Só para dizer que continuo desinspirada para fazer compras de natal. Passo pelo comércio e ponho-me ao largo. Aversão ao consumismo, às barafundas. Sei que, à medida que o dia se aproxima, cada vez há-de ser mais difícil; mas ainda não desceu em mim a interiorização da necessidade. Só me apetecia chegar à véspera e ao dia e haver só a companhia uns dos outros, zero presentes. Mas os meninos não perceberiam pelo que, paciência, lá terá que ser qualquer coisa para cada um.
Também ando sem paciência para as cenas do PSD. No outro dia calhou ver aqueles três da vida airada, cocó, ranheta e facada mas foi coisa passageira, nem três minutos aguentei. Nada naqueles três é interessante. Fazem parte do passado. O meu mundo não é o deles.
Do resto, os outros partidos ou andam às aranhas ou a trilhar os caminhos do populismo ou, no caso do PS, a governarem na boa, sem qualquer oposição. E, assim sendo, porque as boas notícias não têm que se lhe diga e às indigências a gente deve poupar, não me detenho na matéria. Se a comunicação social não andasse com alguns ao colo, desapareciam por si.
Do Trump, esse narcisista em decomposição, também já mal consigo falar. Não gosto de falar de zombies, de parvalhões que já mal se aguentam de tão desintegrados que já estão. E do Bolsonaro, esse outro animal que os brasileiros resolveram eleger, também não vou falar. Não vale dois réis de prosa fiada. Ou de outros.
Nem tenho nada a dizer sobre a vinda do Bibi e do Pompeo para falarem um com o outro nem me apetece falar da campanha americana anti-China. Tudo uma cambada. Mas não é perto das duas matina que vou maçar-me com essa camarilha.
Nem tenho nada a dizer sobre a vinda do Bibi e do Pompeo para falarem um com o outro nem me apetece falar da campanha americana anti-China. Tudo uma cambada. Mas não é perto das duas matina que vou maçar-me com essa camarilha.
Podia, claro, ao menos falar do ódio ou desprezo inexplicáveis que algumas pessoas, do alto da sua ignorância ou pesporrência, sentem pela Greta mas falar disso poderia enervar-me e eu, santa paciência, tento poupar-me.
Podia falar de outras coisas. Por exemplo, dos loucos e loucas que assomam às janelas da blogosfera para inventarem narrativas destrambelhadas, para moerem a paciência a quem lhes cai no goto, para fazerem cenas patéticas. Gente demente que não sei se na vida real mostra a psicopatia que lhes corre nas veias ou se conseguem disfarçar. Mas não vou falar de stalkers, paranóicos e outros e outras totós. Até porque não há pachorra.
Ou podia ainda falar das secas que, parecendo que não, apesar da boa companhia e das conversas simpáticas, são os jantares e almoços de natal. E, em cima desses, outros. Ainda hei-de perceber o que dá na cabeça de tanta gente para desatarem a organizar almoços específicos como se os 'oficiais' não fossem mais do que suficientes. E mais os almoços de despedida para homenagear os colegas que resolveram que já mais do que deram para este peditório e que, segundo dizem, vão abraçar novos desafios. E vá de almoço. Se me vejo sem compromissos durante dois ou três dias de seguida até digo que é mentira.
Devia era ficar a dormir até às onze, depois ir caminhar na praia, depois petiscar, depois dormir a sesta, depois ler, depois ir caminhar no campo, depois regressar a la maison, beber um chá quente. Etc. Coisas assim. Uma vida regalada. Anseio. Ou ir de férias para uma aldeia aí perdida no meio das serras.
Enfim. Isto para dizer que, depois do jantarinho da Kate Moss, nada mais tenho a declarar.
Vou é mas é ver se consigo acordar o meu marido para vir aqui dançar um tango comigo. I'm in the mood. Embora mais em sonho do que na realidade até porque já estou a dormir.
Já trouxe para aqui algumas companheiras para a dança: algumas das beldades que valorizam o Calendário Pirelli 2020 com fotografia de Paolo Roversi.
Looking for Juliet...? Não sei, não... Quero é dançar. Na boa. Nem que seja mulheres com mulheres. Até porque o tango era homem com homem.
Looking for Juliet...? Não sei, não... Quero é dançar. Na boa. Nem que seja mulheres com mulheres. Até porque o tango era homem com homem.
Mas pronto, vá, para que não vos pareça insensível, aqui fica um cheirinho de amor em poema pelas meninas bonitas do Pirelli possuídas pelo espírito da Julieta -- e não se fala mais nisso.
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E, por ora, é isto. Se vos apetecer frango a la Moss é só descerem.
Beijos e abraços e uma bela happy friday
Ora muito bem! Subscrevo, subscrevo e volto a subscrever tudo o que aqui foi dito.
ResponderEliminarÉ que já nào há paciência , nem muita nem pouca, é um zero bem redondinho para todas as temáticas abordadas.
Assim sendo, vamos ao tango, que esse sim, esse dá um gosto, um prazer que só visto.
Espero que o marido tenha acordado, porque tango sem par?!... É um sacrilégio!
Olá GL! Tudo bem consigo!
ResponderEliminarNão é? Sempre as mesmas conversas que não vão dar a lado nenhum, as mesmas caras, as mesmas ideias esgotadas. Chego a um ponto em que me apetece falar de qualquer coisa desde que não seja estes temas que andam atrás uns dos outros como um cão a querer apanhar o rabo.
E o marido a dançar o tango...? Qual quê... Um pé de chumbo. Só se o hipnotizar...
Abraço GL!