Desde o primeiro dia, aquele fatídico 24 de Fevereiro em que aconteceu o impensável -- em que Putin, inventando desculpas parvas e, na verdade, feito imperialista fora do tempo e marimbando-se para o direito internacional, resolveu ir buscar o resto da Ucrânia a que acha que tem direito --, que tenho para mim que o assunto se vai resolver internamente, isto é, dentro da própria Rússia.
É que nem com a Índia nem com a China, que o palerma julgava que iam apoiá-lo, ele vai poder contar. Já lhe disseram que arranje maneira de bater em retirada. Ninguém quer ter nada a ver com crimes tão hediondos, ninguém gosta de apertar a mão a quem as tem a escorrer sangue.
Dentro de portas, na rua, nos quartéis ou nos corredores do Kremlin a revolta vai ser tanta, tão violenta, tão fora de controlo, que, de uma maneira ou de outra, Putin será travado e a Rússia, livre daquele psicopata assassino, respirará de alívio, pedirá desculpa ao mundo e será parte da solução para reconstruir a Ucrânia.
E é o que tenho a dizer.
10 comentários:
Nestas alturas, só penso que Deus a ouça.
Acreditando que seja possivel, depois de tantos meses de guerra, pôr em campo mais 300.000 soldados, será facil enfrentar a revolta pelas novas medidas e a debandada dos que podem fugir?
Receio que desesperado o louco acione mesmo o nuclear.
Não há mal que sempre dure. Haja esperança
«Nos últimos 200 anos, o nosso país tem operado sob a doutrina Monroe, abraçando o princípio de que tem o poder dominante no hemisfério ocidental. Os Estados Unidos têm o direito de intervir contra qualquer país que possa ameaçar os nossos alegados interesses. Essa é a política dos Estados Unidos. E sob esta doutrina, os Estados Unidos minaram e derrubaram pelo menos uma dúzia de países em toda a América Latina, América Central e no Caribe. Como muitos se devem lembrar, em 1962, chegámos à beira da guerra nuclear com a União Soviética. Por que é que isso aconteceu? Por que quase chegámos à beira da guerra nuclear com a União Soviética? Bem, fizemos isso como resposta à colocação de misseis soviéticos em Cuba, a 90 milhas da nossa costa. A administração Kennedy viu isso como uma ameaça inaceitável para a segurança nacional. Dissemos que é inaceitável que um país hostil tenha uma presença militar significativa a 90 milhas da nossa costa. E sejamos claros, a doutrina Monroe não é história antiga. Recentemente, em 2018, o secretário de estado de Donal Trump, Rex Tillerson, referiu que a doutrina Monroe é tão relevante hoje como no dia em que foi escrita (2/12/1823). Em 2019, o ex-conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, declarou que o documento de Monroe está vivo e de boa saúde. Dito simplesmente, mesmo que a Rússia não fosse governada por uma aliança corrupta e um líder autoritário como Vladimir Putin, a Rússia, como os Estados Unidos, ainda teria interesse nas políticas de segurança dos seus vizinhos. Quero que as pessoas pensem sobre isto. Alguém realmente acredita que os Estados Unidos não teriam nada a ver se, por exemplo, o México ou Cuba ou qualquer país da América Central ou Latina quisesse formar uma aliança militar com um adversário dos EUA? Acham que os membros do Congresso iriam levantar-se e dizer que o México é um país independente e, por isso, tem o direito de fazer tudo o que quiser? Duvido muito.» Peço à senhora UJM, encarecidamente, que perdoe as palavras deste miserável putinista! Ah, não, que cabeça a minha, desculpe senhora UJM, isto foi um discurso do senhor Bernie Sanders no Congresso doa Estados Unidos, (está no Youtube), ele que foi candidato à presidência dos EUA e é o político independente com mais tempo de mandato na história do Congresso dos Estados Unidos. Que putinista, aquele Sanders! Não vai publicar, senhora UJM, vai censurar? Tá bem, senhora UJM. Bem haja.
Caríssimo Segismundo, como está?
Censuro nada. Faço mesmo questão de publicar nem que seja para me dar o gostinho de lhe responder.
