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segunda-feira, agosto 21, 2023

O silêncio em casa é a chave para uma vida tranquila...?






Tive que ir a um centro comercial e, se enquanto trabalhava, ia frequentemente a livrarias, a restaurantes, ou fazer compras num dos grandes de Lisboa, agora só vou quando o rei faz anos, à pressa, muito dirigida.

O parque de estacionamento cheio, as escadas rolantes cheias, os corredores cheios, a música, o ruído... já tudo me perturba um bocado.

Outra coisa que me faz impressão é ver a quantidade de pessoas que anda com phones. Em vez de estarem atentas e disponíveis para o que as cercam, isolam-se numa cápsula sonora. Se calhar, é a forma de não serem molestadas pelo ruído ambiente mas parece-me um pouco estranho, anti-natural.

Seja como for, o que me agrada, cada vez mais, é o silêncio. Não precisa de ser silêncio sepulcral. Se ouvir passarinhos, é ainda melhor.

No campo, também gosto de ouvir um cão a ladrar ao longe ou um sino a tocar de quando em quando. Ou, nas tardes quentes, o canto à desgarrada das cigarras.

No outro dia, in heaven, estava muito calor e dormimos com a janela aberta. Estava calor e vento. E o som do vento na copa das árvores parecia o som do mar, o permanente ondular e bater das ondas. Muito bom. Não era silêncio mas era uma companhia, uma toada embaladora.

Também, creio que há três anos, deu-me uma veneta e a casa desfez-se, quase na íntegra, de móveis, mesas, cadeiras, rodapés, janelas escuras. Tudo virou branco ou perto disso. Pintámos móveis, cobri de cobertas brancas (ou marfim) os sofás de cor. A casa mudou da noite para o dia. É agora ainda mais luminosa, mais serena, mais aberta à tranquilidade.

Leio agora que parece que está na moda a casa silenciosa. De vez em quando são lançadas como novidades espectaculares coisas banais, naturais. E meio mundo vai atrás, como se a pólvora voltasse a ser descoberta. 

Se calhar é assim mesmo, a bolinha azul que por aí anda a boiar no imenso espaço sideral não pode estar sempre a reinventar-se: às tantas, convencida de que ninguém prestou atenção às vezes anteriores, lança para o ar modas requentadas.

É o caso desta de que agora dou conta. Notícia grande

Vou ver, toda cheia de vontade de novidades. Mas não passa do que sempre foi para quem disso gostava -- coisas simples, espaço para o silêncio e para os pensamentos demorados. 

The rise of ‘house hushing’: is it the key to a tranquil life?

Por exemplo, um excerto (transcrevo, com tradução google):

O som do silêncio: seis maneiras de ajudar a criar uma casa mais silenciosa

1. Textura

Traga serenidade aos espaços com diferentes texturas. Pele de carneiro, ráfia, lã, veludo, cordão grosso e bouclé trazem sensação de aconchego e segurança. Elementos naturais, como pedra e madeira, se conectam ao ar livre.

2. Cor

Neutros quentes trarão sentimentos de paz. Uma única paleta em toda a casa induz calma e fluidez. Conecte-se com a natureza com tons de verde – reduz a ansiedade e aumenta a sensação de tranquilidade.

3. Forma

Em vez de cantos rígidos, superfícies e móveis angulares privilegie as formas arredondadas mais suaves.

4. Hush busters

Os utensílios de cozinha são um grupo turbulento. Use o banco de dados gratuito da Quiet Mark de produtos domésticos certificados pela Noise Abatement Society para selecionar o menos barulhento entre eles.

5. Espaço

Dê uma casa a cada objeto e recicle os objetos que você não precisa mais ou nunca usa.

6. Pisos

Adicione forro sob o piso de madeira e tapetes por cima. Se está a renovar, aproveite para rebocar as paredes para as tornar mais resistentes ao som.

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The Reality of SLOW LIVING | MINIMALISM


Desejo-vos um dia feliz
Saúde. Tranquilidade. Paz.