quinta-feira, outubro 04, 2018

#Philonomist.em.português.já!



Como agir quando somos a raposa no meio dos lobos? 
Num meio hostil deveremos recorrer a Maquiavel? 
O que fazer em relação ao efeito Matilde? 
As start-ups mantêm-nos na fase oral? 
O que é a destruição criativa?


Tudo magnas questões que o site Philonomist aborda, a bem de um funcionamento informado das empresas. 

Lançado no início deste mês a partir do Philomag, o Philosophie Magazine, o site visa levar a filosofia ao dia a dia das situações vividas nas empresas. Do que por lá veraneei, tenho a dizer que fiquei com pena de não ter a subscrição pois só se consegue ver uma parte de cada texto. O site é bilingue, em francês e inglês, e eu acho que deveriam acrescentar o português. Os temas parecem ser tão criativos, divertidos e oportunos que penso que o site em Portugal (e restantes países da lusofonia) teria imensa saída. É que a ideia parece-me mesmo inovadora, inesperada.

Quem não vive dentro de uma empresa pode não perceber a relevância de um site que discuta ou, pelo menos, aborde alguns temas numa perspectiva filosófica. Filosófica ou arraçada de filosófica. Para o meio empresarial vai dar ao mesmo. 

Não quero ser injusta, carregando na dose de ironia, pois o que não falta, imagino que, em especial nos grandes grupos, é gente informada, bem pensante e com sentido de humor. Isto para além dos figurões, caniches, zombies, apertadinhos, agarradinhos, divas, flausinas, faunos e demais fauna, claro. Só que, no decorrer dos dias, a mediania, o cinzentismo, os jogos palacianos e os pequenos poderes acabam por envolver com uma subtil capa tudo o que mexe. Portanto, não era mal pensado pôr a malta a reflectir. Nem que só um poucochinho.

É que ver gente a pensar é um grande acontecimento. 
Juro. Ia adorar assistir.


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Como não vou pôr-me, agora, a transcrever uma mescla de textos do dito site -- pois, em francês ou inglês, para quem não seja dado às bilínguas, a coisa pode ser maçadora -- fico-me por aqui. É tarde.

Mas, para que não venham pedir de volta o dinheiro do bilhete por acharem que assim não vale, que assim é coisa poucachinha, deixo-vos com um bailado que é de se lhe tirar o chapeau. Vejam, por favor.


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E queiram, por favor, descer para verem a beleza das mulheres embelezadas com a técnica do Kintsugi

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