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terça-feira, setembro 09, 2025

Considerará o indigno Moedas que o Paulo Portas e a Mariana Leitão são seus sicários?
-- A palavra ao meu marido --

 

O Moedas, na entrevista à SIC, esquecendo-se que estava a fazer-se de coitadinho, e após dizer que nem pensava nas eleições, atirou-se com ignomínia ao PS, chegando, entre outros "mimos", a chamar a quem o atacava, sicário da Alexandra Leitão. 

Seguindo essa analogia, será que o Moedas também considera que quem tem tentado salvar a sua pele -- com argumentos estapafúrdios, é certo --, como, por exemplo, o Paulo Portas e a Mariana Leitão, são seus sicários, certo? 

O Moedas tem demonstrado ser reles e ignorante, mas, como já deve, entretanto, ter sido esclarecido, sicários são criminosos contratados que, no início, usavam adagas escondidas debaixo das togas com as quais perpetravam os assassínios. É óbvio que não são os métodos usados em democracia mas vê-se bem o calibre do personagem quando é capaz de fazer este tipo de afirmações. Pior ainda e de uma baixeza insuportável é o que afirmou sobre a demissão do Jorge Coelho quando ocorreu o acidente em Entre Rios. Um tipo que mente descaradamente e que mostra ser tão reles não é confiável e não merece qualquer tipo de consideração ou respeito. Não vale tudo, certo?

sexta-feira, janeiro 31, 2025

Qual a pressa em descobrir já quem vão ser os candidatos a Belém? Está tudo deserto por se ver livre do Marcelo, é isso?

 

Não percebo. Que eu saiba, antes disso, ainda há as autárquicas. 

Ora, a este nível, há objectivos relevantes a ter em atenção. Por exemplo, há que correr com o cagalhoças papagaio que anda a dar cabo da reputação da cidade em vez de trabalhar. Em Setúbal, há que voltar a ter Maria de Dores Meira que, enquanto lá esteve, fez ressuscitar a cidade. Por exemplo. 

No entanto, em Lisboa, tomara que venha a verificar-se que Pedro Nuno Santos teve razão ao apontar Alexandra Leitão. Como já referi, tenho muiiiitas dúvidas. Do que lhe conheço, é coisa para a qual não terá um perfil por aí além. Palradora como é, uma palração redonda em que tudo começa e acaba no mesmo sítio, dando várias voltas in between, duvido que os eleitores a vejam como a 'fazedora' que se impõe quer para a função em geral, quer para Lisboa em particular.

Mas não é só nas autárquicas que o Pedro Nuno anda a navegar na maionese. Para as presidenciais, para além do chupa-chupa que deu ao Seguro e que o fez embandeirar em arco achando que a malta ainda não se esqueceu do zero à esquerda que é, continua a dar tiros para o ar como se não tivesse ideia nenhuma do que quer.

Não sei o que vai na cabeça de quem diz que o Vitorino será um bom candidato. A sério... Acreditam no que dizem ou estão apenas a querer parecer-se com ele, dizendo piadas secas atrás de piadas secas?

Não quero saber de sondagens nesta altura do campeonato mas vou já avisando (e já o disse algumas vezes): no Seguro obviamente não votarei, no Marques Mendes obviamente não votarei, no Vitorino obviamente não votarei, no Ventura, escusaria até de dizer: jamais votarei. A única circunstância em que votaria em qualquer dos três primeiros seria se estivessem a ir a jogo contra o Ventura. Aí, entre o diabo e os nhec-nhecs, taparia o nariz e engoliria as minhas convicções, e, pronto, lá votaria neles.

Volto a perguntar: a Elisa Ferreira não teria um bom perfil? Diria que sim. Se for o caso, não haverá quem a convença a sacrificar-se por mais uns anitos? Eu percebo que a ela lhe apeteça sopas e descanso mas, face à exiguidade de candidatos, não seria de alguém lhe falar ao coração? É que seria uma candidata digna, forte, vencedora.

