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domingo, junho 01, 2025

Rui Rio foi à jugular do Marques Mendes (e à de Marcelo e, de certa forma, à do Montenegro).
Rui Rocha descurtiu e vai dar banho ao cão.
Eu, pela parte que me toca, prefiro defender as buganvílias e maravilhar-me com as efusivas rosinhas

 


Eu já tinha tapetes de Arraiolos antes de me dar a veneta de os fazer. Portanto, como desatei a produzi-los, fiquei com muitos. A minha mãe também os tinha com fartura. Ora, quando tive que tirar as coisas de casa dela, não era coisa de que me desfizesse. Trouxe-os. Portanto, agora até na cozinha tenho um tapete, ou melhor, uma carpete de Arraiolos pois cobre quase todo o chão. Por acaso até é confortável especialmente no inverno quando ando descalça e a pedra do chão está fria. 

Este sábado, dia de calor, foi dia dele ir à barrela. É uma coisa que gosto de fazer em dias em que secam bem: no terraço junto à cozinha, com agulheta no máximo, omo, vassoura forte, descalça, lavo-os e esfrego-os que é um mimo. 

No entanto, o tempo virou um bocado e não ajudou: pouco depois, o céu como que se encobriu e a temperatura baixou um pouco. Por isso, à noite ainda não estava bem seco. Espero que amanhã seque de vez pois tapetes de lã que não secam logo correm o risco de ficar a cheirar a mofo.

Também andei de mangueira a regar vasos de um lado e do outro da casa. Gosto de regar. Gosto de tudo o que mexa com águas.

Como sempre, pasmo com o que tudo cresce. 

As sardinheiras estão robustas, frondosas, cheias de flores. Umas suculentas crescem sem parar. A roseira que está junto a um dos portões tem crescido de uma forma inacreditável. Já vai no muro e já trepou para uma árvore que está perto. Agora já há rosinhas penduradas na cerejeira japonesa. E as buganvílias estão uma maravilha. O meu marido anda doido para avançar com o corta-sebes elétrico. Como não o deixo, faz chantagem, diz que o meu filho vai protestar, vai dizer que também tem que andar todo dobrado para não andar a levar com as flores na cabeça. Creio que é um falso problema, basta que se desviem. Uma delas, então, mais que todas, estão uma loucura, um cortinado de flores. 

O meu marido diz que qualquer dia não se consegue estar na mesa que lá está debaixo, que precisa mesmo de ser cortada. Explico que é um caramanchão, que é mesmo assim. Mas vejo, pela maneira como olha para ele, que qualquer não vai resistir. A única coisa que deve estar a travá-lo é que sabe que, se fizer isso, estará a pisar uma linha vermelha, linha essa fortemente minada.

Hoje, quando vínhamos da caminhada da tarde, reparámos que uma delas, do outro lado, já passou para o lado dos vizinhos e já está a enfeitar o telheiro deles. Também uma das glicínias, uma loucura de glicínia, uma avalanche de glicínia, já vai no muro que separa do vizinho e já enfeita o lado de lá. Claro que poderão cortá-la, se o quiserem, claro. Mas, pelos vistos, gostam.

Mas esta fartura de fertilidade tem um senão. Temos dois vasos, bem bonitos, que têm aloé veras. Mas os aloés estão estão grandes, reproduziram-se de tal maneira que as raízes já não cabem nos vasos, já estão a subir, e os aloés estão a querer definhar. Já falei com o meu marido que vamos ter que tomar uma resolução. Para tentar não destruir os vasos, não vejo outra maneira senão deitá-los de lado e puxar pelos aloés, tentando que se desprendam. E depois teremos que encontrar uns locais, fazer uns buracos grandes e plantar as plantas directamente na terra. O meu marido diz que não está a ver que seja tão simples assim e não lhe vejo qualquer vontade de se atirar à tarefa. Mas temos que tentar pois, se não fizermos nada, os aloés acabarão por ficar ressequidos. Neste momento são uma espécie de ilustração do Princípio de Peter. Cresceram, cresceram até atingirem o ponto em que se constata que, a partir daí, será para pior.

Com tanta flor e com as árvores também todas cobertas de folhagem, a passarada está sempre em festa, uma alegria de chilreios que é uma delícia. E há um perfume bom no ar. Estive lá fora a ler e a sentir-me feliz até já não haver luz. 

Entretanto, estou preocupada pois a rega não arrancou. Temos a rega programada para funcionar de noite e eu gosto de estar aqui a escrever e a ouvir os esguichos da água e a sentir o cheiro molhado da terra e das flores. E hoje não está a funcionar e não faço ideia porquê. Chatice. A minha vontade era ir lá fora ver o que se passa mas o meu marido já dorme e eu tenho um certo receio de andar lá fora sozinha a desoras. Além disso, o dog a esta hora dorme descansadamente e não quero sobressaltar toda a gente a abrir portas e a acender luzes.

Tirando isso, vi que houve mais um dano colateral do terramoto eleitoral: também o Rui Rocha saltou fora. Se vier a Mariana Leitão será bom pois há poucas mulheres na política. Claro que não deixará de ser curioso que, sendo tão poucas, logo sejam as duas Marianas. Mas acho que é mais genuína e mais atilada que a Mortágua. Pelo menos, parece-me. 

E, sem que nada o fizesse esperar, o Rui Rio foi à jugular do Marques Mendes, o que não deixa de ter piada. Imagino o Marcelo, o Marques Mendes e o Montenegro todos de cabeça à roda. Quanto ao inSeguro e ao desVitorino o melhor que têm a fazer é manterem-se na toca. Entretanto, fiquei a saber que um conhecido nosso está a pensar candidatar-se, parece que já anda a recolher assinaturas. Só visto.

E, pronto, é isto. Vou descansar que já vão sendo horas.

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As imagens foram feitas com recurso à minha inteligência natural

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Desejo-vos um belo dia de domingo

sexta-feira, julho 05, 2024

Rosário Teixeira, o Procurador-Adjunto que veio dar a cara pelo Ministério Público:
patético, ridículo, preocupante, assustador.

 

Ouvi com pasmo a entrevista do célebre Rosarinho a quem hoje, no Eixo do Mal, Luís Pedro Nunes chamou 'o viúvo do Carlos Alexandre'. 

Fez-me lembrar um daqueles burocratas que executam acefalamente as ordens mesmo que sejam ordens criminosas, irrelevantes ou estúpidas. Poderia ter sido um procurador dos tempos da Pide a ordenar a  execução de escutas ou de buscas domiciliárias sem querer saber de consequências ou sem ajuizar se, sequer, fazem sentido. Poderia ser. E, no fim, não se sentiria arrependido de nada porque esteve a executar o que (segundo ele) era devido dadas as circunstâncias.

Há muitos mega processos que se arrastam anos sem darem em nada e mantendo as pessoas envolvidas reféns da teia que o MP urdiu? Pois, é assim mesmo, azarinho, a realidade também é complexa.

Faz sentido manter uma pessoa sob escuta, sendo isso tão intrusivo? Pois, acontece, os negócios levam tempo, interrompem-se, é preciso andar muito tempo à espera que apareça alguma coisa.

