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quarta-feira, maio 07, 2014

O primeiro número do Expresso online diário


No post abaixo falo-vos das três rainhas que visitaram Lisboa neste belo início de Maio, maduro Maio, e, mais abaixo, dou-vos a possibilidade de, no convés ou noutro lugar qualquer, agarrarem o par dos vossos sonhos e dançarem uma bela valse-musette.







Tinha já aqui separado umas fotografias para vos mostrar como está uma beleza o meu heaven e como estava uma maravilha a praia hoje de tarde. Mas tantas as solicitações temáticas que estou aqui num virote, sem saber para onde me virar e, por isso, duvido que vos fale das minhas frescuras.

Vamos, pois, a assuntos mais cosmopolitas.

Saíu hoje o 1º número do Expresso online diário. Um vespertino na internet, diário, com a chancela Expresso. 


No Expresso em papel já tinha visto muita propaganda sobre isso mas, confesso, tive mais em que pensar e a coisa varreu-se-me.

Há pouco, ao ver o Malparado, li uma chamada do Pedro Mexia para OS QUATRO GRANDES, a sua 1ª crónica no Expresso diário. 


Noblesse oblige, lá segui o link e lá fui parar. Debalde. Ou fazia login ou registava-me. Ora, tenho mais do que fazer. Capaz de ser fácil, capaz de um dia destes me dar para isso. Mas hoje, népias, hoje não me apetece.

A coisa pode ter virtudes, não digo que não.

No Grupo onde trabalho sou tida por early adapter, ou seja, faço parte daquela raça de gente que adapta as coisas às primeiras.

Onde me cheira a novidade, aí estou eu pronta a embarcar. Resistência à mudança da minha parte? Zero. Pelo contrário, têm é que me agarrar.

Por isso, isto de não me apetecer sequer espreitar não é a resistência habitual de que já todos os investidores estão à espera.

Não, é mais do que isso. É mesmo aversão. Eu explico.


Chego à 1ª página do site do Expresso e quem é que eu vejo logo ali a guardar o templo? O Ricardo Costa e o Henrique Monteiro, este em fotografia nova mas, ainda assim, com a mesma cara.

Não dá.

Um, tudo o que escreve é para mostrar que sabe muito ou que já antes tinha previsto ou a fazer de conta que está a escrever na pedra para um dia poder comprovar que já disse, uma espécie de Cavaco. Não há pachorra. O outro ainda é pior. Fala de alto, fala com muita convicção, mas baralha tudo, especialmente se o raciocínio mete números, baralha tudo, não tem o mínimo, mas o mínimo, senhores, de raciocínio algébrico, a lógica para ele é uma batata que ele trata a pontapé, e tanto diz uma coisa como o contrário e sempre com ar de quem fala de cátedra. Ainda menos pachorra.

Depois o insuportável Raposo, o Henrique Raposo, essa criatura detestável, armado em engraçadinho, outro para quem a aritmética é um mistério que ele, não a percebendo, poderia ao menos respeitar, mas nem isso. Um arrogantezezo armado em intelectual displicente. Alguém que, se eu tivesse um jornal meu, nem para escolher onde pôr os anúncios haveria de contratar, quanto mais para lhe dar uma coluna. Impossível.

E há mais. Os temas giram todos à volta do Governo, dos ministros, como se aquela seita tivesse sorvido o Expresso e o Expresso agora pouco mais fosse que o diário do regime, um jornal de campanha, mas uma campanha mal-afamada. Para se armarem em desligados do poder, abrem com o Seguro. Treta. Sabem que o Seguro não tarda está primeiro-ministro e já se estão a fazer ao piso. Sempre à babugem do poder, uma seca.

E depois, de maneira geral, os textos são sempre formais, desengraçados, sem sal, uma maçadoria, como diz o láparo.

Como eu tinha acabado de escrever um texto sobre as três rainhas que nos visitaram esta terça feira, ao entrar no site do Expresso, tive curiosidade de ver o que tinham eles escrito sobre o assunto. Pois bem: uma sensaboria. E, no final do texto, ainda os Secretários de Estado, o Mesquita Nunes e o Sérgio Monteiro, para dar aquele toquezinho de Governo que parece que contamina todos os artigos.

Estou a ser injusta para alguns? Estou. Estou a ser injusta para o Pedro Santos Guerreiro, por quem estou (jornalisticamente) apaixonada, para o Pedro Mexia que é sempre aquele valor seguro, para o Daniel Oliveira que é um peso pesado do jornalismo de intervenção. Mas quem manda meterem-se com más companhias? Têm que ganhar a vida, eu sei, quem o não tem? Não os condeno. Mas isso não me leva a dar-me ao trabalho de me registar para fazer o login quando sei que vou ter que levar com a conversa fiada e bacoca de algumas das figuras de proa do jornal e com as fotografias da Albuquerque, do Passos, do Seguro e de toda essa tropa que parece ser a razão de viver do Expresso.

Tenho pena, Pedro Mexia. Os seus quatro grandes devem, certamente, ser fantásticos mas, se para saber quem são, tenho que gramar com os acima referidos pequenos, então, paciência, vou permanecer na ignorância.

