A costa em alerta laranja, o mar alteroso -- e aí estou eu para o testemunhar que é assim que mais gosto dele. Respeito os avisos, olho-o da beira, não me achego à rebentação, até me assusto com os que desprezam os avisos e se afoitam. Mas ando por perto, ouço-o, vejo-o, cheiro-o.
E, claro, vou registando a sua força, as suas cores, as gentes que por ali andam.
Dois planos antagónicos |
Ludwig van Beethoven: Symphony No. 3 "Eroica" / Herbert von Karajan
Estava um frio danado, quase toda a gente com agasalhos e impermeáveis e esta jovem toda ao léu, a leve blusinha esvoaçando. Tudo é relativo -- até a temperatura e a humidade do ar. |
A tranquilidade de olhar um mar poderoso |
O Bugio ao fundo entre ondas altas e consecutivas |
A atracção pelo desafio: uma selfie com o mar perigoso em redor |
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Uma sucessão de montanhas recortadas contra o horizonte, uma floresta misteriosa, uma cidade banhada pela luz dourada do entardecer, um rio que corre docemente -- tudo isto é muito belo. Mas não sei se o mar não é a beleza maior. Não sei.
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1 comentário:
Gosto de dias assim, com o mar revolto, zangado e ondas grandes e fortes. Com o céu cinzento. Ou seja, com o mar a revelar a sua personalidade. Cá em casa, no nosso jardim, a olhar o Guincho, podíamos ouvir à distância o barulho da o mar, daquelas ondas violentas. E fomos até lá, andando por ali. E foi majestoso de ver. Um dia destes vamos até a Peniche e Nazaré, comer um peixinho e ver o mar, ainda mais zangado, com as tais ondas de meter medo. Um campeonato do Mundo qualquer, de Surf, já terá tido início, ao que ouvi na rádio.
P.Rufino
PS: e, em Coimbra, pode assistir-se a um belo festival de Jazz, para quem gosta. 3 Dias! Bem bom!
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