Faz sentido processos que se arrastam durante anos e anos e anos, por vezes 10 ou 12 anos ou mais? Pois, é um problema, há muito trabalho, não se consegue dar atenção a tudo.

E aquilo do parágrafo que deitou abaixo um governo de maioria absoluta... e afinal nada...? Afinal Costa foi escolhido para Presidente do Conselho Europeu... Pois, mas ele não é suspeito de nada porque se fosse era arguido e ele não é arguido... 

[Dá vontade de lhe dar um berro a 1 cm da cara e perguntar: mas se não é suspeito de nada então porque é que a Procuradora escreveu aquele parágrafo assassino? Porquê, porra?]

Quanto ao próximo Procurador-Geral, segundo o sinistro Rosário Teixeira, obviamente deveria ser da casa.

Poderia ser ele? - pergunta-lhe o jornalista.

Aí, Rosarinho, retorceu-se a fazer de conta que nunca tinha pensado no assunto mas mostrando que não quer outra coisa. Aquele excerto merece ser emoldurado como um exemplo de hipocrisia, de bacoquice, se parvoíce. 

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Conclusão? Depois disto fica claro que algo de grave, muito grave, se passa no Ministério Público. Temas tão críticos para o funcionamento do País e para a saúde da democracia não podem estar na mão de pessoas tão alienadas, com uma mentalidade tão burocrata, com uma visão tão deformada do que é a vivência saudável de uma sociedade evoluída e democrática.

Tem que ser posta ordem na casa, sim. 

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Muito bem Rui Rio a seguir na SIC. Tenho gostado bastante das intervenções do Rui Rio. Um exemplo de exercício cívico.

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Uma palavra para a excelente entrevista feita pelo jornalista da SIC.  Fui agora pesquisar quem será, pois não tenho ideia de já antes o ter visto, e creio que será o Luís Garriapa. Gostei imenso. Quero ver mais. Ou melhor: quero vê-lo em mais entrevistas.

quinta-feira, julho 04, 2024

Now: o 'Optimista', 'Sem hipocrisia'...

 

Por razões que não vêm ao caso, a abertura do novo canal Now passou-nos um bocado ao lado. Não vêm ao caso mas posso referi-los: futebol em barda, estadias assíduas no campo (sem cabo), outras coisas em que pensar.

Por isso, só no outro dia apanhámos, e percebemos depois que era repetição do que tinha passado antes, se calhar na véspera à noite, o 'Otimista' com António Costa e Pedro Mourinho que, do que percebi, teriam convidado o Almirante Gouveia e Melo. Ficámos os dois a ver, interessadíssimos. E já recomendei ao meu neto mais velho que visse. E recomendo-vos a vós também caso não tenham visto. Muito, muito, muito interessante. De facto, temos valências e saberes no País que, atolados na lama e anestesiados pela espuma dos dias lançadas pelos media viciados em maledicência, nos passam completamente ao lado. Não foi só a surpresa ao descobrir o muito e incrível que se faz na Marinha, foi também a surpresa de alguns temas que me deixaram a pensar (nomeadamente os que se referem com a nossa soberania, nomeadamente no mar). Muito interessante mesmo.

Esta noite apanhei Rui Rio, também com Pedro Mourinho e com dois médicos, Manuel Pinto Coelho e, creio, Ana Miranda, na rubrica que tenho ideia que se chama 'Sem hipocrisia'. E, também aqui, gostei de ver. Também não vi de início mas passaram ainda um vídeo com a nutricionista Conceição Calhau de quem tenho um livro bastante interessante. Gostei imenso da postura do Rui Rio. Programa interessante, muito diferente do que é habitual.

E ontem apanhei, e percebi que já foi perto do fim, o Luís Paixão Martins com a Judite de Sousa. Como sempre, gostei do LPM mas, já no que se refere à Judite de Sousa, fiquei um bocado desconcertada. Apesar de ser pessoa experientíssima no jornalismo, parecia nervosa e não sei se estava com uma pastilha elástica na boca ou se tinha uma prótese solta pois não parava de deglutir em seco ou de ajeitar a boca. Ou, se não é isso, não será que não está com baton e gloss a mais e os lábios colam-se e dificultam-lhe a agilidade bucal...? Não sei. Fiquei um bocado solidária com a pilha de nervos em que ela estava e acabei por nem prestar bem atenção ao que disse.

Para terminar devo ainda confessar que, quando soube deste canal da propriedade do saco de lixo que é Correio da Manhã que já desfez tanta gente, julgando, condenando e apedrejando na praça pública ao arrepio dos mais elementares direitos obrigatórios e imprescindíveis num Estado de Direito, fiquei mais do que de pé atrás. Na verdade, com os dois pés atrás. E ainda estou.

Mas isto pode querer dizer que, na volta, o que vai começar a dar dinheiro é a decência e que as pessoas (leia-se, os espectadores) se agoniaram de tanta lixeira a céu aberto e agora vão passar a procurar a honestidade, a dignidade. Depois de serem valores arrastados pela lama, às tantas, vão agora passar a ser o novo hit. E, com o faro comercial que os donos do Correio da Manhã e do Now já demonstraram ter, quem sabe se não estão apenas a dar lugar ao que vai passar a ser o 'novo normal', o que vai passar a 'dar'.

Portanto, a acompanhar...

sexta-feira, fevereiro 16, 2024

E o MP continua a chafurdar na lama...
[Uma vez mais, a palavra ao meu marido]

 

Fiquei ontem surpreendido, como deve ter ficado a maioria dos portugueses que acompanham os acontecimentos  através da comunicação social e não apenas através das redes sociais. Estes últimos devem ter ficado estupefatos, com a libertação pelo juiz de instrução criminal dos arguidos no caso da Madeira com a medida menos gravosa quando já os tinham dado por condenados. 

Neste caso, como no caso Influencer, o Juiz terá sensatamente analisado as provas que o MP recolheu  e concluiu que não valiam nada. Veremos o que decide a Relação mas parece que, felizmente, longe vão os tempos em que o Carlos Alexandre fazia tudo o que o MP queria  e ia tudo de preventiva. Quem se insurgia contra esta forma do Carlos Alexandre "fazer" de Juíz de Instrução era zurzido pelos partidos, pelos comentadores  e pelos órgãos de comunicação social do costume.

Dirão que é a Justiça a funcionar. Será com certeza, e bem, no que diz respeito aos direitos dos arguidos. 

Mas não revelarão estes casos um total "disfuncionamento" do sistema de Justiça?

Então o MP faz investigações e escutas durante anos, mobiliza imensos meios que custam muito dinheiro (a intervenção na Madeira foi "espetacular"), escreve milhares e milhares de páginas de processo, manda deter os arguidos por muito mais tempo do que a lei permite, transmite para  a comunicação social, especialmente no caso da Madeira, "factos" muito comprometedores para os arguidos... e tudo se esfuma na leitura do primeiro Juiz que analisa o processo? 

É óbvio que qualquer coisa não funciona  na Justiça. É óbvio que mais uma vez estamos perante um péssimo serviço prestado pelo MP ao País e à democracia. É óbvio que mais uma vez o populismo tem motivos para estar satisfeito. 

Mas também é óbvio que quem gere o MP e quem participa nestes processos tem que mudar de vida porque ou não tem capacidade para executar as suas funções ou tem uma agenda e objetivos que não são compatíveis com as funções que exerce. 

