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sábado, setembro 07, 2024

Quando as coisas podem ser muito boas e muito más

 

Quantas vezes já aqui falei dos tremendos benefícios da Inteligência Artificial e dos tremendos riscos se não houver um apertado, sérios e muito rigoroso controlo na sua utilização? Muitas, muitas.

Sou assídua utilizadora do ChatGPT, uma das mais extraordinárias ferramentas de uso comum, ou de outros tipos de IA. Na Saúde a IA deve vir a proporcionar incríveis avanços. Mas em todos os ramos do saber se sentirá um incremento exponencial na precisão e na rapidez dos processos de decisão.

Mas os riscos, senhores, os riscos...

Se já estamos a ver os riscos de termos ferramentas de uso tão geral, tão ubíquo, tão intenso (como o X, ex-Twitter, o Facebook, o Instagram, o WhatsApp) nas mãos de gente estranha, auto-centrada, mais amiga de regimes autocráticos do que de regimes democráticos, gente que não respeita a legislação dos países em que opera, gente não por acaso apoiante de Trump, não será difícil antever os riscos de potentes motores de Inteligência Artificial nas mãos de quem se está nas tintas para regulações ou constituições 'locais'.

E uso a expressão 'locais' pois é assim que as grandes empresas tecnológicas que operam em vários países, em vários continentes se referem à legislação desses países. Respeitar as diferentes 'localizações' é daquelas maçadas a que se obrigam se contratualmente a isso estiverem vinculadas. Não o estando, é para o lado em que se deitam melhor.

No Brasil, exigiu-se que houvesse no Brasil alguém que respondesse pelo X. Não há como não há em quase todo o lado. E do Facebook há em Portugal? Ou do Instagram? Ou de tudo isso...? Um dia que se queira reclamar, bate-se a que porta?

A questão é que o Elon Musk se está nas tintas. Proibir  X no Brasil...? Está bem, está? Tecnicamente como é que isso se garante? 

Esta gente é fora-de-lei, é gente que pensa de outra maneira. Não querem saber de danos colaterais, não querem saber de problemas éticos, de questões constitucionais. É gente que está noutra. Um perigo.

A Inteligência Artificial pode ser um precioso auxílio para o desenvolvimento, para a democracia. E para a humanidade. Mas também pode ser totalmente destrutiva.

O vídeo abaixo é muito interessante. 

Yuval Harari fala sobre lançamento de Nexus e inteligência artificial! | 

Conversa com Bial

Yuval Harari, escritor israelense e autor do best-seller internacional Sapiens: Uma breve história da humanidade, se desdobrou no consumo da informação e na comunicação desde a idade da pedra até a inteligência artificial em seu novo livro Nexus: Uma breve história das redes de informação. No #ConversaComBial, o autor debateu sobre os prós e contras da evolução da comunicação atual 


Dias felizes

terça-feira, outubro 24, 2023

Os grupos do WhatsApp.
E uma receita de um bolo japonês.

 

Sendo eu tão avessa a redes sociais, a verdade é que agora faço parte de um grupo de amigos no whatsapp. 

Antes, grupos, só os restritos, de família. 

Mesmo no trabalho, quando estava no activo, havia muita gente que formava grupos destes para falarem entre si, fosse por departamento, fosse por projecto, fosse pelo que fosse. Nunca aderi. Às tantas criam-se canais informais que, mais cedo ou mais tarde, vão conflituar com os canais oficiais. 

Mas, noblesse oblige, agora que estou aqui no remanso caseiro, é mais fácil a convivência estando nós todos ligados por esta rede whatsappiana. Aqui se combinam coisas, aqui se trocam informações, aqui se pedem opiniões. E, portanto, optei por abrir uma excepção e entrar.

O que, sobretudo, sempre me afastou das redes sociais é o poder imparável de viralizarem o que quer que seja, exponenciando o número de pessoas que visualizam determinada coisa, seja ela uma coisa útil ou interessante, seja um disparate, uma anormalidade, uma obscenidade, uma piadola de mau gosto, uma mentira, um incitamento, uma descarada manipulação emocional.

E se antes o sabia apenas porque teoricamente não poderia ser de outra maneira (e quem sabe de matemática não tem dúvidas sobre isso), agora constato, na prática, que é mesmo assim.

Se grande parte dos membros deste meu grupo é gente com tino e os alqueires bem medidos, há outros, felizmente uma insignificante minoria, na volta apenas uns brincalhões, que, caindo-lhe uma porcaria qualquer no facebook, logo a propagam também no nosso grupo. A quantidade de lixo que ali dá à costa é de uma pessoa ficar de queixo caído. Vídeos que obviamente são uma manipulação pegada, notícias aldrabadas, entulho de toda a espécie e feitio -- tudo por ali tem aparecido. E o que me causa espanto é como há sempre uns quantos, distraídos, que caem e, frequentemente, reagem indignados contra incertos, não percebendo que estão a fazer parte de uma imensa cadeia de incautos que papa tudo o que se lhes põe à frente.

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De resto, tenho a assinalar que a temperatura desceu que foi um disparate. A semana passada fazia as minhas caminhadas de saia-calça curta e tshirt, manguinha curta, e, se o sol estivesse de feição, com decotezinho generoso. Tudo a bem da vitamina D. Pois hoje já vesti um blusão fininho de manga comprida e, para a caminhada da noite, por cima, um outro mais encorpado. E soube-me bem ir assim aconchegada. 

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Outra coisa: não sou de fazer bolos. E tento não comê-los. Mas gosto do cheirinho deles.

One Winter Day in Japanese Countryside|Chocolate Steamed Cake


Uma boa terça-feira

Saúde. Juizinho (do bom). Paz.