Depois das extraordinárias, e algo perturbantes notícias de que falo no post abaixo e que acho que deveriam merecer alguma reflexão da nossa parte, apetece-me dar por finda a minha jornada, com um post dedicado à beleza em toda a sua nudez. Se mostro corpos ou rostos é por mera facilidade. Poderia falar de palavras nuas. Poderia falar de silêncios. Mas não é fácil ilustrá-los. Poderia procurar alguns poemas que conseguissem transmitir aquilo que tenho em mente: a carne quase viva, a evanescente fronteira entre a invisível capa que nos protege e a nossa intangível alma. Mas não sei se conseguiria. Estou a pensar num excerto de um certo poema mas agora não tenho energia para ir procurá-lo.
Fico-me, pois, pelas imagens.
_____
Olga Jegunova interpreta Impromptu in G flat Op. 90 No. 3 de Franz Schubert
_____
E desçam, por favor, para percorrerem um arco temporal de mais de cinco mil anos.
....
Sem comentários:
Enviar um comentário