A não avançar e a termos o Vitorino, o Marques Mendes ou o Ventura na corrida, obviamente terei que averiguar qual é a do Almirante pois, por exclusão de partes, pode acontecer que seja a única hipótese razoável.

quarta-feira, janeiro 15, 2025

Alexandra Leitão para Lisboa: mais um tiro no pé de Pedro Nuno Santos?

 

Quando escolho um Presidente da Câmara para nele votar, tento adivinhar se a pessoa tem pedalada para a exigência da função, se é uma pessoa de acção, se é pragmática, se é pessoa com sentido prático para resolver os mil problemas do dia a dia, se é pessoa com mão firme, se é pessoa com sensibilidade e bom senso. E etc.

A mulher de um presidente de Câmara dizia-me uma vez que é uma ocupação deveras ingrata pois a pessoa pode fazer inúmeras coisas boas, estruturais, a pensar no futuro, e todo irrepreensível, mas se uma pedra estiver solta na calçada as pessoas não pensam em todo o bem que ele fez e vão acusá-lo de não ter mandado arranjar a pedra que se soltou no passeio. Acredito que sim.

Não é qualquer um que consegue, ao mesmo tempo, ver ao longe, ver ao perto, ter atenção a quem quer espetar-lhe uma faca nas costas, ser empático, não se deslumbrar com elogios, não se ir abaixo com críticas, e, no meio da barafunda, sem muita conversa fiada e muito foco, seguir em frente e fazer o que tem que ser feito.

Se eu tivesse que escolher um candidato a Presidente da Câmara de Lisboa, assim de repente, sem ter pensado no assunto, não sei quem escolheria. Talvez um João Galamba desse um belíssimo Presidente da Câmara de Lisboa. Acho que sim, que daria. Ou o ex-ministro Siza Vieira. Ou a Mariana Vieira da Silva. Seria seguramente muito boa. Por exemplo. Mas não sei, não pensei no assunto. Mas uma coisa eu sei: sei que não escolheria Alexandra Leitão. 

E também sei que, se fosse eu a mandar, a escolher a candidata à Presidente, e quisesse comunicar a minha decisão, jamais usaria o argumento que Pedro Nuno Santos usou. Jamais. Caraças... jamais.

E se Alexandra Leitão é a 2ª pessoa mais importante do PS, então, na volta, é isso: na volta está tudo explicado.

terça-feira, maio 17, 2016

Rodrigo Queiroz e Melo e Nilza de Sena versus Alexandra Leitão e Daniel Oliveira no Prós e Contras
- Ou seja, Ensino com Contrato de Associação versus Ensino Público



Passei por acaso pela RTP 1 e vejo uma senhora com carinha de bonequinha-pafinha, com lábios debruados a cor de betinha, a dizer, com ar grandiloquente, umas coisas muito arrebitadinhas. Vi-lhe o nome. Nilza de Sena. Pela conversa percebo que é PSD. Condiz. Se calhar é deputada na especialidade ensino privado.


Não sei quem é a Nilzinha, nunca tinha visto, não sei a que propósito apareceu ali. Talvez seja a única deputada do PSD que consegue dizer duas palavras de seguida e, agitando-as guturalmente, dar-lhes o ar de conversa articulada.

Depois vi um senhor com ar atarantado e cujo fácies não deixa lugar a muitas ilusões. Vejo que se chama Rodrigo Queiroz e Melo e que é director da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo. Procurava arranjar um argumentário como quem anda, de cabeça perdida, à pesca à linha e só lhe aparecem botas da tropa arrombadas. Quase tive pena do senhor. 


Do que aquelas duas almas disseram não se aproveitou uma mas, porque apelaram ao sentimento e ao lado mais primário da raça humana, arrancaram saraivadas de palmas à assistência.

