Não posso dar instruções precisas porque nunca pratiquei, teremos que aprender a partir das imagens mas, convenhamos, parece coisa que qualquer de nós, mesmo os que sofrem dos joelhos ou dos joanetes, fará com uma perna às costas.
Na minha família há surfers (um até foi fazer um mestrado para a Austrália, estão vocês a perceber porquê...) e body boarders; mas, afortunadamente, nunca foram de se afoitar a maluquices como as que aqui se vêem - pelo menos que eu saiba.
Mais: felizmente, parece que também já se deixaram disto (pelo menos de forma regular). É muito bonito, uma coisa espectacular e eu gosto imenso de os ver, cavaleiros vestidos de negro, cruzando os mares, mas uma pessoa não pode ficar descansada com ondas enormes. O meu sossego era quando o mar estava pequeno. (Yes! - pensava eu às escondidas)
Durante muito tempo tive um fato de borracha pendurado num cabide dentro do poliban de uma casa de banho que era pouco usada. Uma vez fui a essa casa de banho de noite, não acendi a luz, ia pôr uma coisa qualquer a escorrer na coluna do chuveiro e bastava-me a luz do hall e, tão distraída ia que, quando afastei a cortina do poliban, ia-me dando uma coisa, parecia-me um homem ali encostado à parede, silencioso, assustador.
Enfim.
Tantas coisas estranhas que apareciam cá por casa (algumas ainda por aí andam) que o fato era pormenor. Coisas para o paint ball houve uma altura que eram mato; e outras coisas que eu nem identificava. Às vezes o meu filho pede-me uma coisa que cá deixou e eu nem sei como é para poder procurar.
Bom, mas então deixo-vos com as imagens extraordinárias de Andrew Cotton a surfar a onda gigante da Nazaré.
Foi um Leitor, a quem muito agradeço, que me enviou. De facto, enviou-me não este mas outro filme, só que não consegui inserir aqui e, então, tive que recorrer a este vídeo que é parecido e que está no YouTube.
WORLD'S BIGGEST WAVE EVER SURFED!
Andrew Cotton film about NAZARE on BBC 'THE ONE SHOW'
Estima-se que a onda da Nazaré tenha mais de 24 metros de altura -
coisa pouca (equivalente, mais coisa, menos coisa, a um prédio com 8 pisos).
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2 comentários:
Quando era mais novo e durante uns anos, de adolescente até aos vintes e coisas, pratiquei, afincadamente, ski aquático (do “mono”, ás “bananas”, os “flat”), eu e meus irmãoss. No Norte, em Ofir, onde passei (passámos) muitos anos de férias, desde pequeno, mesmo já depois depois de nos termos mudado para Lisboa, pois nossos pais mantiveram ainda a casa ali por uns tempos. Comecei com 12 anos e lá continuei. A par disso, já mais para o fim, antes de deixarmos Ofir, apareceu, timidamente, o Surf, que, íamos praticando, a título de curiosidade. Depois, continuámos a praticar o ski (aquático, para mim o verdadeiro e mais apaixonante ski, nada a ver com o outro, da neve) agora no Sado (onde os golfinhos apareciam, por vezes!) e eu era completamente apaixonado por aquela actividade. Mas, o Surf acabou por ficar de lado. Foram mais tarde os meus filhos, sobretudo o mais velho, um dia, a pratica-lo, mais a sério. Aquele meu filho tem no quarto dele várias pranchas, de diversos tamanhos, dependendo do tipo de onda a surfar, uma até com 3m. E lá vão para o Guincho, Praia Grande, Ericeira, Carcavelos, etc. Um sobrinho é um verdadeiro “ás” no “body-boarding”, aparecendo em revistas da modalidade e ganhando prémios. Um dia destes vai para a Austrália. Enfim, a malta nova diverte-se, como eu antes e acho giro! É saudável. Mas, quando o meu filho me sai ás 6 da manhã para ir para o Guincho surfar sózinho, ficamos preocupados. Agora estes videos são fabulosos. Aqueles tipos são uns heróis! Surfar uma onde de 18m, ou 25m é obra! Temos uns primos a viver no Havai, mas não arriscam semelhante actividade. Preferem ver.
P.Rufino
PS: e entretanto, no futebol...o Arg-Hol continua em banho-maria!
Esqueci-me de referir que, naturalmente, o ski em Ofir praticava-se...no rio Cávado, pois no mar era impraticável (só e mal para o Surf)e sempre em função das marés, que ás vezes eram ás 6 ou 7 da manhã (e eu lá ía, manhã cedo, praticar ski), embora depois se pudesse ali estar algum tempo. Na altura, quando a maré estava baixa, havia vacas a pastar nas pequenas ilhas que emergiam do rio. Que vinham das margens, do lado de Esposende. Boas memórias desses tempos tranquilos e muito divertidos, com muita malta nova a fazer o mesmo que nós.
P.Rufino
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