quarta-feira, janeiro 18, 2012

Concertação Social, Legislação Laboral, Competitividade, UGT - mitos e tretas e, se me permitem, a minha solução para a crise (não brinco eu serviço, eu). E, de brinde, um pouco de l'air du temps


A parvoíve é tanta que se torna fastidioso enunciar.

Primeiro, o importante, para salvar a economia, era baixar a TSU: lembro-me de um debate entre Passos Coelho e Sócrates, este último descrente e Passos Coelho, fundamentalista e tonto, a querer que Sócrates dissesse ali mesmo, naquele instante, quanto ia baixar, se era 4 se 8%, coisa que Sócrates obviamente evitou responder.

Nessa altura, escrevi aqui várias vezes, demonstrando o absurdo que isso seria, prejudicando seriamente a já de si débil sustentabilidade da Segurança Social (em sentido lato), e não acrescentando nada à competitividade da economia. Nenhuma esperteza da minha parte, apenas aritmética. Felizmente a medida foi abandonada. Um dos grandes cavalos de batalha de Passos Coelho caíu, portanto, por terra.

Eis senão quando algum esperto teve a ideia peregrina de substituir a tontice da descida da TSU por outra tontice, a subida do horário diário de trabalho em meia hora. Também aqui tive ocasião de me pronunciar. Não leva a lado nenhum e só vem causar constrangimentos práticos de vária ordem. Meses de desgaste e negociações improdutivas à volta desta parvoíce que a ninguém agradava, nem sequer aos patrões. Caíu, é claro.

E ontem, depois de muita conversa e de cedências por parte da UGT, eis que lá chegaram a acordo em sede de concertação social.

Aqui chegados tenho que fazer uma declaração e peço desculpa aos que a vêem pela segunda vez pois já não é a primeira vez: nunca fui sindicalizada, sempre me incomodei com as posições da CGTP que, mais que uma agenda pró-laboral, tinha uma agenda política contra-o-poder, qualquer que ele fosse; nunca, nas legislativas votei no PCP (muito menos nos partidos à esquerda deste) – mas já votei PC nas autárquicas; na maioria das vezes votei PS (e sempre na lógica do O’Neill: não me apetece mas voto PS – e, se o fiz, foi sempre com a consciência que seria o menor dos males); mas também já votei no PSD e, nas europeias, no CDS. Ou seja, quando tenho que votar, em consciência, analiso os objectivos e as condicionantes face à oferta partidária e, geralmente contrariada (porque a oferta me parece quase sempre aquém das necessidades), lá faço a minha escolha.

Ou seja: não tenho qualquer costela sindicalista ou esquerdista. Também não me revejo no estilo apocalíptico de Medina Carreira.

Mas quero aqui dizer que acho que todas estas medidas de que se vai ouvindo falar, tais como estas grandes e memoráveis alterações na concertação social, são pouco mais do que tretas.

Em minha opinião, nada daquilo resolve o que quer que seja em relação aos problemas endémicos do país e penaliza inutilmente os trabalhadores. 

O país não é competitivo porque lhe falta uma estratégia de desenvolvimento -  e esse é o problema,  o grande problema.

Quem está mais por dentro dos meandros da gestão, conhece certamente a metodologia dos Balanced Scorecard. Uma estratégia, qualquer que seja, pressupõe que se defina um objectivo global e que se perceba que assenta basicamente em quatro pilares: o do mercado, o dos processos, o financeiro e o do conhecimento. Isto aplica-se na gestão de empresas, de projectos, de organizações de qualquer tipo e, porque não?, à gestão estratégica de um país.

Ou seja, trocando por miúdos: em primeiro lugar, temos que encontrar qual o objectivo que, a partir daí, vamos perseguir (vamos supor, de uma forma muito simplista:  ter um crescimento anual sustentado ao longo dos primeiros 5 anos, nunca inferior a um ponto percentual acima do valor da inflação e, nos 5 anos seguintes, nunca inferior a 2 pontos percentuais acima do valor da inflação ).

A seguir, tem que se definir o que temos que fazer para o alcançar, em cada uma das quatro vertentes.