Também é igualmente óbvio, que o atualmente silencioso Prof. Marcelo, se tivesse reais preocupações sobre o funcionamento da Justiça, já tinha mandado embora  a PGR. Vamos ver o que nos reserva o futuro sobre este caso. Mas temos uma certeza: o MP conseguiu em poucos meses "demitir" dois governos democraticamente eleitos. 

É "obra"!

Hoje também foi conhecida a absolvição do Miguel Alve,s ex- Secretário de Estado Adjunto do PM, que teve que se demitir porque foi acusado de prevaricação. É mais um caso de uma pessoa que foi destratada na comunicação social com base em acusações sem fundamento do MP e pagou antecipadamente por aquilo que nunca fez. Uma coisa é investigar outra é promover a condenação na praça pública dos investigados. É um procedimento inqualificável e indigno de quem deve respeitar o Estado de Direito.

O Rui Rio voltou  a criticar o funcionamento da Justiça e a falta de discussão séria deste assunto na campanha eleitoral. Teve razão. Já aqui escrevi que o António Costa devia ter dialogado com o Rui Rio de forma  a efetuarem uma reforma da Justiça. Foi um erro não o ter feito.

segunda-feira, janeiro 31, 2022

Rui Rio de saída do PSD mas a caminho de se tornar explicador de alemão

[Legislativas 2022 - Post Nº 11]

 

Não posso dizer que tenha estranhado o Rui Rio. Mostrando a sua veia de contabilista mangas-de-alpaca, trouxe para o seu discurso da noite eleitoral um dado importante para o país... que o orçamento da campanha não fica prejudicado com a falta de votos... Tem sentido de oportunidade, ele. 

Honra lhe seja feita, não disfarçou a derrota nem a enfeitou com fogo de artifício. E, obviamente, disse aquilo que se esperava: que já deu para este peditório e que quem vier atrás feche a porta.

Depois, como alguém não percebeu, falou em alemão. Para ele, isto é ser engraçado. Pôs-se a falar em alemão...! A sério... Está gravado. 

Foi-se o Rangel, agora há-de ir o Rio. 

Não se imagina quem se seguirá mas só espero que apareça alguém com cabeça e com tino. A bem da democracia, precisamos de um partido social-democrata em boas mãos.

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E queiram, pf, continuar a descer

Um conselho a Rui Rio: antes de se demitir, faça-nos o favor de demitir Isabel Meireles.

[Legislativas 2022 - Post Nº 6]

 

Enquanto jantava, ouvi a Sô Dona Isabel Meireles (que, por vezes, se apresenta como Meirelles), ar afogueado, verdadeiramente enxofrado, a dizer que o que falhou nestas eleições foi o povo português. Nem mais. E, pensando eu que ela, ao ouvir-se, iria dizer que se tinha explicado mal, não senhor: explicou tim tim por tim tim a grande asneira que o povo português fez ao ter votado no PS.

Desde que a vejo nestas andanças, sempre a vi a apresentar-se esprimidinha, tiazinha, a falar do alto dos seus conhecimentos. Mas hoje mostrou mais: mostrou que, por vontade dela, demitia o povo por não ter dado a vitória a Rui Rio.

Portanto, se Rui Rio apresentar a demissão, acho que, por razões de respeito pelo povo e de higiene dentro do PSD, deverá correr com a madame.

[Continuo a dizer que ainda não temos resultados finais, ainda faltam os grandes centros urbanos. Por isso, conclusões só mais daqui a bocado]

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E queiram continuar a descer, pf.

Vamos com calma. Vamos deixar o Rio acabar a noite com dignidade.

[Legislativas 2022 - Post Nº 1]

 

Gosto de me pronunciar com resultados mais palpáveis do que sondagens. Mas, para já, é isto: que o conselho dele ao Costa faça ricochete.

terça-feira, janeiro 18, 2022

Legislativas 2022 / RTP: Grande Debate televisivo entre os 9 maiores
-- balanço final
(e disclaimer sobre o meu quadrante político)


Acabou o debate e, no fim, pouco tenho a acrescentar ao que escrevi no início. O facto é que adormeci e, ao acordar, voltei a ouvir  o que estavam a dizer no início. Déjà-vu.

Por isso fico-me por onde já estava:
  • O António Costa obviamente está com a sua gravata verde. Continua bem disposto, tranquilo e a falar com segurança.
  • Tirando isso, isto ainda nem arrancou e o Rui Rio já está a falar alto de mais, dando mostras de querer desorientar-se.
  • Catarina Martins continua loura e com aquele seu arzinho sonso e teatreiro. Não aprende. Julga que está a falar para parvos e que pode continuar a vender a sua hipocrisia como se alguém acreditasse que é a santinha que finge que é. Aquele sorrisinho já não se aguenta.
  • João Oliveira continua entroncado e tisnado, com ar de quem se alimenta bem. Poderia ser um potente motorista ou um valente agricultor. Vem com a conversa engatilhada e fala compulsivamente, sem ser capaz de ir straight to the point. Não sou de dizer isto mas hoje tenho que dizer: o homem engoliu a velha cassete do PCP.
  • O Chicão começou por dizer uma anedota, o que fez o António Costa desatar a rir. Está aqui para fazer um número de stand up e tentar mostrar que é um sarrafeiro ainda pior que o Ventura. Trazer putos que estão na idade da ramboia para uma cena destas só podia dar em baderna. Alguém o leve, se faz favor, com os seus lindos olhos azuis, de volta para a escola infantil. E vistam-lhe um bibe para ficar ainda mais fofo.
  • A Inês Sousa Real veio com um look discreto que lhe fica muito melhor do que o último em que estava muito gaiteira. Mantém-se assertiva, bem preparada e continua a surpreender-me. 
  • O Ventura falou, falou, falou e, como sempre, não disse nada. É um espalha-brasas, um vendedor de banha da cobra, uma nódoa
  • O Cotrim Figueiredo está com ar lavadinho, parece que saiu do banho, mantém-se bonitinho como sempre... mas hoje está irritadiço. A continuar assim deixo de lhe prestar atenção. Não gosto de gente que se arma em agressiva. 
  • O Rui Tavares mostra que é inteligente, parece ser sensato e ter bom senso. O drama dele é não saber escolher equipas. Ainda estou traumatizada com aquele mau passo dele ao escolher a Joacine. 
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Quanto ao meu posicionamento político e partidário, aproveitando a boleia do Provas de Contacto (Provas de Contacto: ... não sei, não... The Political Compass  Votóm...), fui fazer os testes. As perguntas do Observador são simplórias e enviesadas mas, ainda assim, respondi. Depois fui para o teste mais apertado

O resultado aqui está. Não me admiro. Diz-me que tenho uma coincidência de 80% com o programa do PS. É o que é. Ou melhor, sou o que sou.

A nível da bússola estou no quadrante balizado pela esquerda e pelo look libertário cosmopolita. Está certo.


Quanto ao teste mais completo, confirma-se: esquerda libertária. 
Tá-se.

