sábado, julho 12, 2025

Qual a razão para a Ministra da Saúde não ser demitida?
-- A palavra ao meu marido --

 

O que está a acontecer na Saúde é uma tragédia e existem dois responsáveis políticos pelo que está a acontecer, a saber, a ministra da Saúde e o Primeiro Ministro. 

Existe também um corresponsável: o Presidente. 

Em qualquer outro país em que os governantes tivessem um mínimo de decência, a ministra já se tinha demitido -- o Primeiro Ministro já tinha corrido com ela ou o Presidente já lhe tinha tirado o tapete. 

Em Portugal não. 

Não nos esqueçamos que o Montenegro, para ir para o Governo, prometeu que resolvia os problemas na Saúde em sessenta dias. 

A verdade é que escolheu uma ministra que todos os dias consegue agravar, e muito, a situação que herdou, que é responsável por situações que não se admitiriam como possíveis e que não resolveu nada, mesmo deitando dinheiro a rodos para cima dos problemas (já  alguém analisou o aumento dos valores pagos aos médicos?), aumentando os custos sem qualquer proveito para os Portugueses, antes pelo contrário.  

É uma ministra que diz que não se demite porque todos os dias trabalha para resolver os problemas. Admito que todos os dias vá ao ministério mas o único resultado é agravar os problemas.

Mas, então, qual será a razão para não ser demitida? E qual a razão para o Presidente respaldar situações inadmissíveis, como aconteceu com a adjudicação dos helicópteros para transporte de doentes? 

Posso estar enganado mas arrisco duas razões que me parecem prováveis. 

  • Uma tem a ver com o objetivo de passar a prestação de serviços de Saúde para os privados, nomeadamente, os serviços lucrativos. 
  • Mas existe, na minha opinião, uma outra razão, talvez a razão com mais peso. A ministra nomeou gentinha do PSD para tudo quanto era lugar, independentemente das capacidades. Assim, esta maltinha tudo fará para manter a ministra que sabem que os nomeia para as posições que ambicionam. 
Conclusão: a saúde dos portugueses que se lixe, o que é preciso é dar mais dinheiro aos privados e garantir que os boys têm jobs

Entretanto, o Governo atira para a comunicação social uns assuntos que fazem notícia na esperança que os verdadeiros problemas não sejam abordados. As questões da imigração, nacionalidade e (a urgência em despachar o assunto) TAP são bem um exemplo desta estratégia do governo. 

No entanto, foi nesta gente que muitos portugueses votaram. Pelos vistos é disto que gostam. 

10 comentários:

Anónimo disse...

É disto sim senhor que os portugueses gostam, porque aqueles que nos levaram sempre á bancarrota já ninguém quer, têm tendência a desaparecer ... O que se passa com os serviços públicos tem haver com a política de Centeno ,para fazer um brilharete cativar cativar cativar

Anónimo disse...

Não é disto que os portugueses gostam. Só alguns. Concordo com a sua análise. Bom fim de semana.

JOAQUIM CASTILHO disse...

Sugiro -lhe que aprenda o que foram e continuam a ser cativações! Mostrar ignorância e má-fé é uma venturice!!!

Anónimo disse...

Cara UJM:
É a primeira hipótese formulada pelo seu marido, que é mais factual. É verdade que, na minha mais modesta opinião e de ser durante 42 anos agente activo do SNS, esta gente que está no poder, nunca se interessou por ele. Coadjuvado por muitos colegas meus e a corroborar isto, basta olhar para o papel do anterior bastonário da minha ordem, fulano que consegue estar ao lado da ministra sem emitir uma palavra que seja sempre que a Senhora duz barbaridades. O SNS serviu para muita coisa e, por vezes resolvia o problemas dos doentes. Foi para isso que foi criado. Mas na óptica de muitos da minha classe, servia para ter direitos e ordenado certo ao fim do mês. E nunca pedimos desculpa por isso. Os que sempre foram contra o SNS, os que dizem que a saúde é im negócio, aproveitam. Digo-lhe que será mais fácil comemoramos o centenario do 28 de maio de 26, que o cinquentenário do SNS. Daqui a 4 anos já ele não existe. É a vida como diria o outro.
Os meus conflitos de interesse: sou médico Pneumologista, há 42 anos a trabalhar em exclusividade no SNS e desde 1 de Janeiro deste ano a trabalhar pro bono para o mesmo SNS.

Anónimo disse...

A maioria dos portugueses que gostam destas criaturas, são da qualidade deste que escreve HAVER quando devia escrever A VER, donde se conclui a sua incapacidade para perceber a vil natureza das mesmas, os outros que também gostam do mesmo, estão de má fé só porque sim, ou fazem parte da equipa de saqueadores do erário publico. A bem da nação obviamente.

Zézito o grande disse...

vi escrito algures uma frase do Eça? acerca desta tipa que acho aplicar-se-lhe perfeitamente.
"ela não cai porque não é um edifício mas sai com benzina porque é uma nódoa" 🤣

Anónimo disse...

O mais certo é estar certo e daqui a "4 anos o SNS já não existe". Essa é a missão da ministra da saúde, sem margem para qualquer dúvida.
J. Carvalho

Anónimo disse...

Não é “haver” nem tão pouco “a ver”. A forma correcta é “que ver”

Pôr do Sol disse...

Num almoço de amigos, que não nos víamos há meses, falou-se de tudo: do sucesso dos netos em ensino particular, da falta de professores no publico, das notas inflacionadas pois têm indicações para não reprovar, das "doenças" do SNS, da Justiça, do circo de S.Bento, e da sua falta de vergonha, de uma comunicação hipotecada.
Todos opinavam , diziam de sua justiça e citavam casos.
Sugeria-se soluções que estando à vista de todos só o governo não vê. Lamentavam alguns que não vamos lá com eleições nem com manifestações. Até que alguem que sempre se ponderou pela serenidade, e até aí se tinha limitado mais a ouvir, disse alto e em bom som Talvez rolando umas cabeças, não?
Ficámos em silencio. Estamos velhos e a perder a paciencia e os jovens não lhes interessa a politica.
Gosto tambem de ler o que seu marido escreve, estou de acordo mas que pudemos fazer?
Bom fim de semana bons passeios no seu paraiso com saude, bons petistos e muita alegria da juventude

Anónimo disse...

Má fé é não querer ver que o seu partido socialista levou o país á bancarrota, má fé é não assumirem o que fizeram como o seu animal feroz, isso é que é má fé