Por exemplo, na vertente Mercado:  junto à orla costeira apostar no sector Mar (desenvolver pescas, aquacultura, investigação marítima, bio farmacêutica e cosmética marinha, alimentos baseados em produtos do mar, etc, etc) e, mais no interior, apostar no sector Moda (confecções, calçado, malas, tecelagem, etc) e junto às universidades, apostar no sector Conteúdos Multimédia (aplicações para iPads, jogos para computador, para telemóveis, etc, etc, etc) e por aí fora.

A seguir na vertente Processos: então se vamos apostar naqueles sectores, vamos ver o que temos que fazer. Por exemplo: construir barcos, fabricar equipamentos para os navios, equipamentos de monitorização de parques de aquacultura, fabricar ferramentas, fabricar fibra de vidro para não sei o quê, etc, etc e o mesmo para os restantes sectores a desenvolver.

A seguir na vertente Financeira: então se vamos ter aquelas fábricas e aquilo tudo, de quanto dinheiro vamos precisar e onde vamos arranjar esse dinheiro, e qual o retorno esperado para vermos a viabilidade dos investimentos.

Finalmente na vertente Conhecimento: se vamos fazer aquilo e se vamos precisar de fazer fábricas, programar, apostar na moda, etc, etc, de que recursos humanos vamos precisar – engenheiros mecânicos, engenheiros informáticos, engenheiros têxteis, pessoas que saibam de design, pessoas de marketing para divulgar junto do mercado, pessoas que saibam de vendas e compras em mercados internacionais, juristas de direito comercial em contexto internacional, etc, etc. – e vamos preparar uma estratégia ao nível do ensino, da formação profissional, e, uma vez que tudo isto é para melhorar a vida das pessoas e porque, pessoas felizes e motivadas produzem muito mais, vamos parar de lhes atentar o juízo legislações laborais, aumentos de impostos e o escambau, etc, etc, etc.

A seguir, para cada vertente, vamos fazer um planeamento articulado, calendarizado, estabelecendo parâmetros de monitorização para garantir que a coisa avança coordenada e alinhada em todas as frentes, ao longo de todo o período de implementação da estratégia.

E vamos atribuir responsáveis a cada acção. E, e, e...

... Enfim, não vou alongar-me mais mas, mais coisa, menos coisa, é assim se constrói uma estratégia.

Não se trabalhando assim, anda-se aos bochechos a fazer coisas desgarradas que não levam a lado nenhum. Chegam uns e desfazem o que os anteriores fizeram, depois inventam umas flores, dão-nos música, manipulam a nossa opinião, fazem um foguetório, depois descarrilam e são corridos; a seguir vêm outros e reiniciam o ciclo. Ou seja, um passo em frente, dois para o lado e um para trás.

O País sem sair do mesmo sítio. 

E, cada um que vem, arranja uns técnicos de comunicação que criam umas parangonas, depois dão entrevistas e a comunicação social vai atrás como é o presente caso da grande festa do acordo da concertação social. E nunca se vai ao fundo da questão. E o fundo da questão é que isto tem que ser visto numa lógica de crescimento equilibrado, seguindo ordeiramente uma linha de rumo que articule as várias vertentes da estratégia, e tem que ser feito com inteligência, experiência, competência, determinação, honestidade (sobretudo intelectual), humanismo.. 

Outro aspecto que aqui quero referir.

Um dos grande problema de Portugal é que tem que importar quase tudo o que consome e pouco tem para exportar face ao que importa. Ora estamos a falar de ‘coisas’,  não de serviços.

Ao falarmos de coisas, e salvo indústrias como as de conteúdos ou coisas do género, estamos a falar de indústria transformadora, com fábricas ou máquinas que transformam matérias primas em produtos acabados. Ora, de forma geral, na indústria transformadora, o peso dos custos com pessoal não é o que tem maior expressão. Talvez represente no máximo 20% (há quem fale em pouco mais de 15%). Ora, variações como 2 ou 3 dias a mais de trabalho, redução de custos de trabalho extraordinário, são casa de decimais de pouca coisa.

