quarta-feira, novembro 10, 2021

Como curar a insónia, como saber o seu grau de empatia, como conseguir que gostem logo de si, como sentir-se feliz só por sorrir, como saber se é analítico ou criativo


Devo dizer que, em dias como estes últimos, chego a esta hora e falta-me um bocado a vontade de comentar os sucedidos. 

Os dias têm estado muito preenchidos. Várias reuniões por dia, por vezes necessidade de as preparar lendo documentação que me enviam antes, geralmente telefonemas antes e depois. E mails e sei lá que mais. O tempo corre desde que me levanto quase até me deitar. Ainda agora mesmo recebi um mail (de trabalho) que tinha mesmo que ser respondido hoje. Cansada.

Quando consegui intervalar e ir ao jardim confraternizar com o pequeno urso felpudo já o dia tinha esfriado e o sol estava no ir. Sentei-me no chão e ele veio ter comigo, trazendo-me um pau. E ali ficámos os dois, curtindo o momento.

Antes de chegar o mail que requeria resposta imediata, tinha passado os olhos pelo Guardian e pelo DN mas nada do que vi me fez ter vontade de escrever. Ou melhor: ver até vi. Mas acredito que daqui a nada me estará a dar o sono e sei que não conseguirei escrever nada de muito escorreito. Por isso, vou poupar-me.

Além disso, para ser absolutamente sincera, estou, ao mesmo tempo, a ver um dos meus programas preferidos: o MasterChef Australia. Os pratos que cozinham em tão pouco tempo, as ideias que instantaneamente lhes surgem, a utilização imprevista que fazem de alguns alimentos, a forma como empratam -- tudo, tudo me prende. São tão artistas, tão perfeitos, tão inovadores e, ao mesmo tempo, tão humildes. Uma coisa maravilhosa. E os três apresentadores são exemplares: elegantes, bem dispostos, simpáticos, compreensivos, empáticos. Nada de brutamontes, pirosos, convencidos ou parvalhões. Aqui tudo é decente, civilizado... e apurado, superlativo.

Por isso, com um olho no burro e outro no cigano e, ainda por cima, com os dois a quererem descansar, não quero aventurar-me a falar de temas mais complexos ou mais pindéricos. Por exemplo:

  • Dizer alguma coisa do R&R, Rio&Rangel, essa dupla cómica que por aí anda? Ná, não hoje. 
  • Dizer alguma coisa da cínica e populista Catarina Martins? Ná, qualquer palavra gasta com ela é puro desperdício.
  • Dizer alguma coisa da cada vez mais suicidária lógica comunista? Ná, dá-me pena.
  • Falar da GNR e PSP alegadamente à molhada com as Forças Armadas a traficar diamantes, ouro e droga? Ná, muita miséria moral.
  • Lamentar a cega visão sobre a questão climática de que padece grande parte do mundo? Ná, não leva a nada.
  • Lamentar a morte de alguns dos casos mais tristes e dramáticos de que fomos tendo notícia? Ná, a dor das pessoas não cabe em palavras, muito menos em despidas palavras de quem assiste de longe.

Por isso, perdoem-me a falta de maneiras... mas vou apresentar-me de muletas. Ou melhor, vou pedir a ajuda de Richard Wiseman que tem uns vídeos que aqui me aparecem e que, sei lá, se non è vero, è ben trovato

Conselhos que talvez sejam úteis ou dicas que talvez façam sentido. 

É ver para crer.


Como curar a insónia --|>



Verifique se é uma pessoa empática --|>


O segredo para gostarem logo de si --|>



Sorrir faz ficar feliz? Experimente. --|>


É criativo ou analítico? --|>


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Um dia feliz. 
Tudo a correr bem. Saúde, sorte e boa disposição.

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