Bem, no post a seguir a este já expliquei o estado algo depauperado em que me encontro a esta hora da noite. São umas a seguir a outras, senhores. Reuniões, negociações, andar para cima e para baixo, de um lado para o outro, engarrafamentos, trapalhadas, e isto em cima de uma faringite e constipação ou lá o que é mas que não ficou bem curada, e tudo em regime non stop - e, por isso, chego a esta hora já sem grande pedalada.
Como se tudo isto fosse pouco, amanhã à hora de almoço tenho prova de avaliação de uma formação que ando a frequentar. Claro está que, como sempre, vou para lá sem ter tido tempo para estudar o que quer que seja. Pior: nem para almoçar decentemente eu vou ter tempo, lá terá que ser uma sandocha mal aviada, a correr.
Ai... que isto é uma coisa... Como diria a tal mãe do tal meu amigo 'Não tenho idade nem posição social para ter que aturar isto'.
Como se tudo isto fosse pouco, amanhã à hora de almoço tenho prova de avaliação de uma formação que ando a frequentar. Claro está que, como sempre, vou para lá sem ter tido tempo para estudar o que quer que seja. Pior: nem para almoçar decentemente eu vou ter tempo, lá terá que ser uma sandocha mal aviada, a correr.
Ai... que isto é uma coisa... Como diria a tal mãe do tal meu amigo 'Não tenho idade nem posição social para ter que aturar isto'.
Mas, enfim, ela era condessa e eu não passo de uma mera plebeia. Portanto, é comer e calar.
Enfim. Sobre isto falo no post a seguir.
*
Aqui, agora, vou dar cumprimento ao que tinha falado no outro dia.
Mas, antes, que entre Pedro e o Lobo
)
Isto de dizer que se vai fazer uma coisa e depois invocar alteração de circunstâncias e desculpas que tais não é coisa que me agrade e, portanto, embora já me pareça uma coisa muito afastada no tempo (aliás, até parece que já nem vem a propósito), aqui vos mostro os meus amorzinhos pequeninos quando, no domingo passado, passámos o dia todos juntos in heaven.
De manhã estava frio, o céu encoberto.
As crianças chegam e partem em direcção aos seus pontos preferidos, às suas actividades de eleição. O velho carrinho de mão. Apanhar caruma, bolotas. O ancinho. A pá. Descobrir bichinhos. Alguém descobre uma minhoca da terra, todos vão ver. Uma casca de caracol. Tudo é motivo de curiosidade.
Depois o meu filho resolveu fazer um abrigo, uma cabana junto a uma árvore e todos transportam ramos, folhas, paus, e logo todos nos instalamos lá debaixo.
E entre brincadeiras, descobertas, leituras (a minha filha levou um livro que transportou ao longo do dia tentando ler), almoço, alegrias, brigas, pazes, lanche, momentos de sossego e de conversa, se passa um belo dia.
As crianças chegam e partem em direcção aos seus pontos preferidos, às suas actividades de eleição. O velho carrinho de mão. Apanhar caruma, bolotas. O ancinho. A pá. Descobrir bichinhos. Alguém descobre uma minhoca da terra, todos vão ver. Uma casca de caracol. Tudo é motivo de curiosidade.
Depois o meu filho resolveu fazer um abrigo, uma cabana junto a uma árvore e todos transportam ramos, folhas, paus, e logo todos nos instalamos lá debaixo.
E entre brincadeiras, descobertas, leituras (a minha filha levou um livro que transportou ao longo do dia tentando ler), almoço, alegrias, brigas, pazes, lanche, momentos de sossego e de conversa, se passa um belo dia.
4 comentários:
Cara UJM:
Aproveitando a "boleia", que agradeço, uma "Flor brava", no meu blog. Saudações, J. Rodrigues Dias.
http://joserodriguesdias.blogspot.com
E eles não param!
Queridos pimentinhas, não é?
Bj
Olinda
Olá Caro José Rodrigues Dias,
Belo poema o seu, como sempre, palavras rente à terra. Permito-me transcrever aqui para os mais preguiçosos que não queiram ir ler lá no seu canto:
As palavras nascem
de um olho de semente
pelo toque do tempo aberto
em qualquer terra e sítio
e logo de tão enraizadas
medram naturais
como ervas,
quase daninhas,
intemporais…
Das palavras
de que o tempo cuida
e mais das mais bravas
nascem versos
como frutos maduros
para as noites de inverno…
É bom termos a nossa terra cheia de vida: plantas a despontar, pássaros, crianças.
Obrigada. Um abraço!
Olá Olinda,
Se não param...? Sabe lá, Olinda... O pior agora é o bebé que, com ano e meio, ainda não mede bem o risco. Chega a um sítio mais alto e alça logo a perna para trepar. Temos que andar sempre de olho nele. Num ápice abala a correr e quase o perdemos de vista, especialmente em espaço aberto. Mas são todos. O mais crescido vai à aventura, mete-se pelo meio das árvores, sobe as barreiras de pedra.
Há sempre algum a fazer das suas. O bebé agora, quando não lhe dão o que quer, morde. Morde e magoa. Temos que nos zangar e depois faz beicinho. Mas não há nenhum de nós que já não tenha sido atacado.
Enfim...
Mas tão engraçados, tão divertidos, tão queridos.
Um beijinho, Olinda, e espero que já esteja tudo bem consigo.
Enviar um comentário