Gosto muito do Anderson Cooper. Entre outras virtuosas características que, a meu ver, o colocam como um dos grandes jornalistas e repórteres da actualidade, tem a de ser uma pessoa que exerce a empatia com bom senso e sensibilidade.
Nascido numa família milionaríssima, com algumas tragédias na família, ele é fruto de um caldo familiar, cultural e social que poderiam tê-lo feito bem diferente do que é.
Whoopi Goldberg, nova-iorquina tal como Anderson mas os seus antecedentes são bem diferentes.
Contudo, ao falarem da perda da mãe e do irmão, estão irmanados na saudade e no desgosto que sentem.
A dor pela perda dos que amamos, de uma forma ou de outra, deve ser sempre muito parecida. Mesmo que a estranhemos, mesmo que não a saibamos interpretar, mesmo que tenhamos dificuldade em descrevê-la, é sempre qualquer coisa que nos marca de uma forma profunda.
Uma das questões abordadas por eles tem a ver com o que deve dizer-se a alguém que perdeu um ente querido. Tenho a mesma dificuldade, nunca sei o que dizer. Geralmente, não digo nada.
Contudo, vejo (e ainda recentemente o testemunhei) que há pessoas que se esforçam por dizer coisas muito elaboradas e, em momentos em que agradecemos silêncio e pouco mais, nos empatam a paciência com discursos intermináveis sobre a lei da vida e outras pérolas.
Whoopi lançou um livro em que também fala sobre isso e Anderson entrevistou-a. E emocionou-se.
Watch Whoopi Goldberg's emotional conversation with Anderson Cooper about death
CNN's Anderson Cooper sits down with Whoopi Goldberg to discuss her new book "Bits and Pieces", which discusses coping with the death of her mother and brother
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