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E agora?

sexta-feira, janeiro 14, 2022

António Costa - Rui Rio
[Balanço no final do debate]

 

Balanço final do Debate

 na sequência do Balanço anterior


António Costa -- continuou, até ao fim, a mostrar que sabe o que faz e o que quer tal como continua a mostrar que é um optimista inveterado ao continuar a fazer tentativas para pôr ordem na cabeça do Rui Rio; tentou e tentou explicar-lhe, e tentou devagarinho, como é que as coisas funcionam mas, claro, debalde... Rui Rio não ouve, não percebe. António Costa, obviamente, continuou com a gravata verde e, segundo me parece, assim continuará até ao final do último debate.


Rui Rio -- esteve sempre fora de si, falou desabridamente, mostrou-se incoerente e irritadíssimo, chegou a parecer rancoroso e, não se percebendoporquê, esteve permanentemente aos papéis (mas parece que nunca encontrou o que queria). 


Resultado: o óbvio

E agora os comentadores vão fazer a festa, jogar uns contra os outros e tentar refazer a história (do debate)

Segundo percebo, este ano a campanha eleitoral está a cargo dos comentadores.

quinta-feira, janeiro 13, 2022

António Costa - Rui Rio
[Actualização às 21:31]

 

 Balanço do Debate em curso na sequência do Balanço anterior

António Costa - caridosamente explicou ao Rui Rio que o Hospital de São João é público e, com toda a boa vontade do mundo, está a ver se consegue pôr ordem na desorientação que vai naquela cabeça; ah... escuso de dizer que continua com a gravata verde

Rui Rio -- para provar que o Serviço Nacional de Saúde não é bom, que o privado é que é, usou o exemplo do São João versus o Santa Maria e, continuando no estado de maluqueira em que se encontra, mais uma vez pôs-se aos papéis acabando por dizer que tem uma folha mas que não a encontra

António Costa - Rui Rio
[Actualização às 21:17]

 

Balanço do Debate em curso na sequência do Balanço anterior


António Costa - continua focado, confiante, tranquilo, coerente, bem disposto com o desatino de Rui Rio e, naturalmente, continua com a gravata verde

Rui Rio -- continua exaltado, a falar muito alto, gesticula freneticamente, finalmente admitiu que nos últimos anos vivemos em pandemia e começo a desconfiar que a irritação que o deixa descompensado a este ponto resulta das perguntas que lhe fazem

António Costa - Rui Rio
[Actualização às 21:08]

 

Balanço do Debate em curso na sequência do Balanço anterior


António Costa - Continua seguro, assertivo, bem preparado, sorri perante as contradições de Rui Rio e continua com a gravata verde

Rui Rio -- Continua a dizer uma coisa e o seu contrário, continua sem que a gente perceba qual é a dele e, como é costume, continua irritado, aparentemente cada vez mais irritado. Contra quê ou contra quem não se percebe bem.

sexta-feira, dezembro 31, 2021

Gostava de dizer que o 2022 vai ser como o Tiririca, ou seja, que pior do que está não fica

 



Sempre pensei que do Abril transacto a coisa não passaria. Afinal estendeu-se pelo verão. E eu aí já não antevi coisa nenhuma, limitei-me a desejar. Afinal passou o Setembro, veio o Outubro e eu já sem saber o que pensar. Pelo sim, pelo não, mantive-me céptica. 

Um dia cheguei a um espaço muito lindo, muito eco, muito vip e estavam lá umas centenas de pessoas. Parecia um filme de antes. Tudo na maior, sem máscara. 

Sentei-me perto da porta e não quis saber de seguir as maiorias: mantive a minha. Logo alguns gozaram comigo: ''Atão...? Não me diga...  com medo...?' Disse que sim, que tinha medo. Assumo as minhas fraquezas. Mas depois pensei que, na volta, a coisa, a pandemia, já tinha acabado e eu é que não tinha dado por isso.

Ao almoço, uns dez em volta de uma mesa redonda. Obviamente sem máscara. Tudo na maior conversa, tudo na maior risota, todos contentes por estarem juntos em volta da mesa. Eu incluída. Ao meu lado, um amigo que se debruçou sobre mim e me disse: 'Já acabou o covid, já viu...?' Tive vontade de lhe dizer que não é o covid, é a covid. Mas deixei-me de picuinhices e limitei-me a dizer: 'Pois, já vi. Não sei é se a notícia da morte do bicho não é prematura'. Ele disse, ar preocupado: 'Também acho... mas já viu? Tudo à vontade...'. Ele também. Quero dizer: ele também à vontade.

E acabou Outubro e veio Novembro. E veio Dezembro. E o Dezembro está quase no 'já era'. E a coisa não acabou. Pelo contrário. Números nunca vistos. Uma onda a subir a pique, contágios e mais contágios. É certo que parece que é menos grave. Mas quando a base é tão extensa, qualquer percentagem dá números grandes.

Por todo o lado se sabe de casos. Equipas incompletas, trabalhos suspensos, planos trocados. O ano está a acabar e estamos nisto. Sem sabermos bem o que fazer, sem sabermos bem o que esperar.

Uns defendem que se deixe o bicho andar à vontadinha a ver se se cansa. Outros dizem que estão é malucos os que tal defendem pois os hospitais iriam ficar a deitar por fora, ou seja, muitos doentes ficariam por tratar. E uns dizem que a omicron pode ser o princípio do fim mas outros dizem que sabe-se lá se atrás da omicron não virá outra variante que da omicron boa fará.

Portanto, estou com a Graça Freitas: os tempos são de incerteza. E prognósticos, como dizia o outro (não sei se o escorraçado divino, se outro qualquer), só no fim do jogo.

Há também as eleições que daqui a nada estão aí. 

Estou em crer que os portugueses -- que tantas vezes parecem parvos -- burros não são. 

Hão-de perceber que o mangas de alpaca é um videirinho viciado no diz-que-não-disse. É que a gente sabe bem que ele disse-aquilo-que-diz-que-não disse. A malta há-de perceber que aquilo ali é um tangas encartado. Um troca-tintas. Melhor que o Rangel, honra lhe seja feita mas, ainda assim, um bocas. Pouco credível, muito pouco credível.

Mas, nestas coisas, não arrisco palpites. Jogo na prudência. É que, nestas coisas, há sempre os que fazem o pleno: são, ao mesmo tempo, parvos e burros. Esses irão votar no Chega. Gostava que não fossem mais do que 2% dos votantes mas, sei lá, ele há coisas... Há os que se cansaram do CDS, que aquilo ali já era, não passa de casca vazia. Há os que se desiludiram do BE, populismo sim mas com alguma coerência. E há os que dizem que estão fartos de dar para o peditório do PCP. E há, bem entendido, as laranjas mais podres do que as outras. Toda essa tropa fandanga junta, dizem as sondagens, soma, à data de hoje, a desgraça de uns preocupantes 7%. Portanto, sei lá.

De uma maneira ou de outra, as eleições hão-de sempre mostrar o tiro no pé que a decisão do Marcelo foi. Tal como o foi também o acto falhado do BE e do PCP ao darem o braço ao PSD, CDS e Chega. Tiros nos pés. Para alguns, tiros na cabeça.

Mas, lá está, não faço ideia no que as eleições vão dar. Sei o que eu gostava que dessem mas não tenho peneiras de acreditar que os astros se vão alinhar só para me agradar.

E depois há mais uns quantos imponderáveis: os frios, os calores, as chuvas, as secas, os ventos, os actos de deus, les force majeures.

