No post a seguir a este falo da opinião do Nobel Stielglitz sobre a necessidade de se reestruturar a dívida pública portuguesa, falo da opinião de Rentes de Carvalho sobre a incoerência deste Governo de calcinhas (como lhes chama, e bem, Daniel Oliveira) ao sortear carros topo de gama entre uma população em que cerca de dois milhões de pessoas vivem no limiar da pobreza.
A seguir falo de António Saraiva que acaba de ganhar, com mérito, as eleições à presidência da CIP.
Mas, aqui, agora, falo da polémica do momento.
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Com o primeiro-ministro em Maputo e a ministra das Finanças em Washington, Miguel Poiares Maduro, o ministro adjunto e responsável pela comunicação do Governo, não foi informado do encontro que quarta-feira decorreu nas Finanças com jornalistas de seis orgãos de comunicação social. "O Governo no seu todo foi surpreendido", confirmou ao Expresso fonte oficial.
e ainda:
As notícias sobre os cortes permanentes nas pensões, que estão a ser estudados para entrarem em vigor no próximo ano, causaram embaraço dentro do Governo e na maioria. Passos Coelho foi o primeiro a reagir. A partir de Moçambique, o primeiro-ministro classificou como “especulação” as notícias que dão conta de um corte permanente nas pensões, tendo por base indicadores económicos e demográficos, e de caminho deixou, de forma indirecta, um recado ao Ministério das Finanças. Mais tarde foi o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, que, sem nunca desmentir a informação, repetiu que o Governo ainda não tomou uma decisão sobre as alternativas à Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES).
As reacções surgem depois de o PÚBLICO e outros órgãos de comunicação social terem avançado que o Governo pondera substituir a CES por um mecanismo permanente que permita ajustar o valor das pensões à evolução de vários indicadores económicos e demográficos. Na quarta-feira, num encontro informal com jornalistas, fonte oficial do Ministério das Finanças explicou que a reforma dos sistemas de pensões terá dois momentos. Numa primeira fase, o grupo de trabalho encarregue desta matéria está a efectuar várias simulações para definir as medidas que garantam “a redução na despesa no imediato” e que devem vigorar já no próximo ano. “O objectivo das reformas a aplicar no curto prazo é que não sejam apenas um corte, mas um ajustamento que tem de ter em conta a evolução do factor económico e demográfico e que possa estar indexado a um mix de indicadores”, acrescentou a mesma fonte. O trabalho final “mais de fundo” foi remetido para depois de 2015.
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Passos Coelho e Paulo Portas unidos na destruição de Portugal |
Estou-me nas tintas para estas bagunças de gente intelectualmente indigente.
Mais do que descoordenação, do que uma incompetência desconcertante, o que esta gente mostra é que não apenas não percebe nada de coisa nenhuma como tem um desprezo pela população sobre quem balança permanentemente uma espada ameaçadora.
Mais do que descoordenação, do que uma incompetência desconcertante, o que esta gente mostra é que não apenas não percebe nada de coisa nenhuma como tem um desprezo pela população sobre quem balança permanentemente uma espada ameaçadora.
Mas se me estou nas tintas para esta gente, não me estou nas tintas para o clima de insegurança que esta gente gera na população, na pobreza que causa, na angústia que gera.
É gente má, perigosa. Detesto-os e temo-os. Quero ver-me livre deles. Nas eleições legislativas calhou-nos estas favas mas, caramba, não vai sendo altura de as cuspirmos para bem longe das nossas vidas?
É gente má, perigosa. Detesto-os e temo-os. Quero ver-me livre deles. Nas eleições legislativas calhou-nos estas favas mas, caramba, não vai sendo altura de as cuspirmos para bem longe das nossas vidas?
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Relembro: por aí abaixo há material para reflexão.
2 comentários:
é mais ou menos isto - https://www.youtube.com/watch?v=BKorP55Aqvg
Tem toda a razão, esta gente gente é má. São dejectos humanos!
P.Rufino
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