Não é exaustivo: faltam, por exemplo, os meus bem amados Monty Phyton. Ficará para outro dia.
Depois ainda temos Manuela Ferreira Leite a falar com desdém de um bando de atrasados mentais. Paulo Magalhães bem tenta moderá-la mas ela já não consegue: aquela malta tira-a do sério.
Mas isso é a seguir. Aqui, agora, o negócio é arte. Mecenato. Patrocínios. Cenas dessas. Sponsoring, diria o de Massamá. Arte a sério diria o tal irrelevante caniche com óculos de fundo de garrafa.
Ou seja: a nossa Segunda não pára de nos surpreender. Agora são os patrocínios para o 25 de Abril com chaimites decorados com cravos de 5.000 euros cada, feitos pela Joana Vasconcelos Passos Cagarra (Passos pelo lado do láparo, Cagarra pelo lado do pai).
Joana, a super-
kitsch, sempre, sempre ao lado da
troupe do regime.
-> E tudo isto patrocinado por empresas.
Chaimite com cravos de crochet cada um patrocinado por sua empresa.
Um cravo patrocinado pelo senhor das Três Gargantas devidamente agenciado pelo púbico Catroga, outro pelo omnipresente Sr. Mosquito, outro pela Isabel, marquesa dos Santos, outro pelas Empadas do Avillez, outro pelo João Rôlo e ainda outro pelo Beauté cabeleireiros.
Boa. Vou nessa.
A Dona Cavaca rejubilaria e até o inefável deputado Amorim iria com uma touquinha de crochet, pompons nos sapatinhos e cravinho de papel crepon na lapela.
O irrevogável vice-Portas iria de manto imperial, veludo bordado com rosetas de crochet douradas, e com uma coroa feita de caixas de iogurte (para mostrar que é sustentável, claro).
Gosto tanto da ideia que estou capaz é de patrocinar tudo. Contrato os Irmãos Catita e até os ponho a cantar o
Conan, o Homem Rã.
Mas ainda vou mais longe. Ó Sãozinha, não seria até mais eficiente e rentável se cada deputado fosse, ele próprio, patrocinado por uma marca? Ó pá, Sãozita, que poupanças para o erário público...
Por exemplo: o oleoso da bancada do CDS, agora nem me lembro do nome do homem, o líder, esse podia ser patrocinado pela marca de shampoo do Continente, a do PSD, aquela das
écharpes, a Teresa Leal
ao Coelho, seria patrocinada pela Parfois, o jovem Hugo Alexandre, o dos referendos, poderia ser patrocinado pelo fiambre da perna do Pingo Doce. Uma coisa nesta base. Cada um teria que andar com a marca que o patrocina estampada nas costas. A Sãozinha e a D.Cavaca, em parceria, até poderiam contratar a criativa Joana Cagarra para criar uma toilette adequada para cada deputado que respeitasse a obrigatoriedade de ter a marca patrocinadora bem visível.
Assim como assim, já que não representam os eleitores, ao menos que representem marcas comerciais. E, claro está, tudo isto para mostrar bem o estado de bandalheira e avacalhamento para o qual se pretende levar a nossa frágil democracia.
E, para que não lhes falte ideias, aqui lhes deixo um vídeo com obras de arte kitsch, tudo coisas boas para serem usadas no Palácio de Belém e/ou na Assembleia da República.
Não falo no Palácio de S. Bento porque isso é sabido que está transformado numa fábrica de bolos, queijadas e farófias.
Ámen.