domingo, agosto 17, 2025

A coerência do Montenegro
-- De novo, a palavra ao meu marido --

 

Para quem apoia o Montenegro e também, claro, a quem o critica sugiro que tentem ver um vídeo que circula nas redes sociais em que se comparam duas intervenções do Montenegro sobre os incêndios (a minha mulher mostrou-me uma story na conta de Instagram do Miguel Prata Roque). O que se constata é que o que o Luís disse em 2022, quando era oposição, é exatamente o contrário do que disse agora quando falou dos incêndios. É mais uma confirmação da falta de ética e de honestidade moral do Luís. 

Como é possível que, numa questão tão dramática como são os incêndios (e este ano, até à data, a área ardida já é 17 vezes mais do que a de 2024!), diga uma coisa e o seu contrário só para ganhar ou para não perder votos? 

E a populaça parece que não percebe esta falta de rigor e esta indecência de o Luís (qual Trump) só dizer o que lhe interessa --  não o que é verdade. 

Claro que está bem acompanhado pelo Marcelo que nestas questões é professor catedrático. 

Quando ouvi as declarações da ministra da administração interna sobre os meios alocados para combater os incêndios fiquei ainda mais surpreendido com a evolução dos incêndios. A ministra afirmou que tem meios ilimitados para combater os incêndios e mesmo tendo uma jornalista sugerido que tinha sido um engano, que ela teria querido dizer que os meios eram limitados, manteve a afirmação. Estamos bem servidos com esta ministra. Também é uma coisa para que o Montenegro tem jeito, é escolher os ministros. Os expoentes máximos de acerto nas escolhas são as ministras da administração interna e a ministra saúde. 

O Montenegro é um "espectáculo" populista e sem conteúdo que se aproveite.

3 comentários:

Anónimo disse...

A agora silenciosa Spinunviva mostrou o que é Montenegro. Um videirinho, o que até nem traria grande mal ao país, não fosse o caso do povo gostar de bem falantes.
J. Carvalho

Ccastanho disse...

A inoperância, a insensibilidade no diagnóstico de progressão do fogo, a arrogância de mostrar que tudo estava sob controle quando a anarquia era perceptivel levando ao desespero muita dela perdendo o seu património e mais grave ainda o seu alimento por muito tempo, depois de tudo isto, não há uma palavra, um carinho e sobretudo um pedido de desculpas a quem tudo perdeu e arriscou a vida o governo e presidente calam-se cobardemente, não têm cara para aparecer por causa da sua desastrosa condução desta calamidade.
A insensibilidade e impreparação na gestão destes fogos, é o princípio do fim desta direita incapaz de governar.
Marcelo e Montenegro se tivessem vergonha demitiam-se imediatamente, são pessoas desacreditadas.

Anónimo disse...

Agora é Marques Mendes a dizer que este não é o tempo de fazer críticas. Pois não, o tempo de fazer críticas já passou, era quando o P R exigia a demissão de ministros em plena ocorrência, óe quando Montenegro dizia que o então primeiro ministro devia pedir desculpa ao país pela incompetência do governo.
Marques Mendes é o maior, não é por acaso que é Conselheiro.
J. Carvalho