-o a dizer que não são bem 50.000 funcionários públicos, que não sabe bem, que acha que são menos, para aí uns 40.000 ou menos mas que ainda não se apurou ao certo, que isto, aquilo e o outro. E o pobre homem fala sem saber o que está a dizer e aqueles cabelinhos surreais põem-se todos de pé, todos empertigados com electricidade estática. Com o risco ao lado, logo acima da orelha, sempre com um ar perplexo, sem perceber bem onde é que caíu, atirado aos bichos pelos ministros que fazem, desfazem, baralham e dão de novo, ali nos aparece o pobre Rosalino.

Eu não sei se os sindicados da Função Pública conseguem travar uma discussão a sério com um personagem destes. Eu não conseguia. Com o gosto que tenho por cortar cabelos, punha-me logo a imaginar a rapada que lhe dava ou, vá lá, caso ele goste de ter o cabelo assim comprido (quiçá na esperança de poder vir a usar franja), penteava-o com gel, com brilhantina, sei lá, qualquer coisa menos isto, senhores. 

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