O que é que tem peso expressivo na indústria transformadora? A energia eléctrica, os custos logísticos, o IRC (aliás, tal como todos os impostos em Portugal, que são insustentavelmente altos). E onde é que, para além destes factores, interessa optimizar margens? Na boa negociação nas compras, na racionalização de operações para evitar desperdícios, redundâncias, numa boa negociação de vendas, valorizando o produto, etc. Ou seja, relevante mesmo para além daqueles grandes factores exógenos à gestão da empresa (energia, logística e impostos), é a gestão, é haver boa gestão.

Andar a insistir no factor trabalho como se fosse por isso que o país não é competitivo é não perceber patavina do que é a economia real, é conversa de professores, de gente de gabinete ou de gente mal intencionada.

Por isso, toda esta conversa à volta da concertação social é uma treta, uma treta!

.....

Bom, isto está maçador, não está? Mas apeteceu-me dizer isto, que é o que penso. Estou farta de tanto ruído, tanto fala-barato, tanta parvoíce. O país definha, empobrece, marca passo, o desemprego a aumentar, a recessão a agudizar-se e toda a comunicação social de volta de uma coisa que não aquece, nem arrefece.

Enfim.

Para tentar introduzir aqui alguma leveza, permitam que vos mostre imagens que trazem algum charme e beleza a estes dias tão cheios de coisas cinzentas. Já agora: não gosto muito dos perfumes Nina Ricci, acabam por ficar um bocado intensos e enjoativos, pelo menos na minha pele. Como é sabido pelos que costumam ler-me, eu sou toda Chanel. (... e, como vêem, pode ser-se toda Chanel e, simultaneamente,  proleta - ... que é o que eu sou, uma humilde assalariada)













Cherchez la femme, digo eu aos homens; cherchez l'homme, digo eu às mulheres.

E a todos: que sejam muito felizes, meus amigos.


11 comentários:

rosaamarela disse...

olaaaaaaaaá

BOM POST! como alías já nos habituou.

Todas estas medidas vão criar uma maior divisão nas empresas, dou-lhe dois exemplos:

O meu contrato é anterior a 2003, a partir de amanhã vou passar a faltar dia sim dia não, no final do ano vou ser comtemplada com 25 dias de férias... sim, os que cumprem todos os dias ao minuto mas cujo contrato é inferior a 2003só vão ter direito a 22 (!!!???), para as H.E., quem está a contrato na mira de ficar, vai fazer H.E. a custo ZERO ( digo 0000000) quem faz H.E. sistemáticamente, as chamadas "rolas" - há outro nome, mas se eu o escrever corro o risco da EJM não publicar o meu comentário, para vai fazer uma "despesa de deslocaçao" com 1.000 Km que o chefe assinará com todo o gosto, e vai receber o que já tinha hábito por receber...

Anónimo disse...

O seu texto, Jeito Manso, nada tem de aborrecido, porque duma forma muito simples foi ao problema de fundo que se tem passado no país.Não sou economista, mas a minha filha é, e com estratégia e visão, e quase do nada, construiu um empresa que funciona no mercado há 7 anos, e de ano para ano, cresce e tem-se revelado um sucesso de vendas, apesar da crise. Dá emprego a muita gente. Não está, simplesmente, sentada no seu gabinete.Faz de tudo, como qualquer dos seus colaboradores e trabalha muito mais que qualquer um, porque uma empresa é também a visão e a programação e tudo o que isso implica de forma a ser bem sucedida. Ela tem a responsabilidade de não falhar, não pode, por ela e pelos que emprega. Trabalha imenso, mas tem quase sempre um brilho no olhar e adora o que faz, tem um enorme orgulho na sua marca. Quando falamos destas medidas, desta concertação social e laboral, ela ri-se, destes "cérebros" que impõem por decreto tanto disparate. Muitos patrões, pensam o mesmo. E as empresas, que vêm tendo sucesso em Portugal, sobretudo, as pequenas e médias, têm uma estratégia laboral, pensada numa base de humanidade que, continuará e passará à margem das faladuras, destes bonecos falantes. Cumprindo a lei, a nível fiscal e nas prestações sociais, cada patrão e trabalhador, pelo menos, os inteligentes, em cada empresa bem sucedida, acabam por se entender e consequentemente, se borrifar pare esta gente que, de 4 em 4 anos, vêm estabelecer a confusão que tornou este país. E, ainda bem, porque são eles, os palermas que nunca criaram um empresa ou posto de trabalho em toda a sua vida, tendo andando apenas pelos corredores da política, quem provoca a desconcertação social, os conflitos e a desmotivação a todos, patrões e trabalhadores.
tbm

Maria disse...

