Hoje isto é mesmo tudo em versão minimalista porque estou mesmo a precisar de ir descansar. No post abaixo contei-vos o que foi a minha noite que eu supunha que iria ser de vigilância aos quatro pimentinhas acampados no chão da sala mas que, afinal, foi mais uma noite de vigília. Nada que os abalasse pois estiveram frescos e prontos para muitas mil outras ao longo do dia. Dia de picnic, dia de alegria com sabor a férias.
No post mais abaixo ainda mostrei-vos um iate que me intrigou. Não por ser grande e imponente mas por ser enigmático mesmo. Iates enormes e que deitam notas de dólar por todos os poros, estamos todos nós fartos de ver. Mas, ainda assim, há alguns que se impõem. Verão porquê, lá mais para baixo, depois deste post.
Aqui, agora, a conversa é outra.
Ando há tempos para vos falar nisto mas vão-se metendo outros assuntos e acabei por me esquecer. Hoje, que estou sem pedalada para coisas que requeiram outros fôlegos, lembrei-me.
Caranguejo como eu* (do fotógrafo polaco Arkadiusz Branicki) |
Se calhar já toda a gente conhece. Há coisas que circulam por mails ou se tornam virais através do facebook e que eu, info-excluída nessas paranças, desconheço. Mas eu não conhecia e achei graça.
No outro dia, no Expresso, o psiquiatra José Gameiro contava como, numa de busca pelo conhecimento do que por vezes é a sua concorrência, tinha ido a uma astróloga e esta o tinha deixado de queixo caído tantas as coisas acertadas que lhe tinha dito, acabando ele a reconhecer que há coisas que não se sabem explicar mas que funcionam e que, funcionando, devem ser encaradas com naturalidade. (Claro que isto exclui coisas do domínio da trafulhice ou dos esquemas montados para 'sacar' dinheiro aos incautos e carentes).
Eu andei em tempos interessada em perceber alguma coisa de astrologia e li um livro bastante interessante de um matemático. Um dia falarei disto.
Mas, enfim, não é de astrologia que vos vou falar. É de uma outra coisa. Quem já conheça, que me perdoe a falta de originalidade. A quem não conheça, peço que leia as perguntas que vou fazer e responda por escrito, e não precisa de me enviar as respostas, pode conservá-las para si próprio num papelinho ou numa página de computador. Amanhã revelarei o que se esconde por detrás disto. É essencial que o escreva para depois confrontar as respostas com o que direi. De outra forma, não funciona. E, se se der a este trabalho, seja espontâneo/a, escreva sem pensar muito, diga o que lhe ocorrer sem se preocupar em tentar saber para que vai servir isto mas descreva o que se pede com o máximo de sinceridade. O resultado dependerá das suas respostas.
1. Descreva o que seria para si a casa ideal. Se 'não tivesse laços nem limites' e pudesse escolher a sua casa perfeita, como seria ela? Ou suponha que sonha com a sua casa ideal. Descreva-a com o pormenor de que for capaz.
2. Descreva uma taça. Dito assim é difícil perceber o que é suposto dizer. Mas tente. Imagine que vai por um caminho estreito e vê uma taça ou um copo à sua frente. Descreva-a. Como é? O que tem dentro? Como se acerca dessa inesperada taça?
3. Imagine a seguinte situação: vai por uma floresta e descobre uma casa. Descreva-a.
4. Não sei se a sua casa, meu Caro Leitor, tem ou não um jardim nem sei se é admirador de jardins. Eu sou. Mas, seja como for, descreva o jardim perfeito.
5. Imagine que vai a andar e vai dar a um muro. Nesse muro, que é muito alto e não dá para escalar e muito largo não dando para espreitar por trás, há uma porta. Desconhece que muro é aquele e onde vai dar aquela porta. O que faz? Volta para trás? Entra? Descreva o que pensa, o que sente, o que faz.
6. E agora, para terminar, o mar. Imagine que vai em busca do mar e finalmente ali está ele. Descreva-o. Descreva a sua atitude perante ele. Apenas o contempla? Entra no mar? Descreva o melhor que puder.
