sexta-feira, setembro 02, 2022

O que comprei no supermercado e o que não comprei mas me deixou um bocado a pensar.
E os segredos de beleza de Kate Moss - em vídeo


Fui numa corrida ao supermercado à hora de almoço. Nesta vida de retiro que agora é praticamente a minha, uma ida ao supermercado pode ser um momento especial. Se calha ir sozinha, sem ter alguém à minha espera, então ainda é melhor.

Já não tinha kefir nem salada nem abacates e, por isso, tinha mesmo que ir mas, conhecendo-me como me conheço, já sei que, nestas circunstâncias, há sempre mais qualquer coisa que chama por mim. Por isso, por via das dúvidas, levei dois sacos.

  • Comprei quatro cebolas novas, daquelas branquinhas, sumarentas e doces. 
  • Trouxe tomates maduros, coisa que consumo bastante. 
  • Para além dos abacates, trouxe maçãs e laranjas. Os abacates tiveram que ser dos maturados pois os frescos estavam rijos que nem pedras.
  • Comprei ainda uma saqueta de sementes daquelas que, ao pequeno-almoço, ficam lindamente com os flocos de aveia que gosto de juntar ao kefir, com canela por cima. 
  • Trouxe também uns chinelos mais decentes dos que tenho já gastos e que me vão ser de boa serventia quando o ar frio tornar desaconselháveis as havaianas que tenho trazido nos pés. Não chegou a oito euros, um bom preço.
  • Trouxe café do que uso e que estava em promoção. 
  • Trouxe também dois queijinhos frescos de cabra com os quais faço uma bela salada de tomate, alface, maçã e coentros. 
  • E, para além do kefir, trouxe uma espécie de pudins que não são bem pudins mas não têm muito açúcar, quase nenhuma gorduras e têm proteínas. Sabem bem e, quando não tenho tempo para almoçar, iludem bem a tentação da fome. Foi a minha nora que me contou deles e estou fã.  
  • Trouxe dois chocolates pretos, daqueles que têm um mínimo de 70% de cacau, um com sabor de framboesa e outro com estalidiçozinhos de caramelo. Gosto sempre de um quadrado depois das refeições. Às vezes, especialmente quando, antes de almoço, tive uma daquelas reuniões que me deixam esvaziada, como dois e penso 'que se lixe'. 
  • Trouxe uma embalagem de toalhitas anti-transferência de cor para colocar no tambor da máquina quando lavo roupa de cor. Tudo coisas úteis, portanto.

Vi também um gel de banho que contém creme e que anuncia que deixa a pele como seda e que tem um perfume suave e fresco, deixando o corpo macio como as pétalas de uma flor misteriosa. Tirei a tampa, cheirei, quase me deixei tentar. Que cheirinho cremoso e bom. Mas, depois, pensei que às tantas o meu marido ia achar o perfume amaricado demais e que, além disso, não precisava. Portanto, ajuizada como agora ando a tentar ser, tirei daí o sentido. 

Contudo, quando estava a ir para a caixa, num daqueles corredores centrais que têm as oportunidades, vi uma caixa que me pareceu ser um Kit para Bloggers. Alto e pára o baile. É para mim, pensei. Como sou míope, aproximei-me para perceber de que constava. Afinal não era para Bloggers mas sim para Vloggers. Ora, ainda aí não estou. Pode ser que um dia ganhe balanço para tal mas, por enquanto, ainda não me sinto habilitada. Era, então, um suporte para telemóveis, um projector, e outra coisa que não identifiquei ou de que agora não me lembro. No entanto, ainda fiquei naquela: e se...? Já me imaginava a falar para as câmaras, a maquilhar-me, a mostrar como lavo a cara, como me arranjo. Mas, uma vez mais, contive-me. Não tenho o jeito e a piada da Gina nem a graça da Kate Moss (vídeo abaixo). 

Kate Moss's Guide to Cool-Girl Beauty | Beauty Secrets | Vogue

"My daughter tells me off all the time, 'Mommy you have to wear sunscreen!'" British supermodel Kate Moss takes Vogue inside her daily routine and discusses not only her new wellness line, but her new approach to beauty and self-care. Kate also goes on about how her routine has evolved since the 90s, from the early days of grunge to her latest, more adventurous, looks.

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E, por hoje, é isto. 

Aventuras de uma blogger que ainda não aprendeu a ser vlogger nem, tão pouco, a tratar da pele como deve ser. Mas vou começar a estudar para, um dia destes, começar a surpreender-vos com vídeos com os meus segredos de beleza. Ui... Para começar tenho que ver se arranjo uma gua sha

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Desejo-vos um dia bom

Saúde. Alegria, Paz.