Vi, então, a brava Alexandra Leitão, a Secretária de Estado do Ensino de quem já aqui falei com admiração. Segura, combativa, uma mulher de armas. Fico, de novo, rendida. Esta, sim, é uma mulher que qualquer governo gostaria de ter nas suas hostes. Inteligente, certeira, uma guerreira. Tudo o que ela diz faz sentido e, depois do ministério do C-rato, sabemos bem a bênção que isso é.


Também ali estava Daniel Oliveira. Habituado ao debate, facilmente meteu no chinelo os pobres do balcão da frente. Enquanto ele falava, o outro rodopiava mentalmente à sua frente e a nilzinha alvoroçava-se na ânsia de poder ripostar com ti-ti-tis.

Mas, uma vez mais, concluí como é difícil, perante a opinião pública, desmontar o discurso direitolas. É que aquilo é gente que nunca se ensaia nada de ser pouco escorreita na escolha de argumentos: vale tudo, sobretudo tirar olhos - e quanto mais sound bites, falácias matrafonas, populices que facilmente caiam na boca dos papagaios ou façam soltar lágrima às senhoras dos programas da Fátima Lopes, melhor. 

Regra geral, parece que a malta de esquerda é intelectualmente mais honesta: documenta-se, é séria na esgrima, é caridosa na aplicação de golpes, não vai aos golpes baixos, tenta não magoar os olhos dos adversários, estuda a lição, sabe aritmética, usa de um verbo mais elaborado -- ou seja, nem toda a gente consegue acompanhar.

E, assim sendo, tenho cá para mim que a gente de esquerda deveria receber um banho de marketing e comunicação para aprender a fazer passar a sua mensagem junto de quem não deve muito à inteligência, já que esse parece ser o nicho-alvo dos direitolas de quinta categoria que hoje gravitam em torno dos ex-PàFs.

Quanto ao tema em debate, se eu tivesse filhos em idade escolar, depois de ter visto aquela fraca ave queirozeana, aquele desagradável rodrigoto, só se não houvesse alternativa à superfície da terra é que eu os deixava nalgum colégio que estivesse sob influência daquele senhor cuja inteligência deu ideia que escorregar do tripé de cada vez que a enérgica Alexandra lhe abria os olhos. Que coisa.

E pronto. Não falo mais nisto que é um tema meio parvo.

Faz sentido para alguém financiar o ensino privado em lugares em que existe oferta pública? 

Caraças.
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E agora vou ver se adivinho qual a continuação da minha primeira noite de amor (salvo seja, claro). 

Se não a publicar ainda esta noite, talvez saia durante o dia, quiçá lá para a hora do almoço, que volta e meio me perco na escolha das imagens)

(Nota: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência)

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Entretanto, a quem queira conhecer os hits de momento, as notícias fantásticas que inundam as capas das revistas e primeiras páginas da actualidade -- tragédias, cenas secretas, paixões, mulheres peitudas e maridos de mulheres com histórias clandestinas -- convido a descer até ao post já a seguir.

...... 

sábado, maio 07, 2016

Alexandra Leitão, Secretária de Estado Adjunta e da Educação --
a new star is born
(Tem killing instinct e não será apenas nesta guerra ensino público/ensino privado comparticipado, que aquela big girl ali tem ar de não ter medo de dar e levar)


Depois de ter contrariado as minhas piedosas mãos ao pôr-me a escrever sobre a esponjosa alforreca com cara de cherne que por aí anda de braço dado com o padrinho Balsemão e o mano Costa, fiquei com vontade de deixar os dedos passearem-se pela poesia ou irem à procura de música. Logo lá, derivei para o Picasso -- mas não foi fácil já que a rapaziada do Circo Voador se intrometeu e deu cabo da volta de bicicleta, introduzindo os Panama Papers avant la lettre.