E tudo o mais.

Mas uma coisa é certa: aqui já chegámos. 

O 2021 já ninguém nos tira. Bom ou mau, já cá canta. Essa é que é essa. E o que o vem enterrar pior que este não vai ser. Chamem-me optimista, chamem-me aluada, chamem-me simplesmente maluca. Não quero saber. Acredito porque acredito que pior que o 2021 o 2022 não há-de ser.

E agora até me lembrei do Tiririca que dizia que, com ele, pior do que tá não fica.

E é isso aí. 


Há pior que isto...?

Tudo o que venha a seguir só pode ser melhor.
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As colagens são da autoria de um arquitecto turco cujo nome não descortinei
Lá em cima Mel Brooks goza com o Hitler
E se nada tem a ver com nada, melhor ainda.
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Por isso, vá de começar a enxotar o ano velho a ver se, com o novo, nos chega alguma coisa melhorzinha.

Desejo-vos um belo dia
Saúde e sorte. E alegria.

domingo, novembro 28, 2021

Mas alguém com dois dedos de testa* acreditou que o Rangel tinha alguma hipótese?

 



Que o Rangel não tem perfil (e não me refiro ao físico) nem estatura (e não me refiro à física) nem cabedal (e não me refiro ao físico) nem tino para poder vir a ser primeiro-ministro parece-me óbvio.

Que ele, dada a falta de tino, não tenha percebido isso parece-me natural. 

Agora que tanta gente também o não tenha percebido já me parece mais estranho. Seriam agentes infiltrados ao serviço do Chega? 

E que o Expresso e todos os media da Impresa também não o tenham percebido aí já me parece o carimbo que lhes faltava para que seja público e notório que a malta das respectivas direcções nao têm os alqueires bem medidos.

Andaram a levá-lo ao colo, a dar-lhe colinho de todas as maneiras possíveis e imaginárias... sem perceberem que aquilo ali nem para delegado de turma servia? 

Como podemos levá-los a sério quando falarem do que quer que seja, quando fomos testemunhas da flagrante burrice que cometeram ao alavancar de todas as maneiras possíveis e imaginárias um personagem que poderia figurar num romance do Eça mas jamais na vida política real no século XXI?

Nesta coisa da sua derrota perante o Rui Rio é a única coisa que me ocorre e que me parece digna de merecer a nossa atenção: que confiança podemos ter, doravante, na inteligência dos PSDs que o apoiaram (tantos) e dos jornalistas e comentadores que o apaparicaram -- mesmo perante as mais aparatosas evidências que nem para primeiro-ministro de um país inventado numa qualquer comédia amalucada o Rangel serviria?

O seu discurso de derrota não foi digno coisíssima nenhuma como agora os mentecaptos e lambe-cus vão dizer: foi apenas o discurso de quem quer sair de fininho da porcaria que armou, ainda por cima que armou para sair batido e de rabo entre as pernas. É aquela coisa que caracteriza os estúpidos: fazem porcaria que prejudica os outros e que os prejudica a eles próprios. Disse ele que as eleições foram boas para consagrar o vencedor. Conversa de barata tonta. O partido vai continuar como estava, com o Rio à frente e com ele entretido a dizer balelas. O que ele conseguiu foi fazer o partido gastar dinheiro para nada e pôr metade do partido a dizer mal da outra metade.

Claro que agora vai pôr-se em bicos de pés a fingir que é leal e um santo banhado em dignidade. Santo só se for do pau oco (no pun intended). E leal o tanas: quer é pôr-se a jeito para ser convidado pelo Rio para uma coisa qualquer. Rangel é daqueles que anda sempre à babugem. 

É como o Assis. Catatuas falantes, sempre prontas para darem bicadas nos legítimos para mostrarem à comunicação social, ou seja, à opinião pública, que estão vivas e que são alternativas. Como se a opinião pública quisesse saber delas (delas, catatuas) para alguma coisa. 

Não há pachorra.

Quanto ao Rio o que tenho a dizer é que é um burocrata, um fulano que frequentemente se porta como um totó sem sentido de humor em que, ao fazer de conta que o tem, se sai com palermices que não lembram ao diabo. 

Mas, do que lhe tenho visto, parece-me que, em regra, pensa no país antes de pensar no partido, às vezes pode parecer que é um bocado parvo mas, em geral, estou em crer que não é parvo nenhum, e é de boas contas e, por acaso, até acredito que seja bem formado.

Pode faltar-lhe uma certa falta de noção bem como um certo pendor humanista; e acredito que a nível de sentido estético seja um desastre; e, a nível de cultura, em geral, não faço ideia mas, quando estava no Porto, tenho ideia que diziam que era um calhau. Se calhar é.

Não se coloca a questão de se eu votaria nele ou não pois está à frente do PSD e eu não voto em sacos de gatos, ainda por cima gatos que ou são uns oportunistas ou canibais ou autofágicos. Ou seja, gatos que não se recomendam.

Mas uma coisa eu posso dizer. Se o PS tiver que se coligar com alguém, acho que fica melhor servido a entender-se com um Rui Rio do que com uma populista e uma vendida como a Catarina Martins. Quanto ao Jerónimo prefiro nem me alongar muito. Pode ser digno e respeitável mas já por duas vezes se juntou à direita para agradar aos seus mais retrógrados correligionários. Portanto, como não há duas sem três, é melhor não lhe proporcionar essa terceira oportunidade.

Tirando isso, não sei que mais há a dizer sobre o tema.

O que vale é que é domingo. Se estiver frio como neste sábado a ver se acendemos a lareira. 

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* A testa a que no título me refiro também não é física

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Pode muito bem acontecer que alguns de vocês que, aí desse lado, me acompanham achem que a pintura de Carl Heinrich Bloch (1834 - 1890) e a Humoresque de Dvořák não estão aqui a fazer nada. Pode ser. Mas a minha opinião não é bem essa: se calhar o Rangel é que está a mais. O Rangel, o Assis e mais o que não estão aqui no post mas estão por aí -- o Chicão, o Ventura, o trio Mortáguas & CMartins e toda essa gente que apenas polui o ambiente.

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Desejo-vos um belo dia de domingo

sexta-feira, novembro 12, 2021

Tiro ao Cravinho
É nisto que a Comunicação Social e os Cocós, Ranhetas e Facadas do PCP&BE&PSD&CDS reunidos andam entretidos
Tudo doido.
E isto já para não falar do boquirroto e seus cãezinhos amestrados que dão um espectaculozinho deprimente até dizer Chega....

 

Eu hoje estou que estou. Já corri demais. Agora estou aqui sem pachorrinha para coisíssima nenhuma. Ligo a tv e só vejo truanice. Mas truanice da grossa. Inferno. Parece que as pessoas andam todas desfocadas. A mosca passa à esquerda e dão com o mata-mosca à direita. O rato passeia no muro em cima e eles põem a ratoeira no muro em baixo. O sapato direito vai para o pé esquerdo, a meia vai por cima do sapato. Tudo assim. Tudo ao lado. 

