sexta-feira, setembro 09, 2022

Isabel gostava de chapéus e de se divertir

 


Não tinha proximidade de qualquer espécie nem tenho conhecimentos para falar. Apenas posso dizer que era uma presença que os meios de comunicação social nos tornavam próxima, uma mulher discreta e simpática que, ao longo de décadas tem ilustrado uma realidade carregada de símbolos, um misto de tradição e sonho, conto de príncipes e princesas, castelos, coroas, joias reais, sorrisos, banquetes, desfiles.

Neste caso com a graça adicional de encabeçar uma família fértil em escândalos, histórias de amores e desamores, traições, adultérios, mortes trágicas, amizades perigosas -- tudo nas capas dos jornais a alimentar a fantasia popular. E ela sempre ali, assistindo a tudo, conseguindo gerir com elegância e silêncios os dramas, as intrigas, as fugas de informação, as revoltas, a contestação.

Sou republicana. Zero de monarquias. Mas reconheço a simpatia tutelar que emanava de Elizabeth II.

E reconheço que achava muita graça às suas coloridas toilettes, aos seus alegres chapéus, à forma como mostrava o seu fino sentido de humor. E comovi-me quando a vi sozinha, na igreja, num luto carregado e triste, quando o marido morreu. Uma idosa que tinha perdido o amor da sua vida.

Escrever qualquer coisa aqui no dia em que morre a Rainha não é fácil. Não falar? Deixar passar o dia? Falar? Falar o quê? 

Prefiro, pois, limitar-me a partilhar imagens que a mostram bem disposta com os seus arrojados chapéus e uns vídeos no qual ela se ri, brinca, dança, mostra o seu sentido de humor. 


Queen Elizabeth II funny moments









E boa sorte a Carlos e a Camila, os senhores que se seguem. Um casal de bacanos.


------------------------------------------------------------------

Um dia bom
Saúde. Alegria. Paz.

3 comentários:

brancas nuvens negras disse...

Aqui a futilidade tem espaço.

Janita disse...

Em sua casa cada um é Rei...ou Rainha.
Esta insistência, em criticar a maneira de ser e estar dos demais, que só hoje descobri, deitou por terra a minha convicção sobre o carácter deste poeta, tão tolerante e compreensivo com tudo e com todos... Incrível! Se me contassem eu não acreditava. Cá para mim, o despeito está tão claro que até encandeia...O desprezo será a melhor maneira de lidar com quem nos invade a 'casa' e quer porque quer, que se pense e fale do que a ele agrada?
Desilusão e desencanto é o que sinto. O fanatismo dissimulado é pior que doença incurável.

Desculpe-me UJM, vir meter o bedelho onde não sou chamada, mas sigo o espaço deste artista plástico, praticamente desde que criou o blog 'brancas nuvens negras' e nunca o imaginaria capaz de uma atitude e insistência, tão deploráveis... Li os posts anteriores e ainda não estou em mim... como foi posível que o LR, não soubesse parar a tempo, quando viu que as suas opiniões não eram desejadas e nem comungadas pela autora deste espaço?
Continuar a criticar? A insistir? A vida também é feita de futilidades ou não? Depois, falar em Isabel II será assim tão fútil? Estou completamente atordoada. Desculpe!

Um Jeito Manso disse...

Janita, olá,

Olhe, e não viu nada. Há vários comentários que não publiquei, tão desagradáveis, tão insistentes, tão impositivos... O que leva uma pessoa a vir para outro blog a querer impor ideias, a dizer mal de outras pessoas, a fazer acusações, algumas graves? E mesmo dizendo eu que não me agradava, continuar, continuar...?

Estes últimos tempos tenho sido inundada de comentários do mais estranho, desagradável, desconfortável, parece que me querem obrigar a dizer o que eles pensam. Já disse que não publico comentários daqueles mas continuam.... Olhe se alguma vez estas pessoas têm o poder de exercer censura sobre órgãos de comunicação social... Estaríamos bem governados.

Um bom domingo para si, Janita, e muito obrigada pela simpatia das suas palavras.

Um abraço.