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Nota: Peço que respondam por vós, sem se deixarem influenciar por eventuais respostas que apareçam nos comentários.
Amanhã revelarei o porquê disto. Prometo. Não vai ser como o artigo da espionagem online que ando há dias a prometer (mas amanhã tentarei publicá-lo. Este fim de semana não consegui mesmo traduzi-lo até ao fim).
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Quem interpreta a música é Natalie Merchant - "Nursery Rhyme of Innocence and Experience"
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Para quem ache graça a isto dos signos, transcrevo o que no artigo de onde obtive a fotografia lá se diz dos caranguejos. Reparem bem para ver se não explica algumas coisas (e não me refiro à parte dos seios, é claro).
O signo de Câncer pertence ao elemento água e tem como regente a Lua, responsável pela mudança das marés e dos humores femininos. A Lua está diretamente ligada aos aspectos emocionais de cada indivíduo. Na imagem é representada pela modelo na posição do caranguejo, de costas, também não revelando seu rosto e sua expressão emocional, criando um clima mais misterioso, apenas fazendo com que imaginemos o que ela quer dizer. Acredito que poderia ter sido explorada uma foto que revelasse o seio da modelo, parte do corpo relacionada ao signo.
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Relembro: a seguir há mais dois posts mas tanto é o meu sono que mais não digo.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa semana a começar já por esta segunda-feira.
4 comentários:
1. Casa ideal: com muito espaço para a minha família e para livros, de um andar só, todas as divisões com espaço e com um grande quintal com jardim e piscina.
2. Portanto vou pelo caminho estreito e de repente vejo no chão uma taça. Estava mesmo à frente no caminho e sobre uma pedra para não passar despercebida. É em cristal trabalhado e reflecte a luz, e dentro (1º pensei que estaria vazia como uma taça num museu) poderá ter chocolates, ou fruta ou papéis com segredos, ou sabonetes.
Aproximo-me, pego na taça e sei que foi ali posta para mim, porque quem a colocou ali sabia que eu ia passar por aquele caminho e queria dar-me uma prenda, a taça e o seu conteúdo.
3. Vou pela floresta e vejo uma casa. É de madeira, tem um alpendre com um banco também em madeira, janelas de guilhotina e cortinas de renda. A porta está aberta como um convite para entrarmos.
4. O jardim perfeito deveria ter várias partes, umas cuidadas com arbustos, flores, trepadeiras, bancos para nos sentarmos com a sombra de árvores e outra parte mais selvagem com muitas árvores.
5. Bato à porta ou tento abri-la, se conseguir, abro a porta e espreito, se me parecer que é vedada a entrada a estranhos, por ter uma aviso ou ouvir um cão a ladrar, volto a fechar a porta e vou-me embora. Se não vir nada, talvez também não entre. Se vir algo conhecido, ou uma indicação para um café ou um restaurante ou um local a visitar, então entro e quero conhecer o local.
6. Chego perto do mar, num dia de sol e levo roupa de praia. A praia está quase vazia, apesar do sol e do calor. Vou até perto da água. O mar está azul, com ondas baixinhas. Tiro as sandálias e caminho na linha das ondas, molhando os pés. Respiro profundamente o ar do mar e muitas vezes páro, olho para a frente, avanço e recuo conforme as ondas, deixando a água molhar-me também as pernas. E talvez, me afaste para deixar a roupa num montinho que eu consigo ver e vá molhar-me e nadar um bocadinho (só um bocadinho porque nado mal), sempre com pé e sem me afastar.
Querida Jeitinho
Não me diga que é de 22...
Isso era o máximo.
(Saudades)
Olá Redonda,
Espero que se tenha revisto na solução do enigma. Extrovertida, amorosa, cautelosa, etc, etc.
Gostei de ler o que escreveu pois, vendo-a pelo prisma do enigma, quase consigo vê-la, boa companhia, boa onda.
Um abraço!
Olá Erinha,
Que saudades! Espero que esteja tudo bem consigo (finalmente...)
Não, não sou de 22 embora haja na família próxima um 23.
Eu sou de antes, caranguejo com ascendente de caranguejo. Caranguejo de uma ponta a outra.
Beijinhos!
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