Estou a vê-lo, salvo seja (e noc-noc-noc, 3 vezes na madeira), a ter uma dor excruciante no peito, dor essa a alastrar rapidamente para as costas, para o braço, a sentir-se com tonturas e suores frios e, chegado ao médico, dizer: ‘Há tempos tive uma dor muito grande num pé, noutra vez custou-me a agarrar no corta-unhas com a mão porque estava meio inchada e dorida, uma outra vez tive uma constipação das valentes e, pode não acreditar, mas há uns meses sofri de enxaquecas que me obrigavam a estar de cama e, como se não bastasse, tenho um eczema nas virilhas que não lhe digo nada. O meu vizinho até me disse que isto é da PDI. Repare, não fui eu que disse, foi o meu vizinho’.
E o médico, vendo-o a cambalear, a suar em bica, dobrado de dores, pergunta-lhe: ‘E mais nada?’
E o caríssimo Segismundo, a arfar, quase a sucumbir: ‘ Não… Só se for mesmo um ataque de caspa que tive há dois anos ou a varicela que tive em pequeno’.
É desses não é? Revê-se nesta descrição, confesse, confesse lá.
O Putin a matar a população vizinha e a própria, a destruir tudo, desde casas, estradas e hospitais como a destruir a sua própria economia e a moral da população russa (pelo menos da população informada e com dois dedos de testa), a violar de A a Z tudo o que é direito internacional e convenções civilizada e pacificamente estabelecidas… e vem o Caro Segismundo, lampeirinho, todo prosa, todo armado em bom… e nem uma palavra sobre o que se está a passar? Vai buscar palavras alheias, descontextualiadas, invoca maleitas transactas, tudo o que consegue descobrir para evitar falar sobre os crimes russos e as respectivas ameaças em curso…?
Isso é o quê? Algum trauma de infância, Segismundo…? Esse estado de negação deve ter uma explicação. Não será melhor tratar-se? Olhe, acho que sim, penso que é melhor buscar acompanhamento psicológico.
E um dia bom para si, Caro Segismundo.
Bem, o meu problema será do foro psiquiátrico, mas o da senhora UJM é do domínio da hemiplegia. A senhora afunila de tal forma que não consegue olhar para os lados. Duvido que tenha carta de condução. Come daquilo que lhe põem na frente e, pronto, fica consolada. É daquela gente que se contenta com explicações simplistas. Talvez não fosse mau que abrisse os olhos. Bom, mas talvez seja pedir-lhe demais. Quem não tem, não pode dar. Além de que, já vi, a senhora UJM é tão teimosa que duvido que um ciclone a faça mudar de posição. Não se preocupe, isso é salubérrimo. Gostei de a ver há dias no El Corte Inglez no lançamento do último romance de Madame Maria Alice da Silveira Sacramento de la Cartelumanzaire y Lumbralles Sepúlveda de Nepomuceno e Albuquerque, que trata das ínfimas particularidades desse abnóxio que se considerou ser o alarife mor das alcáçovas acachapadas entre o rio Guadalquivir e a ribeira de Alcântara. A autora que, ultimamente, vive em permanente agonia por haver descoberto a acracia reinante nos esotéricos interstícios que pululam sob a charola do convento de cristo, disse numa recente entrevista que deseja ver proclamada a estupidez a monarca da real casa do galhardete, porque, rematou, o adufe dá um trabalhão do caraças a passar a ferro. Na verdade, o que Madame Maria Alice da Silveira Sacramento de la Cartelumanzaire y Lumbralles Sepúlveda de Nepomuceno e Albuquerque queria mesmo dizer é que o mundo é o que é porque as fragrâncias das exóticas estrelícias oriundas dos jardins de Nabucodonosor, a sul da terceira estepe da altaneira colina situada sob o sopé de uma das principais avenidas da Mesopotâmia, vivem em permanente e feroz felonia para com a especiosa sapiência do desconchavado mordomo (major domus,tá a ver?) de sua santidade o Duque da Terceira. Entretanto, avisou já que anda a investigar, para edificação de um possível novo romance, a origem das fumarolas provenientes das antecâmaras de um dos salões do terceiro piso do Vesúvio, coisa que, na sua opinião, é muito mais importante do que atestar se o hilomorfismo é ou não é, posto que na Suécia, no ano de 2022 d.C, apareceu um duende que disse estar na origem do vertiginoso septuagésimo quinto anel cósmico do universo, teoria essa que Madame Maria Alice da Silveira Sacramento