Jeitinho amiga
Adoro a Nina Ricci. L'Air du temps, surtout. Casam com a minha pele.
Mas gosto igualmente de Chanel. Com o nº5, me vesti, como Marylin, para dormir???. Gosto de todos os perfumes franceses.Os espanhóis fazem-me dores de cabeça. Os ingleses cheiram a homem.
Os franceses,são tão femininos, tão doces que, perco a cabeça. ( os perfumes, claro).
Beijinho e um frasco virtual de Chanel para si
Maria

Anónimo disse...

Concordo consigo!
E Portugal faz-se uma “estratégia orçamentista”, quando o que se deveria fazer seria “orçamentar uma estratégia”. Parece apenas uma troca de palavras, mas esta alteração de paradigma, como se diz agora para ficar bonito, é a seguinte:

“Estratégia orçamentista” – È uma visão meramente anual, que como se sabe, vale pouco ou nada numa perspectiva de longo prazo. Serve é para controlar e monitorizar actividade do período, saber se devemos altera alguma coisa para o futuro. Ora bem, “no futuro”, implica a existência de um plano estratégico, ou estratégia, como referiu, como este não existe, não se pode alterar nada….

“Orçamentar uma estratégia” - É uma visão de longo prazo, que visa quantificar um conjunto de objectivos, acções, indicadores, timings, tendo responsáveis bem definidos.
No fundo é saber onde estamos, para onde vamos, como vamos, quanto é que nos vai custar e em quanto tempo….
Parece básico…. e é…. Há que ter coragem para o assumir e principalmente fazer…..

Quanto às suas soluções, concordo plenamente, especialmente com os objectivos. Não deixaria de referir no entanto a necessidade básica de criar condições favoráveis para empresa multinacionais se instalarem em Portugal! Convêm é saber quais são essas necessidades…. Alguém lhes pergunta? Preferencialmente caso a caso….

Um Jeito Manso disse...

Olá Rosa Amarela,

Acho que estas medidas podem ter algum efeito benéfico não tanto para a indústria e para a economia em geral mas, pontualmente, aumentando o lucro de algumas empresas (o que, em si, não seria mau - mas o lucro deve resultar de conseguir uma gestão optimizada das empresas e não de esmagar os fornecedores, sacrificar os colaboradores, etc).

Depois há essas desigualdades de que fala. Claro que se as chefias estiverem motivadas, farão um controlo adequado dos seus subordinados. Se não estiverem, criarão uma 'cumplicidade' e em conjunto vão ver como recebem o dinheiro de outra forma.

Quanto a isso, tudo tem a ver com o espírito que se vive na empresa.

Um beijinho.

Um Jeito Manso disse...

Caríssima TBM,

Como sempre, gostei imenso do seu comentário. O caso da sua filha é o caso de alguém que tem um projecto, que aposta nele, se envolve, que puxa por ele, que quer que dê certo, que conta com a colaboração dos colaboradores, que sabe criar uma equipa motivada e que, em conjunto, levam a empresa para a frente.

É assim que deve ser. É assim que se garante o sucesso de um projecto.

Se a sua filha estivesse ali só para se exibir, para colher dividendos, sem nada fazer por isso a não ser 'armar-se', de certeza que a empresa não estaria bem viva como está. Assim deveria ser com todas as empresas e com o país.

Agora o que se vê é que à frente do país está gente que provavelmente não seria escolhido pela sua filha para trabalhar com ela. Como não haverá de estar este pobre Portugal?

Tomara que houvesse muita gente como a sua filha. E a si, Cara TBM, só posso dizer-lhe que se vê que sente, e muita justamente, muito orgulho na sua filha. Fiquei entusiasmada de ouvir a sua descrição do entusiasmo e dedicação dela. Desejo-lhe as maiores felicidades, que se sinta sempre motivada e realizada, que seja sempre muito bem sucedida.

E a si, TBM, dou-lhe, muito sinceramente, os meus parabéns.

E que possa apoiá-la da forma que ela precisar, mesmo que seja apenas o afecto incondicional de mãe.

