Em Lisboa, toda a zona de Alcântara - Av. de Ceuta, convergência com a Av. da Índia - está a tornar-se riquíssima em termos de arte de rua.
A arte de rua é, para mim, dos mais nobres tipos de arte pois coloca a arte à disposição de quem passa. E é cor, luz, imprevisto - e isso é do que precisamos, mergulhados que vivemos numa normalidade cinzenta e abúlica.
Ia a passar de carro e vi a rapariga a pintar. Difícil ali conseguir parar o carro para fotografar. Mas, enfim, quando se quer mesmo, alguma coisa se consegue. Não é muito mas aqui vos deixo o que consegui. Não sei o nome da artista mas, seja quem for, daqui a felicito. A parede estava a ficar viva, alegre, feliz.
Que venham mais artistas de rua, mais jovens, mais velhos, quem quiser, e que encham as cidades de arte, de cor, de imagens inesperadas, de pássaros inventados, de bichos mágicos, de céus, de sóis, de luas, de montanhas alucinadas, de mares intrépidos, de marinheiros sonhadores, de palavras verdadeiras, de mulheres apaixonadas, de crianças felizes, de mundos afortunados, de tudo o que quiserem. Que as cidades ganhem uma vida insuspeita e que as pessoas saiam para a rua para verem as paredes e os muros e que depois dancem e riam, felizes, felizes, renascidas.
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