O Rangel, esse conhecido boquirroto, diz que não vai dizer mal do seu partenaire mas, todo boquinhas e olhinhos a pretenderem dar jeito de inteligente engraçado, só faz é troçar e desprezar o Rio. E o Rio, que diz que só vai dizer mal do Costa, mal abre a boca é para dizer a rir que o boquirroto não está minimamente preparado para o que diz que quer ser. 

E o Alberto João, correligionário da parelha, tonitrua dizendo que os maçons e os laparistas andam atrás e a empurrar o instável boquirroto que -- diz ele -- mais não faz do que mostrar o quanto gosta de brincar aos partidos. 

E logo saltam os rangelistas amestrados, ex-laparistas amestrados, para baboseirar em uníssono. E a comunicação social -- em vez de se entreter com esta stand-up que tem muito para dar, pândega da melhor --, não senhor, faz é espera ao Marcelo, ao Costa e ao Cravinho para saber quem é que disse o quê a quem. Estes jornalistas, quando estão ranhosos, em vez de limparem o nariz devem limpar é o rabo. Todos trocados. E sempre à procura é de porcaria. 

Perante a escandaleira a coberto das missões das FA que foi denunciada e investigada sem uma só fuga de informação, os nossos media não querem saber quem roubou, quem traficou, quem foram os influencers, se traziam as pedras e os metais no bolso e a droga na dobra das calças, nem quem fechou os olhos a quê, nem como é que as tropas todas juntas, sempre tão reivindicativas dos seus poderes, autonomias e status, não perceberam que andavam a ser correio de traficância de alto gabarito. Não senhor. Nem querem sequer perceber qual o meandro raciocinal do presidente para dizer que isto tudo só dá é prestígio à tropa. Não. Não senhor. Trocadésimos comme toujours, tudo quer é saber se há crise entre o Costa e o Marcelo ou se o Cravinho é que devia ir para a rua. Não interessa que o Cravinho queira pôr ordem na mesa ou que seja gente decente, competente e séria à prova de bala. Ná, na, ni, na, nó. Não, senhor. Na lógica destes avençados, se é decente ainda mais depressa deve ser abatido.

A comunicação social e os seus comentadores amestrados só correm para onde alguém atira o osso. E geralmente a coisa dá-se num lado e o osso é atirado na direcção oposta. E nem cuidam de saber da credibilidade de quem atira o osso: se é um vesgo ou um marreta, se é um boquirroto ou  um chicão, se é um relvas ou joker, se um aldrabão avençado ou um merdoso qualquer (pardon my french). Não. Não há tempo ou inteligência para isso. O osso vai para ali e é para ali que a comunicação social e os comentadores amestrados vão a correr, de dente arreganhado.

Não sei se pelas redações, à força de tanto cão a ladrar a toda a hora e à força de tão instruídos para causarem baderna a ver se aumentam o share, já está tudo maluco ou se maluca estou eu ainda a perder tempo com tanta palhaçada. Caracitas e gaitolas para isto tudo, é o que tenho a dizer.


Loucos by Porta dos Fundos


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E queiram descer não propriamente para bingo mas até onde se fala do candidato que fala pelos cotovelos mas que, imagine-se!, não distingue um carapau de uma sardinha

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E, tirando isso, aboborinha.

E uma happy friday com tudo em cima, tudo a bombar.

(E vamos lá mas é voltar a ter muita atenção a uma máscara bem posta. Valeu? Não queremos cá nenhuma 5º vaga, façam lá o favor)


terça-feira, outubro 05, 2021

Bem... se o Vai-Estudar-ó-Relvas apoia o Rangel... bem... então a conversa é outra...

 

Com os resultados das eleições, em especial com a conquista de Lisboa pelo Moedas, Rui Rio deu largas ao seu azedume e, em tom crispado e quase histérico, desatou a espadeirar não se percebeu bem contra quê ou contra quem. Ou seja, foi mais uma daquelas suas inconsequentes rixas contra incertos.

No entanto, consegue adivinhar-se o que lhe passou pela cabeça. 

As perspectivas de sair de cena a ganir, de rabo entre as pernas, não vieram a concretizar-se. E, acto contínuo, sem parar para pensar, resolveu pôr-se a cantar vitória. Pouco inteligente como é, não percebeu que não foi ele que ganhou: foi o Moedas. E, verdade seja dita, também não foi o Moedas que ganhou: foi o Medina que perdeu. Além disso, nada de grande foguetório pois o Medina perdeu por pouco. Se calhar, se, em Arroios, em vez da Margarida, dita A Gorda do Frágil, estivesse outra pessoa, a esta hora outro galo cantaria. É que ela não causou infecção apenas em Arroios, causou infecção no PS Lisboa (e, talvez, no PS em geral).

Mas no PSD a malta não é dada a grandes reflexões. É tudo muito pão-pão, queijo-queijo, mas na versão mais básica. São avessos a filosofias. 

Antes das eleições, os laparistas e demais esfomeados encheram-se de esperanças  achando que o PSD ia levar uma corrida em osso e que, por isso, o Rio se ia esbardalhar. E, sem grande tino, pensaram que branco é, galinha o põe e que, saindo o Rio, outro teria que para lá ir. Outro mais moderno, mais dado a causas fracturantes, mais amigo das novas causas. 

Mas nem quem pensou sabe bem o que querem dizer aquelas coisas nem quem se lembrou de escolher o Rangel pensou que o dito cujo, também conhecido por Galinha Cacarejante, não é propriamente conhecido por ser um moderno, amigo de causas fracturantes. Mas, lá está, com o espírito pragmático que por vezes os chicos-espertos têm, devem ter pensado: não é conhecido mas a gente põe o Daniel Oliveira (não o barbudo ex-BE mas o de 'o que dizem os seus olhos?'), a dar-lhe banho de fractura e ele sai de lá homossexual assumido e, de caminho, ainda o pomos a falar do célebre vídeo em que aparece a cambalear como o Vasco Santana em filme cómico. 

E vai o Rangel e foi. Desmiolado e ávido que só ele.

E logo o Expresso o levou ao colo anunciando alto e bom som que, afastadas as teias de aranha, o caminho para o conhecido rangélico trauliteiro estava aberto. Ôpá: temos novo líder, festejaram eles. Efe-erre-á, á, efe-erre-á, á, aleqüi-alequá, chiripita tá-tá tá-tá.

Mas nestas coisas, às vezes, o entusiasmo é prematuro. Ou seja, a cena dá para o torto, murcha antes de tempo. Isto é, puseram-no a cacarejar cedo demais. Acto falhado. Com o resultado em Lisboa, o coito saiu interrompido. E o Rio, lerdo que só ele, com o Moedas na lapela, com aquele seu ar de quem se sente permanentemente em vias de ser fornicado, pôs-se logo a cantar de galo.

Mas eis que os marioneteiros começam a sair da sombra dando mostras de não querer deitar já para o lixo o investimento feito na imagem arcoírica do Rangel. O primeiro a assumir-se foi o Relvas. Menino dado à política da laranja-podre, aos negócios dos quais pouco se sabe e às jogadas de bastidor, o grande Relvas começou de novo a movimentar-se. 

Deve andar por aí a conspirar, telemóvel sempre em acção, a sua célebre lista de contactos a escaldar, quiçá, por vezes, pelos bares da beira rio ali para os lados de Belém, a falar com o Láparo, com a Albuquerque dos Swaps e com outras magnas figuras do período mais bolsonarista da história política portuguesa recente. Anda a catar apoios como quem cata piolhos. 

