quinta-feira, setembro 08, 2022

Já há um novo 'rapaz mais belo do mundo'... e, caraças, é escandalosamente belo

 


Björn Andrésen tinha catorze anos, chamava-se Tadsio em 'A morte em Veneza' e nunca se tinha visto beleza tão inocente, tão perfeita... tão tentadora. As mulheres enlevavam-se. Os homens sentiam-se atraídos. Não sei se todos, se apenas alguns. Nem sei se todos o confessariam. A beleza do rapaz era talvez andrógina, talvez etérea. Um anjo atrevido, ambíguo.

Mas os anos passaram. Björn Andrésen tem agora sessenta e sete anos e é avô. O lugar de rapaz mais belo do mundo ficou em aberto.

E nem Brad Pitt, que se apresentou jovem e descarado e nos desinquietou em Thelma & Louise, conseguiu destroná-lo.

O lugar tem estado livre.

Mas já não está. 


Timothée Chalamet tem 26 anos, é lindo, talentosíssimo, premiado. Se calhar também tem qualquer coisa de andrógino e, se calhar, isso torna-o ainda mais atraente. Não sei. Pode ser que seja simplesmente muito belo. Mede 1,78m, tem olhos verdes e umas feições de menino. É o namorado preferido de todas as jovens, de todas as mulheres maduras e de todos os homens que gostam de rapazes bonitos.

Nos filmes em que o vi sempre me espantei com a intensidade, com a leveza, com a graça, com a agilidade elegante. 

Acresce que há nele qualquer coisa que faz com que possa vestir qualquer coisa. Apesar de um pouco desengonçado, tudo nele assenta bem. Pode ser um smoking, pode ser um casual, pode ser uma loucura qualquer. Fica lindo, insolentemente lindo de qualquer maneira.

Na Mostra de Veneza arrojou de vez, uma coisa nunca antes vista. Os fotógrafos ficaram malucos e não o largaram. E eu, se lá estivesse, faria o mesmo.


Lindo até dizer chega.

Timothee Chalamet | Beautiful Boy | Let It Unfold You by Bukowski


Top 10 Timothée Chalamet Movies


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E, se apreciam a beleza, queiram continuar a descer: abaixo umas longas pernas vos esperam

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Um dia feliz
Saúde. Beleza. Paz

2 comentários:

Diogo Almeida disse...

vaidades... prefiro o ideal másculo na beleza masculina.

esse filme do Visconti tem muito que se lhe diga. não é um músico em busca da perfeição. ele próprio sabe que não a encontrará, rodeado por saltimbancos, figuras de pesadelo-Lynch, caricaturas.

à superfície gosto daquela "confusão", daquele tumulto interior, que o faz procurar de que doença padece: se está no espírito ou naquela Veneza maldita. tem também a cena final, que é quasi-bíblica, de dimensão e gosto.

brancas nuvens negras disse...

Aqui a futilidade tem espaço.