Ganda Tino. Poderia dizer que até me lembrei daquela graça chinesa que diz que enquanto uns apontam e olham as estrelas, outros, quando apontam, olham para a ponta do dedo. Não digo o que, na dita graça, se chama a uns e a outros nem digo qual deles é quem, se o Mano Costa se o Tino.
Tirando isso, fiquei a saber que, do debate (que não vi) entre o comentador Marcelo Rebelo de Sousa e a fofinha Maria de Belém, a Maria de Belém ficou afónica. Será que perdeu a tramontana, desceu do salto, arreou a canastra e despejou o abecedário inteiro em cima do Marcelo? Terá perdido a cabeça e desatado ao grito com o Zelig? Pois não sei. Ouvi que, a conselho médico, foi para casa descansar as cordas vocais para ver se consegue aguentar-se com Sampaio da Nóvoa.
Marcelo não, não perdeu o pio. Por ali anda, na festa, todos de pé de um lado para o outro, a darem entrevistas, jogando conversa fora, e ele igual ao Henrique Neto, sem tirar nem pôr o de Morais, o espelho do Bernardo Ferrão, gémeo univitelino da Marisa, a cara chapada do camera man, farinha do mesmo saco do Louçã. Talvez não venha a ser o próximo Presidente da República mas vai, certamente, ser um caso de estudo.
Marisa Matias está com um penteado muito bonito, que a favorece e está de preto, muito bem, sexy e bem disposta.
Está também ali um ser de outro planeta. No outro dia não sabia quem era e agora continuo sem saber. Também não sei de onde veio e para onde vai, nem tão pouco o que faz ali. Aquele ser bizarro tem estampado no rosto e da armação dos óculos a dúvida existencial da espécie humana. Parece que é psicólogo e que se chama Jorge Sequeira mas não sei se, bem vistas as coisas, não será como o tal que dizia que era do FMI e que deu um grande baile ao Nicolau Santos.
Também vi um senhor com bom ar e já fui ver que é médico e também do PS. Chama-se Cândido Ferreira e parece que abandonou um debate em directo, em sinal de protesto. Agora, ali no meio da festa, falou outra vez com ar indignado. Não percebi bem a razão da zanga, não sei se é de haver tanto candidato se é da qualidade dos croquetes.
Tirando isso, acho que nada. A quadrilha do Eixo do Mal está no Expresso da Meia-Noite especial e a Clara Ferreira Alves, também in full black, está em grande estilo, a pele esticada e reluzente, sem rugas, bem conservada, toda ela sapiência e, agradeçamos-lhe, continua a ter paciência para aturar os colegas.
Antes disto vi António Costa na Quadratura do Círculo: em boa forma, tranquilo, convincente, bem preparado. Os colegas de programa questionaram-no e ele esclareceu-os. Gostei. Sem segredinhos, sem pose, sem sinais de superioridade. Um fulano civilizado, deste tempo. Nem é de bom tom compará-lo com o antecessor, aquele láparo desqualificado que até o padrinho renegou. Nem vale a pena recordar que, em tempos, houve um outro primeiro-ministro, um tal que está prestes a sair de Belém e que vai sair pelas ruas da amargura, com imagem negativa, uma impopularidade como nunca se viu. Não. António Costa está num outro patamar. Acredito que nunca envergonhará os portugueses.
E, sobre política, televisão e cassetes piratas, para já é isto. Não tendo mais nada a declarar, fecho este post fazendo coro com os meus Leitores que têm entrado no Um Jeito Manso através da pergunta:
Onde anda a Ana Lourenço? Ou: O que é feito da Ana Lourenço da SIC?
Pois não sei. Anda por ali, na festa, a Clara de Sousa, anda aquela moça forte com cabelo cor-de-laranja que às vezes vejo na converseta com o Cláudio Ramos, andam umas poucas e outros tantos - e nada de Ana Lourenço. Será que pifou? Ela andava irritadiça, parecia ter vontade de bater nos convidados. Também a achei, de vez em quando, mais cheiinha do que costume e pensei: Estará grávida? Não sabia nessa altura, nem sei agora. Se voltar que volte com melhor humor, é o que eu desejo.
Bem, e desta é que não tenho mais nada a dizer sobre estes magnos assuntos a não ser que o que eu estimo é o que eu desejo.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo sábado.
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