Mas eu, que faço parte da turminha do baldinho de água fria, tenho uma coisa a dizer. 

Não lhe vai correr bem como, de resto, na política nunca nada lhe correu bem. Por onde passa, deixa no ar aquele seu azeiteiro perfume a esquema. Para um dia poder vir a ser bem sucedido, teria que descobrir alguém mais apresentável, mais credível, menos cacarejante, alguém com quem se possa estar à mesa sem receio que se ponha a meter os dedos no nariz. Ou seja, o Rangel não serve.

Temos pena, ó Relvas, ainda não é desta que vais conseguir lá meter um segundo láparo. Mas, olha lá, ó Relvas, porque é que desta vez não te chegas tu à frente? Essa é que era de homem. Vá, Relvas, coragem, avança.

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A 1ª e a 4ª imagens provieram, em tempos, do saudoso blog 'We have kaos in the garden'

As outras circulam por aí

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E até já!

terça-feira, setembro 28, 2021

Ascensão e queda de alguns. Ascensão e futura queda de outros.

 



Tenho a reconfessar que estas eleições não mexeram comigo. Do pouco que vi na televisão ou do que li, nomeadamente em alguns programas eleitorais, foi o que referi há dias: mais do mesmo.

No entanto, acredito que a vitalidade da democracia se mede também através da qualidade de vida nas cidades (ou vilas) e, para isso, é relevante a competência, a dedicação, o profissionalismo e a visão estratégica das equipas que conduzem os destinos autárquicos. E, talvez por isso, ouço o que dizem os candidatos e acho que deveriam ser todos (ou quase todos) rifados.

No que se refere ao Porto, não vivo dentro nem tenho acompanhado: não me pronuncio, pois. 

Mas sobre Lisboa tenho opinião. Lisboa está magnífica. Pode ter pontos de imperfeição ou pode ter coisas que não funcionam bem. Mas, no cômputo geral, está magnífica. É magnífica. 

A reviravolta no bom sentido começou antes do Medina. Vem de Sampaio, vem do Costa. Mas o Medina executou a estratégia e não desgraçou tudo. Pelo contrário, continuou a melhorar a cidade. Não falo dos bairros históricos transformados em alojamento local. Foi tendência geral, cá e em todo o lado onde o turista gosta de andar. Chama-se gentrificação e é fenómeno global. Não vale a pena armarmo-nos em beatos, querendo ver culpa no vizinho do lado, neste caso no Medina. Não. Voo barato e, portanto, muita procura tem esta implicação: aumenta a oferta. É o mercado, nada a fazer.

Para mim, o pior mesmo, o que o fez perder as eleições, foi a colagem excessiva à imagem do aparelhista bem comportado, o socialista linha soft, menino apertadinho, que vai à televisão falar em nome do PS. Mas quem fala assim, sem garra, fugindo assustado de problema, desfazendo-se em desculpas e mais desculpas mesmo do que não tem culpas, renegando o que for preciso para continuar na primeira fila, dedinho no ar, não pega. Junto do público feminino, então, não pega mesmo. Mulher não gosta de homem com espírito fraco. Ainda por cima, imagem televisiva semanal e monocordicamente gasta a desfiar comentário morno sobre tudo e sobre nada, cansa. A gente quer pensar que na autarquia está um gestor eficiente, um executivo incansável e não um principezinho bem comportado que se dedica ao comentário e ao falatório político. 

E depois tem aquilo das ciclovias. A Penélope explica tudo muito bem. Concordo. Ciclovia é, obviamente, uma boa ideia. Cidade limpa, ecológica, toda a gente gosta. Mas uma coisa é haver avenida larga, passeio largo, coisa planeada ab initio: o peão ou a bicicleta ser quase o rei ou a rainha e os carros um acessório. Isso é bom. O pior é quando o carro está por todo o lado, na estrada, no estacionamento (quando não no próprio passeio), e a estrada é reduzida ou o passeio é cortado ou cruzado por ciclovia e a gente nem saber bem se pode pôr o pé ou deixar criança andar à vontade.

E há mais: do que se comenta por aí, subsiste na Câmara o que de pior existe da velha escola dos boys socialistas, as assessorias pagas a peso de ouro que mais não fazem do que alimentar a intrigalhada partidária e a manha e a amizade ao trabalho de faz-de-conta. Ora isso já não está com nada. Isso e as mordomias que a Guida gorda gosta de ter. O eleitorado já não tem pachorra para isso. O eleitorado castiga.

Pode tudo isto não ser extraordinariamente significativo mas foi o suficiente para Medina ter perdido a Câmara. Como ele disse, por um voto se ganha, por um voto se perde.

A vitória caiu de bandeja no colo do Moedas. Uma ave-rara que promete aos lisboetas, em tempos de paz e de progresso, "sangue, suor e lágrimas", em condições normais levaria uma corrida em osso. Só um wanna be desfasado do realidade se lembrava de tal disparate. 

Dizem que foi um bom Comissário e até acredito. Mas foi também um fiel homem de mão de um inqualificável Láparo e disso eu não posso esquecer-me. Pode não ser totalmente incompetente, pode não ser gatuno, corrupto ou analfabeto. Menos mal. Mas parte do seu passado é negro e o seu presente não revela golpe de asa, visão fora da caixa ou sentido de modernidade. Tomara que consiga fazer um trabalho que não desmereça o legado dos seus antecessores na Câmara. A bem dos lisboetas e de todos quantos cá trabalham ou cá estão de visita, é bom que faça um bom trabalho e, nesse sentido, só posso desejar-lhe boa sorte.

Tirando isso, tenho pena pelo Bernardino. Não sei como foi a sua gestão mas tenho-o em boa conta. 

O mundo vai andando, umas vezes para a frente, outras para os lados, a maior parte das vezes aos tropeções. Mas ninguém suportaria que andasse para trás. E o PCP tem isso: quer ficar preso ao passado, à conversa do já era, aos ideais que já tombaram faz tempo. Pode até ser gente honrada e bem intencionada -- aliás, não tenho dúvida que o é. Mas são sectários ao porem-se do lado errado da trincheira, e errada porque a guerra já é outra. A população já não quer ouvir falar de coisas que já não lhes dizem nada. Aqueles a quem a conversa do PCP ainda diz alguma coisa já estão velhos e em minoria. O eleitorado, na sua maioria, já está noutra. Tenho pena, em especial pelo Jerónimo, o último dos moicanos, um homem digno e sério. Mas é a vida. 

As grandes lutas agora já não são as sindicais, com os sindicatos da função pública à cabeça, a luta agrária, esses temas de antigamente. As grandes lutas agora são as do ambiente, as da luta pela felicidade, pela qualidade de vida, as da demografia, as da diversidade e da inclusão. O PCP não sabe estar nessas lutas. Mesmo quando quer estar, usa um vocabulário de tempos passados. O PCP e essa abstracção chamada CDU voltaram a perder e o pior é que não sabem interpretar as derrotas. Para eles, as derrotas são sempre por culpa alheia. Aos poucos vão caminhando para o próprio fim. 