Mas estava eu a capinar sentada, passeando os olhos pelos meus santos livros e ouvindo música celestial quando, na televisão de novo ligada, vejo uma brava mulher, bonita, farta carnadura, uma beleza lavada, e toda ela mandando brasa, verbo escorreito, olhar a direito, cabelo alargado de mulher do povo, e, fosse qual fosse a pergunta, zás pás trás, nem rodriguinhos nem palalés, nem frufrus nem deixa-cá-ver como hei-de pôr isto de uma maneira redonda onde ninguém embique com as esquinas. Nada. Poderia ser uma padeira de aljubarrrota, uma peixeira do bolhão, uma varina da nazaré, uma ceifeira no alentejo, uma cigana com uma dúzia de filhos, uma temível advogada na barra, uma jornalista de verdade, uma voluntária em cenário de guerra. Uma mulher assim não é frequente nos ecrãs de televisão. Muito menos no papel de Secretária de Estado.

Alexandra Leitão

Ouvi-a com atenção. Do princípio ao fim, admirei-lhe a inteligência, a frontalidade, a segurança. Não domino as matérias do ensino para poder ajuizar sobre tudo o que ela disse mas, em geral, gostei. Concordo que a prioridade é financiar o ensino público, dotá-lo de qualidade e sustentabilidade, tornar a escola um lugar em que alunos, professores e demais trabalhadores se sintam bem e em que as famílias sintam que podem confiar. 

Fui aluna do ensino público, a minha mãe foi professora do ensino público e os meus filhos apenas frequentaram o ensino privado quando não tiveram alternativa pois, no resto do tempo, foram também alunos do ensino público. Eu própria, durante dois anos e picos, fui professora do ensino público. Os meus quatro netos frequentam o ensino privado porque não têm alternativa mas, para o próximo ano lectivo, se tudo correr como previsto, uma vai já para o público.

Acho que todas as melhorias que se façam na escola pública serão poucas. Por aí passará muito do que será o desenvolvimento do país. 

Não consigo perceber a lógica de financiar o ensino privado em lugares em que existe oferta de ensino público. Por isso, sem conhecer em pormenor as medidas agora em discussão, o que posso dizer é que, em abstracto, concordo plenamente que, tanto quanto possível, se afectem todos os recursos possíveis à escola pública, se necessário deslocando para aí recursos financeiros até agora alocados a estabelecimentos de ensino privado cuja justificação seja duvidosa.

E, não apenas porque o tema do ensino público me é caro mas porque gostei de ver a fibra daquela mulher, aqui vos digo: cuidado com ela. Deixem-na trabalhar. Há ali uma verdadeira mulher de trabalho.

Alexandra Leitão nasceu em Lisboa em 1973. Licenciada, Mestre e Doutora em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

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[E agora permitam que volte a derivar. É fim-de-semana, preciso de desopilar e, independentemente disso, gosto de misturar alhos com bugalhos desde que isso não baralhe a capacidade de entendimento de quem me ouve ou lê, o que, dada a vossa superior inteligência, acho que é o caso]
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É que, a quem olhe para a fotografia de Alexandra Leitão e torça o nariz: hummm... gordinha..., eu digo que saiba que a anorexia já não é fashion, agora são as mulheres big size  que estão na moda -- que o digam Adele, a sexy Christina Hendricks ou a top model Candice Huffine.

Adele


Christina Hendricks

E, abaixo, Candice Huffine, a Miss Abril no Calendário Pirelli 2015

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E que entre a música que as big girls querem dançar.
Bora aí, Mika.



Big girls you are beautiful.
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E, aos meus Leitores que têm gostos estranhos, recomendo a descida ao mundo dos amigos e protegidos de Balsemão, nomeadamente ao entrevistado Durão Barroso e ao entrevistador Ricardo Costa, cada qual melhor que o outro. Salvam-se aí, vá lá, os Monty Phyton que notoriamente inspiraram o Expresso na divulgação dos Panama Tretas. É ver para crer.