Acordei de madrugada com a chuva e depois custei a readormecer. Mas, apesar de alguma dificuldade, lá consegui.
Quando acordei de manhã já não chovia.
Começámos o dia ao ar livre. A caminhada foi boa. Cheirinho a terra molhada, chão fofo pela caruma amolecida. O cão doido com os cheiros, a parar de centímetro a centímetro.
Depois de anos esforçados, agora temos sempre a vontade de ficar a borregar em casa, sossegados.
Mas a minha filha perguntou no outro dia se não estamos a ficar mongas e essa pergunta deixou-me a pensar. Contei ao meu marido. Ficou arreliado. Não gosta de ser confrontado com umas certas verdades. O meu filho também está sempre a perguntar quando é que saímos, também acha que não devemos enclausurar-nos.
E, portanto, de certa forma sensibilizados com as censuras e apelos deles, resolvemos dar-lhes ouvidos e deixar de ficar aqui a ronronar no conforto e quentinho do ninho.
Tendo a minha filha alertado para que esta segunda feira já seria o último dia da exposição Histórias de uma Colecção na Fundação Gulbenkian, resolvemos inverter a ordem dos factores a alguns compromissos familiares para não deixarmos a visita para a última. E, portanto, este domingo lá fomos.
Soube-me que nem ginjas. E almoçámos por lá e comprei uns livros que são um mimo. Estou mesmo contente com os meus livros. A ver se amanhã mostro. E até comprei, imagine-se, dois ímanes para a parede lateral do frigorífico.
E a exposição é extraordinária. Adorei, adorei, adorei. Muito boa.
E ao fim do dia voltámos a fazer outra caminhada. Uma energia mesmo boa.
Deixo aqui algumas fotografias da exposição. Mas, acreditem, ao vivo é outra coisa e a amostra que aqui deixo não é seguramente a melhor.
Se conseguirem, aproveitem. Vale mesmo a pena.
Sem comentários:
Enviar um comentário