A manhã começa a bater no meu poema.
As manhãs, os martelos velozes, as grandes flores
líricas.
Muita coisa começa a bater contra os muros do meu poema.
(...)
- A manhã começa a colocar o poema na parte
mais límpida da vida. E o povo canta-o,
enquanto se desfaz nos campos
Que se levantam aos cumes da seiva.
A manhã começa a dispersar o poema na luz incontida
do mundo.
Herberto Helder :: A manhã começa a bater no meu poema
VIDEO_POEMA #44 da autoria de CINE POVERO
Da ficha técnica do vídeo:
Herberto Helder (1930-2015):“O poema, VII” in «A Colher na Boca» (1961), dito pelo próprio num disco Vinyl, editado pela Philips, para a série Poesia Portuguesa (1968).
Audio: World’s End Girlfriend, “Black Lake OST”. Vídeos retirados da internet
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As fotografias feitas este domingo in heaven
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Desejo-vos, meus Caros leitores, uma excelente semana a começar já esta segunda-feira.
Be happy.
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