E abaixo a letra Z

6 comentários:

  1. Se me permite, senhora UJM, mas é sempre um gosto invadir-lhe a página, em resposta aos seus amáveis comentários, sou a dizer-lhe que: Jesus Cristo nunca foi crucificado, ele anda por aí. Tem mandado a mãe (a tal que emprenhou por obra e graça de uma pomba branca, vulgo espírito santo, mas não da família do Ricardo, que essa é outra loiça!), com muita frequência, a poisar em azinheiras e grutas, levando recados a pastorinhos analfabetos, como naquela aparição de 1917 (que ano aquele!), onde apelou à conversão da Rússia (sempre a malvada da Rússia), mas não safou os desditosos soldados portugueses de nesse e no ano seguinte morrerem aos milhares na desolada Flandres. Resumindo, J. Cristo nunca morreu, daí nunca ter tido necessidade de ressuscitar. A Castro era uma galega virtuosa, boa miúda, apaixonada pelo gago, furioso e brutal Pedro. Não foi apunhalada. Em Coimbra veneram-na quase tanto quanto a antecessora, a santa aragonesa. Há até quem assegure vê-la a passear com frequência nos jardins da Quinta das Lágrimas, e, há meia dúzia de anos parece que chegou a matricular-se na universidade para frequentar um curso de tapeçaria. Está viva, a bela Inês. Quanto à austríaca, não chegou a subir ao patíbulo, morreu, isso sim, mas de angústia, quando conheceu aquele francês, Luís de seu nome, que, dizem, era um pobre diabo, sofria de fimose, coisa essa que não lhe dava muito jeito prà coisa, embora conste que tinha invulgar apetência para lavores, designadamente trabalhos manuais, como carpintaria, serralharia e afins. Depois de se ver livre do Luís, estabeleceu-se, no bairro de Montmartre, a comerciar todo o género de panificação, associada à duquesa de Polignac. Ainda hoje é vista, de quando em vez, a dançar rumba no Moulin Rouge e a comer castanhas com manteiga e vinho do Porto. E deixe de escabujar, já percebi muito bem por que se escusa a comentar as invasões da Nato, não diga mais nada, está identificada. Nos tempos que correm, o que mais há é gente dessa. Quando não têm argumentos, chutam pra canto. Às vezes comparo-a a uma famosa historiadora, uma tal Irene Pimentel, que vomita cobras e lagartos contra o senhor Putin, esse miserável bandalho, e a invasão russa, mas jamais lhe li, ela que é uma boa judia, qualquer condenação às constantes invasões de Israel em território Palestiniano. Enfim, está-vos na massa do sangue! Ainda hei-de vê-la a votar no Chega e a admitir que o Ventura é a reencarnação da Virgem, e que é um predestinado a salvar a democracia portuguesa das garras do imperialismo russo, seja lá o que isso for. Ah, já me ia esquecendo, vá aprontando os cobertorzinhos de papa, que o Inverno vai arrefecer, oh, se vai, e os nossos amigos americanos (mais seus que meus) não querem que nós nos aqueçamos, a menos que paguemos em dólares, que é coisa que eu não tenho. Despeço-me desde Zaporizhzhya, onde vim abastecer de energia nuclear o meu candeeiro de mesa, antes que os russos dêem cabo disto e vá tudo prò caraças. “Sans rancune”, um excelente fim-de-semana pra si, excelsa senhora UJM.

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  2. Ah, é verdade, e tanta preocupação em arranjar-me grupos e em fazer de conta que aqueles pobres assassinados o não foram e... e... nem uma palavra sobre o que comprei no supermercado...?

    Parece-lhe bem...? A mim não me parece nada bem.

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  3. Falcão Vigilantesetembro 03, 2022


    Mas que grande pedrada da UJM no toutiço do confuso e intragável Segismundo! Que grande e cruel galo lhe fez! E o pobre, um monumento de coerência, sem poder defender-se e esboçar sequer um contra-ataque... De facto, ele houve já tantas pedradas sem resposta, porquê reagir à sua? Como a do David no Golias. E as do califado nas mulheres atrevidotas, lapidadas sem piedade. Força, UJM, chegue-lhe mais umas lapadas, que ele, pelos vistos, compreende, recomenda e das quais, se calhar, até gosta. Ai, Segismundo, não te cures não, rapaz...

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  4. Olá, Diogo, obrigada. E igualmente.

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  5. Olá Falcão,

    Acha que acertei com força de mais no Segismundo...? Tomara que a pedrada não tenha sido fatal, bolas...

    É que eu, podendo parecer que não, gosto de tê-lo por cá, anima as hostes e permite-me a mim divertir-me um bocado. Se eu fosse um homem, se calhar dizia que uma boa cena de porrada de vez em quando anima a malta, coisa tipo cowboyada.... Mas não sou homem nem nunca digo 'porrada'.

    Mas, pronto, vou esperar que ele se restabeleça e apareça aqui de lencinho branco na mão, todo rendido, a pedir que eu tome conta dele.

    Obrigada, Falcão!

    Um bom domingo!

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