de la Cartelumanzaire y Lumbralles Sepúlveda de Nepomuceno e Albuquerque não partilha. Não confundir hilomorfismo com hilozoísmo, pois esta doutrina trata do modo mais fácil de como arrancar nabos pela cabeça e atirá-los com toda a força contra as paredes longitudinais de um dos torreões do mosteiro da batalha. Foi ainda perguntado a Madame Maria Alice da Silveira Sacramento de la Cartelumanzaire y Lumbralles Sepúlveda de Nepomuceno e Albuquerque quanto tempo lhe leva, em média, escrever um romance, ao que a autora respondeu que geralmente começa a escrever às quatro e meia da tarde, se não estiver a chover, e termina por volta das quinze e trinta dezasseis horas da manhã, contudo, este último, que tem por título A Gentrificação Estereotipada da Exsurgência Monogâmica do Elevador da Glória, demorou-lhe um pouco mais tendo em conta que precisou de ir ao Barreiro levantar a cédula de nascimento do próximo embaixador no Sri Lanka, e como se havia esquecido de gratificar a funcionária com a devida espórtula, voltou atrás e deu de caras com o Adamastor que trazia nas mãos uma guirlanda de açucenas e lhe perguntou em que dia fazia anos o Vasco da Gama. Referiu ainda que já tem catorze hipotéticos títulos para o próximo romance, mas disse que só os revelará a quem lhe oferecer uma garrafa de jeropiga e lingerie interior que disfarce a falta de saltos altos. Cuidado com eles, senhora UJM! Ciao.
Caro Segismundo
Julgava eu que o seu problema talvez se conseguisse resolver com acompanhamento psicológico. Depois deste seu desfiar de insanidades temo que a coisa seja mais grave.
Parece-me que o meu Caro desaderiu da realidade. Não sei se não será caso para internamento psiquiátrico pois parece ser coisa grave...
Temos, pois, que os que não conseguem atribuir a responsabilidade da guerra a Putin não são apenas os putinistas ferrenhos ou os comunistas portugueses, são também os segismundos desta vida que vivem numa realidade alternativa.
Trate-se, Segismundo, não deixe que a loucura tome conta de si, ok?
Olá Pôr do Sol,
Tudo isto é assustador. Pensava eu que haveria mecanismos para que, sempre que um qualquer maluco desatasse a fazer alarvidades e a praticar crimes, se conseguisse impedi-lo, travá-lo, prendê-lo. Afinal não. Estamos como no tempo do Hitler. Um psicopata tem desvarios imperialistas e consegue invadir outro país, rebentar com ele à bomba, atirar mísseis para onde lhe apetece... e o mundo assiste impotente sem conseguir fazer nada...
Mas tem razão. Não há mal que sempre dure.
Tenhamos esperança.
Beijinho, Sol Nascente!
pvnnam,
Não está à espera que eu publique o seu comentário, pois não?
Acho que começo a perceber qual o problema dos defensores, sejam às claras sejam encapotados, do Putin: parece que anda tudo a navegar na maionese, tudo pirado da cabeça, parece que não dão uma para a caixa.
O Putin atira um míssil para cima do um prédio e logo aparecem uns quantos doidos varridos a contar histórias da carochinha que nada têm a ver com o que se passa. Uma alienação total.
Acresce que, volta e meia, usam umas desagradáveis maiúsculas, outras vezes dão pontapés da gramática e na ortografia que até dói. Não tem corrector, pvnnam? É que até custa a ler o que escreve. Não apenas nada faz sentido como está muuuuiiiiiito mal escrito.
Isto é o Putin a bater no fundo, já só com malucos e gente incapacitada a apoiá-lo.
Ó Segismundo, larga o vinho, pá! Deixa a senhora, professa e leva o Putin contigo...
Ouvi falar em insanidades? Ó aqui, aprecie um dos seus heróis que não bate bem da bola. ^_^ ^_^ ^_^
https://www.moneycontrol.com/news/trends/viral-video-joe-biden-looks-lost-on-stage-after-speech-sparks-debate-on-twitter-9215911.html
Caro Carlos Pimentel,
Não me lembro de aqui ter chamado 'o meu herói' a Joe Biden mas, sim, sem dúvida acho que está noutro patamar de civismo, humanismo, decência e dignidade que não o do anormal do Trump ou o assassino do Putin.
Quanto a dizer-me que ele não bate da bola, respondo-lhe num post que acabei de escrever:
http://umjeitomanso.blogspot.com/2022/09/joe-biden-perdido-no-palco-caso-para.html
Um bom sábado para si.
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