Estou com esta conversa toda quando semanalmente não passo sem a minha dose de Expresso, sou adicted mesmo. Sei que não deveria consumir mas ressaco se o não faço. O meu marido recrimina-me e eu, como agarrada que se preza, faço-me desentendida, desvalorizo. Mas, por dentro, condeno-me. De cada vez que vejo os títulos que escolhem, os fretes que fazem, a inside information que as fontes próximas do governo lhes passam e que eles propalam de gosto, condeno-me, claro que me condeno.

Mas, enfim, tudo tem uma explicação. E a explicação chama-se José Tolentino de Mendonça, Pedro Mexia claro, Clara Ferreira Alves, João Garcia, Fernando Madrinha, Ana Cristina Leonardo (agora injustamente reduzida a uma pequena coluna), Jorge Calado, Nicolau Santos, Pedro Adão e Silva, tal como antes, nos idos do Expresso, António Guerreiro, José Manuel Mendes, e isto só para falar dos recentes. Talvez outros de quem, injustamente, devo estar a esquecer-me.


Por estes, eu fecho os olhos ao Henrique Monteiro, ao Ricardo Costa, ao execrável Raposo, à alforreca Daniel Bessa, ao cata-vento João Duque, àquele inconsistente João Vieira Pereira, ao Martim Avillez que fala muito e não diz nada, e a todos esses que considero não fazerem um jornalismo sério mas, sim, um jornalismo de papagaiada, sem substância,  que cavalga a espuma dos dias, não deixando qualquer marca.


Mas isso já me habituei a aceitar. É como ir à praça, e, ao querer a posta do meio, por exemplo a do safio que não tem espinhas, as peixeiras obrigarem-me a trazer um bocado do rabo, cheio de espinhas, incomestível. No peixe e na versão impressa do Expresso, eu já me habituei.

Agora, entrar para ver como é, e aparecer-me o Seguro, todo apertadinho, a ajeitar a gravata e eu ter que me registar para ver o resto...? Ná. Arranjem-me produto melhor para ver se me convencem.

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A música lá em cima é, claro, Maio, Maduro Maio (do José Afonso) aqui interpretada por Emmy Curl

As fantásticas fotografias manipuladas são de John Wilhelm com a sua família: Lou ( 5 anos), Mila (2 anos), Yuna (6 meses). Uma graça.


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Relembro:
  • Sobre as maravilhosas rainhas dos mares que volta e meia descem o Tejo e visitam Lisboa, é descerem até ao post seguinte.
  • Sobre a valsa musette e o seu inegável charme francês que nos leva até a um tempo em que a alegria se vivia com o corpo, é descerem ainda um pouco mais.
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E, por agora, fico-me por aqui.
Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quarta feira.
Boas danças!


...

sábado, abril 13, 2013

Quem são os clientes milionários do Zé Medalhas (leia-se: Francisco Canas)? O Expresso divulga ' uma lista de milionários que inclui figuras públicas, empresários e construtores civis, que colocaram nas mãos do principal arguido do caso Monte Branco, entre 2007 e 2012, cerca de 100 milhões de euros'. Manuel Vilarinho, Bento Pedroso, Duarte Lima, Cabral Moncada, Maria José Rau e outros.[E, enquanto Maio não chega, fiquemos com Emmy Curl e o seu lindo maio, Maduro Maio]


Se quiserem saber a minha opinião sobre se isto da extensão das maturidades da dívida por mais sete anos é mesmo bom, do melhor que há, e se é um sucesso dos artistas Gaspar&Coelho, deverão descer até ao post seguinte. E, se quiserem saber o que acho da escolha de Pedro Lomba para Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto Poiares Maduro, é ainda mais abaixo.

Aqui, agora, enquanto não sei nomes nem detalhes sórdidos da tal listinha dos milionários, fico pacientemente à espera (ou melhor: vou dormir). 




Daqui a nada, quando tiver o Expresso nas mãos, vou satisfazer esta minha curiosidadezinha... Tenho este lado ligeiramente cusco, o que é que querem? Ninguém é perfeito, ora essa...

Entretanto, para não darem a viagem por perdida e, caso não queiram descer até aos posts seguintes,  aqui vos deixo com Maio, Maduro Maio, numa versão muito especial. Se me permitem a sugestão, ouçam e vejam com atenção e deleite que vale muito a pena.




Maio Maduro Maio. Emmy Curl



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Embora haja mais dois posts novos aqui abaixo, como isto se vê pela ordem inversa relativamente ao que se escreve, é aqui que me vou despedir. 
Tenham, meus caros Leitores, um excelente sábado!

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Actualização rápida, depois de passar os olhos pelo Expresso

Manuel Vilarinho, ex-presidente do Benfica) - 422 mil euros
Duarte Lima (escuso de apresentar) - 3 milhões
Bento Pedroso (construção) - 6,1 milhões
Francisco Moncada Cabral (leiloeiro) - 445 mil euros
Família Canas (os próprios que organizavam a coisa) - 2 milhões
José Carlos Gonalves (donos da Cimpomóvel, imobiliário e construção) - 18,9 milhões (...Ah leão!)
Maria José Rau (ex-Inspectora-geral da Educação e Secretária de Estado) - 365 mil

e continua...


(Mas agora tenho que ir à minha vida. Se puder darei mais detalhes)