Parece que foi há tão pouco tempo que aqui tivemos uma animação com filmagens e brincadeira que não me lembrei de estar preparada para o marco dos 6M. De facto, foi em Agosto do ano passado que, aqui em casa, os meus cinco pimentinhas estiveram na risota a festejar os 5.000.000 de visualizações. Aliás, de cada vez que atingi um marco com seis zeros, agradeci aos Leitores, retribuindo da maneira possível a generosidade da companhia que, ao longo do tempo, me vêm fazendo. A excepção foi a dos 4.000.000 -- passou-me, não dei por eles e, quando reparei já ia tão mais adiante que já não fazia sentido assinalar.
E hoje, apanhada desprevenida mas, se quisesse, ainda a tempo, fiquei sem saber o que fazer. A primeira reacção foi pedir desculpa por não ter nada para oferecer. Até que pensei que tinha a obrigação de puxar pela cabeça. E se já tinha tido o meu marido, já tinha tido os meus filhos, já tinha tido os meus netos, já me tinha tido em toda a minha nudez... portanto, agora teria que ter o mais recente membro da família.
Devo confessar que a falta de preparação, a premência e o adiantado da hora não me deixaram margem para estudar melhor a operação. Acresce que, na base, está a minha incompetência para a arte. Tentei a entrevista com o telemóvel mas o entrevistado não facilitou. Acresce que, de cada vez que pensei ter cumprido, ao tentar fazer o carregamento do telemóvel, me apareceu um aviso de que o vídeo era grande demais para tal coisa. Poderia ter arranjado um processo, claro que sim, para tudo (nestes domínios) há solução, mas o telemóvel chamou-me para outra diligência e depois o meu marido estava a querer que saíssemos. Portanto, fui buscar a máquina fotográfica que está empenada desde que, no Algarve, foi alvejada com jactos de areia, e, num único take, despachei a coisa. Está tudo errado, a luz, o ângulo, a proximidade, a movimentação da câmara, a ausência de guião, a incoerência das falas. Tudo. Mas acredito que já estejam habituados às minhas inabilidades e que, por isso, já as relevem. Seja como for, acreditem que é de coração.
Mas, antes, também como agradecimento, deixem que vos informe sobre algumas estatísticas que são mais vossas que minhas.
Até a este preciso momento em que escrevo as visualizações vão em 6.000.505
Até a este momento, e incluindo este que estou a escrever, já publiquei 7.065 posts
Até este momento foram publicados 21.075 comentários.
Os posts mais visualizados nos últimos 12 meses (independentemente de terem ou não sido escritos neste último ano) são os que abaixo se vêem nas imagens que capturei directamente das estatísticas do blogger.
Alguns textos foram escritos há vários anos e, ano após anos, continuam a receber bastantes visitas.
Por exemplo, o 4º post mais visitado nos últimos meses, aquele em que falo no regresso a casa do meu pai, foi escrito em Janeiro de 2015 (Porque o meu pai já está em casa, porque 'o humor é a liberdade', porque a vida é uma coisa extraordinária, e porque mil outras coisas). Se me reportar ao blog desde o seu início, este post é o 11º mais visto desde sempre. Comove-me pensar que tantas pessoas têm lido um texto tão pessoal, tão sentido.
Curiosamente, o 7º post mais visto desde sempre (e que não faz parte do top destes últimos 12 meses) é também um texto muito pessoal, um onde falo do meu avô: E, por falar dos figos lampos que aí vêm, as nêsperas doces e o meu avô...
Há qualquer coisa de fantástico nisto: estou aqui sossegada na minha sala, vou escrevendo sobre o que me ocorre, às vezes sobre pensamentos ou sentimentos muito meus, muito íntimos, e algures, não apenas em Portugal mas um pouco por todo o mundo, não apenas nesse dia mas ao longo de anos, há alguém que recebe as minhas palavras e que talvez se sinta acompanhado por elas. E isso é uma recompensa maravilhosa para mim.
E agora a prometida entrevista. Aliás, a entrevista possível. O entrevistado não colabora e a entrevistadora também não acerta uma. Portanto, é mais um daqueles tesourinhos deprimentes a la UJM. Mas é com carinho que aqui partilho convosco este momento em família.
7 comentários:
Parabéns pelos 6 milhões, e "vamos" trabalhar para igualar a população de Portugal.
Um abraço e coragem para continuar.
Parabéns, claro, UJM e que continuem a crescer os números.
Não tenho blog, nunca tentei criar um, acho que deve ser complicado, mas sigo alguns , porque me agradam .
Este particularmente é muito diversificado, interessante e genuíno! Espero que continue por aí, que eu por cá, estarei a visitá-lo com muito gosto.
Obrigada pelos bons momentos que me proporciona todos os dias. 🌼
Parabéns, é continuar. Escrita do melhor.
A.Vieira
Parabéns, UJM. :)
Sempre a acompanhá-la.
Desde sempre, aliás, desde
que iniciei o meu blog.
Felicidades!
Beijinhos
Olinda
Parabéns UJM, fotografias do maridão da blogger é que nada(riso). Beijinhos
Parabens UJM,
Muita saude inspiração e alegria para continuar a fazer-nos companhia com os seus pontos de vista, recordações familiares e receitas.
Espero acompanhá-la pelo menos até aos 10.000.000.
Tentando interpretar o seu entrevistado deduzi que prefere ter a amiguinha só para ele em alegres passeios e grandes brincadeiras. A politica acha-a suja e a economia um jogo de interesses, tambem pouco limpo. Sente-se com muita sorte em fazer parte dessa familia que defenderá de tudo o que considere perigoso.
Um abraço e tudo de bom.
Olá a Todos,
Muito obrigada pelas vossas palavras, pela vossa companhia. É para vocês que escrevo, quase como se nos conhecêssemos de longa data. E conhecemo-nos, não é...?
Beijinhos e abraços!
E que nos vamos acompanhando por aqui, com saúde e boa disposição, está bem?
Enviar um comentário