1.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Chega-se perto dele e diz-lhe:
- Sou um fenómeno na cama.
Isto é Marketing Directo
2.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Uma das suas amigas chega-se perto dele e diz-lhe:
- Aquela mulher é um fenómeno na cama.
Isto é Publicidade
3.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Pede-lhe o número de telemóvel. No dia seguinte ela liga-lhe e diz:
- Sou um fenómeno na cama.
Isto é Telemarketing
4.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Ela reconhece esse homem. Chega-se mais perto dele, refresca a sua memória e diz-lhe:
- Lembras-te como sou fantástica na cama?
Isto é Customer Relationship Management (CRM)
5.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Levanta-se, arranja o vestido, aproxima-se dele e oferece-lhe um copo. Diz-lhe como é bom o seu perfume, dá-lhe os parabéns pela sua boa aparência. Oferece-lhe um cigarro e diz-lhe:
- Sou um fenómeno na cama.
Isto é Public Relations
6.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Ele chega-se perto dela e diz-lhe:
- Ouvi por aí que és um fenómeno na cama.
Isto é Branding, o Poder da Marca
7.
Uma mulher, numa festa, vê um homem fascinante. Chega-se perto dele e diz-lhe:
- Sou um fenómeno na cama - E mostra-lhe um seio.
Isto é Merchandising
8.
Um homem, numa festa, vê uma mulher fascinante. Chega-se perto dela e diz-lhe:
- Sou um fenómeno na cama. Dou várias seguidas e resisto toda a noite sem parar.
Isto é Publicidade Enganosa e é punida por lei
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Imagens de Mad Men, série sobre os primórdios do Marketing.
E os meus agradecimentos ao leitor que me enviou os apontamentos para o curso.
E os meus agradecimentos ao leitor que me enviou os apontamentos para o curso.
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3 comentários:
Um homem sai sempre a perder neste tipo de situações (e em muitas outras também).
As mulheres têm tudo, ou quase, a seu favor. Ainda bem, pois houve tempos em que era o contrário. É a “vingança” dos tempos (modernos).
Outra situação que por vezes julgamos que elas não nos apanham é quando estamos a olhar para outras. Por muito “discretos” que sejamos, elas topam-nos. Outro dia sucedeu-me isso, quando falava com uma mulher, no final de uma reunião. Uma outra, com um daqueles vestidos justos, num corpo de levantar um morto, já me tinha chamado ou melhor, desviado, a atenção, durante a dita reunião. Ia a sair da sala e eu, naquela tentativa de reter por mais uns tantos segundos aquela visão agradável, tentei o dom da ubiquidade, ou seja, ter um olho no burro e outro no cigano, ou um no gato e outro no prato. Imaginando que passava despercebido, com uma mão a fingir que coçava o rosto, para disfarçar. Recebi logo um “remoque”: ouve lá, oh Fulano, então estás a ouvir o que eu estou a tentar explicar-te, ou a olhar para a do vestido justo! Que falta de consideração! Um tipo fica sem jeito, com uma observação destas. Nem tugi, nem mugi. Lá a ouvi – desta vez com atenção (a outra já tinha desaparecido, claro).
P.Rufino
Onde é que se vendem essas mulheres que só sabem dizer "sou um fenómeno na cama" e semelhantes e que tenho o prazer de não conhecer. As suas observações a cada caso estão para o engraçado.
Adorei essa série! Eu e o G. vimos as temporadas todas!
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