O Bloco de Esquerda também perdeu e é natural que tenha perdido. Com o viço com que apareceram há uns anos anunciando a diferença, atraíram os que estavam cansados de partidos velhos. Sol de pouca dura. Com esta direcção, Catarina & Manas Mortáguas, o BE vem revelando à saciedade que é sangue populista o que lhes corre nas veias. Num local, não sei onde, perderam um vereador e o Chega ganhou um. Um populista substituiu outro populista. É natural: populismo é populismo, vista-se de esquerda ou vista-se de direita. Não vão acabar bem.

Do CDS não vale a pena falar. Aliás, não há nada a dizer. O perfeito nulo.

Quanto ao PSD, o que tenho a dizer é que as hostes laranjas sabem mexer os cordelinhos autárquicos. Ou não fosse o burocrata Rio um homem do aparelho. Mas o aparelhismo tem perna curta e o ar de quem está permanentemente fornicado com qualquer coisa, seja lá o que for, faz com que a malta queira é vê-lo pelas costas. O ambiente fica pesado com o Rio por perto. Portanto, este balão de oxigénio é coisa que não cura o estertor, apenas o adia. 

Mas adia o tempo suficiente para que a galinha cacarejante tivesse cacarejado, uma vez mais, antes de tempo. Numa campanha de relançamento em que valeu tudo, até sair mediaticamente do armário, Rangel deixou-se embalar pelos que anteviam uma demissão de Rio na noite das autárquicas e, destravado como só ele sabe ser, atirou-se para a frente das luzes da ribalta. Correu-lhe mal. Portanto, dupla sensação de vitória para o sempre aziado Rio. 

Mas vai ser coisa efémera. 

Não sei se sobra alguém mas acho que não. Mas, mesmo que sobre, não teria mais nada a dizer.

Faz falta sangue novo, um olhar novo, um pensamento novo. Enquanto isso não aparecer, isto das autárquicas é uma grande seca.

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Volto para responder ao comentário sobre o Santana Lopes. Não sei bem que diga. Vida mais errática não há. O que ele já fez e desfez, a forma como se lança e depois se cansa, tornam-no não apenas imprevisível como pouco confiável. Há funções para as quais a determinação e persistência são fundamentais e a de presidente de uma câmara (ou de um governo) é uma delas. Ora, determinação e persistência são coisas que a ele não lhe assistem lá muito. Dá ideia que se move pela adrenalina, pelo prazer da novidade. 

Contudo, apesar de toda a aleatoriedade no seu percurso, ao chegar aos sessenta e cinco e continuar a ser assim, abalançando-se para estas coisas, voltando a percorrer uma etapa que já tinha ficado lá para trás no percurso da sua vida, há que lhe reconhecer algum mérito. Mostra que é sobretudo um personagem literário de que um dia alguém fará um filme. É um romântico. Deve ser respeitado enquanto tal. Um dos últimos românticos.

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Para ver se conseguia amenizar a aridez do texto, usei fotografias de Niki Colemont
e trouxe Birdy com Evergreen para nos fazer companhia

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Desejo-vos uma boa terça-feira.

Boa sorte. Saúde. Confiança.

sábado, dezembro 19, 2020

Falar de cherne já a cheirar a peixe podre, de uma múmia paralítica recozida em fel, de um láparo burro e ressabiado e de um mangas de alpaca armado em parvo...?
Eu heim...
Vou mas é tentar perceber para onde vão os sonhos de que não me lembro ou aprender a dançar flamengo com a Irene

 




No outro dia entrei na mini-estufa que está ao fundo, na horta, e que está meio destruída. O chão cheio de erva alta, a erva a encobrir não sei o quê, uma prateleira meio caída, umas latas não sei com quê. Aventurei-me admitindo que não haveria de sair uma cobra azul com duas cabeças de debaixo da relva ou um rato gigante a rir às gargalhadas de dentro de uma lata. Então, entre restos de meias coisas, vi uma floreira rectangular, com terra e, sobre a terra, não sei o quê, se ovos de bichos hediondos, se larvas nojentas, e umas meias flores, meias vivas (que é a mesma coisa que dizer meias-mortas). Peguei na floreira, pesada, e com os pés pousados sobre não sei o quê, tentei trazê-la cá para fora. E, então, de lá começaram a sair bichos, talvez formigas gigantes, talvez apenas uns bichos meio aterradores. Suportei a agrura, projectei-me cá para fora e consegui pô-la em terra. E, cheia de comichões e brotoeja de toda a espécie, sacudi-me e sacudi de mim toda a bicheza saída daquela terra estranha coberta por coisas esquisitas e meio tenebrosas.

A seguir, com a mangueira lavei tudo, a terra, a flor, tudo aquilo que tinha sobrevivido sem água e entregue àqueles urubus.

E isto é verdade, que ninguém pense que estou a criar aqui uma história armada em fábula.

Pois bem. A fenómeno idêntico tenho assistido nos últimos dias: tudo o que é bicheza infecta parece que está a sair de debaixo da terra para vir chatear a malta. Primeiro foi o seboso do cherne Barroso, a criatura mais inútil e mais informe que a política portuguesa conheceu e que estranhamente conseguiu aguentar-se à tona de uma Comissão Europeia então paralisada. Depois, nem percebi a que propósito, dei de caras (na televisão, bem entendido) com a cavaquítica múmia paralítica a exibir o seu crónico ressabiamento e mau feitio, respondendo ao que ninguém lhe perguntou. E agora, respondendo ao apelo do seu pupilo, o popufacho ventoso, eis que deu à costa o láparo mais burro que a terra alguma vez pariu; apareceu disfarçado mas, ao falar, logo mostrou que mudam as aparências mas não as substâncias. 

De onde é que esta gente anda a aparecer? O que deu neles? O que anunciam estas sinistras aparições?

E o mais estranho é que, parecendo querer competir com a zombiada que anda a sair de debaixo das tumbas, quais fantasmas a sair de armários escaqueirados, o alpacas, esse apertadinho e sempre maldisposto rio, resolveu armar-se em engraçadinho fazendo piada com morto, com desgraça, com vergonhas alheias. O psd está em decomposição acentuada. Como as minhas romãs pelos vistos devoradas pelos ratos de que só sobrava a casca, assim o clube da laranja. Os fantasmas e os ratos que se pensava estarem defuntos andam a devorá-las por dentro. 

Brotoeja é o que sinto só de ver. Fará os sociais democratas de gema que ainda andam iludidos acreditando que ainda têm hipótese... Talvez até tivessem. Mas, para isso, teriam que renegar a maioria dos estafermos que o dirigiram. 

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Já não chega o corona a dar conta disto tudo, ainda aparecem agora estes vírus bactéricos e putrefácticos. Caraças.

Mas vou estar para aqui a falar de múmias ressequidas e bicheza abutríca no fim de uma semana como a que tive....? É o vais.

Portanto, vou mas é aplicar aqui ao texto umas flores e coisas de natal cá de casa à laia de defumação para ver se afasto a mente dessas avantesmas.

E, olhem, vou pôr-me aqui a olhar estes vídeos a ver se aprendo a dançar, revoltear e sapatear ou, até, a ficar com os cabelos em pé mas com graça.




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Ah, e já contei que tenho andorinhas residentes? 

Um dia mostro o ninho.

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E um bom sábado.