segunda-feira, setembro 30, 2024

Profissão: plantador de árvores

 

Um dia de outono perfeito. Ou, se quiserem, um dia perfeito de outono. Ou um perfeito dia de outono. 

Um dia com tudo de bom. 

Claro que poderia ter sido ainda melhor, ainda mais perfeito, se o menino mais crescido também cá tivesse estado. Mas está a ficar um homem, já quer ter o seu espaço para confraternizar com amigos e amigas. É natural. Mas parece que já prometeu que, para a semana, vem. E eu ficarei feliz.  

O menino mais novo, enquanto estava a andar de bicicleta, disse ao pai que quando se sente mais livre é quando anda de bicicleta e quando joga futebol à chuva. Não é surpreendente que uma criança de sete anos diga uma coisa assim?

São todos incríveis, surpreendo-me com todos, fico feliz por todos eles, sejam eles as crianças ou os pais deles. Só tenho razão, mil razões, para me sentir feliz e, sobretudo, agradecida.

E o jardim está muito agradável, a temperatura amena e o ambiente aconchegado, e a luz dourada torna tudo ainda mais amistoso, mais tranquilo. E eu adoro quando estamos em volta da mesa, parece que a serenidade nos envolve. Nestes momentos quero lá eu saber do limitado Montenegro, do desestabilizador Marcelo. A alienação é isto, não é? Pois. Mas de vez em quando sabe bem a gente alienar-se, afastar-se de gente tóxica que só baralha e confunde e cria problemas.

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Acho que este vídeo faz aqui sentido. Uma pessoa ter a vontade e a coragem de ir para um espaço público plantar árvores, transformar um espaço baldio num pulmão verde de uma movimentada cidade, é louvável, é poesia, é uma maravilha, um encantamento, uma beleza, um sinal de esperança.

Conheça seu Hélio, o plantador de 33 mil árvores em São Paulo

Na região da Penha, gerente comercial transformou área abandonada no 1º parque linear da cidade

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Desejo-vos uma boa semana 

2 comentários:

Pôr do Sol disse...

Viva, Um jeito Manso,
Pois os netos são a alegria dos avós quando o Outono se instala nas nossas vidas. Gostariamos de os ter sempre por perto, mas compreendemos que vivendo as suas Primaveras querem abrir asas e voar, descobrir a vida.

Nem sempre nem nunca, cá os vamos tendo de vez em quando sabendo sempre a pouco.
Acompanhando-os, ouvindo as suas descobertas e conquistas sentimo-nos mais vivos e jovens. Serei só eu?

Tambem cá tenho uns sete anos cheios de energia e saídas que me deixam a pensar como é possivel tal raciocinio nesta idade? Por defeito, certamente, comparo-a à irmã, tão diferente! Os dez anos que as separam justificam.

Em dez anos o mundo mudou tanto e eles nascem a saber, por vezes, mais do que pensamos ou gostaríamos. A noção que já têm do mundo que os rodeia surpreende me.

Quanto ao resto, mais do mesmo ou antes, pior.

Saude e esperança

Um Jeito Manso disse...

Olá Querida Pôr do Sol

Gostei imenso de ler o que escreveu, identifico-me muito com o que diz. Os anos passam e vamos vendo as mudanças, quer em nós quer nos outros. Os nosso filhos vão amadurecendo, os nossos netos vão crescendo, ganhando asas, como muito bem diz. E é engraçado ver como os mais novos parece mesmo que já nascem mais ensinados. Tão engraçado.

Quanto a nós é preciso é que nos vamos mantendo bem, ou pelo menos benzinho..., animados, com vontade de ir apanhar sol, com gosto na vida.

Saúde aí para casa, beijinhos a todos, querida Sol Nascente!