Um Jeito Manso disse...

Mademoiselle Marie,

Com que então gosta dos franceses... oh la la... que gosto refinado, très bien...! (refiro-me aos perfumes, também, claro).

Eu também os prefiro. São frescos, sensuais, a minha pele dá-se bem com eles (e continuo a referir-me aos perfumes).

Os espanhóis são um bocado vulgares, intensos de início mas cansativos passado algum tempo (os perfumes, claro, oh Maria em que é que está a pensar...?)

Ingleses, que me lembre, acho que nunca experimentei nenhum mas imagino-os maçadores. Diz a minha amiga que cheiram a homem. Ah então é melhor não, se não íamos na rua e era só mulheres a olharem para nós.

Quanto ao frasco virtual de Chanel aceito-o, claro. Seja virtual, em spray ou seja como for, é sempre bom. (O nº 5, claro, e o Chance, que é o que uso mais frequentemente).

E obrigada, Marie, que me fez rir e eu adoro rir-me.

Um beijinho bem disposto!

Um Jeito Manso disse...

Caro Anónimo,

Gostei imenso do seu comentário. Penso que os leitores gostarão de o ler. Está muito claro, muito bem explicado. Concordo integralmente.

A visão de longo prazo, estabelecendo e implementando uma estratégia é essencial e não basta dizer - é preciso fazer e, mais, é preciso saber fazer. E não abdicar da estratégia. Pode ser ajustada mas deve ser implementada porque só dará frutos ao fim de algum tempo.

A lógica 'orçamentista' serve, como muito bem explica, para monitorizar cada período - mas só faz sentido se cada período for uma etapa de uma estratégia e não um exercício ad hoc.

Refere que eu deveria ter acrescentado que se deveriam criar condições para que multinacionais se instalem cá. Concordo. Não fui exaustiva, apenas exemplifiquei. Mas claro que o que diz é essencial.

Mas, já agora, há outras coisas essenciais e que deveriam ser equacionadas de uma forma lógica, racional: melhorar a saúde, melhorar a justiça, melhorar a máquina adminsitrativa. É que tudo isso representa o contexto em que uma economia saudável deve estar integrada, para atrair empresas do exterior, para atrair e reter profissionais excelentes.

E claro que há outros sectores a potenciar e não apenas os exemplos que referi.

Não tenho dúvidas que este País é viável. Precisa é de bons governantes, gente competente, experiente - não de juniores, não de gente oportunista.

Havendo gente de valor à frente do país saberá rodear-se de gente capaz, será capaz de formar equipas competentes.

Bom, não vou continuar porque isto daria pano para muitas mangas.

Volte sempre e comente, que bons contributos são sempre valiosos.

Muito obrigada!

Anónimo disse...

Obrigada pelo que disse. Tocou-me muito, porque até parece que identificou a empresa. Digo-lhe, sem secretismos, ou mistérios, é a Edicare, e teve um percurso que começou no "desgosto"por uma situação de vida, a duma criança deficiente, que mudou a vida à minha filha, e ironia, a empresa, está a mudar a vida à criança, porque a mãe, já não
consegue, nem pode parar.Mas lá nos vamos arranjando, todos, arranjando tempo para sermos felizes com o "pequeno" - a causa- desta empresa, que se tornou - OUTRA- com o que vamos podemos.Mas tudo aconteceu e foi por causa dele... Resultou em cheio e sem que fosse previsto. Há coisas, estranhas na vida...
tbm

Um Jeito Manso disse...

TBM,

Não sabia, não e, ao ler o que escreveu, ainda mais impressionada fiquei. Há coisas que se tornam em causas. Acontecem inesperadamente e depois vem a perceber-se que tiveram o mérito de despertar lados adormecidos. Vou tentar conhecer melhor a Edicare,através da internet.

Que tenham sempre força para superar todas as adversidades e que se unam em torno do menino que foi a semente do projecto de vida da sua filha e que, daí, vos venha a força para que a Edicare progrida cada vez mais.

Um abraço para as duas e um beijinho para o menino.

Maria disse...

Jeitinho querida
Claro que estava a pensar em perfumes mas, já agora, no que se refere a homens "O que é nacional é bom".
Beijinhos
Maria